Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
em Sociologia pela UFPR Resumo: O objetivo deste trabalho é analisar a organização autogestionário da Incubadora de Empreendimentos Solidário da Universidade Estadual de Ponta Grossa-IESol/UEPG. Desde sua fundação, em 2005, a IESol experimenta esta forma de gestão, buscando uma coerência entre os princípios que difunde e sua vivência prática. Por suposto, os desafios impostos pela prática autogestionária tem suas especificidades quando se trata de uma incubadora universitária, o que implica em novas configurações nas relações entre seus participantesprofessores, técnicos, alunos, voluntários-e de seus membros com a estrutura da universidade. O trabalho promove uma análise preliminar dos resultados de pesquisa qualitativa envolvendo a equipe da IESOL, na qual se utilizou a aplicação de questionário estruturado com perguntas abertas. A análise dos resultados permitiu identificar que as dificuldades relacionadas ao processo de autogestão são diferenciadas porque relacionadas à inserção institucional da IESOL e a dinâmica interna que se surge com a prática autogestionária.
A Economia numa Perspectiva Interdisciplinar, 2019
O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
2008
Devido o aumento do desemprego e as péssimas condições de trabalho varias iniciativas vem se desenvolvendo no Brasil no campo da economia solidária. As experiências de geração de trabalho e renda vem se desenvolvendo em todas as regiões do país, de forma solidaria e associativa. Essas iniciativas que se mostravam isoladas deram lugar a uma realidade que se expande, motivando a ação de entidades de classe e de política públicas, orientadas para uma economia alternativa que está em processo de formação. A idéia do trabalho é refletir sobre essa nova forma de organização que vem crescendo no Estado do Acre, sendo assim este trabalho tem como objetivo geral traçar o perfil dos empreendimentos solidários no Estado do Acre.---------------------------------------------------Due to rising unemployment and bad working conditions several initiatives has been developed in Brazil in the field of economic solidarity. The experiences of generating employment and income has been developing in all ...
… DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM …, 2007
2015
Este artigo tem por objetivo apresentar uma reflexao teorica e metodologica sobre o delineamento do trabalho na Economia Solidaria que surge como resultado das contradicoes do modo de producao capitalista, tanto das desigualdades sociais, como das relacoes desumanizadas e da insustentabilidade ambiental, buscando fortalecer e ampliar principios como a autogestao. Quanto aos procedimentos metodologicos apresenta-se como estudo teorico-metodologico, com uma abordagem qualitativa. Por fim as consideracoes finais vem propor uma ampliacao da autogestao trazendo a Economia Solidaria como mais uma alternativa para o individuo em busca da sua emancipacao, e que a autogestao nao se torne utopia e sim real, ultrapassando as barreiras economicas, sociais e politicas
2019
Este trabalho teve como objetivo realizar uma análise da organização do trabalho em uma empresa do ramo alimentício. O estudo foi direcionado para a análise da autogestão que a empresa afirmou utilizar. Para o levantamento das informações, foram realizadas visitas técnicas, aplicados questionários e entrevistas estruturadas com um grupo composto por supervisores e outro por colaboradores. Foram analisados os programas de desenvolvimento de equipes, rotinas de trabalho, envolvimento dos líderes e supervisores, autonomia na resolução de problemas e cultura da avaliação entre pares. Para análise das informações coletadas, foi utilizada uma metodologia quali-quantitativa. Na análise qualitativa foi realizada uma comparação entre as respostas da entrevista por parte dos dois grupos e, na quantitativa, foram utilizados recursos da estatística descritiva. Foi diagnosticado um ponto crítico no aspecto de aprendizagem e crescimento das equipes: a ausência de treinamentos periódicos que abordem os aspectos fundamentais para aplicação da autogestão. Em função dessa necessidade, foi proposta a implementação de um sistema de capacitação contínua direcionada ao pessoal da produção. A proposta foi aceita e implementada pela empresa.
