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2019
O sistema bancario brasileiro esta entre os mais desenvolvidos e tambem mais concentrados do mundo. Apos algumas consolidacoes ocorridas no segmento, os maiores bancos no pais conquistaram posicao relevante na economia, situando-se entre as empresas de maior valor de mercado. A recorrencia em altas taxas de retorno sobre o patrimonio apresentadas nos balancos das maiores instituicoes e elevadas taxas de juros praticadas pelo mercado leva a questionamento sobre a influencia do nivel de concentracao sobre os precos praticados. A literatura academica, inclusive nos estudos elaborados pelo proprio Banco Central, nao encontra relacao causal entre concentracao e spreads bancarios. O presente estudo analisa o segmento bancario no Brasil, no periodo de 2002 a 2017, e calcula indicador de concorrencia no setor, medido pelo indice de Lerner, com base nos resultados de modelo de regressao em tres estagios. Observa-se a evolucao do indice, evidenciando diferenca de comportamento dos bancos publ...
Revista EconomiA, 2006
This analysis the relationship between market structure and competitiveness in the Brazilian bank industry. First, it quantifies competitiveness by using the statistic-H proposed by Panzar & Rosse and evaluates its relationship with several concentration statistics: Herfindahl-Hirschman, Concentration Ratio, Hall-Tideman and Theil. The concentration indexes lead concentration in CR10, while the concentration of credit operations reduces in others. The conclusion is that Brazilian banks configure a monopolistic competition industry and the relationship between competitiveness and concentration is negatively significant.
Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade, 2015
consideradas as variáveis ativo total e patrimônio líquido. Quanto ao lucro líquido e aos depósitos totais, o setor se mostra moderadamente concentrado. O indicador CR K evidenciou que as quatro maiores instituições do país detêm quase 50% do patrimônio líquido total do Sistema Financeiro Nacional e mais de 55% dos ativos totais, do lucro líquido total e dos depósitos totais. Os demais indicadores evidenciaram que o setor não é concentrado, sendo, porém, evidente o crescimento desses indicadores rumo à concentração. Quanto à evolução das taxas de juros, apesar de o setor se encaminhar para a concentração moderada, registrouse queda nesse indicador, em todas as modalidades estudadas. Palavras-chave: Bancos. Concentração bancária. Índices de concentração.
2006
Resumo Esse artigo analisa a relação entre a estrutura de mercado e o grau de competitividade da indústria bancária brasileira. Para tanto, mensura-se a competitividade pela estatística-H de Panzar & Rosse e avalia-se seu relacionamento com o grau de concentração refletido pelosíndices de Herfindahl-Hirschman, Hall-Tideman e de Theil. Observa-se um aumento da concentração entre os dez maiores grupos bancários em termos de ativo e patrimônio e uma redução em todas as relativas a operação de crédito. Tal desconcentração, no entanto, ocorreu concomitante a uma redução na oferta de crédito. A mensuração da competição indicou que os bancos brasileiros operam em regime de concorrência monopolista. A relação entre competição e concentração indica que a maior concentração implica em menor grau de competição entre os bancos brasileiros.
Desenvolvimento Socioeconômico em Debate
O objetivo desse trabalho é avaliar a evolução da concentração bancária no país no período 2010-2017 e verificar as características da concorrência na indústria bancária no Brasil, por meio do modelo de Panzar & Rosse. Foram realizadas análises dos bancos por unidade de negócio (CNPJ) e também dos conglomerados financeiros do sistema financeiro nacional. O modelo foi aplicado sobre os dados dos dois diferentes períodos da liderança do Banco Central entre os anos de 2010 a 2017: primeiramente sobre a gestão de Alexandre Tombini e logo em seguida sobre a gestão de Ilan Goldfajn. O método utilizado para realização das estimações foi o Feaseble Generalized Least Squares – FGLS. As análises realizadas sugeriram haver significativa concentração bancária no país e intensificação desse quadro no recorte temporal estudado. Já a aplicação do modelo Panzar & Rosse indicou a ocorrência de forte poder de mercado no setor bancário doméstico, embora a análise por período tenha dado indícios de mel...
