Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2012, Correio da Cidadania, São Paulo.
…
4 pages
1 file
Resenha e prefácio ao livro de TEIXEIRA, Fabiano Barcellos. A primeira guerra do Paraguai: a expedição do Império do Brasil a Asumpção (1854-5). Passo Fundo: Méritos, 2012. 184 pp.
Historiae, 2014
Por meio de crônicas narradas na imprensa brasileira e de documentos oficiais, este artigo trata do descaso do governo monárquico em relação aos soldados voluntários da pátria e do esquecimento a que os ex-combatentes foram condenados depois de participar da Guerra do Paraguai.
Historiae, 2014
O presente trabalho intitulado “A Guerra do Paraguai por meio de diários e reminiscências” tem como objetivo principal analisar e problematizar alguns diários e reminiscências, de pessoas que participaram ou foram contemporâneas ao evento histórico conhecido na historiografia brasileira como a Guerra do Paraguai. Desse modo, procuramos historicizar o cotidiano e a vivência de soldados e voluntários da Pátria, dentre outros, que acompanharam o Exército para lutar na guerra contra o Paraguai, destacando suas angústias e tristezas, a partir das vivências cotidianas, relatando desde as dificuldades enfrentadas por eles no decorrer das batalhas face aos paraguaios, como os acampamentos e a convivência diária.
Maior conflito militar da história da América do Sul, a guerra da Tríplice Aliança contra a República do Paraguai (1864-70) parece ainda não ter acabado. A historiografia avança, aos tropeços. Uma profusão de estudos com resvalos nacionalistas são frequentes nos países que dela participaram diretamente. Ciente que a grande guerra do Prata foi um grave erro do Império do Brasil, há cerca de cem anos, os positivistas ortodoxos do Rio de Janeiro lideraram uma notória campanha pelo perdão da dívida e a devolução dos troféus de guerra ao Paraguai, “país destroçado naquela hecatombe entre as nações irmãs”, segundo palavras dos seguidores da doutrina comteana.
XVI Encontro Regional de História, 2008
Lança luz sobre aspectos da Guerrilha do Caparaó (1966-67) a partir de fotos inéditas, cotejadas como relatos de militares que estiveram no local. Essas fontes se encontram sob a guarda do Arquivo do Museu Histórico da Polícia Militar de Minas Gerais, localizado na Academia do Prado Mineiro, em Belo Horizonte. A busca de dados foi motivada por uma questão relacionada à luta pela memória do evento. Em trabalho de campo inicial constatei que vários moradores da região de Caparaó afirmavam que tal guerrilha nunca teria existido. Para muitos, a movimentação ocorrida seria fruto de treinamento de militares no local. Como a função do historiador é fazer lembrar aquilo que muitas pessoas insistem em esquecer, nasceu o desejo pela busca de fontes que não apareciam em trabalhos já publicados. Dessa forma, esta investigação nasceu de questões que envolvem as imbrincadas relações entre Memória e História, bem como a complexidade da História do Tempo Presente. O estudo das guerrilhas tem sido retomado nos últimos anos e a contribuição desta apresentação seria despertar para as possibilidades iconográficas de acervos pouco conhecidos pelos pesquisadores. A opção para apresentar os dados coletados foi realizar uma narrativa a partir das fotografias, cuja autoria ainda não foi possível identificar.
