Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2016, Revista Brasileira de Psicanálise
Pro-Posições, 2010
1. Mantenho o itálico que o autor utiliza todas as vezes que a expressão aparece no texto.
2019
EnglishWe intend to discuss the position of psychoanalysis in the contemporary world, troubled by the various changes brought about by technology and the primacy that mobile devices have acquired in the disposition and organization of human life, becoming objects of over-enjoyment and extension of the notion of body that starts to inhabit the digital flows, navigating a real territory. Faced with the contemporary discontentment promoted by digital culture, we asl: why psychoanalysis in a little symbolic scenario? portuguesPretende-se discutir a posicao da psicanalise no mundo contemporâneo, conturbado pelas diversas mudancas provocadas pela tecnologia e pela primazia que os dispositivos moveis adquiriram na disposicao e organizacao da vida humana, tornando-se objetos de mais-de-gozar e extensionando a nocao de corpo que passa a habitar os fluxos digitais, navegando por uma dimensao de real. Diante do mal estar contemporâneo promovido pela cultura digital, pretende-se responder a que...
1986
Este trabalho esta dividido em tres capitulos. No primeiro,analisamos os impasses de uma filosofia revolucionaria que quer fundar a Praxis no discernimento economico, reduzindo o Sujeito e, sua constituicao ao papel que representa enquanto agente da producao. Demonstramos que o papel do Estado, enquanto marco funcional interno a sociedade, estrutura-se no interior mesmo da vida cotidiana. A captacao do sujeito, nas redes de integracao ao sistema que visam mascarar os conflitos e administrar as contradicoes, desta forma, nao se reduz a um contato punctual com o terminal economico. A alienacao espalha-se viscosamente por todas as esferas vivenciais. No segundo capitulo tratamos de explorar o conceito de Consumatoreidade que tomamos do emprestimo a Baudrillard. Atraves deste conceito apontamos os possiveis rumos de uma nova base teorica para a compreensao da vida cotidiana na Modernidade. O existencialismo, na sua vertente Heideggeriana, tomou o cotidiano como tema de reflexao e nao po...
Revista Psicologia Teoria E Pratica, 1999
Resumo: Tendo em vista apresentar uma concepção da psicanálise que, além de situá-la como eminentemente adequada às exigências dos tempos contemporâneos, a diferencie essencialmente das terapias da psiquiatria biológica, assim como das cognitivo-comportamentais, introduzimos a noção de reflexividade. Ela nos serve para caracterizar tanto os tempos modernos em que vivemos e desenvolvemos nossa identidade, como o nexo próprio ao trabalho psicanalítico como um todo. A partir disso, é possível conceber a psicanálise como uma clínica extremamente apropriada ao tratamento do homem atual.
Scripta, 2004
D entre os interesses comuns aos estudos da linguagem e de literatura, a narrativa ocupa indubitavelmente um lugar de destaque. Neste trabalho, apresento alguns aspectos tradicionalmente discutidos em análises sociolingüísticas da narrativa, tais como as noções de reportabilidade, avaliação e ponto. Além disso, discuto a emergência da narrativa nas interações espontâneas, focalizando o que significa contá-las, ou o que estamos fazendo ao contá-las. Uma das questões centrais nessa discussão diz respeito a como se relacionam experiência e relato e a como, nesse relato, estamos construindo o sentido de quem somos. Ao integrar discurso e cultura na interpretação da vida social, o estudo de narrativas de pessoas comuns, em interações cotidianas, pode ser esclarecedor para compreender tanto a ordem social que nos cerca, quanto as possibilidades de sua transformação.
A "PESTE FREUDIANA" Parece inerente à própria estrutura da psicanálise, desde seu nascimento, o fato de ela suscitar a oposição dos indivíduos, assim como a dissidência entre os próprios psicanalistas. O exemplo mais eloqüente desta afirmação é fornecido pelo próprio Freud quando, ao retraçar, em 1914, a História do movimento psicanalítico, apresenta, de fato, um longo inventário das resistências à psicanálise. Freud narra aí como grande número de seus discípulos iniciais (Adler, Jung, Rank) deixaram de aderir em algum momento às suas teses e fundaram suas próprias disciplinas.