Revista Contabilidade & Finanças, 2011
O estudo da rentabilidade bancária envolve duas linhas de discussão: (1) a performance dos bancos é importante para garantir a solidez da instituição e a estabilidade do sistema e (2) rentabilidade elevada pode indicar comportamento oportunista dos bancos, associado a um mercado concentrado. O propósito deste estudo é avaliar a evolução do grau de concentração da indústria bancária no Brasil e verificar se há relação entre o nível de rentabilidade das instituições e o grau de concentração do setor, utilizando ativos totais, operações de crédito e depósitos bancários, entre janeiro/2000 e dezembro/2009. Tendo como benchmark os parâmetros das autoridades antitruste brasileiras, não foram encontradas evidências de concentração no setor, embora o indicador de concentração tenha aumentado substancialmente a partir do final de 2008. Utilizando os parâmetros considerados nos EUA, foi constatado que, no final do período analisado, os indicadores mostram uma situação de "concentração mo...
Ao meu pai e minha vó materna, exemplos de dedicação, coragem, resiliência e minha saudade diária. A minha mãe, Laure, exemplo de ser humano e carreira acadêmica invejável. Aos meus irmãos, Claure, Clarissa e Jú, por todo os ensinamentos, e por todo o amor recebido ao longo da vida. A minha esposa Lala, com amor, admiração e gratidão por sua compreensão, carinho e incansável apoio ao longo deste sonho realizado. Ao Professor Gustavo Assed Ferreira, por todo o seu apoio e confiança. Ao Professor Guilherme Adolfo dos Santos Mendes, que me inspira e me incentivou incondicionalmente neste desafio. AGRADECIMENTOS O caminho desde o processo seletivo foi longo, e só foi possível de ser percorrido porque eu não estava sozinho. Gostaria, nesta oportunidade, de expressar meus agradecimentos para: Minha mãe e meus irmãos, que são o centro da minha vida, meu ponto de equilíbrio e os primeiros a dividir comigo as alegrias e as angústias. Meu orientador, Professor Guilherme, pela paciência, orientação, bem como as puxadas de orelha, quando necessárias. Obrigado pela rica experiência em tão pouco tempo. Meu amigo e parceiro de angústias, alegrias e conquistas, Aluísio de Freitas Miele, sendo um privilégio acompanhar seu desenvolvimento acadêmico.
Perspectiva Econômica, 2016
Este é um artigo de acesso aberto, licenciado por Creative Commons Atribuição 4.0 International (CC-BY 4.0), sendo permitidas reprodução, adaptação e distribuição desde que o autor e a fonte originais sejam creditados.
Conjur, 2021
Concentração bancária no Brasil: como chegamos até aqui? Para onde ir? "A quem tem será dado, e este terá em abundância. De quem não tem, até o que tem lhe será retirado" (Mateus, 13:12) Paulo Guedes e o segredo de polichinelo Em maio de 2020, o ministro Paulo Guedes revelou sua visão do Brasil: "Duzentos milhões de trouxas sendo explorados por seis bancos". 1 Diferentemente de outras tantas afirmativas do ministro, parece que dessa vez ele chegou perto de acertar. A concentração bancária brasileira é altíssima, superando os 80%. O FMI mapeia inúmeras experiências na faixa de 40%; os EUA em 2016 apresentavam concentração de 43%, que se elevou entre o ano de 2000 (28.06%) e 2008 (41.75%), quando eclodiu a crise financeira. Com a crise, o Estado norte-americano ordenou concentrações bancárias, mas dez anos depois o resultado era pouco mais de 40%. A China apresenta concentração bancária de 37% e a Índia de 36%. Nossa concentração bancária, como afirmou o Banco Central, é superada no mundo somente pela Holanda, cujos 5 maiores bancos detêm 89% dos ativos totais. 2 Concentração bancária e sua disciplina jurídica: como chegamos até aqui? Dado o caráter de "empresa colonial" e a fraqueza estrutural do Estado em relação aos proprietários de terra, a instrumentação monetária foi, durante muito tempo, um terreno no qual os particulares obtiveram, simultaneamente, enorme lucro e poder. O Código Civil de 1916 assegurava (i) que as partes em determinado contrato poderiam pactuar livremente a moeda em que a obrigação seria cumprida (art. 947, §1º.) e (ii) que o estrangeiro portaria consigo o ordenamento de seu país, em caso de litígio (dado que o "elemento de conexão normativa" constante da Lei de Introdução ao Código Civil era a nacionalidade, ao invés do domicílio). Tal disciplina jurídica criava um ambiente no qual a moeda e os poderes/funções que ela classicamente engendra (meio de troca, reserva de valor e unidade de conta/valor) estavam 1 Em live com Itaú, Guedes diz que '200 milhões de trouxas' são explorados por seis bancos. Folha de São Paulo. 09 de maio de 2020. Disponível em <https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/05/em-livecom-itau-guedes-diz-que-200-milhoes-de-trouxas-sao-explorados-por-seis-bancos.shtml>.
