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2024, Silêncio Audiovisual
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Católicos e evangélicos possuem dois modos de estar em cena. O texto discute que modos são esses.
Religião & Sociedade, 2023
Grupos com compromissos religiosos têm participado de julgamentos importantes para a organização da sociedade brasileira nos últimos 20 anos. Este artigo iluminou os envolvimentos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e da Associação Nacional de Juristas Evangélicos (ANAJURE) no Supremo Tribunal Federal. A abordagem exploratória em 29 processos judiciais revelou que, inicialmente, a CNBB operou como amicus curiae sem grande concorrência com outros atores religiosos. Porém, desde que foi criada, a ANAJURE tem se engajado fortemente nessa estratégia. Num ambiente de participação democrática no Judiciário, juntos ou individualmente investiram em temas como: educação, saúde, homofobia, trabalho escravo, territórios indígenas e quilombolas. Com base nesses elementos, foram debatidos os direcionamentos temáticos desses grupos nessa esfera de interpretação constitucional do país.
The objective of this work is to present one brief analysis of the existing relation between religion and politics from the phenomenon of insertion of the evangelicals, mainly Pentecostals and new Pentecostals, inside of the Brazilian political space. Amongst the factors that act in this relation, it will receive special importance the low party institutionalization in Brazil, the weak presence of the State in various segments of the society, the proper organization of the evangelical’s churches and the lesser cost, for the faithful, in receive political information’s from the churches. Resumo: O objetivo deste trabalho é apresentar uma breve análise da relação existente entre religião e política a partir do fenômeno de inserção dos evangélicos, principalmente pentecostais e neopentecostais, dentro do espaço político brasileiro. Dentre os fatores que atuam nesta relação, receberá especial importância a baixa institucionalização partidária no Brasil, a fraca presença do Estado em diversos segmentos da sociedade, a própria organização das igrejas evangélicas e o menor custo, para os fiéis, em receber informações políticas das igrejas.
RESUMO O objetivo deste artigo é a análise das categorias fundan-tes das diversas práticas éticas de evangélicos no Brasil (por evangélicos entendo aqui as diversas igrejas e organizações que vinculam sua origem ao movimento missionário norte-atlântico dos séculos XIX e XX). A hipótese fundamental é a de que a ética de evangélicos no Brasil é muito mais ca-racterizada pela " brasilidade " do que pela tradição bíblica a que evangélicos aludem quando perguntados sobre por que fazem o que fazem. Tento traçar uma breve história da atitude ética, que começa como valorização quase que exclusiva da ética pessoal focada na diferenciação entre evangélicos e ou-tros cristãos, passando por uma valorização, algo utilitarista, da dimensão política da ética, chegando a uma situação rela-tivamente plural, mas centrada ainda nos chamados valores pessoais e individuais, sem conseguir transcender os elemen-tos de " brasilidade " presentes desde a chegada dos primeiros missionários protestantes. A partir dessa revisão, passo a pro-por um caminho teologicamente mais viável para a atitude e prática ética de evangélicos. Baseada em uma cristologia de
Cadernos Pagu, 2017
Resumo Este artigo pretende compreender a conjuntura político-religiosa contemporânea no Brasil com um duplo enfoque: por um lado, na atuação e nos valores políticos dos evangélicos mais visíveis na cena nacional e, por outro, no conservadorismo crescente no país. O argumento é que parcela desses religiosos está articulada a linhas de força em diferentes dimensões (econômica, moral, securitária e interacional) do processo social em curso no país e que configuram o que tem sido denominado com relativa imprecisão de "onda conservadora".
Horizontes Antropológicos
Resumo É bastante consensual no debate público nacional e internacional que está em curso uma onda conservadora no interior da qual algumas religiões são protagonistas. Dentre elas, destacam-se parte significativa dos evangélicos, mas não a sua totalidade. Este artigo pretende discutir sobre os evangélicos posicionados à direita do espectro político brasileiro. Parto da constatação de que o início da crescente atuação de setores evangélicos na política institucional ocorreu nos anos 1980, contudo, aquilo que hoje é classificado como conservador e “de direita” antecedem a presença pública desses religiosos. Assim, três décadas depois, qual a especificidade do conservadorismo evangélico? O que ele aporta de novo às estruturas mais longevas da sociedade brasileira? Minha hipótese mais geral é que esses evangélicos acentuam no discurso e nas práticas a separação, a concorrência e o conflito religiosos, e na conjuntural atual confundem, intencionalmente, ocupação do governo federal com t...
Ari Pedro Oro, Daniel Alver
Em que pese a complexidade interna do carismatismo cat6lico e do pentecostalismo evangélico, observamos certos pontos de proximidade e distanciamento entre estas duas expressões religiosas, em termos simbólicos, doutrinários e de articulação com produção musical para o consumo de massa. Através de entrevistas e observações de campo, analisamos essas convergências e divergências, e concluímos apontando para o fàto de que observadores contemporâneos, no curso de transformações profundas, podem não se dar conta das crescentes porosidades e proximidades entre esses grupos.
Em Tese
Trata-se de uma análise da aliança de um setor dos evangélicos com o governo Bolsonaro, que passa pela formação da Frente Parlamentar Evangélica (FPE). Para tanto, volta-se para a década de 1980, quando os evangélicos iniciam sua participação na partidária, apresentando candidatos a deputados. Foram um importante apoio para a candidatura de Fernando Collor de Melo à presidência da república, enquanto os católicos passaram a ser vistos pelos neopentecostais como integrantes de uma "aliança comunista" que apoiavam Lula. A partir de 2003, com a chegada do PT à presidência, estes grupos estabeleceram uma aliança pragmática com o Governo, condicionando o seu apoio ao compromisso da candidata de não impulsionar o aborto e adotar uma posicão consensuada com eles a respeito da homossexualidade. O deputado Eduardo Cunha, eleito em fevereiro de 2015 como presidente da Câmara dos Deputados, promoveu o impeachment da Dilma e foi um membro importante da Frente Parlamentar Evangélica....