Revista da SBPH, 2019
Prezadas leitoras e leitores, A articulação entre psicanálise e hospital pode ser representada pelas nuances da conjunção "e" que, ao ligar os substantivos, estabelece relações de adição, oposição, consequência e inclusão. Não se trata apenas de uma relação em que impera a adição na qual se envolveriam a psicanálise e o hospital em uma conjuntura colaborativa e sem atritos. A permanência de tal relação como questão apoia-se no reconhecimento do precário e do perecível como ponto mesmo de seu relançamento. A duração da questão sobre a psicanálise e o hospital se pauta na problemática do lugar do psicanalista. A efemeridade e a impermanência deste lugar não o firma como uma certeza ou um dado. Sendo assim, a psicanálise nunca estará no hospital de um modo definitivo, o que a convoca a um retorno sobre a experiência. Propomos "Psicanálise E Hospital Hoje" como o primeiro Número Especial da Revista da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar para reavivar as interrogações que usualmente perpassam essa articulação e extrair da experiência os novos problemas que a incidência do discurso gera. Abrindo nosso Número Especial, duas ênfases fundamentais à conjunção que orienta e anima os trabalhos que se seguem: em "Psicanálise e hospital: uma prática rigorosa" (Alberti) compreende-se que a psicanálise no hospital está na contramão das tentativas de driblar o mal-estar na clínica. A sustentação do real para todo e qualquer sujeito ali presente exige uma tomada de posição diante tanto do discurso médico, quanto o científico e até mesmo o dos saberes psi. Alberti propõe que não se pode abrir mão da exigência de um rigor não apenas clínico, mas também teórico, ao afirmar o avanço nesse campo tanto com pesquisas quanto com o incremento da clínica. Já em "Psicanálise e hospital hoje: o lugar do psicanalista" (Moretto) parte-se do princípio de que a definição do caráter analítico de uma prática não coincide 1
ECOS - Estudos Contemporâneos da Subjetividade, 2017
Durante o meu período sanduíche de estágio doutoral em Teoria Psicanalítica (UFRJ), realizado em Paris entre janeiro e julho de 2011, sob a orientação da professora Regina Herzog, nós tivemos a oportunidade de entrevistar um dos grandes psicanalistas em atividade na França: François Richard, professor da Université Paris 7 (Denis Diderot), pesquisador do Centre d'Études en Psychopathologie et Psychanalyse e membro da Société Psychanalytique de Paris (SPP). Além da qualidade dos trabalhos publicados, Richard se destaca pela atualidade e diversidade das temáticas contempladas. Ao longo dos últimos anos, ele vem desenvolvendo várias linhas de investigação, articulando, sobretudo, o campo da clínica com o da cultura. Dentre suas diversas pesquisas, destacam-se os estudos voltados para os processos de subjetivação, relações estabelecidas entre psicanálise e psicoterapia, casos-limite, psicopatologia do adolescente e mal-estar da cultura. Nossa motivação especial, na realização da entrevista, esteve centrada nos desafios enfrentados no fazer psicanalítico hoje, com ênfase na articulação da teoria psicanalítica com o campo da clínica e da cultura. O modo como compreender as formas contemporâneas de sofrimento psíquico e suas condições de tratamento pela psicanálise foi o ponto de partida para a realização dessa entrevista. A entrevista foi realizada em francês, revisada por Richard e, em seguida, transcrita para o português. Em função da atualidade das questões abordadas na entrevista, nós três resolvemos retomá-la em 2017.
Psicologia & Sociedade, 2009
RESUMO: Este trabalho se propõe a abordar algumas fronteiras estabelecidas pelo discurso analítico, principalmente com o campo da literatura. Sua principal referência se sustenta no tema dos "litorais", seguindo a proposição lacaniana criada pelo neologismo "lituraterra". Essa proposição, além de permitir construir interfaces da psicanálise com outros campos, também é o suporte para a produção dentro da própria psicanálise. Sua especificidade é a de constituir seu sujeito passando pela proposta de uma "extimidade", numa torsão na concepção corriqueira do dentro e fora. O tema que permitirá situar a construção dessas bordas situa-se na questão da escrita.
Psicologia da Educação, 2023
A pesquisa identificou e analisou a representação de 115 alunos do Ensino Fundamental I de duas escolas públicas de Minas Gerais acerca da violência no contexto escolar. Especificamente buscou-se verificar a respeito da violência psicológica na modalidade humilhação presente na relação educacional entre professores e alunos. A metodologia englobou observação do cotidiano da sala de aula e uma entrevista semiestruturada. Os resultados indicam que a maioria dos alunos apresenta uma representação da violência vinculada à verificação de agressões físicas, isto é, a representação da violência está ancorada à violência física, tal como em atos de bater, chutar, machucar, brigar, empurrar, esfaquear. Devido a estas representações, notou-se que a violência psicológica é pouco percebida pelos discentes, visto não haver atos físicos visíveis e pela representação de que um professor não age com violência, tendo seus atos explicados e justificados como parte do processo de ensino, o que inclui as atitudes agressivas e humilhantes, em alguns casos, vindas deste profissional.