2016
A presente dissertação tem como tema central as mudanças na concentração, na operacionalidade e na rentabilidade bancária no Brasil no período pós-Plano Real, propriamente entre 1994 e 2014. Para tanto, discute-se a importância do Plano Real, da liberalização financeira e da recente crise financeira internacional nas amplas transformações por qual passou o setor bancário brasileiro. A pesquisa se pauta numa abordagem teórico-empírica, à luz do referencial pós-keynesiano, para demonstrar a evolução da concentração e da estrutura operacional, tanto do lado das operações ativas como do lado das operações passivas. A análise de dados e indicadores sele¬cionados mostra que o setor bancário alçou patamares de concentração sem precedentes, além de manter um perfil operacional líquido e altamente rentável, apesar da redução da liquidez do setor e da rentabilidade dos bancos privados no período pós-crise. Isso foi possível, fundamentalmente, em razão das reestruturações propostas pelo govern...
Revista de Contabilidade e Organizações, 2012
This paper is aimed at evaluating the degree of independent audit services concentration in the Brazilian capital market between 2000 and 2009, and raising positive and negative aspects associated with this concentration. The empirical tests were based on the number of customers in the portfolio, total assets and net revenues of the companies listed at Bovespa. Using the benchmark parameters of the Brazilian antitrust authorities, no evidence that the audit market concentration in Brazil enables the coordinated exercise of market power was found. Using the criteria of the U.S. antitrust authorities, it was found that the audit market is concentrated in Brazil, with mixed results as to the level of concentration. Regarding the impacts of concentration, the duality related to the hypothesis structure-conduct-performance (HEP) and efficient structure (HEE) prevails in the literature. The first assumes that a more concentrated industry will behave opportunistically, while the second predicts that the concentration is due to the elimination of less efficient institutions for more efficient ones.
Análise Econômica
Este artigo pretende quantificar a concentração bancária no Brasil ao longo do período 1970/86 para as variáveis depósitos totais, depósitos a vista, depósitos a prazo, número de agendas e empréstimos. Pode-se verificar um grande aumento da concentração no grupo dos bancos comerciais privados, o que reflete, de um lado, medidas governamentais de incentivo e, de outro lado, a natureza cambiante das formas de competição, dado o ambiente inflacionário. Pode-se esperar que a estabilização do nível geral de preços contribuiria, ainda que pouco, para o aumento no nível de concorrência no setor bancário.
Brasília, março de, 2003
Este artigo focaliza a distribuição geográfica da atividade bancária no Brasil, buscando estabelecer indicadores quantitativos dessa distribuição espacial. Além disso, apresenta conjecturas sobre a natureza e a intensidade das mudanças na disposição geográfica da atividade bancária brasileira.
This work aims to report the recent patterns and the cyclical behavior of banking activity's geographical distribution. We use a regionalized database of banking balances to build, from the perspective of each banking institution, geographical distribution indicators for credit and other variables. The results provide evidence that the geographic diversification of credit follows a procyclical pattern. In addition, we report heterogeneity in procyclicality between the types of bank ownership and during the international financial crisis of 2008. The results also suggest that banking risk increases the geographical diversification prociclicality.
Novos Estudos - CEBRAP, 2021
Investigaram-se as alterações na composição orgânica do capital no setor bancário brasileiro, com foco nos processos de acumulação e centralização. Foram analisados relatórios econômico-financeiros de entidades reguladoras e de institutos de pesquisa. O exame demonstrou que o capital no setor rearticulou-se para diluir os limites à sua expansão, por meio, sobretudo, de alterações nos processos de trabalho, permitidas pela tecnologia.