I Congreso Extensión y Sociedad, 2013
Este trabalho apresenta a realização da dinâmica do Corpo Humano, que consiste em cada participante de um grupo desenhar uma parte sorteada de um corpo humano sem saber que objeto os demais estão desenhando. Em seguida, todas as partes desenhadas são reunidas para formar um corpo humano único, geralmente desarmônico por ter sido desenhado sem comunicação entre as partes. A dinâmica foi aplicada em um dos grupos incubados pela IESol com objetivo de abordar, de forma lúdica, os temas do trabalho em grupo, comunicação interna, o conjunto como sendo mais do que a mera soma das partes, as diferenças internas do grupo, a divisão do trabalho, entre outros. A partir da realização dessa dinâmica, foi possível discutir também sobre autogestão, metodologia de organização dos Empreendimentos de Economia Solidária. Considerando-se o grupo no qual o trabalho foi aplicado, observaram-se como resultados, além da discussão dos temas previstos, também uma discussão sobre gestão coletiva e sobre trabalho associativo – que, como formas negativas, pode ser individualista, hierarquizado ou com uma noção desvirtuada de horizontalidade, onde “todos são patrão” sem compromisso coletivo. Comparando-se as possibilidades, percebeu-se que o trabalho coletivo autogestionário é benéfico em comparação às demais formas de organização. Os objetivos iniciais foram alcançados, tratando o tema do trabalho autogestionário de maneira lúdica, em vez de apenas teórica, facilitando sua apropriação pelos participantes. PALAVRAS CHAVE – Dinâmica. Economia Solidária. Autogestão.
Revista de Administração de Empresas, 2005
2013
Um tema muito batido e repetido por diversos autores, principalmente autores de livros de "autoajuda empresarial", é a liderança. O papel do líder em uma empresa, seja o líder provedor, o carismático ou mesmo o líder com tendências budistas é enaltecido e glorificado como vital em uma organização. Mas como nem tudo o que reluz é ouro, venho propor um pensamento diferente: a não necessidade desse líder. Quando se fala em liderança, se fala em um homem ou um grupo de homens dotados de carisma e inteligência, capazes de inspirar as pessoas à sua volta e guiar os passos e o comportamento de seus colaboradores ou mesmo colegas. Mas será que uma organização realmente precisa de líderes? Tenho certeza que a resposta automática a esta questão é sim. Mas insisto em desafiar seu raciocínio e tentar quebrar esse paradigma cada vez mais defendido na administração. Vou me apoiar em um conceito muito interessante, que infelizmente não vi defendido nos tempos de faculdade: A Autogestão. Autogestão é dar autonomia para pessoas ou grupos de pessoas, delegando a essas pessoas mais do que tarefas, a criação e elaboração de metodologias próprias de trabalho. Muito se fala em Toyotismo, mas você já ouviu falar em Volvismo? Segue um pouco da história do Volvismo: Em meados dos anos 80, a Volvo se viu em uma situação inusitada: a Suécia contava com um baixíssimo nível de desemprego, o que tornava muito difícil para a empresa encontrar mão-de-obra para suas unidades produtivas, além de ocasionar um fenômeno talvez único na história do capitalismo, o desapego generalizado dos trabalhadores das linhas de produção pelo trabalho exercido. O trabalho repetitivo e desgastante já não atraia os jovens do país. O alto seguro-desemprego pago pelo governo era mais um motivo para que a população não fosse atraída pelas propostas da Volvo. Trabalhadores com alto índice de faltas e uma produção decadente conspiravam para um futuro negro para a empresa. Foi nesse cenário que a Volvo resolveu revolucionar sua sistemática produtiva. Uma produção baseada em técnicas Tayloristas e Fordistas já não era suficiente para garantir o desempenho produtivo da empresa. Era necessária uma revolução na sistemática do trabalho, e assim surgiu um novo sistema produtivo, com preocupações ergonômicas para minimizar as lesões de trabalho e com foco na inteligência do trabalhador. Assim, ao contrário do padrão de cadeias produtivas, a empresa escolheu uma de suas fábricas e dividiu sua produção em células produtivas de até 10 funcionários.
Revista Cidades
O presente artigo possui dois objetivos. Em primeiro lugar, o de esclarecer o significado de certos termos, a começar por “autogestão”, apontando ao mesmo tempo para uma diversidade de acepções que, se por um lado pode confundir e até mesmo indicar banalização e difusão inconsistente, por outro lado não deixa de ser sinal de vitalidade, sempre que os movimentos sociais redescobrem e até reinventam certas ideias (princípios, bandeiras de luta, formas de organização), adaptando-as a novos contextos, diferentes daqueles de origem. Entretanto, é preciso não minimizar o problema da existência de tensões e contradições significativas, quer no plano propriamente discursivo, quer no entrecruzamento desse plano com aquele das demais práticas espaciais concretas. O esclarecimento do conteúdo dos termos autogestão, “autoplanejamento” e autonomia será feito considerando não somente a reflexão acadêmica a seu respeito, mas também a produção discursiva e o conjunto das práticas de certos moviment...
