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2024, Memorial de Qualificação TESSARO, Piero A. B.
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Memorial de Qualificação de Doutorado, examinado em 05 de Abril de 2024.
Gostaria de agradecer, em primeiro lugar, a todos os professores que participaram do Grupo de Física Moderna, os quais, apesar de terem de deixar, aos sábados, suas famílias e afazeres, se dispuseram a comparecer aos nossos encontros. Mesmo sabendo que estavam sendo gravados, não deixaram de se expor e colocar suas idéias, deixando as suas marcas no grupo. A persistência de alguns desses professores foi determinante para que os dados da tese pudessem ser levantados. Quero agradecer também a Inês Parizoto, pelo apoio na organização dos encontros do GFM e na tomada de dados; à Odete, pela contribuição na parte administrativa e organização dos encontros do Pró-Ciências, bem como à Verginia, pelas mesmas razões e também pela transcrição de muitas fitas. Agradeço a Sonia Petrocini, pela disponibilidade com que se propôs a me ajudar na compreensão da psicanálise, abrindo espaço para que eu pudesse participar tanto do grupo de estudos, quanto dos cursos por ela coordenados. Isso me permitiu conhecer alguns de seus alunos e amigos (Carla, Clóvis, Fábio e Fernanda, dentre outros), bem como participar dos seminários do Fernando. Todos esses momentos foram fundamentais para que eu pudesse avançar na compreensão do pensamento psicanalítico. Agradeço também a Cândida que contribuiu fornecendo alguns textos importantes nessa área. Agradeço ao Álvaro, pelas conversas sobre formação de professores e pelos textos indicados. Agradeço as professoras Jesuína Pacca e Elsa Garrido, pelos questionamentos durante o Exame de Qualificação. Agradeço a Beth, pelas discussões iniciais e posteriores que tivemos sobre a tese, bem como a Marisa, Marcelo, Dora, Nora, Luis, Célia e Dulceval, pelas contribuições durante a exposição das idéias dessa tese no nosso grupo de pesquisa. Gostaria de agradecer de modo especial ao Villani, pela consideração e amizade, pela disponibilidade e competência, pela orientação segura e, talvez acima de tudo, pela inesgotável curiosidade intelectual que tem sido, há tantos anos, fonte de inspiração para todos nós. Finalmente, quero agradecer a Marinez, pela revisão de diversas versões dessa tese e, como companheira, por ter suportado durante esses quatro anos as minhas angústias e inseguranças, sempre demonstrando confiança e dando o apoio necessário.
Domus.domicílio.domínios: habitação de interesse social e o espaço doméstico
PAIVA, Marília. Domus.domicílio.domínios: habitação de interesse social e o espaço doméstico. Tese (Doutorado) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo, São Paulo, 2023. Dentre os fatores que envolvem a produção de habitação de interesse social (HIS) no país, os seus resultados sobre a organização do espaço doméstico dos beneficiários são os menos abordados por estudos acadêmicos, que têm privilegiado os temas “macro” das políticas públicas, questões projetuais e tecnológicas e de planejamento urbano. Essa lacuna de imagens sistematizadas sobre o interior da moradia popular em uso empobrece a busca pela aproximação entre o idealizado em projeto e o efetivamente realizado pelos moradores em suas possibilidades, necessidades e desejos. Sem desconsiderar que todo espaço humano é criado e organizado para propósitos sociais, subjacentes a essas necessidades e desejos ou a funcionalidades atribuídas a objetos, o foco da presente pesquisa é a materialidade dos arranjos de mobiliário engendrados por moradores de HIS – mobiliário cuja espacialização apropriada é reconhecida por Normas Técnicas e pelas Especificações Mínimas de programas habitacionais como geradora do dimensionamento e formatação arquitetônica das moradias. Buscam-se as qualidades de referência para o processo projetual no campo do design de mobiliário popular a partir das relações com a arquitetura que abriga esse móvel, mediadas pela percepção dos moradores quanto ao resultado da sua organização. Trata-se de pesquisa qualitativa, em dois conjuntos habitacionais produzidos pelo poder público na Região Metropolitana de São Paulo, em suas formas predominantes nessas regiões: condomínios verticalizados. Com o olhar