Fractal, 2018
O presente artigo discute o resgate das experiências liminares no cotidiano, entendendo esse tipo de experiência como zona de passagem entre um estado e outro, de acordo com Walter Benjamin. Voltamo-nos a pensar sobre o que resta desses momentos de passagem para o sujeito da multidão, o qualquer um que devém todo mundo, nas palavras de Deleuze e Guattari. Lançamos, a partir disso, a possibilidade de um olhar mais aguçado ao cotidiano e uma forma de pensar que tome como modelo a temporalidade própria do limiar: um pensar devagar e por desvio, envolvido pelo tempo da espera e da infância.
Revista Mal Estar E Subjetividade, 2009
o esvaziamento da esfera do político. Observa-se hoje uma transformação na relação entre as esferas públicas e privadas, ocorrendo uma privatização da vida. Nesse contexto, a figura freudiana do desamparo ganha preeminência, apresentado como efeito da modernidade, a partir da queda dos ideais da razão universal, da crença na ciência como salvadora da humanidade e da religião como forma de proteção dos sujeitos. Outro elemento central neste quadro é o imperativo ao gozo. O lugar da psicanálise diante deste quadro é compreendido como contraposição ao evitamento da dor característico do hedonismo atual. A noção psicanalítica de masoquismo é debatida como elemento central na formação do psiquismo, apresentada como uma via teórica que indica uma diferença crucial entre a psicanálise e o hedonismo contemporâneo.
Dentre os jogos eletrônicos, os mundos sintéticos estão entre os mais relevantes na indústria de jogos para PC. Através das teorias sociais de Berger, Luckmann e Schutz, neste artigo afirmamos o status de realidade desses mundos sintéticos e identificamos como se aproximam da vida cotidiana dos jogadores.
Reverso, 2013
Educação & Sociedade, 2007
Este texto trata do tema da pesquisa "com" o cotidiano. O interesse é provocar uma permanente abertura para a reflexão e o debate sobre o cotidiano e a pesquisa com o cotidiano, e não fechar a questão com uma proposta sistemática. Vale-se dos estudos desenvolvidos em escolas públicas do Estado do Espírito Santo no período de 1999 a 2004, cujo principal objetivo foi desencadear, entre os praticantes do cotidiano escolar, práticas de intervenção nos "currículos" e na "formação continuada", assumidos como processos complexos que se interpenetram em meio às redes de saberesfazeres tecidas e partilhadas pelos sujeitos das escolas. Podemos inferir, a partir das pistas encontradas, que o cotidiano exige dos pesquisadores em educação outras possibilidades teórico-metodológicas, diferentes daquelas herdadas da modernidade, para superar o aprisionamento do cotidiano em categorias prévias e assegurar a impossibilidade de usarmos o singular para tratar da diversida...
Blucher Social Sciences Proceedings, 2019
Navegações, 2015
Resumo: Gênero textual volátil, a crônica tem, como matéria-prima, o factual. Como critério primordial de análise, o presente artigo prioriza a categoria da cotidianidade. O recorte analítico privilegia os relatos dos viajantes estrangeiros (Henry Koster e Henri Coudreau) e a crônica de João do Rio. Ainda que de forma incompleta, examina-se também a crônica de Machado de Assis.
Revista e-Curriculum
Neste trabalho, propõe-se a interpretar, em narrativas docentes do curso de Pedagogia, no interior da disciplina Currículo e Programas, a mobilização do enunciado cotidiano como índice discursivo da formação. A análise dos enunciados amparou-se nos estudos nos/dos/com os cotidianos, apostando na confluência da Análise Dialógica do Discurso (BRAIT, 2006, 2012) com os conceitos de estratégias e táticas (CERTEAU, 1996, 2008). As narrativas foram tomadas para extração e interpretação dos enunciados que expuseram a apropriação da práxis na esfera do currículo. Os resultados corroboram a compreensão de que a noção de dialogia e os conceitos cotidianistas potencializam os conhecimentos criados nas redes dos sujeitos praticantes da escola.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.