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2017, Revista Légua & Meia
A resenha trata do livro Jorge Amado – Leituras e diálogos em torno de uma obra, organizado por Rita Olivieri-Godet e Jacqueline Penjon é a reunião dos textos apresentados em colóquio realizado em Paris entre 15 e 16 de novembro de 2002.
História: Debates e Tendências, 2023
a infância e a máquina literária: do trapiche ao cais, entre o estigma e a revolução (Salvador, 1937) Jorge Amado, childhood and the literary machine: from trapiche to wharf, between stigma and revolution (Salvador, 1937) Jorge Amado, la infancia y la máquina literaria: de trapiche a muelle, entre estigma y revolución (Salvador, 1937)
Resumo: Este artigo examina a atuação do escritor Jorge Amado como redator chefe no jornal literário Dom Casmurro (1937–1946). Conhecido e consagrado por sua pro-dução literária iniciada ainda em 1931, o escritor baiano também foi fi gura atuante na vida política e cultural nacional. Embora estudiosos considerem a importância de Jorge Amado como literato e militante neste período, a atuação em Dom Casmurro tem re-cebido pouca atenção. Ao assumir em 1939 a redação deste periódico, num momento marcado por perseguições e censura do Estado Novo, Jorge Amado já militava no Partido Comunista além de ter publicado seis romances de sucesso. Por sua vez Dom Casmurro se constitui em um relevante periódico de literatura e cultura, desenvolvendo em suas páginas intenso debate sobre qual era efetivamente seu papel. Era ele veículo de expres-são literária ou representante de uma determinada corrente política? Interessa neste ar-tigo compreender as tensões que marcaram as relações entre os intelectuais, a imprensa e a política durante o Estado Novo através deste jornal e da atuação de Jorge Amado.
2020
Resumo: Os glossários são pouco discutidos nos Estudos da Tradução embora sejam uma ferramenta valiosa, pois representam um poderoso instrumento para o leitor. No glossário, podemos ver como quem traduz negocia sentidos, tornando esse paratexto um importante espaço ético-decisional de criação de significados, além de poder estabelecer uma relação dialógica entre o texto/cultura de partida e o texto/cultura de chegada. Por isso, este artigo verifica como os glossários são tratados nas abordagens paratextuais, para apresentar a análise de um caso específico, isto é, os glossários das edições italianas de Suor e da edição "I Meridiani" Abstract: Glossaries are rarely discussed in Translation Studies although they are a precious instrument, as they represent a valuable tool for the reader. In the glossary we can see how translators negotiates meanings, making paratext an important ethical space for creating meanings, besides being able to establish a dialogical relationship between the source text/culture and the target text/culture. Thus, this article verifies how glossaries are defined in paratextual approaches, and then present a case study,
Jorge Amado e seus editores: Alfred Knopf e Alfredo Machado, 2012
Revista Cerrados, 2020
The article presents some discussion about the reception of Jorge Amado's work in Portuguese-speaking Africa, in the first half of the 20th century, in a historical context of tight fascist and colonialist persecution, since the political movement of European decolonization of the continent was in perspective. It is, notably, a poetic welcome interested in echoing a literary production that particularly emphasized the struggle for the liberation of the plundered black man.
