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2024, Educação e os múltiplos sentidos da linguagem
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Este artigo visa pensar uma ação educativa não fetichizada a partir da definição de Bernard Charlot, para quem o saber se dá em uma relação mediada por um desejo, e não meramente sob a forma de “objetos” já pré-fixado. Para tanto, parte de uma reflexão sobre a linguagem como uma prática que forja mundos não previamente existentes e estabelece possiblidades alternativas de construção a eles. Segundo essa formulação, é fundamental compreender que os processos de significação se dão em relações antagônicas que disputam redes de sentidos e forjam relações de poder. Nesse contexto, vão sendo formadas cadeias semióticas de (re)produção, circulação e consumo de sentidos, que são sempre disputados. Pensar a educação nesse contexto significa não a isolar em seus elementos, mas compreender (e participar junto aos discentes) as diversas cadeias processuais das quais fazem parte um “saber” consolidado: as pesquisas envolvidas, as instituições, o seu processo de reprodução, as suas repercussões sociais, a sua circulação e consumo. Se buscam assim, no lugar de conhecimentos substancializados, aqueles operados e imersos nas redes afetivas de discentes e docentes daquele mundo escolar.
Todos os direitos garantidos. Qualquer parte desta obra pode ser reproduzida, transmitida ou arquivada desde que levados em conta os direitos dos autores. Fábio Marques de Souza; Angela Patricia Felipe Gama [Orgs.] Mídia, linguagem e ensino-Diálogos transdisciplinares. São Carlos: Pedro & João Editores, 2013. 278p.
Artigo sobre os 80 anos de "Vidas secas", de Graciliano Ramos, e outras secas que persistem na nossa sociedade.
ETD - Educacao Temática Digital, 2007
RESUMO Na década de 1970, nos discursos educacionais que no Brasil constituem o campo da educação alternativa, a palavra postura torna-se um dos significantes que demarcam o lugar do educador, de todos talvez o mais incisivo. Esse significante, que desde então reúne traços e articulações discursivas que procedem do campo alternativo, em fins da década seguinte fica sob a injunção do discurso pedagógico que se configura nesse período: o construtivismo. A postura continua como um elemento importante, mas ela não mais se configura assentada no largo registro das experiências alternativas que haviam surgido alicerçadas pelos questionamentos de natureza política e cultural. A postura, agora do professor, é concebida como algo que resulta da compreensão e assimilação de uma teoria que surge sob a marca da ciência. Em meados da década de 1990, quando o construtivismo adquire um claro viés tecnicista, o lugar do professor sofre uma nova inflexão, esvanecendo-se o que era da ordem da sua postura. Este artigo recupera alguns elementos desse percurso para nele situar o lugar do educador ou professor, que aqui será pensado a partir dos traços e significantes que o definem e que concernem ao corpo e a sua linguagem.
Cadernos de Pesquisa, 2002
Educação & Realidade
Resumo: A partir da obra literária Fora do tempo, de David Grossman, apontar a criação do espaço na linguagem, através dela, na fratura dela mesma: um lá, um onde a linguagem pode levar autor, personagens e leitores até o encontro do espaço-lugar expresso ali, nas palavras e nos silêncios. A literatura como linguagem intensiva que, ao invés de buscar dizer de um espaço-lugar-lá como algo fora dela, cria espaço-lugar-lá no burilamento-dobra da própria linguagem, ela mesma sendo matéria-prima, matéria de expressão, desse espaço. A partir das proposições de Deleuze e Pellejero acerca da potência política da literatura, lidar com o abrir das linguagens para vertentes menos informativas e mais expressivas nas atividades de ensino e, talvez, permitindo aos alunos a possibilidade deles nos darem a ver - criarem, resistirem, agirem com vontade de arte (Oneto) - outros espaços-geografias ainda não sensíveis a nós, permitindo-nos, também talvez, a invenção de outros possíveis, outras maneiras...
Letras de Hoje
Artigo está licenciado sob forma de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
2004
O objetivo deste capítulo é discutir como se dá a aquisição da linguagem. Nos capítulos anteriores, tratou-se da teoria do signo, da relação entre forma e conteúdo, da distinção entre língua, linguagem e comunicação, da diferença entre competência e desempenho. Este capítulo pretende trazer um pouco da discussão que ocorre na Lingüística sobre a aquisição da linguagem, isto é, como a criança de um a quatro anos aprende a língua que dominará pouco tempo depois. Este capítulo será dividido em duas partes. A primeira trará algumas descrições e análises sobre o processo de aquisição do português. A segunda parte tratará das teorias de aquisição da linguagem, isto é, das propostas que tentam explicar como se dá esse desenvolvimento e por que ocorre da maneira como ocorre.
Vivenciar o corpo por meio da experiência da dança significa apostar nessa linguagem artística como potencializadora de sensibilidade. O corpo que dança revela e desvela novas relações consigo e com o outro. O movimento e a pausa experienciados na dança podem vir a ser parte da busca da consciência corporal e da livre expressão, no caminho do desenvolvimento integral da criança. É objetivo desse texto descrever uma experiência bem-sucedida de dança intergeracional aplicada à Educação Infantil que resultou numa ponte entre crianças de cinco anos de idade e pessoas idosas e, com isso, defender a dança como uma linguagem artística importante para o desenvolvimento infantil e também como um fazer pedagógico promotor de mudança de atitudes.
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QUANDO A PRIMEIRA LÍNGUA NÃO É A MATERNA: O ENTRE-JULGAR DAS LÍNGUAS EM FAMÍLIAS IMIGRANTES NO BRASIL, 2023
Grilhões invisíveis: as dimensões da ideologia, as condições de subalternidade e a educação em Gramsci
Sociopoética, 2014
Calidoscópio, 2014
Revista Gatilho, 2021
Revista Desenredo
Calidoscópio, 2016
Filosofia e Educação, 2020
Calidoscopio, 2005
Comunicação e Sociedade, 2012
A educação enquanto instrumento de emancipação e promotora dos ideais humanos 2, 2022
Linha Mestra, v. 15, n. 44, 2021
Revista Interdisciplinar do Direito - Faculdade de Direito de Valença, 2020