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2015
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Na teoria da psicanálise não hesitamos em supor que o curso tomado pelos eventos mentais está automaticamente regulado pelo princípio de prazer, ou seja, acreditamos que o curso desses eventos é invariavelmente colocado em movimento por uma tensão desagradável e que toma uma direção tal, que seu resultado final coincide com uma redução dessa tensão, isto é, com uma evitação de desprazer ou uma produção de prazer. Levando esse curso em conta na consideração dos processos mentais que constituem o tema de nosso estudo, introduzimos um ponto de vista 'econômico' em nosso trabalho, e se, ao descrever esses processos, tentarmos calcular esse fator 'econômico' além dos 'topográficos' e 'dinâmicos', estaremos, penso eu, fornecendo deles a mais completa descrição que poderemos atualmente conceber, uma descrição que merece ser distinguida pelo nome de 'metapsicológica'.
2021
Um dos mais importantes textos da obra freudiana, Além do princípio de prazer apresenta a estruturação do dualismo pulsional psicanalítico – pulsão de morte/pela pulsão de vida –, revisando o conceito central de princípio de prazer e, com isso, parte significativa do construto teórico da psicanálise. A edição, coordenada por Gilson Iannini e publicada pela Editora Autêntica, é a primeira e, por enquanto, a única no Brasil, de natureza crítica e bilíngue. O livro fornece rico dossiê, constituído por vários especialistas, que analisa as fontes que fundamentaram, explícita e implicitamente, o texto de Freud
Revista Renovare de Saúde e Meio Ambiente, 2018
RESUMO: A angústia, ou ansiedade, é um tema recorrente na prática clínica da atualidade. Embora a psicopatologia atual esteja mais interessada em sua expressão sintomática no formato de um relato primário feito pelo paciente que sofre, o método psicanalítico convida o paciente a uma construção simbólica que pode revelar o funcionamento estrutural deste sintoma. Embora a angústia possa ter sua gênese em múltiplas produções psíquicas, a repetição em série de processos que levam a este tipo de sofrimento é algo frequente e facilmente observável em relatos clínicos. Tendo isto em vista, o presente trabalho tem como objetivo discutir a compulsão à repetição e sua relação com o princípio do prazer, levando em conta a metapsicologia freudiana, possibilitando assim maior entendimento de seu funcionamento estrutural, assim como levantar e desenvolver alguns questionamentos sobre o tema. Para isto serão trabalhados textos da obra freudiana que abordam diretamente o tópico, assim como alguns comentadores atuais, os quais se considera poderem contribuir para a discussão. PALAVRAS-CHAVE: Psicanálise. Metapsicologia. Ansiedade. Compulsão. Repetição. ABSTRACT: Anguish, or anxiety, is a recurring theme in current clinical practice. Although current psychopathology is more interested in its symptomatic expression in the format of a primary report by the suffering patient, the psychoanalytic method invites the patient to a symbolic construction that can reveal the structural functioning of this symptom. Although anguish may have its genesis in multiple psychic productions, the serial repetition of processes leading to this kind of suffering is frequently and easily observed in clinical accounts. The aim of this study is to discuss the compulsion to repetition and its relation to the pleasure principle, taking into account Freudian metapsychology, thus allowing a better understanding of its structural functioning, as well as raising and developing some questions about the theme. For this will be worked texts of the Freudian work that directly address the topic, as well as some current commentators, which are considered to contribute to the discussion. A angústia, ou ansiedade, é um tema recorrente na prática clínica da atualidade. Embora a psicopatologia atual esteja mais interessada em sua expressão sintomática no formato de um relato primário feito pelo paciente que sofre, o método psicanalítico convida o paciente a uma construção simbólica que pode revelar o funcionamento estrutural deste sintoma. Embora a angústia possa ter sua gênese em múltiplas produções psíquicas, a repetição em série de processos que levam a este tipo de sofrimento é algo frequente e facilmente observável em relatos clínicos. Tendo isto em vista, o presente trabalho tem como objetivo discutir a compulsão à repetição e sua relação com o princípio do prazer, levando em conta a 1 Psicólogo Clínico, Mestre em Psicologia (PPI-UEM), com especialização em Psicanálise, docente Uniguaçu.
Flavio Luiz de Castro Freitas, José Henrique Assai (orgs.). História da Filosofia, Filosofia das Psis, Filosofia Política e Outros Saberes, 2023
Resumo: O objetivo desta pesquisa é explicitar a interpretação que os alemães fizeram da filosofia de Spinoza, associando seu pensamento ao panteísmo, bem como a proporção que essa associação tomou no contexto da querela do panteísmo (Pantheismusstreit), levada à cabo por Friedrich Jacobi, defensor do fideísmo, e por Moses Mendelssohn, representante do Esclarecimento berlinense, tal qual Lessing-na ocasião já falecido, mas acusado por Jacobi de espinosista, leia-se panteísta e ateu. A querela do panteísmo que teve início em função de uma interpretação panteísta do espinosismo, acaba por desenvolver-se na direção de uma problemática mais ampla, isto é, numa grande defesa do Esclarecimento, sendo, nessa medida Kant pressionado a intervir na discussão, o que finalmente ocorre no opúsculo, intitulado Que significa orientar-se no pensamento? Palavras-chave: Querela do panteísmo. Spinoza. Razão. Fé. Kant.