2021
Este artigo reflete sobre os limites da Economia Solidária (ES), considerando que as principais acepções do termo não incorporam uma reflexão acerca das desigualdades raciais e de gênero. Para isso, parte dos desafios da autogestão nos Empreendimentos de Economia Solidária (EES), considerando a intersecção dessas desigualdades no âmbito dos empreendimentos
Otra Economía, 2008
O próprio da autogestão é de ter sido um movimento social antes de ser uma doutrina" P. Rosanvallon Bourdet, em sua tentativa de sistematizar a relação "Marx-Autogestão", afirma que o "fato da autogestão só ter aparecido recentemente tem seu significado. Isto testemunha, de uma parte, a ignorância do passado, e podemos entender porque certos anarquistas, fourieristas ou proudhonianos, por exemplo, 27 CORE Metadata, citation and similar papers at core.ac.uk Provided by Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos): SEER Unisinos
Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades, 2015
Neste trabalho se pretende discutir o pilar da boa governança do índice Felicidade Interna Bruta (FIB), uma vez que se considera essencial na construção do ser humano como sujeito individual e coletivo, refletindo inclusive na produção da cidade e dos rearranjos urbanos. Para tal, é considerado um processo de mutirão auto gerido pela Usina CTAH -Centro de Trabalhos para o Ambiente Habitado -que ao tentar suprir a demanda de habitação na cidade de São Paulo e dar uma melhor qualidade de vida para as pessoas que vivem em situações precárias, acaba exercendo um papel que deveria ser do Estado de prover habitação para todos.
Lutas Sociais, 2022
Este artigo apresenta uma breve análise das relações entre a autogestão e a reflexão sobre o Estado no campo do marxismo, tendo em vista duas questões identificáveis em Marx e Lênin: 1) as formulações de ambos sobre o papel do Estado na transição ao socialismo estavam presas ao conhecimento estabelecido à época dos escritos e 2) respondiam aos desafios políticos da conjuntura. Segue-se daí uma distinção entre princípios que norteiam a reflexão e medidas práticas, o que desautoriza atribuir àquelas formulações um caráter de validade geral. Palavras-chave: Autogestão; legado marxista; modo de produção; relações sociais de produção.
Dialética da Autogestão em Empresas Recuperadas por Trabalhadores no Brasil, 2019
Novo livro do Grupo de Pesquisa em Empresas Recuperadas por Trabalhadores - GPERT/CNPq
Resumo: A automação de processos é geralmente utilizada para agilizar a execução de atividades, facilitar o controle e minimizar a variabilidade e desvios dos processos definidos por uma instituição. A Norma ABNT NBR IEC 17025:2005 não exige que os processos sejam automatizados, porém há liberdade para que esta automação seja implementada. Para que a automação de processos seja implementada é necessário que o Laboratório avalie a demanda dos processos, a existência de infra-estrutura tecnológica e a capacitação de seus recursos humanos para operar sistemas automatizados. O presente artigo apresentará uma análise sobre a necessidade de automação de processos de um Laboratório de Ensaios que atende aos requisitos da Norma ABNT NBR IEC 17025:2005 para avaliar a contribuição desta automação na melhoria da qualidade, produtividade, confiabilidade e aprimoramento do sistema de gestão do Laboratório. Espera-se com o presente artigo contribuir para a discussão de melhores práticas de utilização e implementação de sistemas automatizados em Laboratórios de Ensaios.
