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2022
Produção Obra produzida e vinculada pelo Projeto Orientalismo, Proj. Extens. UERJ Reg. 6078, coordenado pelo Prof. André Bueno [História] em associação com as Edições Especiais Sobre Ontens.
O livro intitulado "História da Educação: da Antiguidade aos nossos dias", de Mário Alighiero Manacorda, trata-se de um clássico da história da educação. O autor nos apresenta suas investigações e restaura as linhas da antiga instituição escolar, reproduz episódios históricos e recompõe o percurso humano em direção à efetivação de uma educação libertadora. Explicita a luta secular para a superação da divisão entre aqueles que têm acesso à cultura, bens e poder e aqueles que apenas produzem, sendo que, o fio condutor da sua obra é a própria história, que o autor deixa falar por si-própria, valorizando o espírito democrático da obra. Inicia sua trajetória no Egito, adentra na Grécia e em Roma, passa pela Idade Média e Moderna e chega na idade Contemporânea. A preocupação do autor não está nas ideias pedagógicas de cada tempo histórico, e sim no elemento real, qual seja, as manifestações e contradições que engendraram as ideias pedagógicas, o que explicita o caráter materialista histórico dialético da obra. O autor inicia com a educação do Egito, pois lá se encontra o início da história da antiguidade clássica e o berço da cultura. Salienta que no Egito o processo educativo não era voltado exclusivamente para o ler, escrever e calcular e nem para o aprendizado profissional, mas sim, para a vida política e voltado aos filhos da classe dominante (p.17). O autor apresenta que na Grécia os princípios da educação são difundidos por Heródoto, Platão e Diodoro de Sicília e demonstra que há um evidente desenvolvimento da democracia educativa, sendo reservado, para as classes governantes, um processo educativo para o pensar e falar (política) e o fazer com as armas para a formação dos guerreiros. Para o povo produtor, a educação era o treinamento no trabalho, pela via da imitação e observação. Homero é considerado "o educador de toda a Grécia", no entanto, é Platão quem projetará uma educação ¹ MANACORDA, M. A. História da Educação: da Antiguidade aos nossos dias. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
Uma das críticas à primeira versão da Base Nacional Curricular Comum (BNCC), lançada em setembro de 2015, foi a suposta extinção dos conteúdos substantivos relativos à "história antiga" e à "história medieval". Foi comum a denúncia de que o MEC optou pela retrógrada orientação nacionalista do currículo para a escolarização básica. As disputas entre uma proposta mais cosmopolita ou mais nacionalista são comuns na maioria das iniciativas de elaboração de bases, parâmetros ou similares em países democráticos de sistema educacional centralizado. Grossíssimo modo, os contendentes digladiam-se entre a formação de um patriota e de um cidadão do mundo -uma espécie de disputa entre ideias de humanidade/civilidade dominantes, respectivamente, nos séculos XIX e XX.
2022
Resumo: A Base Nacional Comum Curricular organiza o ensino de História Antiga Clássica para o 6º ano do Ensino Fundamental, no que se refere ao conteúdo, da seguinte forma: Povos da Antiguidade na África (egípcios), no Oriente Médio (mesopotâmicos) e nas Américas (pré-colombianos), além dos indígenas originais do território atual do Brasil. Chamou-nos a atenção a falta de várias civilizações da Antiguidade, dentre elas os hebreus que deram origem à cultura e religião judaicas. Assim, este capítulo traça um olhar para os livros didáticos do referido ano, a fim de visualizar se o Antigo Israel ainda figura no conteúdo ministrado e, em caso afirmativo, como este conteúdo é passado; em caso negativo, nos perguntaremos se é viável esta sociedade antiga ficar de fora.