Ao Professor Edvaldo A. Bergamo pelas orientações que, para mim, tiveram a importância de sinalização de estrada, ajudando-me a trilhar o caminho do saber sem que me perdesse nos atalhos nem sempre viáveis. Também gratidão pelo companheirismo e pela imagem exemplar enquanto pessoa e profissional. Ao professor e amigo Bernard Hess e também à professora e companheira Ana Laura Corrêa pelo apoio e estímulo quanto aos meus estudos, mas principalmente por acreditarem, e me demonstrarem com seus exemplos, que é possível um mundo em que a poesia seja mais do que palavras dispersas numa folha em branco, que ela seja a própria vida: vasta e constante. Aos professores Alexandre Pilati, Hermenegildo Bastos e também Rafael Litvin pelas valiosas aulas, que me suscitaram mais questionamentos do que respostas, motivando-me a mergulhar no mar das leituras literárias e das críticas literárias. Aos amigos e camaradas do grupo de estudo Literatura e Modernidade Periférica pela socialização das experiências acumuladas e em construção. Aos acampados e assentados do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra que, com bravura e ousadia, me ensinaram o significado do companheirismo, da humildade, da persistência e da fé no amanhã. Ensinaram-me que não há outro modo de aprender a caminhar sem ser caminhando. À CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior) que, com o auxílio da Bolsa, possibilitou-me dedicação exclusiva no desenvolvimento da presente pesquisa. Aos meus amigos-irmãos Janderson Silva e Anabela Ferreira pelo companheirismo, incentivo e acolhimento. Gratidão eterna pelos momentos de convívio, pelos debates fervorosos, pelos instantes de alegrias nos momentos de distração, mas, sobretudo, por mostrar-me o significado de uma amizade autêntica. À minha mãe, Aparecida Ferreira (meu exemplo de ser humano); ao meu padrasto, Jair Francisco, pelo companheirismo e amizade; às minhas irmãs, Ana Paula e Beatriz, pelo amor, carinho, cuidado e compreensão incondicionais, e também aos meus sobrinhos e sobrinhas. A todos os meus familiares (tios, tias, primos e primas) que, direta ou indiretamente, contribuíram ou com palavras ou com valores financeiros para que eu pudesse continuar os meus estudos. Aos meus amigos e mestres Ademar Bogo e Maria Nalva Araújo pelo apoio e incentivo nos estudos, mas, principalmente, por se mostrarem exemplos a ser seguidos em seus valores éticos e morais, e também pela militância ativa em prol de um mundo melhor, zelando sempre pelo estudo, pela poesia e pelo amor.
2003
O presente artigo tem como objetivo propor uma ampliacao da reflexao em torno do acesso a linguagem escrita. Nosso enfoque centra-se em criancas que se encontram no limiar da idade escolar e se baseia em algumas ideias centrais defendidas por psicologos pertencentes a Escola de Vigotski a respeito da escrita e da exploracao pedagogica do faz-deconta infantil. A partir delas e do ponto de vista da Linguistica, propomos entender o faz-de-conta infantil como uma dentre outras linguagens que devem ser exploradas quando se tem como meta a aquisicao da linguagem escrita. Simultaneamente, propomos que a escrita seja mais enfaticamente enfocada como uma linguagem, e nao como transcricao da lingua falada, ou, mesmo, como uma representacao de segundo grau, apenas. Nesse sentido, compreendemos, na linha da Teoria da Enunciacao de Antoine Culioli (1990), que o ser da linguagem abrange outras dimensoes, alem da representacao propriamente dita.
Sinais de Cena, 2010
Notícias de fora setenta e quatro Sinais de cena 14. 2010
2016
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2016Esta dissertação de Mestrado tem como objetivo catalogar e descrever todos os documentos contidos no acervo A Mala de Jorge Amado, datado de 1941 e 1942. Nesses dois anos em que Jorge Amado esteve em autoexílio, devido à repressão política do Estado Novo, na Argentina e Uruguai, escreveu a biografia do líder comunista Luiz Carlos Prestes, então preso em Ilha Grande. Esse acervo chegou às mãos da coordenadora do nuLIME em 2011, e desde então vem sendo estudado por um grupo de pesquisadoras. Como objeto dessa dissertação, o arquivo vem sendo analisado, descrito e catalogado minuciosamente, com o intuito de desvendar as pistas deixadas por todo o material. O método de catalogação utilizado foi o criado pela Professora Maria da Glória Bordini, responsável pela primeira catalogação do acervo do escritor gaúcho Erico Verissimo. No ...
