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2018, Madrygal. Revista de Estudios Gallegos
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A autora delineia a sua trajetória de convivência íntima com as violências e com as consequências infligidas na mente e no corpo de todas as pessoas que estão envolvidas nelas. Com exemplo de Moçambique, África do Sul e Ruanda e violências ligadas a guerra, a fome, ao HIV/AIDS e ao gênero ela articula, percorrendo fragmentos de suas experiências, as diferentes camadas e formas de violência que afligem os/as mais desemparados/as. A aproximação da violência física, da violência estrutural, da violência simbólica e das suas várias combinações destroem os seres humanas e, sobretudo, os/as que têm de conviver com a multiplicidade das suas formas. A proposta é de encontrar formas de desenvolver uma nova ética de cidadania, de empatia e solidariedade que procura desarmar estas violências.
Revista de Administração de Empresas, 1973
Lorenzo é reconhecidamente um combatente revolucionário pela libertação do povo Negro; suas atividades como militante são um atentado à supremacia branca e seus privilégios, e desestruturam as pilastras construídas pelo capital para a manutenção das opressões que massacram os povos do mundo. Nascido no Tennessee-EUA, acumulou uma série de experiências e práticas que compartilha conosco neste livreto que ganha sua primeira versão traduzida no Brasil. Foi membro do SNCC – Comitê de Coordenação de Estudantes Não Violentos de Tennessee Leste, passando a integrar o Partido dos Panteras Negras depois da fusão desses dois grupos. Neste período lutou ativamente pelos direitos civis e contra a organização racista ku klux klan; com a formação de um júri especial para investigação das atividades dos grupos de emancipação Negra, foi obrigado a deixar os Estados Unidos e em fevereiro de 1969 sequestrou um avião e o desviou para Cuba, mas foi deportado para a Checoslováquia e entregue aos Estados Unidos que o condenou à prisão perpétua. Durante o cárcere Lorenzo atuou fortemente como representante sindical e advogado na luta pelo direito dos Presos e negros em seu país. Tornou-se Anarquista ainda na prisão e construiu uma visão alternativa sobre o processo revolucionário pautado na Libertação Negra e na Justiça Racial, na destruição do sistema capitalista, do Estado e das formas de opressão encontradas e reproduzidas na sociedade. Após 15 anos de injustiça e privação, Lorenzo e sua Luta ganham visibilidade internacional e em 1983 conquista a Liberdade. Atualmente segue lutando contra o racismo, a violência policial e em favor da liberdade de Presos Políticos. Este Livro foi escrito durante os anos em que esteve preso e tem a intenção de " discutir brevemente a natureza do Anarquismo e sua relevância para o Movimento de Libertação Negra ". Sunguilar, passar a noite escutando as estórias e causos dos mais velhos, reunir-se em torno dos passatempos e adivinhos dos griôs, uma palavra do Kimbundu, muito usada em Angola para denir o costume de congregar, todos os dias ao anoitecer, as crianças, os mais velhos e a sabedoria. O Coletivo Editorial Sunguilar que se apresenta com esta primeira edição brasileira de Anarquismo e Revolução Negra, do estimado griô e combatente da libertação Lorenzo Kom'boa Ervin, tem como intenção, a partir de um recorte libertário e anticolonial, abrir um processo de debate e enfrentamento, por meio de publicações como esta que apresentamos agora, para a superação da supremacia branca e do eurocentrismo que ainda imperam no anarquismo e no que convencionamos chamar de " meio libertário " .
Nabuco em Pretos e Brancos, 2012
um olhar dialético sobre o abolicionista e o racismo de um país onde o status embranquece negros e, quando ausente, escurece a pele alva.Fruto de parceria entre a Fundação Joaquim Nabuco e o Jornal do Commercio, o livro tem origem em premiada reportagem que, em 2011, arrebatou os prêmios Cristina Tavares de Jornalismo e o Embratel de Cultura. A matéria que deu origem ao livro foi publicada em 2010, quando do transcurso do Ano Nacional Joaquim Nabuco, em caderno especial duplo nas páginas do Jornal do Commercio. Além de textos da própria Fabiana, "Nabuco em pretos e brancos" conta com artigos dos especialistas Ricardo Salles, Humberto França, Adriana Maria Paulo da Silva, Marc Hoffnagel e Marcelo Paixão. Também colaboraram a designer Andréa Aguiar, que responde pelo projeto gráfico, Heudes Régis (fotografia), Pedro Melo (lustração), a bibliotecária Lúcia Gaspar, da Fundaj, que traduziu carta em inglês de autoria de Joaquim Nabuco, e o consultor lingüístico Laércio Lutibergue (revisão).
2021
This paper aimed to understand the participation of clothing in the construction of black/African identity in contemporary times. For that, we used discursive semiotics, which was applied to a Facebook post of a black woman, in which she wore the turban and talked about it. The analysis carried out allowed us to understand that the use of the turban implies an identity issue, in which the construction of the black/African identity occurs in opposition to the white/European identity, and occurs within a narrative in which, in the present, there is performative repetition of a clothing practice considered originated by African ancestry. The use of the turban appears, in the post, as a way of granting a euphoric appreciation to the black / African identity. In general, the discourse builds a theme of liberation, since the use of the turban as something euphoric manifests itself as a way to break free from the standard of beauty and the Eurocentric worldview that builds the turban as a ...
