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2011, Revista da Faculdade de Educação
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RESUM O: A finalidade deste artigo consiste em apresentar e discutir dados de uma pesquisa realizada em uma escola municipal no M ato Grosso. M uito se tem discutido a respeito da leitura, seus benefícios na aprendizagem e sobre um aspecto que muito tem preocupado os educadores-a falta do hábito de ler de nossas crianças e jovens. Neste sentido, o objetivo do estudo realizado, foi verificar os fatores que influenciam interesses e hábitos de leitura de crianças do 3° ano do ensino fundamental. Dentre os resultados alcançados, concluímos que muitos fatores influenciam nos interesses e na formação de hábitos de leitura, dentre eles: ambiente familiar, qualidade e diversidade de materiais de leitura, liberdade de escolha, acesso aos livros, técnicas de leitura, motivação do professor e o ambiente de leitura na escola.
fólio - Revista de Letras
Ler para entender o mundo, tendo a leitura como instrumento de acesso a ele e o ambiente escolar, como um dos espaços para desenvolver o gosto pela leitura, são elementos chaves no desenvolvimento de práticas de leitura literária entre os jovens do Ensino Médio. O texto literário ainda é considerado pelos alunos da Educação Básica, como um todo, uma árdua tarefa, o que torna um dos principais complicadores para as práticas de leitura que fomentem a formação de leitores. Pretendemos, por meio desta pesquisa qualitativa, apresentar alguns caminhos para professores e alunos do Ensino Médio de escolas públicas adquirirem o hábito e o prazer de praticar leituras literárias dentro e fora da esfera escolar. Percebemos que, apesar das indicações sugeridas nesse artigo, o gosto pelos textos literários é uma constante que se faz desde sempre, muito antes, inclusive, do período de escolarização, portanto, competindo a todos - sociedade em geral – fomentar espaços, políticas e formação para que...
2020
corpus constituído por cerca de 40 HMS. Procedimentos Após se aceder às narrativas das 20 HMS que constituíram a amostra da pesquisa efetuada procedeu-se à análise categorial do seu conteúdo, com recurso ao programa Atlas.ti, a qual implicou a análise das características comunicacionais e de algumas características linguísticas. Resultados Nesta seção apresentam-se os resultados apurados considerando duas dimensões: as características comunicacionais das HMS e as características linguísticas destas histórias. Características comunicacionais das HMS No âmbito das características comunicacionais considerou-se: (i) o autor (quem produz/constrói a HMS); (ii) os destinatários; (iii) os objetivos; (iv) o suporte; e (v) o conteúdo temático. Autor, destinatários e objetivos A esfera de circulação deste género está ainda muito circunscrita ao meio escolar e institucional, seja em sala de aula, seja em contexto de biblioteca, sendo este último ainda pouco recorrente. Assim, os autores destas histórias são, regra geral, professores que trabalham com crianças e jovens com incapacidades graves. Trata-se de uma produção de caráter artesanal, exigindo a mobilização de recursos, sobretudo no que se refere aos estímulos sensoriais. Cada uma destas histórias é um exemplar único. Este contexto muito particular de produção e circulação das HMS faz com que a existência de comunidades de partilha seja um elemento facilitador da produção, divulgação e circulação destas histórias. Os destinatários são crianças e jovens com incapacidades graves. O destinatário é, regra geral, um sujeito específi o. Apesar disso, a história pode ser contada a outro sujeito com características muito semelhantes, havendo, neste caso, a alteração do nome da personagem em função do destinatário, visto que a personagem principal da história é o próprio destinatário da história. A capacidade destes destinatários para compreender, interpretar e usar palavras encontra-se, muitas vezes, gravemente limitada, constituindo um impedimento à vivência de experiências relacionadas com o conto de histórias (Ten Brug et al., Referências Amaral, I. (2011). Comunicação na ausência de linguagem oral: O caso das crianças com multideficiência In A. Guerreiro (Org.), Comunicar e interagir (pp.229-247). Lisboa: Edições, Universitárias Lusófonas, Coleção Comunicação e Média, textos Universitários.
Universidade do Minho. Centro de Investigação em Estudos da Criança (CIEC), 2021
(RBB), organismo que reúne as bibliotecas escolares do concelho de Braga, a Biblioteca de Leitura Pública Lúcio Craveiro da Silva, as bibliotecas da Junta de S. Vicente e de S. Victor e da Casa do Professor, tem promovido, no âmbito do Plano Local de Leitura-Braga, Cidade Leitora, e em parcerias com várias entidades, um conjunto vasto de ações de dinamização e de promoção da leitura. De entre as suas múltiplas iniciativas, selecionaram-se, para este artigo, as seguintes: • Ciclo de conferências LLL-Livros, Leitura e Leitores Ciclo de conversas online com especialistas na área da educação, do livro e da leitura.
Mestrado em Educação pela PUC-Rio, Supervisora Pedagógica do programa Salto para o Futuro/ TV Escola/SEED/MEC.
