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2009
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This article analyses the emergence of the modern university, the roles attributed to or expected from it, the crisis of this model in current times and some of the elements that characterize the contemporary university. The institution that was constituted as the "modern university" has its origin in the organization of the University of Berlin, in 1808. After two centuries, we can affirm that the formulations of Humboldt, as well as its more general presuppositions, are still relevant. However, its principles have been neglected or substituted for less noble ones. Presently, a period which we can characterize as post-modern, a new project for the university has to be discussed in order for it to continue to be an important institution for our time.
EDUCAÇÃO E FILOSOFIA
A negação por conceitos sólidos, flexibilidade, neotribalismos e nomadismo são aspectos que influenciam na formação dos sujeitos e das instituições em tempos líquido-modernos. Os sujeitos são estimulados a buscar constantemente o novo e isso impacta na formação de vínculos. Como decorrência da tendência de isolamento social e a demanda pela formação identitária, os indivíduos criaram mecanismos para suprir as necessidades de pertencimento. Um destes mecanismos são as neotribos, agrupamentos de indivíduos, em grande medida jovens, que se reúnem a partir de objetivos e interesses compartilhados. Os jovens, de modo predominante, ocupam os espaços nas universidades, cujos padrões estáveis, fixos e duros também têm se colocado à prova. Os alunos buscam uma formação ágil, conectada com o mundo e personalizada. Para dar conta de tal demanda, um dos caminhos aligeirados propostos pelo mercado é a desagregação. Estes movimentos propiciam o surgimento de características segmentadas e frágeis ...
Motrivivência
O estudo tematiza uma possível forma de pensar, analisar e desenvolver a formação universitária em Educação Física em tempos de crises. O enfoque consiste em um ensaio teórico crítico-hermenêutico, tendo em vista a análise e a reflexão sobre os (des) caminhos históricos da Universidade e da Educação Física, em seu sentido reflexivo. Desdobra-se desse entendimento, uma forma especial de perceber a crise em que vivemos na atualidade, a partir da ampliação dos autoritarismos, do desemprego, da discriminação, da violência, e da destruição ambiental. Tem-se o entendimento de que um projeto de formação universitária em Educação Física, precisaria se ocupar em desenvolver novas formas de racionalidade, as quais estariam diametralmente ligadas com outras vias possíveis de se educar e viver corporalmente. Essas vias guardam vínculos com um projeto de democracia, que está sempre em processo e em reconstrução. Isso configura novos desafios em relação à docência universitária em Educação Física.
Revista HISTEDBR On-line, 2013
Este artigo tem como objetivo compreender as principais transformações que vêm ocorrendo no plano econômico e social neste início do século XXI e que tem afetado diretamente a universidade pública brasileira, seja através da redução do investimento público, seja através da expansão de ensino, sob a capa da democratização, e que tem colocado novos desafios à universidade pública no Brasil. Discutir-se-á os significados dessas transformações que aqui serão denominadas de pós-modernidade e suas implicações para o ensino superior, e, a partir dessa, tentar-se-á realizar apontamentos para uma reavaliação do papel da universidade pública brasileira. O presente artigo foi elaborado a partir de uma pesquisa teórica, por meio da análise de autores que se debruçaram sobre a temática da pós-modernidade, assim como pela análise e problematização da legislação que normatiza o ensino superior no Brasil.
Revista Educar Mais
O presente artigo busca empreender uma discussão sobre questões relacionadas à escola instaurada na modernidade, cuja finalidade estava direcionada a produzir os corpos necessários para atuarem na configuração social que despontava na era industrial. Ao mesmo tempo lança luzes sobre um possível desalinhamento desta instituição basilar no que se refere à escola que se desenha na contemporaneidade, cujos desajustes evidenciam uma chamada “crise da escola”, passando a constituir-se como uma maquinavaria. Agora, outros são os corpos dos quais a escola deve se ocupar para produzir subjetividades vinculadas à produtividade e à rentabilidade que imperam na racionalidade neoliberal. Em virtude destes dois movimentos, procura tencionar o conceito maquinaria escolar criado por Varela e Álvarez-Uría (1992) articulando-o com os estudos de Sibilia (2012), Laval (2019) e Masschelein e Simons (2018) para pensarmos na emergência de uma maquinavaria escolar.
Nos próximos anos, as universidades precisarão se reinventar para sobreviver. O uso de ferramentas tecnológicas e inovações no processo de ensino-aprendizagem são tendências que vieram para ficar e desenhar um novo cenário educacional.