2021
This paper aims to analyze Paulo Scott's novel Marrom e Amarelo (2019) and the theme of literary representation of miscegenation, not only in the political and social context, but also in family relationships. We are presented at the beginning of the work to the scenario of Brasilia from the perspective of the protagonist Federico, who is invited, due to his performance as a militant of the black movement, to compose a commission, instituted by the newly elected federal government, which is responsible for discussing the means to improve the racial quota system at universities. In the book, we explore the differences between Federico, a character who, despite being "mestizo" in his origin, has a phenotype closer to the whites, and his dark skin brother Lourenço. Thus, the resources undertaken in the writing of the novel and the fictional scenario elaborated by Scott present discussions about the racial issues and the specificities faced by different racialized subjects throughout the narrative. Based on the textual elements of the narrative and the themes raised throughout the novel, references will be surveyed through books and scientific articles to analyze the work and to substantiate theoretical concepts and significant terms for the study. Resumo O presente trabalho tem como objetivo analisar o romance Marrom e Amarelo (2019) de Paulo Scott e o tema da representação literária da mestiçagem, não apenas no contexto político e social, mas também nas relações familiares. Somos apresentados no início da obra ao cenário de Brasília sob a perspectiva do protagonista Federico, que é convidado, devido à sua atuação como militante do movimento negro, para
Psicologia & Sociedade
Resumo O presente trabalho busca analisar os efeitos do denominado “pacto narcísico” da branquitude sobre a psique dos indivíduos de cor. Esse acordo, em suma, é caracterizado por um contrato não verbal entre corpos brancos para manutenção de seus privilégios. O objetivo deste estudo é investigar as reverberações desse pacto em corpos negros, principalmente no que se refere a suas emoções e afetos, a partir de dados bibliográficos e de experiências clínicas. Constituir-se como negro em um universo que preza pelo ideal da brancura significa experimentar um “não lugar”, que resulta em danos psíquicos à comunidade negra. Desse modo, apostamos na decolonização da psicologia como ferramenta para criar novas formas de ser e de estar no mundo.
Anagrama, 2010
Perfil de Cristiano Mascaro, fotógrafo que, através do preto e branco, retrata a cidade e os temas urbanos
, um de nossos poetas mais criativos e inovadores, foi também um tradutor de peso, responsável pela introdução, em língua portuguesa, de obras de extrema importância em qualquer meio literário. Por seu "intransmédio", uma espécie de intermédio transformador, os leitores brasileiros tiveram acesso a Homero, Dante, Pound, Maiakóviski, entre tantos outros poetasalguns mais, outros menos conhecidos, mas todos de grande relevância para os amantes das Letras. Poesia, tradução e crítica. A tríade rege a trajetória de Haroldo, sempre perseguindo uma meta: a invenção. Impossível não notar a afinidade com as idéias de Ezra Pound (1885 -1972). Para este, a poesia e a tradução são modalidades da crítica: crítica pela tradução e crítica pela poesia. A invenção, o valor maior. Na obra de Haroldo de Campos, os três elementos estão sempre em movimento, remetendo-se uns aos outros, em uma coreografia guiada pela invenção. A tradução é criativa, é uma "transcriação", como dizia o poeta. Ao contrário do percurso da tradução mais tradicional, que prioriza o sentido do texto em detrimento da forma, Haroldo busca recriar a composição estética do poema, fazendo-a funcional em português. O sentido não é, de modo algum, desprezado, mas, quando precisa escolher entre um efeito estético, capaz de recriar aquele provocado pelo original, e o sentido mais fiel, sem dúvida, fica com a primeira opção. Segue a meta da invenção, procura sempre fazer com que prevaleça a dança entre som, sentido e imagem. O objetivo é recriar para resgatar, em sua língua, não o original, mas sua informação estética. E fazer, da tradução, um novo original. A escolha dos textos a serem traduzidos, ou transcriados, a partir de um critério teórico já é uma ação crítica, que determina um paideuma, ou seja, um grupo de obras que é distinguido por Haroldo como relevante. Seu interesse era traduzir textos densos em efeitos (sonoros, visuais e / ou de "jogos verbais") capazes de desestabilizar a leitura fácil por sua inovação estética. Desse modo, a tradução pode produzir uma leitura crítica, para estudantes e interessados, permitindo a comparação dos "mecanismos e engrenagens mais íntimos" 1 da obra artística. 1 CAMPOS: 1992, 46.
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Diálogos e Perspectivas Interventivas, 2023
DESAFIOS E RESISTÊNCIAS EM GÊNERO E SEXUALIDADE NO BRASIL CONTEMPORÂNEO, 2024
Movimento (ESEFID/UFRGS), 2016
Matrizes, 2016
Revista África e Africanidades, 2020