A XVIII Jornada de História Antiga da Universidade Federal de Pelotas é uma vez mais promovida pelo Laboratório de Estudos sobre a Cerâmica Antiga (LECA) com apoio e colaboração do ATRIVM, Espaço Interdisciplinar de Estudos da Antiguidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro e do GEMAM, Grupo de Estudos sobre o Mundo Antigo Mediterrânico da Universidade Federal de Santa Maria. Esta edição da Jornada de História Antiga, que ocorrerá nos dias 13 e 14 de novembro de 2017, no Auditório da Faculdade de Educação, no Instituto de Ciências Humanas, é dedicada aos discentes que desenvolvem suas pesquisas nos campos dos estudos clássicos e medievo, tanto na graduação quanto na pós-graduação. Além de mesas de comunicação exclusivas para esses pesquisadores, três minicursos serão ministrados por mestrandos dos Programas de Pós-Graduação da Universidade Federal de Pelotas, da Universidade Federal de Santa Maria e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Receberemos, ainda, professores convidados para conferências, para a Edição Especial do Pipoca Clássica e mais uma edição do Letrinhas.
Caderno de Ciências Sociais Fundaj, 2006
Tendo em vista a especificidade desabe- res acadêmicos e de saberes escolares e a relação existente entre eles, pensamos em atribuir novas possibilidades de experiência que considerem a percepção, nos domínios escolares, de que a história não é apenas um estudo do passado. A história como estudo do passado é uma articulação discursiva ela- borada há muito tempo nas nossas salas de aula e está permeada por visões de história (CUNHA: 2004), cujo modelo pode ser visto em construção, no Brasil a partir do século XIX, com o projeto de história nacional do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Outros Tempos – Pesquisa em Foco - História, 2019
A primeira versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), anunciada em setembro de 2015 e publicada em 2016, objetivava padronizar o ensino no Brasil, apontando temas que deveriam corresponder a 60% da carga horária do Ensino Fundamental e Médio. Na área de História, as intepretações apresentadas geraram grande polêmica, uma vez que duas categorias importantes para o trabalho do historiador, tempo e espaço, foram insuficientemente abordadas. O texto inicial da BNCC praticamente excluiu, dentre outras áreas, a História Antiga do currículo sugerido, provocando respostas imediatas. No âmbito de tal debate, professores (as) de História Antiga manifestaram-se, sobretudo a partir de artigos científicos, redes sociais e mídia, respondendo, de certa maneira, a pergunta: História Antiga para quê? Este artigo analisa tais intervenções de modo a tentar compreender quais justificativas foram apresentadas naquela ocasião para a permanência de História Antiga em um currículo nacional. Palavras...
Ensino de História Antiga, 2020
Coletânea sobre Ensino de Estudos da Antiguidade. A obra congrega diversos docentes do ensino superior e básico, assim pensando propostas pedagógicas que envolvam o campo da Antiguidade. Há contribuições e relatos de pibidianos e alunos que desenvolvem o olhar para o ensino de Antiguidade.
A História da Educação Brasileira não é uma História difícil de ser estudada e compreendida. Ela evolui em rupturas marcantes e fáceis de serem observadas.
2019
The first version of the National Curricular Common Base, announced in September 2015 and published in 2016, aimed to standardize teaching in Brazil, pointing out themes that should correspond to 60% of the hours of primary and secondary education. In History, it was all, but controversy, since two important categories to the historian's work, time and space, were insufficiently approached. Initially, among other areas, Ancient History was excluded of the suggested curriculum, which caused immediate criticism. In the context of such a debate, teachers of Ancient History addressed the subject on academic papers, social networks and the media. In a certain way, all of them answered the question: Ancient History, what for? This article analyzes these interventions in order to comprehend what justifications were presented at that time for the permanence of Ancient History in a national curriculum. La primera versión de la Base Nacional Común Curricular, anunciada en septiembre de 2015 y publicada en 2016, objetivaba estandarizar la enseñanza en Brasil, apuntando temas que deberían corresponder a 60% de la carga horaria de la Enseñanza en el Fundamental y Medio. En Historia, las interpretaciones presentadas generaron gran polémica, ya que dos categorías importantes al trabajo del historiador, tiempo y espacio, fueron insuficientemente abordadas. El texto inicial de la BNCC prácticamente excluyó, entre otras áreas, la Historia Antigua del currículo sugerido, provocando respuestas inmediatas. En el marco de tal debate, los profesores de Historia Antigua se manifestaron, sobre todo a partir de artículos científicos, redes sociales y medios digitales, respondiendo la pregunta: Historia Antigua para qué? Este artículo analiza estas intervenciones para intentar comprender qué justificaciones se presentaron en aquella ocasión para la permanencia de la Historia Antigua en un currículo nacional.