A contextualização da catequese hoje: UM POUCO DE HISTORIA RECENTE A catequese de hoje anda em fase de profunda reformulação: estamos tentando sair de uma catequese profundamente doutrinária e cerebral para uma catequese mais vivencial e simbólica. Os passos desta caminhada não são muito pequenos. A caminhada começou depois que Martinho Lutero publicou os seus célebres CATECISMO MAIOR e CATECISMO MENOR, ambos publicados pelo ano 1529, na Alemanha. Aí o termo foi criado e – posteriormente – usado também pela ICAR, o que fez constituir um gênero novo de literatura. A partir deste fato, a ICAR começou a publicar, seguindo o exemplo de Lutero, livros e mais livros para esclarecer as mentes e as ideias, imaginando que isto resolveria o problema. Concordo que foi um salto de qualidade para o cristianismo da maior parte do globo terrestre, excluindo a caminhada da Igreja Ortodoxa, que tem história à parte. No início do século 20 (1905), tivemos um papa com muita preocupação pastoral e que fez com que saíssemos do Catecismo de Trento e déssemos um passo: Pio X. Sem mexer no conteúdo do Catecismo de Trento (publicado em 1566 por Pio V), deu um novo impulso à catequese, transformando o Catecismo num manual de perguntas e respostas simples para o povo e dando nova configuração à catequese. Muitos de nós passamos por esta catequese de Pio X. No Brasil, o Pe Álvaro Negromonte, grande catequista, tentou uma renovação na década de 1940. Jesuíta e adepto da Escola Nova, procurou renovar a catequese com esta pedagogia inovadora. Foi através dele que a pedagogia do Brasil teve avanços. A catequese continuava conteudista, mas se tentava dar uma roupa nova para o mesmo conteúdo. Foi a época que as catequistas foram treinadas junto às escolas normais: este também foi um avanço: os leigos foram incorporados à catequese, já que antes eram usados apenas os párocos para tal. A revolução do Vaticano 2º no pensar e no agir da Igreja também representou um furacão na catequese: foram criados muitos textos que atiravam para diversos ângulos e se contradiziam. A catequese era reflexo das contradições da própria Igreja, que queria se renovar e resistia a isto, ao mesmo tempo. Grupos defendiam suas posições tanto políticas como ideológicas/doutrinárias. A renovação e a tradição estavam em choque e isto refletia também na catequese e nos manuais feitos. Muitos manuais desta época refletiam a vontade da Igreja de sair de si e de entrar no mundo da política e na sociedade, como forma de servir ao Evangelho de Cristo. Não podemos esquecer que a Igreja foi – contraditoriamente – ajudante do regime militar (alguns grupos) e resistência a ele (alguns grupos). Estar na Igreja Católica nesta época foi ser parte de um processo de resistência de esquerda. Daí nasceram os atuais partidos políticos que temos, muitos dos quais nasceram no seio da Igreja Católica, de sua militância. Como finalização e assentamento de todo este processo de ebulição, após a queda do regime militar instaurado pelo Golpe de 1964, tivemos o documento Catequese Renovada (1983). Sem desconsiderar os avanços políticos da Igreja, o documento tentou renovar os pressupostos da catequese brasileira: sair do conteúdo da fé e passar para uma catequese que considerasse mais a vida e a participação do leigo na comunidade cristã. A própria Igreja é vista de forma diferente: mais como comunidade de fé e menos como estrutura internacional. Assim, a participação nas coisas da Igreja passa a ser mais exigida e o Evangelho deve atingir as realidades de fora, saindo apenas do critério conteudista. Há ainda o perigo de uma catequese focada na recepção dos sacramentos e ainda o documento focaliza o trabalho feito com crianças (e suas famílias, visto como complementar). O documento é um avanço na caminhada da Igreja do Brasil: dá direcionamento e vai ajudando as paróquias a caminhar de forma mais unitária. A partir dele, foram feitos outros documentos e outros textos, que junto com as Semanas Brasileiras de Catequese (até agora tivemos 3) foram dando outro rosto para a caminhada da catequese do país.
2016
Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciência Política, 2016.A expansão das Igrejas evangélicas tem sido contínua no Brasil, principalmente após a Constituição de 1988, que garantiu uma liberdade religiosa essencial para a manutenção de um Estado Democrático de Direito. Esse crescimento vai desde o aumento da quantidade de membros e de templos a maior acesso ao poder. Esse cenário faz com que surjam questionamentos com relação a esse acesso no sentido de afetar ou não a ideia de Estado laico, ou em que medida afeta. Neste trabalho serão apresentadas as principais denominações de cada ramificação evangélica vigente no país: o histórico, as doutrinas que predominam nelas e sua atuação nos contextos social e político, bem como uma apresentação e comparação de como essas denominações lidam com a laicidade.The expansion of evangelical churches has been ongoing in Brazil, especially after the 1988 Constitution, which guaranteed a religious freed...
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Revista Brasileira de História das Religiões, 2020
ÉTICA E RELIGIÃO (SOARES, A.M.M. ; BORGES NETO, R.S.), 2019
Cadernos do Tempo Presente, 2022
CUIDADOS PALIATIVOS: O QUE E PARA QUEM., 2021
Lusitânia sacra, 2009