Maria Inês Batista Campos, 1999
Esta obra focaliza a leitura pelo caminho do prazer estético e conduz o leitor por caminhos prazerosos sobre a presença do texto literário no ensino médio.A opção teórica central da autora é a teoria da recepção estética de Hans Robert Jauss.
Freud fez uma série de acréscimos na segunda edição, mas as alterações subseqüentes foram desprezíveis. A presente tradução inglesa é uma versão um tanto modificada da publicada em 1950. Como é demonstrado por sua correspondência, Freud começou a trabalhar num primeiro rascunho de Além do Princípio de Prazer em março de 1919 e informou que esse rascunho estava terminado em maio seguinte. Durante o mesmo mês, ele completou seu artigo sobre "The Uncanny" (1919h), que inclui um parágrafo que apresenta grande parte da essência da presente obra, em poucas frases. Nesse parágrafo, refere-se à "compulsão à repetição" como sendo um fenômeno apresentado no comportamento das crianças e no tratamento psicanalítico; sugere que essa compulsão é algo derivado da natureza mais íntima dos instintos e a declara ser suficientemente poderosa para desprezar o princípio de prazer. Não há, contudo, alusão aos "instintos de morte". Acrescenta que já terminou uma exposição pormenorizada do assunto. O artigo sobre "The Uncanny" contendo esse resumo foi publicado no outono de 1919, mas Freud reteve Além do Princípio de Prazer por um ano ainda. Na primeira parte de 1920, ainda trabalhava nele e entãopela primeira vez, aparentemente -surge uma referência aos "instintos de morte", numa carta a Eitingon, de 20 de fevereiro. Estava ainda revisando a obra em maio e junho, e ela foi finalmente terminada por meador de julho de 1920. Em 9 de setembro, fez uma comunicação ao Congresso Psicanalítico Internacional de Haia, com o título de "Suplementos à Teoria dos Sonhos", na qual anunciou a próxima publicação do livro; este foi lançado pouco depois. Um "resumo do autor" da comunicação apareceu no Int. Z. Psychoanal., 6 (1920), 397-8 (uma tradução dele foi publicada no Int. J. 1, 354). Não parece certo que esse resumo tenha sido realmente da autoria de Freud, mas pode ser interessante reproduzi-lo aqui (em nova tradução). "O orador tratou, em suas breves observações, de três pontos referentes à teoria dos sonhos. Os dois primeiros relacionaram-se à tese de que os sonhos são realizações de desejo e
Revista Princípios, 2020
O artigo se propõe a desenvolver quatro tarefas: 1) apre-sentar reflexões acerca do erotismo, considerando-o como recurso de luta disponível para as mulheres; 2) contrapor o erotismo e a inten-sidade afetiva à melancolia, considerada como espírito da moderni-dade; 3) Superar a dicotomia Eros e Thanatos que marca a noção freudiana de conflito pulsional em Além do princípio do prazer, sem com isso propor alternativas monistas. Diversamente, a ideia é mos-trar o caráter histórico entranhado na vertente conflitiva pulsional, vista por Freud pelo viés puramente econômico do aparelho psíqui-co; 4) Levando em conta a história, aparecem duas formas distintas de conceber a temporalidade da existência humana e seus modos de ordenação simbólico-culturais e políticas: a transitoriedade e a fixa-ção melancólica. Nenhuma dessas duas formas de conceber a história e a temporalidade, ligadas aos conflitos econômicos do psiquismo, servirá aqui – a elas oferecerei uma terceira saída, fundada em dois pilares: firmeza e valor. Palavras-chave: Melancolia, Erotismo, Pulsões, Necropolítica.
Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Filosofia do Direito, do 1º ano, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, no ano lectivo de 2015-2016.
Discurso
A vida psíquica no interior da civilização está, como Freud mostrou de maneira convincente, marcada pela falta de gratificação. O desejo impulsiona o sujeito a uma completude sempre insatisfeita; e o prazer é apenas um estado passageiro entre dois momentos de desprazer. Mas, como observou Marcuse, na civilização, temos o prazer excessivo como complemento compensatório em relação ao desprazer. A repressão dos impulsos sexuais parciais e o superdesenvolvimento da genitalidade permitem o prazer intensificado.Em Freud, o prazer é pensado como preenchimento de uma falta prévia. Ele é prazer em movimento, resultado de um processo de geração. Contudo, há uma alternativa a essa noção de prazer. Segundo tal teoria alternativa, teríamos uma possibilidade de pensar o prazer puro, despojado de todo elemento metafísico. Assim completar-se-ia o projeto, iniciado por Marcuse, de uma crítica materialista da psicanálise. Tal teoria poderia redefinir o prazer liberando-o do conceito de excedente. Na ...
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Voluntas: Revista Internacional de Filosofia, 2020
Dor e prazer no aprendizado (Atena Editora), 2024
Revista Letras, 2010
Revista de Filosofia Aurora, 2021
Perspectiva, 2008
Mirabilia Revista Eletronica De Historia Antiga E Medieval, 2013