de quem vê pela primeira vez, admitindo a distância interclasses que caracteriza nossa sociedade, procuraram-se as particularidades de cada moradia através de abordagem etnográfica em campo, sem protocolos rígidos teóricos ou operacionais durante a escuta dos pesquisados, utilizando-se do autor José Guilherme C. Magnani e suas notas para uma etnografia urbana, “de perto e de dentro”. Para o entendimento dos arranjos domésticos, buscaram-se os conceitos de “paisagem” de Milton Santos – um sistema fixo, mas transtemporal de objetos passados e presentes – e a definição de Bill Hillier, na qual os objetos arquitetônicos são aqueles que organizam o espaço, necessariamente feita pela configuração entre eles. Como principal forma de descrição das espacialidades pesquisadas, a cartografia especialmente desenvolvida cumpre duplo papel: é um meio para sistematização e análise dos dados, mas é também fim – expressão gráfica destinada à comunicação desses dados, na busca por recorrências, lacunas, reconhecimento de conflitos e/ou adequações, suas causas e implicações. Destaque-se nos procedimentos a estratégia da vídeo-entrevista Posso entrar? que, além de eficiente “caderno de campo”, viabilizou o desejado protagonismo dos moradores no direcionamento das observações do seu espaço doméstico, permeando o entendimento da pesquisa, influenciando categorizações e diagnósticos. A questão metodológica representada pela cartografia adquiriu centralidade nas reflexões da presente tese, mais do que os resultados parciais obtidos em campo, que, no entanto, atestaram a efetividade do mapeamento proposto enquanto registro sistematizável e eficiente para análise das qualidades que envolvem o objeto em estudo. Palavras-chave: Habitação Popular. Mobiliário Popular. Cartografia Doméstica.
Página 2 de 8 TRABALHO / RESOLUÇÃO: 1) Tema 10-Liberdade e ética, direitos e deveres Público-Alvo Formação dirigida a atuais e futuros mediadores socioeducativos que atuem em Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP-caracterizados com um elevado número de crianças e jovens que aprendem português como língua-não materna, contextos multiculturais e marcados por insucesso escolar de origens em carências socioeconómicas. Duração 3 semanas em regime on-line e laboral e horários entre as 9h e as 12:30h-Total 45 horas-Pausa diária de 30m. Nos casos em que os mediadores tenham o seu trabalho diário dentro do objeto de estudo, os mesmos complementam a formação com a prática laboral (no período da tarde) dos conceitos apreendidos concebendo um projeto de intervenção. Os restantes (desempregados) obtém um estágio prático numa associação no mesmo período da tarde para permitir a práxis no terreno com um projeto de intervenção que vão desenhando e implementando numa metodologia de simbiose teórica e prática. Justificação A formação pretende dar capacitação para a mediação em TEIP, principalmente na capacitação dos mediadores para trabalharem os valores éticos e sociais da diversidade cultural, promovendo a inclusão e a cooperação. Temas Desenvolvimento da capacidade critica e colaborativa em todas as comunidades de aprendizagem, incluindo a escolar, familiar e a territorial. Desenvolver na comunidade soluções e respostas para os problemas identificados. Atividades A desenvolver: Aprendizagem e domínio de conceitos teóricos. Demostração de atividades promovidas em programas de intervenção em territórios de características semelhantes. Recolha de dados, análise e aplicação experimental dos conceitos teóricos na prática profissional. Conceção dinâmica de projetos de intervenção social de forma colaborativa. Rec. Materiais Sistematização de conceitos teóricos e de fichas de projeto e de avaliação. Formulários on-line google forms. Financiamento. Rec. Humanos Corpo de formadores com formação no mais diverso espectro de áreas ligadas à intervenção sociocultural. Avaliação Diariamente-realização de uma prova on-line em modo colaborativo e de carácter formativo e semanalmente no fim de cada 12 horas-prova de carácter sumativo baseada em conceção e avaliação de projetos de intervenção.
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O "artesanato da produção acadêmica": histórias, coleções e saberes na trajetória de Heloisa Fénelon, 2021
O Impacto no Anexo IV - NR-16, 2021