Revista Geografica De America Central, 2011
Este trabalho objetiva analisar a reorganização espacial das maiores redes bancárias privadas no Brasil. Como evoluíram essas redes bancárias? Como interagiram com outros processos que moldam sua extensão territorial e social? Nossa hipótese é que mudança econômica, tecnológica, normativa, política e espacial estão articuladas num só conjunto interdependente, resultante do encontro entre a internacionalização das finanças e os determinantes internos a cada Estado Nação (históricos, geográficos, econômicos, organizacionais e políticos). Elaboramos mapas que representam a localização das redes de agências, por municípios, em três momentos do tempo-1986, 1996 e 2005. Concluímos que a reorganização resultou da combinação de processos adaptativos e inovadores. A partir da segunda metade dos anos 1980, condicionantes externos e internos mudaram a trajetória do sistema bancário no Brasil, o que demandou nova geografia, caracterizada pela retração de agências bancárias no interior de todas as macrorregiões e simultaneamente expansão nas maiores regiões metropolitanas do país; em outras palavras, uma adaptação espacial às novas condições macro e microeconômicas. Instáveis no tempo, móveis e inacabadas, as redes dos maiores bancos privados chamam atenção para formas particulares de reorganização da atividade financeira, resultantes de ações empreendidas em diferentes escalas espaciais.
1999
Análise dos efeitos das fusões e incorporações sobre o crescimento dos bancos comerciais brasileiros, entre 1964 e 1984, enfatizando o controle governamental (COFIE) sobre o perfil da atividade bancária. O crescimento da firma bancária é medido pela captação dos depósitos à vista dos 10 maiores bancos comerciais. Estudo da relação entre absorção-centralização-concentração, pelo roteiro das fusões e incorporações e da comparação do desempenho de um número reduzido de bancos em relação ao mercado monetário. Diante de um mercado monetário que nem sequer respondeu à expansão do PIB, em termos reais, e das restrições à expansão da atividade bancária, os bancos comerciais buscaram ampliar a captação de recursos (depósitos à vista) com a transferência de recursos oriunda das consecutivas absorções (bancos/agências), principalmente, durante 1964-75. Portanto, a expansão da firma bancária no Brasil, deveu-se, sobretudo, ao fenômeno das fusões e incorporações bancárias levado a cabo (estimulado) pelo governo.
Nova Economia, 2005
Este artigo focaliza a distribuição geográfica da atividade bancária no Brasil, buscando estabelecer indicadores quantitativos dessa distribuição espacial. Além disso, apresenta conjecturas sobre a natureza e a intensidade das mudanças na disposição geográfica da atividade bancária brasileira.
Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto de Economia da UNICAMP para obtenção do título de Mestre em Ciências Econômicas, sob a orientação do Prof. Dr. Fernando Nogueira da Costa.
2003
O objetivo deste artigo é identificar as variáveis que explicam a localização de agências bancárias. Ele surge da constatação da necessidade de retomar a discussão acerca do papel da moeda, sistema financeiro e política monetária no desenvolvimento das regiões, não somente em virtude da observação empírica da diversidade-de desenvolvimento econômico e institucional-entre regiões e seus respectivos sistemas financeiros, mas também da crença de que em uma sociedade capitalista, a moeda é capaz de afetar, de forma permanente, as variáveis reais da economia. Desta forma, deve ser visto como mais um passo neste sentido, concentrando-se na discussão de um dos aspectos do papel do sistema financeiro no desenvolvimento regional, qual seja, sua distribuição espacial. O foco do artigo é o chamado banco de varejo, cuja parte mais relevante de sua estratégia de expansão é a decisão locacional de novas agências. Não foram encontradas referências na literatura econômica diretamente relacionadas com este objetivo. Buscou-se, então, o auxílio de teorias da localização da indústria presentes na literatura de Economia Regional, assim como se buscou ilustrar os argumentos com um breve estudo sobre a evolução espacial das agências bancárias no Brasil. Os resultados encontrados foram que o volume de renda monetária, sua distribuição espacial e pessoal são as variáveis capazes de
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