2020
Entre a autogestão e o controlo operário: os casos da Setenave e Sogantal durante o período revolucionário português (1974-1975) Between self-management and workers' control: the cases of Setenave and Sogantal during the Portuguese revolutionary period (1974-1975
Fractal : Revista de Psicologia, 2008
Este artigo versa sobre uma pesquisa realizada em uma antiga fábrica da área da metalurgia a qual se tornou cooperativa após sua falência. Hoje, esta possui 200 cooperativados, a maioria funcionários da antiga fábrica. Traçou-se aqui uma problematização da autogestão no cotidiano do empreendimento, dialogandose sobre as implicações destas práticas na contemporaneidade. Através de um trabalho de campo, em que se compuseram registros com entrevistas e observações, traçamos uma cartografi a dos fl uxos do local. Percebemos o quanto os instrumentos ordenadores dos corpos e gestos haviam-se fl exibilizado, sem que com isso se obtivesse um deslocamento do modus operandi fabril em sua cisão vertical entre gestão e execução. Pudemos compreender a autogestão enquanto "Fenômeno Fronteiriço" entre a lógica do Capital e a do Bem-Estar-Social e questionar seus diferentes pontos de captura e deslocamento entre estes sistemas. Por fi m, contextualizamos as práticas e o conceito de autogestão no contemporâneo com suas relações fl exíveis.
2020
The concepts of collective worker and critique of the building site developed by the Brazilian architect and theorist Sergio Ferro, are crucial to understand the practice of architectural collectives that started emerging in the 1990s with the purpose of providing technical guidance to right-to-land and right to housing grassroots movements in the region of Sao Paulo. One of such cases is Usina – Centro de Trabalhos para o Ambiente Habitado (Work Centre for the Inhabited Environment) (Usina CTA H), founded in 1990, gatherer of an extensive experience in technical consultancy to social movements organized as self-managed building teams, usually called mutiroes. This paper aims to analyse Usina’s work and methodologies of design, decision and negotiation processes in the light of Sergio Ferro’s concepts, in order to better understand the importance of his work in terms of redefining architectural practice as a political, social and economic agency.
2021
O percurso de pesquisa e escrita de uma tese de doutorado é bastante árduo, comportando desafios intelectuais e pessoais de grande monta. O sucesso nessa empreitada certamente não seria possível sem que muitas pessoas tivessem me apoiado e ajudado direta ou indiretamente ao longo da realização da tese. Por isso se faz necessário agradecer àqueles e àquelas que de algum modo contribuíram para que eu pudesse concluir com êxito a tarefa a que me propûs. À minha orientadora, Liliana Segnini, agradeço por ter me aceito como seu orientando, acolhendo um projeto de pesquisa acerca de um tema quase inexplorado no Brasil. O respeito à minha autonomia intelectual conjugado à exigência de rigor acadêmico foram decisivos para que a tese fosse desenvolvida à contento. Agradeço aos professores que comporam a banca de qualificação de tese, Antonio Valverde e Lúcia Bruno, por sua importante contribuição para a definição do caminho da pesquisa numa etapa ainda intermediária e marcada por significativas incertezas. Aos professores que constituíram a banca de exame de tese, Antonio Valverde, Lúcia Bruno, Cláudio Batalha e Sávio Cavalcante, agradeço pela apreciação crítica, com inúmeras observações, sugestões e críticas pertinentes que foram levadas em consideração, tanto quanto possível, na retificação final da escrita da tese. Ao CNPq agradeço pela bolsa de doutorado e à CAPES agradeço pela bolsa de doutorado "sanduìche", ambas absolutamente fundamentais para possibilitar materialmente uma adequada dedicação à pesquisa e à escrita da tese. Destaca-se sobretudo a importância do período de estágio na França, permitindo-me o fácil acesso à ampla bibliografia especializada na Iugoslávia e na autogestão, além de propiciar um profícuo diálogo com pesquisadores dessas temáticas. Aos funcionários e todos os trabalhadores da Unicamp obrigado pela dedicação à universidade que propicia aos professores e aos alunos as condições institucionais para a produção de conhecimento. Obrigado ao Reginaldo e à Beatriz, secretários da pós-graduação que me ajudaram prontamente sempre que necessário. À Danièle Linhart, co-orientadora do estágio "sanduìche" em Paris, agradeço pela calorosa acolhida e orientação profissional no GTM/CRESSPA. À Catherine Samary, além da acolhida na França, agradeço pelo constante e aprofundado diálgo acerca da experiência iugoslava, da autogestão e do socialismo. Sua generosa disposição para ensinar, conjugadas à sua abertura de espírito, largo domínio da temática e perspicácia teórica foram cruciais para que eu pudesse retificar e melhor definir minha própria abordagem, ainda que em grande medida inspirada na sua perspectiva.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.