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2020, fólio - Revista de Letras
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No campo dos estudos lexicais, o conceito de território está presente em múltiplas dimensões e sentidos. Ele se verifica em documentos ou produtos como dicionários, glossários, vocabulários e também em pesquisas gerais que envolvem a palavra, isto é, a lexia. O presente artigo procura discutir o conceito de território, bem como sua utilização ou aplicabilidade à lexicologia sob a ótica de Bidermam (2001), Barbosa, (1981), Basílio (2004) e os filósofos Gilles Deleuze e Félix Guattari (1974, 1989, 1992, 1995, 2004). A pesquisa é bibliográfica, de cunho qualitativo-explicativo e os resultados possibilitaram perceber a formação lexical como um território processual de transformações contínuas, isto é, um campo de perspectivas distintas que se desterritorializa e reterritorializa lentamente, sempre guiado por jogos de força e poder.
Geosul
Se o transporte de mercadorias não é mais um fator direto na localização das atividades, teria ele perdido sua influência no território? A análise dos fluxos de produtos revela o funcionamento do território como um sistema de zonas interdependentes, no qual o transporte é necessário. A distribuição da infraestrutura, dos empregos e da tipologia das mercadorias transportadas contribuem para resultar na diferenciação espacial. O desenvolvimento da logística reforça o papel organizacional da produção para a circulação de produtos, acentua a importância dos pontos nodais para a implementação de redes e alimenta a polarização espacial das atividades.
1999
A questão a qual se direciona este ensaio pode ser assim formulada: como a multiplicação e o adensamento das redes na atualidade estão contribuindo para alterar a concepção do território como espaço delimitado e fechado?
2013
O que pretendo neste artigo e discutir a microterritorialidade a partir do lugar. Entre os conceitos, ou essencias espaciais, que se referem a materia solida que nos da apoio, tres sao importantes na discussao que faco aqui: mundo, lugar e territorio. Eles delimitam modos de ser-no-mundo, do mais introspectivo e solitario, para o mais interativo e compartilhado. Somos seres-em-situacao, o que significa que constituimos e desvelamos o mundo, a partir de nossa individualidade de ser. Lugares, por sua vez, so existem porque os seres humanos compartilham suas experiencias. A geograficidade, que expressa a materialidade do espaco geografico, e compartilhada em nossas vivencias cotidianas com a lugaridade, que expressa exatamente essa relacao dialogica dos seres em movimento com lugares e caminhos. A essencia do territorio e a fronteira, o limite. Minha tese e de que a expressao mais visivel da microterritorialidade e a lugaridade. Para estudarmos os territorios, precisamos estudar os lug...
Partindo de um ponto de vista simples, os elementos essenciais para a articulação de uma frase numa língua residem, em princípio, num conjunto de unidades básicas associadas a um conjunto de regras que combinam esses elementos em unidades complexas maiores e mais amplas, como frases e sentenças. Uma lista de unidades básicas constitui o léxico da língua; regras combinatórias específicas constituem a gramática. As unidades básicas são providas tanto de forma quanto de significado (em um sentido mais amplo); deduzimos isso por meio de entradas lexicais, e tanto forma quanto conteúdo especificam as informações necessárias para a aplicação peculiar das regras gramaticais. As regras combinatórias não nos dizem que somente formas complexas são permitidas na língua, mas também como seus significados são combinados. Quais as unidades que são listadas no léxico? A resposta óbvia é que essas unidades são as palavras, e as tomamos como unidades (embora isso não seja diretamente uma questão tão simples como parece ser à primeira vista). Para as pessoas leigas, a coisa mais importante sobre uma palavra é que ela tem significado; este capítulo parte de um viés similar, focando as palavras e seus significados. Vamos começar observando que tipo de coisas as palavras são, e como os lingüistas as vêem. 2. Palavras É notória a dificuldade em estabelecer uma definição de palavra satisfatória para todas as línguas, e até mesmo a noção de palavra para uma língua em particular. Podemos assumir, a partir do famoso exemplo de Wittgenstein sobre a palavra jogo, não ser possível nenhuma definição sucinta aplicável a todos os casos, algo bem próximo é observar os traços característicos de exemplos centrais de uma classe.
Agenda Temática de Investigação e Inovação Turismo, Lazer e Hospitalidade, 2019
Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, 2015
As discussões apresentadas neste artigo se sustentam nos resultados de uma investigação, de cunho bibliográfico, que buscou estabelecer conexão interdisciplinar entre o campo da geografia, no qual os estudos territoriais se estabelecem, e o campo da educação social. O objetivo dessas discussões é propor reflexões sobre o território e a educação social, e suas contribuições para as práticas curriculares em espaços não escolares. Sob a ótica das teorias críticas, que negam a neutralidade do currículo, buscase explicitar os vínculos que se estabelecem entre conhecimento, relações (sociais e de poder) e conscientização, considerando a espacialidade como constitutivas dessas relações. Nas experiências de educação que se constituem em espaços não escolares (e escolares), os sujeitos são os atores centrais para a construção do currículo, como portadores, nas práticas educativas, de vividos territoriais. As conclusões do estudo apontam para a importância de se considerar o território como c...
PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade
A 22° Edição da Revista Pixo aborda a temática "Cidadania e Território", conta com entrevistas que discorrem sobre a visão e experiência de sete profissionais da área. As entrevistas escritas, realizadas por e-mail, contaram com a colaboração de atuantes de diferentes estados brasileiros: Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O objetivo desse encontro discursivo foi compilar reflexões, conceituações e proposições práticas sobre a temática vigente. Para tanto, cinco perguntas foram enviadas para os entrevistados: 1-O que você pensa sobre a temática "cidadania e território"? 2-Como percebe a inserção da arquitetura e urbanismo no contexto de "cidadania e territorio"? Qual o papel do arquiteto e urbanista? 3-Nos conte sobre suas experiências pessoais e/ou acadêmicas que envolvem "cidadania e território"? 4-Destacaria algum projeto/ação que no seu entendimento apresenta avanços ao tratar da temática "cidadania e território"? E, por fim, a quinta pergunta-Indicaria alguém para ser entrevistado sobre a temática "cidadania e território"? Tenha uma excelente leitura!
Brasil em números
The formation of the Brazilian territory is the result of multiple contributions, considering, therefore, different trans-multiscale and trans-temporal relations put into effect through the centuries. Historically and geographically speaking, the territory is a condition and a product of society-nature relations, in its geopolitical, economic, cultural and environmental multidimensionality (SAQUET, 2015). Thus, Brazil, as a territorial formation, comprises a myriad of elements and processes, social classes and groups, climates and reliefs, vegetation and waters, original and transformed due to class and imperialist interests which mark our people culturally, and in a violent way. We refer to the mass, sacrificed, proletarian, rough-sertanejo 2 , caboclo, Creole, bumpkin, gaucho-, antagonistic, disparate, stratified, oppressed, endured, of Tupi, Lusitano, mameluco (Brazilindia), African-introduced in Brazil from 1538 onward-, Italian, German, Japanese and Polish origin, among others (RIBEIRO, 2015). Historically, a people that worked hard to build a country of continental size, with 8,510,820.623 km 2 , unevenly distributed among the Brazilian macro-regions, especially in the North, with 45.25% of the total area of the country (3,851,281.390 km2) and in the Central-West, with 18.87% (1,606,239.030 km2) (Table 1.1).
Polem Ca, 2012
Resumo: Este artigo tem por objetivo trazer à luz a ideia de que a prática musical, mais do que relacionada a estéticas, está antes relacionada a um processo minucioso de desenhos de territórios, e que tais territórios não são apenas sonoros, mas também táteis e visuais. O ponto de partida é a escuta para Pierre Schaeffer, subsídio para adentrar a ideia de ritornelo e territorizalização desenvolvidos por Deleuze e Guattari, em Mil Platôs, pensamento no qual a música e os sons têm um lugar privilegiado. Palavras-chave: prática musical, Pierre Schaeffer, música Em um livro que marcou profundamente o modo de se pensar a música no séc. XX, o Traitée des objects musicaux, 1 o compositor francês Pierre Schaeffer tentou expor quais seriam as bases necessárias para pensar uma música que não fosse apenas guiada pelas estruturas rítmicas da percussão tradicional ou da canção, e sim uma música que nascesse nos sons, e que, como os sons, deixasse que qualquer uma de suas partes se relacionasse com qualquer outra. Explico melhor, Schaeffer ao invés de pensar a música pensa alguns modos com os quais o homem ouve aquilo que chama de música. Apaixonado pelo som ele então distingue claramente que quando ouvimos música nem sempre estamos ouvindo o som. Ele nota que o som vem sempre acompanhado de camadas de linguagem, de relações humanas, e que dificilmente se ouve apenas o som. Ora, para que Schaeffer imagina ouvir o som? Já não seria o suficiente ouvir a música? Talvez assim fosse para um homem no séc.
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Confins Revista Franco Brasileira de Geografia, 2017
Brasil em números/Brazil in figures, 2002
Revista Brasileira de Educação em Geografia
PEGADA - A Revista da Geografia do Trabalho, 2016
DOAJ (DOAJ: Directory of Open Access Journals), 2018
Journal of Latin American Geography, 2020
Territorios em Rede - Instituto Tomie Othake, 2023