Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2009, Arcos Design
…
7 pages
1 file
Este trabalho é parte de uma pesquisa financiada pelo CNPq. Resumo Este artigo defende a idéia que o uso, enquanto dimensão autônoma da vida dos produtos, permanece impensado pelo design. A representação de um usuário dotado de necessidades específicas continua orientando o trabalho de projeto, que se esforça em otimizar sua relação-predefinida-com o artefato. Entretanto, outras abordagens são possíveis. Sugerimos que a criação de possibilidades de uso pode ser um objetivo do design, tratando a inventividade do usuário como um desafio à metodologia do design. Palavras chave: uso, teoria do design, metodologia do design.
Sobre Aparência e Utilidade, 2019
O presente ensaio é um estudo acerca dos pressupostos ideológicos contidos nas formas jurídicas que compõem o Direito Civil de uma maneira geral. O trabalho também tem como objetivo realizar a crítica da concepção marxista vulgar a partir da qual a realidade se apresentaria sob a forma de uma dialética entre uma "estrutura" de relações de trabalho e uma "superestrutura" composta por relações simbólicas/culturais. É o primeiro texto da obra intitulada "Cinco ensaios sobre a consciência", a ser publicada em breve.
O uso de um artefato, implicando sua mobilização por uma prática que sempre o excede, comporta uma dimensão criadora. A partir desse pressuposto, investigamos o uso de caixotes de feira descartados por um grupo de moradores de rua da cidade de São Paulo. Utilizando procedimentos metodológicos da pesquisa etnográfica, observamos as práticas materiais envolvendo os caixotes.
2017
As representações como significante e o uso como significado 1. Henrique Finco, julho de 2017 Douglas (1979) mostra como as pessoas se significam através dos objetos. Desta forma, vamos encontrar significados nos usos que as pessoas fazem dos produtos que, por sua vez, são representados em peças publicitárias. Desta forma, o uso de um produto 2 representado em anúncios, tendo um significado, é uma interpretação de um significante publicitário que diz alguma coisa sobre quem está fazendo este uso. Este "alguma coisa" pode ser um signo de pertencimento, de idade, de gênero, de profissão, de preferências religiosas, etc, compondo assim o que podemos chamar de "discurso"; ou seja: podemos ver o uso das coisas como compondo um discurso. Por outro lado, o uso é uma prática social e como tal, abrange subjetividades, costumes, convicções, gostos-entre outros fatores, o que mostra que o uso não é um discurso racionalizado. É um discurso que só se deixa ler tal como é, e nunca como poderia ser 3 , embora ele possa também enganar: os estelionatários, por exemplo e como se sabe pela imprensa, se apresentam "vestidos como pessoas de bem" (ou como padres, caso apliquem o "conto do vigário"). Mas, mesmo esta possibilidade de enganar é uma prova da eficácia e inserção social deste tipo de discurso que é o uso das coisas. Tive um demonstração de como acontece este "discurso do uso das coisas" quando estava entrevistando uma mulher que usa apenas objetos de marca 4. Ela me falava que sabe reconhecer as pessoas de "bom gosto" e de "sua classe" pelas marcas que usam e pela forma como usam estas marcas. Relacionou marcas que são harmoniosas entre si: Lacoste, M.Officer, Rolex, TKTS, Nike, Reebock. Hugo Boss, Chanel. Estava nisto quando passou por nós uma outra mulher que vestia roupas M.Officer e tênis Reebock, maquiadíssima, de unhas vermelhas e com o cabelo entre o laranja e o vermelho. 1 Palestra proferida por ocasião da exibição do filme EgoSum! 2 O uso de um produto representado ou o uso de uma marca representada. No caso do uso de uma marca, significa o uso de qualquer produto significado por aquela marca particular. 3 Douglas (1979) argumenta que as pessoas não usam objetos-quaisquer que sejam, incluídas as roupas-somente para suprir "necessidades básicas materiais"(p.22) como matar a fome, descansar, proteger-se do frio ou calor, saciar a sede, aplacar a dor, etc. Conforme ele, os objetos "(...) are needed for making visible and stable the categories of culture"(p.59), sugerindo que eles (objetos e mercadorias) sejam tratados "(...) as a nonverbal medium for the human creative faculty"(p.62). Mais adiante, ela defende que os objetos, através de seu uso (ou consumo) servem prioritariamente para estabelecer ("to fix") significados públicos, compondo (os objetos, através de seu uso) assim um dos sistemas de informação ("information system") de que um dado grupo social se utiliza em seu cotidiano. Assim, deste ponto de vista, faz sentido afirmar que o uso dos objetos componha um discurso. 4 Marca é uma categoria "nativa" dos consumidores que classifica os objetos, sejam automóveis, água ou serviços, numa hierarquia equivalente à hierarquia de classificação social. Mais adiante desenvolverei melhor este conceito.
Brazilian Journals Editora eBooks, 2021
Já atuou como professora de Biologia em cursos preparatórios para Concursos. Possui experiência e publicações nas áreas de produção e manejo pós-colheita de flores e paisagismo em revistas de grande impacto nacional e internacional.
Revista Enfoques Educacionales
A presente investigação qualitativa foi guiada pela inquietação em saber como se estruturam as questões de gênero e sexualidade no processo de formação inicial de professores/as de matemática de uma universidade virtual do estado de São Paulo, no Brasil. Para tanto, a investigação tencionou analisar o processo de formação inicial desses/as futuros/as professores/as para as relações de gênero e diversidade sexual, caracterizando os aspectos conceituais sobre gênero e sexualidade presentes no projeto pedagógico do curso de licenciatura em matemática e identificando os momentos e espaços presentes no processo de formação. Assim, essa investigação foi realizada por meio de análises documentais pautadas na hermenêutica. Foram analisados os currículos prescritos e moldados acerca do problema, tais como pareceres, deliberações, diretrizes curriculares nacionais, plano de desenvolvimento institucional da universidade, projeto político pedagógico do curso e regulamento de estágios. A temátic...
2022
Agamben vai a Aristóteles para mostrar como a tradição operou segundo a sua conceitualidade, estabelecendo a primazia da ação (praxis) como atividade humana na esfera política. Na perspectiva agambeniana, tal primazia está articulada ao dispositivo da finalidade, que, segundo ele, opõe meios e fins em uma dialética interminável. De modo diverso, o filósofo italiano propõe que a noção de uso é capaz de depor a dialética de meios e fins e, assim, afastar a política da maneira como ela foi pensada por Aristóteles. No entanto, ele realiza tal afastamento debruçando-se sobre o modo como o escravo antigo foi caracterizado pela abordagem aristotélica, como aquele que usa o corpo. Agamben procura pensar e atualizar o significado político do sintagma "uso do corpo", aproximando-se de Aristóteles, para logo em seguida deixá-lo novamente.
The Wittgensteinian philosophical therapy is far from any epistemological project but it opens a horizon to apprehend a very deep sense of the transcendental function, in the new pragmatic context of use of words.
tecnologia aplicada à construção das redes de distribuição de energia elétrica seja aérea convencional, aérea compacta ou subterrânea tem apresentado expressiva evolução ao longo dos anos em todo o mundo, cujo resultado se reflete no produto final através de custos reduzidos e maior nível de segurança. Por esse motivo, a utilização de padrões construtivos mais modernos e confiáveis se constituem em tópico de grande importância entre as concessionárias de energia elétrica no Brasil, inclusive a Copel.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Modos de Usar, 2022
Ipea Texto Para Discussao, 2009
Revista de Direito Administrativo, 1999