31 Desafios para o Ensino Superior - Ensaios, 2019
De uma Universidade encarada como projeto civilizacional a uma Universidade virada para projetos civilizacionais ancorados nas comunidades que lhe são mais próximas O lugar das Universidades numa sociedade de soberania mitigada. Nos últimos anos, todos o podemos reconhecer com facilidade, encontramo-nos face a um País/ Países com uma soberania mitigada e a uma universidade com autonomia limitada. Controlados de perto por instâncias europeias e transnacionais que, mesmo quando não eleitas pelos cidadãos, se arrogam ao direito de opinar sobre tudo e todos, com o caos instalado nas diferentes áreas do serviço público, devido a uma economia de "ajustamento" que fomos obrigados a adotar, enquanto que, silenciosos ou silenciados, continuamos a ver enormes somas do produto interno bruto dos diversos Países ser desviadas para "resgates" bancários que parecem não ter mais fim em consequência das atuações organizadas de grupos de interesse, até ao momento, nunca inteiramente clarificadas. Como explica Slavoj Žižek, a nossa cúpula está "… distorcida não só por tolerar a violação das leis, mas ainda mais abertamente pelas tentativas sistemáticas que visam adaptar essas mesmas leis aos interesses daqueles que a cúpula protege." (Žižek 2017: 43, 44). É frequente que todos nós nos insurjamos contra a desonestidade e a ganância que impera um pouco por todo o lado e nos interroguemos com Žižek acerca do que é feito dos valores fundamentais das nossas sociedades. Mas, como este refere de forma desabrida e certeira: "… os políticos, os banqueiros e os gestores foram sempre gananciosos, a questão está naquilo que, no nosso sistema económico e jurídico, lhes permitiu satisfazerem tão espetacularmente a sua ganância." (Žižek 2017: 42). Por outro lado, como aconteceu em todas as outras áreas em que a intervenção estatal se definia pela regulação e regulamentação, passou-se a uma supervisão definida e fundamentada por e numa quantofrenia que correspondeu apenas, na maior parte dos casos, ao aumento de uma burocracia infinita que se estende a todas as atividades das universidades e não só, materializada num infindável e repetitivo preenchimento de formulários e avaliações (autoavaliações, avaliações internas e avaliações externas), sustentadas pelas próprias instituições. Na verdade, as nossas sociedades, incluindo as universidades, ainda não descobriram muito bem o que fazer com o crescimento exponencial dos dados que apuram nos inúmeros formulários on line, cujo preenchimento repetitivo (surgem sempre pequenas alterações para impedir o copy/ paste) custam muitas horas de trabalho aos, neste caso, docentes, funcionários e também aos estudantes que procedem, por exemplo, à avaliação dos seus professores, serviços e universidades. Revisitámos os estudos que realizámos há mais de dez anos atrás acerca do ensino em geral e do ensino superior artístico universitário em particular (Sardinha 2007). O balanço deixa-nos entristecidos. Sonhámos então, com outros pedagogos (estávamos, então, a iniciar a implementação do Processo de Bolonha), um outro futuro e um outro modelo educativo para o nosso ensino superior. Em 1993, por exemplo, Fraústo da Silva e Tavares Emídio tinham escrito: "O 'produto' que corresponde a uma 'ideia' de Universidade é uma atitude perante o saber, a conviviabilidade, a vida; o produto que decorre das 'funções' sociais que outros lhe solicitam mede-se qualitativamente e quantitativamente pela eficácia em termos de números de profissionais 'formados', artigos de investigação 'publicados', serviços prestados ao 'exterior', leia-se ao sector produtivo" (Silva e Tavares 1993: 7). Como, pois, conciliar estes dois entendimentos de produto, sem dúvida contraditórios, com o resultado de análises que têm sobretudo em conta atitudes não quantificáveis, com outros critérios bem mais atuais de aquisição de competências?
2010
O presente trabalho aborda o processo de criacao e modernizacao das universidades publicas e privadas no Brasil, desembocando no modelo atual. A discussao desse processo sera feita em dois momentos. O primeiro nos fala sobre o periodo de criacao, consolidacao e crescimento do setor no sistema de ensino, com enfase nas instituicoes publicas. O segundo momento trata do crescimento no numero de alunos formados em nivel medio e expansao do setor privado.
O título deste trabalho peca, talvez, por ser demasiado atrevido, porque inovador e ambicioso. Na verdade, não é comum alguém propor a supervisão para a docência no ensino superior, pois considera-se que a este nível de ensino as práticas pedagógicas são, por serem de nível «superior», naturalmente boas. Todavia, os tempos estão a mudar e hoje olha-se com mais cuidado para o que estabelece o Estatuto da Carreira Docente Universitária 1 , onde a mesma poderá estar contemplada.
TECCOGS: Revista Digital de Tecnologias Cognitivas
A era da cultura educacional baseada no livro e na hierárquica transmissão do conhecimento foi gradativamente perdendo a sua hegemonia há mais de um século. O advento da cultura digital em seu estado atual dataficado vem tornando essa perda cada vez mais nítida. Os caminhos da Universidade, nas novas condições de conectividade global, precisam ser redefinidos. Os processos de produção, transmissão e dissemina- ção do conhecimento hoje contam com novos dispositivos sociotécnicos de cooperação e compartilhamento que devem ser explorados tendo em vista renovadas formas de inclusão e de desempenho. Este artigo é fruto de discussões levadas a efeito por um grupo de pesquisadores seniors, com larga experiência de ensino, especialmente no ensino superior, portanto, um grupo preparado para pensar sobre o urgente papel que a univer- sidade precisa assumir no contexto das crescentes transformações.
Cadernos de Pesquisa Interdisciplinar em Ciências Humanas, 2013
Resumo Este artigo parte do pressuposto de que os dilemas e desafios por que passa a universidade pública brasileira são resultados de um processo mais amplo que atinge toda a sociedade: o Brasil tem que lidar com problemas específicos derivados de seu processo de modernização, ao mesmo tempo em que está pressionado pelos novos desafios que advém do processo de globalização hipermoderna. Num diálogo com a bibliografia especializada, o artigo tem como objetivo mostrar como essa imbricação moderno/hipermoderno coloca a universidade pública brasileira diante de demandas cada vez mais complexas e diversificadas. Palavras-chave: Universidade pública. Globalização. Hipermodernidade. Processo de Bolonha.
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Revista Serviço Social em Perspectiva
Educacao Em Revista, 2008
V. 11, n. 03, 2018
Revista Sul-americana de Filosofia e Educação, 1969
Práxis Educacional
Revista Histedbr on Line, 2014
Faces da História, 2021
Cadernos Do Noroeste, 1993
Ciência & Saúde Coletiva, 2013
Educação & Sociedade, 2007