ENSINO DE HISTÓRIA E BNCC: ESTADO DO CONHECIMENTO SOBRE A LITERATURA (2015-2020), 2023
Este artigo objetiva analisar a literatura especializada presente na plataforma Scielo, produzida entre 2015 e 2020, sobre Ensino de História e Base Nacional Comum Curricular. Como aporte teórico foi utilizada a noção conceitual de campo científico de Pierre Bourdieu (1989), a de currículo, delineado por Michael Apple (2008), José Sacristán (2000) e Ivor Goodson (1977), associados à metodologia de estado do conhecimento, cunhado por Marília Morosini (2015). Por meio da análise das categorias, foi possível delinear as tendências e temas mais abordados na literatura especializada, por meio de categorias de análise, assim como as aproximações entre os dois eixos temáticos elencados.
Solta a voz, 2010
Há um menino, há um moleque, morando sempre no meu coração/ Toda vez que o adulto balança ele vem pra me dar a mão/ Há um passado no meu presente/O sol bem quente lá no meu quintal..." (Milton Nascimento) * Ex-aluno do Cepae. Mestre em Estudos Linguísticos pela UFG.
Brazilian Journal of Development, 2020
Este artigo é um recorte de uma pesquisa de mestrado e tem como objetivo discutir políticas públicas para Educação Infantil, especificamente, a implementação de creches universitárias. Pautando-se no materialismo histórico dialético, o estudo, de natureza bibliográfica e documental, discute os determinantes históricos que contribuíram para a criação das creches universitárias, colocando em relevo as lutas dos movimentos sociais. Conclui apontando que a implementação de creches no âmbito das universidades brasileiras está vinculada às reivindicações trabalhistas, respaldadas nas legislações e no movimento feminista em prol da luta por creches em locais de trabalho. As creches universitárias foram criadas no âmbito da política de benefício social, como forma de atender às demandas da comunidade universitária e não como direito da criança.
Revista Brathair, 2021
Resumo: O presente artigo pretende retomar um dos debates político-acadêmicos mais complexos dos últimos anos, aquele que concerne à BNCC e a disciplina de História Antiga ensinada nas escolas. Se por um lado, as discussões e polêmicas acabaram por sublinhar mais claramente as divisões internas do campo de História e seus diferentes projetos, por outro lado, os docentes da área de História Antiga aprofundaram os estudos relativos ao ensino da Antiguidade, em particular, após o ano de 2015 A partir desse impulso, à medida que surgiam novas possibilidades de diálogo com as tendências pós-coloniais da educação, outras, como os estudos da recepção, dos usos do passado, bem como a pesquisa em torno do pensamento histórico se fortaleciam no domínio mencionado. Ao termo, este artigo é tanto síntese quanto proposição de uma História Antiga para as escolas, de uma Antiguidade inextrincavelmente vinculada às preocupações do mundo contemporâneo.
Agradeço a todos os amigos e companheiros que partilham comigo a vida, os projetos e a fé. Agradeço a professora Fátima Eliana Frigatto Bozzo que, clara e objetivamente me acompanhou na elaboração deste trabalho. De forma especial agradeço a professora Neyde Cruz de Lima que, carinhosamente me ajudou com boas sugestões e na correção do mesmo. Que o bom Deus os recompense.
Problemas de método: como se estuda a filosofia antiga? Para se dedicar ao estudo de qualquer assunto precisa conhecer o motivo daquilo que se entende fazer, ou seja, precisa ter uma resposta para esta simples pergunta: porque estudar filosofa antiga e, sobretudo como se estuda um texto de filosofia antiga?