24.1, 2022
Neste artigo, interpretamos os primeiros romances de Jorge Amado como um exemplo privilegiado do realismo socialista brasileiro. Argumentamos que ele é caracterizado por uma mistura de negatividade na descrição da opressão social e de positividade na essência redentora do popular. Sobre o primeiro, pode-se mencionar a exploração de Amado do mundo dos pobres, seu estilo coloquial e a descrição vívida da dominação capitalista; sobre o último, um investimento transcendente no povo, no heroi e no partido. A conclusão é que essa combinação gera uma mitologia brasileira que ajuda a explicar a virada de Jorge Amado em sua escrita pós-comunista.
2021
RESENHA ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo. Letramentos, midias e linguagens . Sao Paulo: Parabola Editorial, 2019.
Resumo: Na literatura brasileira, e também na literatura traduzida na China, Jorge Amado (1912-2001) é uma das referências obrigatórias. O autor escreveu mais de 30 livros ao longo de 70 anos, tendo tido 15 de seus títulos traduzidos para o chinês. Foi o primeiro escritor brasileiro a ser publicado em chinês, após a fundação da República Popular da China, em 1949. Com tantas obras traduzidas, Jorge Amado passou a ser muito " amado " pelos chineses. E é ainda hoje o escritor brasileiro mais traduzido e, por conseguinte, a figura mais importante na difusão da cultura brasileira na China. No entanto, a tradução das obras de Jorge Amado na China não foi determinada primeiramente por uma ótica literária, mas sim política e ideológica. Na qualidade de membro do Partido Comunista do Brasil, as causas defendidas nas obras do escritor brasileiro eram aplaudidas pelo jovem governo comunista chinês nos anos 1950, quando Jorge Amado foi apresentado aos chineses como " lutador da paz " , em vez de escritor. Devido à realidade sócio-histórica e cultural na China, a tradução de suas obras não foi contínua. Ela ocorreu basicamente em dois momentos significativos: na primeira metade dos anos 1950 e nos anos 1980, o que será apresentado neste artigo. Do ponto de vista literário, no entanto, essa segunda fase de tradução, na década de 1980, é a mais importante, uma vez que a ideologia política deixou de ser o critério principal na tradução de escritores estrangeiros na China, e assim o charme singular das obras de Jorge Amado tornou-se o " passaporte " para sua entrada na China.
Belas Infiéis, 2016
A formação e representação de identidades nacionais acontecem, geralmente, através de como as histórias das nações são contadas (HALL, 2005). Obras literárias têm o potencial de narrar tais histórias, e suas traduções (VENUTI, 1999) podem influenciar na formação de identidades nacionais, ao domesticar ou estrangeirizar valores linguísticos e culturais do texto. Pensando na tradução da obra brasileira de Jorge Amado, Gabriela, Cravo e Canela (1958), traduzi-la consiste em traduzir também o Brasil, já que tal obra é marcada pela representação de aspectos da cultura nacional. Essa é uma pesquisa descritiva orientada pelo produto (CHESTERMAN, 2009) e tem como objetivo refletir sobre de que forma através das estratégias de domesticação e estrangeirização de termos culturais a cultura brasileira é representada na tradução. Ao final da análise percebemos que os termos culturais ora são traduzidos pela estratégia de estrangeirização, ora pela domesticação e que esta última estratégia é util...
O tráfico negreiro envolveu, entre meados do século dezesseis e até o ano de 1850, aproximadamente cinco milhões de africanos que, trazidos na condição de escravos para o Brasil, levaram consigo também sua cultura: hábitos, línguas, culinária, literatura oral e mitológica, música, dança e religião. A influência da cultura dos escravos africanos e dos seus descendentes marcou profundamente o Brasil inteiro e, em particular, o Estado da Bahia. Salvador, capital deste Estado, é a cidade mais africana do Brasil: aqui 70% da população é de origem africana e é aqui, nessa "Roma negra", que Jorge Amado faz viver a maior parte das personagens dos seus romances. O intuito da presente comunicação será aquele de examinar a obra literária do romancista baiano Jorge Amado para evidenciar como o autor descreve e interpreta a riqueza simbólica e a forte presença dos elementos culturais de origem africana tais como a religião candomblé, as grandes festas populares e sincréticas, a luta da capoeira e a apimentada cozinha baiana ao sabor de azeite de dendê.
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