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Céline Nocturne: L´âme Ouverte Aux Profondeurs

2019, Revista Légua & Meia

Abstract

Este artigo trata da visão celiniana sobre a vida humana a partir da linguagem simbólica da noite na obra de Céline. O simbolismo noturno é concebido a partir da perspectiva aquitípica que ganha uma extensão pós-iunguiana (Yung, Neumann, Hilman, Giegerich) na leitura de Ostrovsky (1967) e de d´Aebersold (2008). Enquanto para  Ostrovsky a obra deliniana manifesta traços do existencialismo e para Aebesorld é uma obra cripto-religiosa na qual o conteúdo é um ``conteúdo sagrado latente, fragmentado ou degradado``, neste artigo aspiramos identificar uma visão do noturno que se inscreve nas teorias literárias iunguianas nas quais o aspecto principal é a percepção do autor como uma voz do inconsciente coletivo da sua época. Circunstãncia esta que desestabiliza as profundezas do incosnciente do homem moderno e que ameaça a sua existência diurna enquanto racionalidade organizada