Alfa Revista De Linguistica, 1991
Este trabalho apresenta uma pesquisa que vem sendo desenvolvida no Programa de Extensão Ação Cidadã (PAC), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil, com o objetivo de (i) entender e desenvolver o processo de inclusão (Liberali, 2008) de estudantes com dificuldades em leitura e (ii) analisar o papel do professor no desenvolvimento de material didático baseado na noção de gênero (Bakhtin 1997/1953) para estudantes da 6ª serie de uma escola pública em Carapicuíba, São Paulo (10-11 anos de idade). A pesquisa foca a importância de desenvolver uma leitura crítica (Rojo, 2004) nas diferentes áreas na escola. Isso também promove a leitura como uma atividade instrumento-e-resultado (Newman & Holzman, 2002). As análises apontam que um material baseado na noção de gênero e uma metodologia crítica de instrumento- e-resultado propiciam (a) o aumento do conhecimento dos estudantes e uma postura melhor em relação à leitura e (b) a inclusão entre os estudantes que iniciam e se engajam em atividades cidadãs para a proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra.
Extensão em Foco (ISSN: 2317-9791), 2022
A leitura pode ser considerada um elemento fundamental para a construção do conhecimento. Diferentemente do que afirma o senso comum, a leitura não é um elemento inato, mas hábito construído ao longo da trajetória de vida de cada sujeito. Com base especialmente, na teoria de Pierre Bourdieu sobre os habiti, este texto discute a construção do hábito de leitura, especialmente no contexto da educação, a partir de três aspectos: as políticas públicas, a questão da qualidade na educação e o papel das tecnologias digitais na questão proposta. Metodologicamente, a análise é teórica com base em pesquisa bibliográfica. Constata-se que a escola tem papel fundamental no fomento ao hábito de leitura. As políticas públicas têm importância vital, pois fornecem as diretrizes fundamentais do trabalho escolar. Também não é possível referir uma educação de qualidade que não fomento a leitura das crianças e adolescentes. Por fim, entende-se que as tecnologias digitais podem ser grandes aliadas para o ...
fólio - Revista de Letras
Esta investigação do tipo ex-post facto buscou compreender as práticas de letramento utilizadas pelos docentes que ministraram aulas em diferentes disciplinas no PROEJA, no contexto do Curso Técnico em Comércio do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais - IFNMG, Campus Januária, em 2015. Destacou-se a grande responsabilidade do Instituto quanto ao letramento e a possibilidade de formação de futuros leitores, questionando as práticas utilizadas pelos docentes, a relação dessas práticas com a prática docente, as condições criadas para tal fim e a capacidade de fomentar nos alunos a criticidade em relação ao mundo e a própria leitura e escrita. Como instrumento para realização desta pesquisa optou-se pelo questionário, instrumento aplicado a seis (6) docentes do curso Técnico em Comércio do IFNMG, Campus Januária- MG. A Análise de Conteúdo, proposta por Bardin, foi utilizada para analisar os resultados da pesquisa que nos apontou fragilidades com relação ao conhecimento de letrament...
Semioses, 2016
Este artigo pretende discutir o ensino/aprendizagem da leitura, a partir de estratégias que privilegiam os diálogos entre o texto literário e outras linguagens e outros discursos, em especial o da História. A articulação dos textos em um contexto cultural mais amplo contribui para a formação da consciência do leitor que, por meio do estabelecimento de possíveis redes de sentido, passa a ressignificar com mais competência os discursos recebidos. O aluno, mesmo o não leitor do livro, é um leitor de outros signos. É a capacidade de ler o mundo que o coloca na competitividade moderna e, entre outros motivos, o impele a buscar a universidade. Na contemporaneidade, as diversas formas de linguagem e a velocidade da comunicação, bem como os diferentes gêneros possibilitados pelo desenvolvimento tecnológico exigem, cada vez mais, do indivíduo respostas imediatas e o condicionam à formulação de idéias, à completude das informações em um curto espaço de tempo. Essas peculiaridades criam antagonismos com as narrativas longas. Em razão disso, trabalhamos prioritariamente com as narrativas curtas, pois compreendemos que a sala de aula deve ser, em um primeiro momento, o locus da leitura, da qual devem decorrer as demais atividades. O trabalho discute também questões relativas às práticas sociais da leitura e da escrita e a necessidade de comprometimento das instituições de ensino com a formação de leitores e escritores proficientes como forma de inclusão social e condição para o exercício pleno da cidadania.
Dayane Pereira Barroso de Carvalho, 2021
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Perspectivas e Processos da Alfabetização
Revista Textos Linguisticos, 2014
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Revista Brasileira de Alfabetização
fólio - Revista de Letras, 2020
Nuances: estudos sobre Educação
As Linguagens como Prática de Liberdade, 2022
ETD - Educação Temática Digital
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Ética, etiqueta & Cia.: rumos para o incentivo à leitura , 2008