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Estar na Academia é Também Estar no Ativismo – Há outra Forma?

Revista Latino-americana de Geografia e Genero

Abstract

Este texto aborda as interseções entre ativismo e academia. A partir de uma análise das práticas académicas e da produção de conhecimento, pretende evidenciar as hegemonias existentes na academia e a forma como o poder instalado nas instituições é claramente político, tem cor e ideologia. Analisa em particular as questões relacionadas com os estudos de género, as resistências que existem e as reações negativas ao seu desenvolvimento que têm surgido um pouco por todo o mundo. São apresentadas reflexões sobre as potencialidades das interseções entre ativismo e academia, com alguns exemplos de iniciativas na área dos estudos de género em Portugal. PalavrasChave: Ativismo. Academia. Sexualidades. Estudos de Género. Ese texto discute las intersecciones entre activismo y academia. Partiendo del análisis de las prácticas académicas y de la producción del conocimiento, se pretende evidenciar las hegemonías existentes en la academia y el modo como el poder instalado en las instituciones es claramente político, tiene color e ideología. Se analiza, particularmente, las cuestiones relacionadas con los estudios de género, las resistencias que existen y las reacciones negativas a su desarrollo que han surgido por todo el mundo. Se presentan reflexiones sobre las potencialidades de la intersección entre activismo y academia, con algunos ejemplos de iniciativas en el campo de los estudios de género en Portugal. PalabrasClave: Activismo. Academia. Sexualidades. Estudios de Género. Resumen This paper addresses the intersections between activism and the academia. Based on an analysis of academic practices and knowledge production, it aims to highlight the hegemonies existing in the academia and the way the power installed in institutions is clearly political, has color and ideology. It analyzes particularly issues related to gender studies, the resistance that exists and the negative reactions to their development that have arisen all over the world. Reflections on the potential of the intersections between activism and the academia are presented, with some examples of initiatives in the field of gender studies in Portugal.