Introdução: a escola como ambiente de igualdade. As reformas curriculares implantadas no Brasil pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional-LDB (Lei n o 9394/96), bem como as orientações contidas nos Parâmetros Curriculares Nacionais-PCN (BRASIL, 1999) para o ensino médio nos levam a entender que as tarefas da escola vão além das aspirações de preparar para o mercado de trabalho. Mais que isto, a escola precisa educar no sentido de formar jovens para o exercício da cidadania. Portanto, o ensino médio deve atualizar histórica, social e tecnologicamente os jovens cidadãos, o que implica uma formação que inclui respeito à diversidade, flexibilidade funcional, criatividade, autonomia de decisões, capacidade de trabalhar em equipe e exercer múltiplos papéis, além da autonomia intelectual, pensamento crítico, capacidade de solucionar problemas, etc. Para compreender os (as) estudantes do Ensino Médio e suas diversidades, é necessário pensar o processo de construção do conhecimento desses sujeitos, sob o pressuposto do respeito à singularidade dessa etapa de vida, sua inter-relação com a construção de identidade, a autonomia, a interação cultural com a comunidade em que mora ou atua, produzindo saberes social e subjetivamente significados. (BRASIL, 2006: 88) Esse reconhecimento por parte dos jovens é de fundamental importância para o desenvolvimento de um sentimento de pertencimento à sua realidade, à sua comunidade, à sua etnia e cultura, como forma de estabelecer com o meio social em que vive uma relação de harmonia, respeito, reconhecimento e valorização do seu eu. É importante destacar que a atuação destes alunos como cidadãos não se restringe as práticas cotidianas na escola e sim com as diversas realidades que compõem a vida dos discentes: círculos sociais, costumes locais e regionais, representações, política, mídia, redes sociais, acesso à informação e à tecnologia. A educação-ou seja, a prática educativa-é um fenômeno social e universal, sendo uma atividade humana necessária à existência e funcionamento de todas as sociedades. Cada sociedade precisa cuidar da formação dos indivíduos,
Reunir, sistematizar e analisar diversos aspectos e atividades relacionados com a área de História Antiga no Brasil é um desafio muito complexo, que seria possível de ser realizado apenas a partir de uma força tarefa empreendida por vários especialistas deste campo específico do saber ao longo de algumas gerações. Ciente disto, o objetivo do primeiro artigo foi apenas apresentar uma análise a partir de alguns dados fornecidos pela Plataforma Lattes, o que tornou possível algumas reflexões sobre a área, certamente bastante específicas e delimitadas. A partir da leitura dos comentários a este texto inicial foi possível perceber que os colegas compreenderam a provocação e, a partir do diálogo com esta primeira reflexão, produziram novas indagações, abordaram pontos distintos e apontaram outros problemas, mostrando, assim, a diversidade de perspectivas e leituras que podem ser sistematizadas sobre a área de História Antiga no Brasil. Alex Degan, por exemplo, apresentou alguns números interessantes sobre o crescimento geral e mundial das matrículas, que saltaram de 13 para 133 milhões de alunos, bem como de Instituições de Ensino Superior, que aumentaram de cerca de 160 para mais de 7.500 entre 1960 e o começo do século XXI. Neste contexto, os Cursos de História também aumentaram de 117 para 346 entre 1973 e 2005. A partir destes dados foi possível interpretar que a área de História Antiga teria, então, acompanhado este crescimento panorâmico, sendo este um dos responsáveis por seu crescimento. Seria interessante, no entanto, possivelmente em pesquisas futuras, aprofundar a análise destes dados para saber onde estão estas instituições, matrículas e cursos novos. É possível que estejam, em sua maioria, no contexto brasileiro, na Região Sul e Sudeste? Em qual proporção? Como estes dados se configuram na Região Norte e Nordeste do País? Este crescimento de
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