Hoje em dia, não restam dúvidas de que o pensamento de curto-prazo (curtoprazismo) é desafiado pelo, cada vez maior, acesso à tecnologia de informação de nossa época: os big data. É justamente a capacidade de utilizar qualitativamente esses conjuntos de dados, organizados, seriados no tempo e espaço, que os pesquisadores podem apresentar novas análises e novos caminhos a seguir. Essa temporalidade da longa duração histórica, pode sugerir um ponto de vista diferenciado das antigas análises antropológicas, econômicas ou de outros árbitros de nossa sociedade. Não que os historiadores detenham a priori o monopólio da longa duração (longue durée), mas, sensíveis que são a essa análise, de antemão, serão necessariamente os mais preparados para contribuir e operar nessa perspectiva. Um novo pensar a guerra, o patrimônio cultural e a história militar inserem-se nesse momento histórico. Nesse sentido, este artigo se propõe, a partir do maior conflito bélico que já se registrou na América do Sul, ____________________ * O Autor é Oficial do Exército Brasileiro do Quadro Complementar (Historiador), possui Bacharelado e Licenciatura Plena em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Pós-graduação em História Militar Brasileira pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Mestrado em História Política pela UERJ (PPGH). Ex-professor do Colégio Militar de Brasília, serve na Diretoria do Patrimônio Histórico e Cultural do Exército (DPHCEx), é sócio titular da Academia Brasileira de História Militar Terrestre (ABHMT)-Seção Brasília, sócio honorário do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil (IGHMB) e pesquisador associado do Centro de Estudos e Pesquisas em História Militar do Exército (CEPHIMEx). Atualmente é Doutorando em História Contemporânea na Universidade de Coimbra (UC), Portugal, investigando o tema "Guerra e Imprensa". Contato:
Faces da História, 2021
RESUMO: A guerra esquecida foi uma etapa da Guerra dos Bárbaros que passou despercebida da historiografia até o início do século XXI. Nos Sertões do Rio São Francisco, próximo, ao Sul, aos Rios Verde e Carinhanha, digladiaram, entre 1684 e 1688, os povos nativos Anaió e as tropas comandadas pelo paulista Matias Cardoso de Almeida e pelo baiano Marcelino Coelho. Além de contribuir para justificar que as Guerras do São Francisco-a outra ocorreu na segunda metade da década de 1670 também entre Anaió e colonizadores-não faziam parte das Guerras do Recôncavo, como aceito por alguns historiadores, os efeitos dessa contenda lançam luzes sobre como os povos nativos, para além da violência do extermínio, também participaram da emergência do povo brasileiro que surgiu com a colonização. PALAVRAS-CHAVE: Guerra dos Bárbaros; Anaió; Colonizadores luso-brasileiros; Matias Cardoso; Sertão do Rio São Francisco.
A Guerra do Paraguai (1864-1870) foi alvo de diferentes interpretações desde o fim do conflito até os dias de hoje. O presente paper busca analisar as construções historiográficas dominantes no Paraguai e no Uruguai e abordar a visão da Nova História da Guerra do Paraguai, surgida nos finais do século XX e início do XXI nos países beligerantes.
Acta Scientiarum. Language and Culture, 2012
Este artigo pretende analisar aspectos da memória e da representação da fronteira Brasil-Paraguai a partir de autores sul-mato-grossenses que visam retratar essa região transfronteiriça em sua literatura, seja em seus aspectos naturais (fauna, flora, tipografia), seja no registro de acontecimentos importantes que marcam a história/economia/política/cultura dessa região. Para tal, enfocaremos de que modo esses escritores demonstram os resquícios de lembranças e quais elementos tendem a representar aquilo que é peculiarmente regional. Palavras-chave: memória, representação, Mato Grosso do Sul. Memory and representation of Brazil / Paraguay borderland ABSTRACT. This article intends to analyse some aspects of memory and representation of Brasil-Paraguay borderland from the perspective of local writers in the state of Mato Grosso do Sul who try to demonstrate this transfrontiering region in their literature, either in the natural aspects (fauna, flora, tipography) or in the register of relevant happenings that are remarkable for the history/economy/politics/culture of the region. Thus, we focus on these writers to reveal reminiscence and elements that tend to representate themselves as peculiarly regional.
O artigo examina as representações humorísticas sobre a guerra do Paraguai produzidas pelo caricaturista italiano Ângelo Agostini (1843-1910) e publicadas nas revistas Diabo Coxo (1864-1865) e Cabrião (1866-1867. A análise contempla as disputas simbólicas e ideológicas que se efetivaram através das estampas de Agostini. Com isso pretendo assinalar os recursos visuais e discursivos acionados pelo caricaturista para representar a negação das imagens oficiais acerca da guerra e a batalha de símbolos e alegorias que se desenvolveu entre a criação humorística e a memória oficial promovida pelo Estado Imperial.
Este artigo visa compreender as concepções de memória e esquecimento à luz do pensamento de Paul Ricouer, buscando reconhecer os fenômenos de esquecimento e memória manipulada nas relações estatais e seu impacto na dinâmica social em relação à Guerra, seus sentimentos e suas figuras artificialmente celebradas.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
História Econômica & História de Empresas
Revista de Literatura, História e Memória, 2008
Territórios e Fronteiras, 2019
Revista Territorios E Fronteiras, 2013
Navigator: subsídios para a história marítima do Brasil., 2024
Em torno do acontecimento: uma homenagem a Claude Zilberberg, 2016
O exército da borracha e a brigada esquecida na Amazônia Pós-Segunda Guerra Mundial, 2022
Revista da UNIFA, 2012
Navigator, 2015
Revista Del Cesla, 2006
Revista Matraga 63, 2024
Jornal Público - 1914-2014 I Grande Guerra, 2014