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2016
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Faces de Eva: Revista de Estudos Sobre a Mulher, 2019
Resumo. Os conceitos de performatividade de género e de performatividade queer encontram-se no núcleo duro da teoria queer, e o "queering" é a metodologia de análise que comprova a extraordinária produtividade desta no desestabilizar da equação sexo/ género/desejo. A aplicação do projeto crítico desnaturalizador e desessencializador do queering às artes, das artes performativas às artes plásticas e à literatura, tem-se revelado imensamente frutífera para discernir os processos mediante os quais foram construídas a oposição binária entre masculinidade e feminilidade, os estereótipos identitários de género, ou as subjetividades sexuais abjetas.
Revista Crítica Cultural, 2011
O tema deste trabalho se centra numa questão bastante atual dos estudos literários: a redefinição da crítica literária, em razão dela ter perdido a sua função nas últimas décadas, e a consequente intervenção nesse espaço da crítica cultural que alicerça, hoje, grande parte dos estudos que se orientam pela problematização de questões não apenas estéticas, mas também político-ideológicas na literatura. O objetivo do ensaio é discutir os caminhos (não)traçados pela crítica literária contemporânea frente à emergência da literatura de temática gay. Ensaia-se uma proposta alicerçada na ideia de que uma crítica diferenciada para “novos gêneros” se faz urgente porque torna visível, pela representação, uma subcultura (gay) bastante silenciada nas culturas ocidentais, daí tornar-se emergente trazer à tona um modelo de leitura dessa produção que considere os elementos estético-literários e também político-ideológicos, em defesa do pensamento/representação do homoerotismo como crítica da cultura.
Mosaico
O presente artigo se propõe a tecer considerações teóricas para se pensar a condição do Outro queer no contexto neoliberal contemporâneo. Para tal, buscarmos respostas na visão dos autores pós-estruturalistas Michel Foucault (2000), cuja ideia de épistemê é atrelada à cisão entre o Mesmo e Outro, e Judith Butler (1993; 2015), nome-chave por trás da teoria queer. Adiante, abordaremos a questão do Outro na modernidade, através de Georg Simmel (1983) e Hannah Arendt (1999). Sustentamos a condição de "estrangeiro" da população queer em um corpo social de matriz heterossexista, onde a ela é negada a condição de sujeito-situação que dispõe o Outro não necessariamente como um elemento externo ao Mesmo, mas como elemento fundamental para a própria delimitação e constituição deste Mesmo.
O artigo questiona o fundamento e a finalidade do trabalho de crítica cultural à luz de argumentos frankfurtianos a respeito da cultura sob o capitalismo.
Revista Memória LGBT, 2020
Principais aspectos da Museologia LGBT desenvolvida no Brasil a partir de uma abordagem Queer of Color Critique
A teoria queer surgiu na década de 90 do século XX e teve como referencial teórico os estudos de Focault e Derrida, além da contemporânea Judith Butler. Ela foi originada do encontro dos estudos culturais norte americano com o pósestruturalismo francês. A palavra queer é traduzida por estranho, excêntrico, raro e extraordinário. Os estudos queer adquire todo seu poder com a invocação que o relaciona com patologias e insultos e representam a transgressão quanto a uma sociedade heteronormativa, destacando a realidade social e cultural de uma minoria excluída -os homossexuais. Vale ressaltar, que esta minoria luta contra a condição de marginal de forma radical, exagerada e excêntrica. Dessa forma, ser queer é pensar na ambiguidade, na multiplicidade e na fluidez das identidades sexuais e de gênero, mas, além disso, também sugere novas formas de pensar a cultura. PALAVRAS-CHAVES: Teoria Queer. Minoria. Cultura. A Teoria Queer surgiu nos Estados Unidos na década de 90 do século XX com a relação entre os Estudos Culturais e o Pós-estruturalismo francês, no intuito de questionar, problematizar, transformar, radicalizar e ativar uma minoria excluída da sociedade centralizadora e heteronormativa. Portanto, representa as minorias sexuais em sua diversidade e multiplicidade, levando em consideração todos os tipos e concepções de sexualidade. _________________________ Mattelart e Neveu (2004) declaram que na relação com os Estudos Culturais, a Teoria Queer é parte de um conjunto que podemos chamar de teorias subalternas, * Mestrando em Critica Cultural pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), especialista em Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e Literaturas, Graduado em letras com inglês pela UNEB e professor do projeto EMITec da Secretária da Educação do Estado da Bahia. ** Orientador do Mestrado em Critica Cultural, Doutor em literatura, mestre em e professor da Universidade do estado da Bahia.
Anais do 42º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação , 2019
Esse trabalho consolida-se como uma possibilidade de ensaio e aproximação entre o que é apontado tanto nos estudos culturais britânicos quanto no que é entendido como uma política pós-identitária queer. A partir desses dois pontos dissonantes propomos uma aproximação entre os conceitos, suas aplicabilidades e formas de vivência material a partir dos seus próprios corpos e dos corpos dos sujeitos que eles descrevem. Nesse sentido, discute-se as relações de representação desses sujeitos ante a um sistema cultural, entendido a partir dos estudos culturais, como um conjunto de práticas e formas de ação. O que se conclui é que é preciso perceber esses sujeitos a partir dos seus próprios termos, das suas próprias imagens e forças de ação ante aos espaços de fala e de ação em que eles estão inseridos. PALAVRAS-CHAVE: Queer, representações, imagens, estudos culturais Introdução A luta da militância gay por uma imagem homossexual sadia é constante. Vê-se desde 1970 o crescimento expressivo dessa luta, impulsionado, dentre outros fatores, pelo crescente espaço conseguido por esses indivíduos para criar e enunciar discursos no 1 Trabalho apresentado no GP Teorias da Comunicação, XIX Encontro dos Grupos de Pesquisas em Comunicação, evento componente do 42º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. 2 Doutorando em Comunicação e Mídia (FIC/UFG), mestre em Comunicação e Mídia pela mesma instituição.
Este artigo tem como objetivo recuperar historicamente a contribuição dos Estudos Culturais britânicos no encaminhar das reflexões de gênero nos estudos em comunicação. Para isso, faz-se uma pesquisa bibliográfica e teórica com importante alicerce nos estudos feministas produzidos a partir da década de 1970, quando a categoria de gênero e as críticas ao patriarcado começam a ser produzidas estabelecendo seu lugar nas análises culturais. No encaminhar da reflexão ressaltamos, ainda, como os Estudos Culturais também influenciaram a vertente de estudos queer, especialmente com o flagrante da politização da prática acadêmica para a produção de um novo olhar sobre o binômio sexo/gênero. Conclui-se a partir da revisão de literatura dos principais textos produzidos entre as décadas de 1970 a 1990 que as teóricas feministas e os estudiosos queer propuseram novos caminhos para os estudos em comunicação. Desvela-se, assim, de maneira clara e consistente, a politização do âmbito doméstico, além do reconhecimento das questões de poder, ideologia e naturalização das assimetrias entre sexos, vinculadas principalmente ao biológico e incrustadas nos meios de comunicação
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