UFRJ Ementa 2024.1: História da Alimentação e da Gastronomia

Ementa: A comida como objeto antropológico. As diferentes escolas antropológicas e suas interpretações das práticas alimentares. Tabus e as prescrições alimentares. Alimentação e classe social, gênero e etnia. Identidade e estilo de vida. Emigração e globalização alimentar. Distúrbios alimentares e identidade.

2024

Ementa para a disciplina de História Medieval I, primeiro período de 2024. Pequenas alterações foram feitas em relação à ementa anterior - especificamente no número de aulas, o aumento no número de textos e sua distribuição, considerando as condições correntes. Diversos critérios foram utilizados para a seleção dos textos - datas mais recentes de publicação, busca de equilíbrio entre produções brasileiras e estrangeiras, diversidade de perspectivas.

História e Cultura

O objetivo deste texto é traçar uma trajetória da alimentação escolar brasileira durante a Primeira República e entender a oferta desta refeição como fruto de ações que visavam a proteção à infância carente, principalmente pelos esforços da sociedade civil, com esparsas iniciativas dos governos estaduais. O conjunto de fontes históricas utilizadas envolve notas jornalísticas, relatórios e legislação do período pesquisado, permeado por análises de diferentes autores sobre o contexto tratado. É possível perceber que gradativamente a alimentação foi se tornando elemento importante ao sistema de ensino, permanecendo a gratuidade da oferta. Reconhecida a importância da alimentação escolar, também houve dificuldades em ampliar sua oferta para todas as escolas, continuando a caridade social como única responsável por ela neste período.

Programa de Iniciação Científica - PIC/UniCEUB - Relatórios de Pesquisa, 2018

O ato de comer é muito mais que os laços estreitos entre o homem biológico e o social. A alimentação tem um papel social importantíssimo, é essencial para a cultura, inseparável dos costumes e das relações entre comensalidade, memória, recordações e imaginário. Em síntese, a cozinha é uma linguagem que deve ser interpretada para melhor compreender a sociedade. Conforme Bordieu (1983), expressa a tradição de um grupo, a identidade cultural das pessoas. Nesse sentido, realizamos a presente pesquisa, para registrar a memória gastronômica e gustativas do Curso de Gastronomia do UniCEUB, em busca de construir por meio da etnografia, as singularidades e simbolismos do processo de trabalho prático exercido ao longo do período de formação dos discentes. Para que o objetivo fosse alcançado, o método utilizado foi a pesquisa documental e bibliográfica sobre a temática em questão, bem como, um estudo etnográfico nos protocolos de experimentos, que são utilizados nas aulas práticas como ferrame...

ACENO, v. 4 n. 7, p. 225-236, 2017

A partir da trajetória intelectual de Luís da Câmara Cascudo é proposto, neste ensaio, um olhar sobre a formação do campo de estudos da alimentação no Brasil. No diálogo com Mário de Andrade e Gilberto Freyre, Cascudo adota uma abordagem histórica e etnográfica que o faz interessar-se pelas predileções alimentares do povo ou por seu paladar na antecipação de ideias como a de sistema alimentar. Nas pesquisas sobre a comida brasileira constrói sua antropologia nativa à margem do espaço universitário, onde a marginalidade acadêmica de sua obra reflete a marginalidade dos estudos de folclore associados a um projeto de nacionalização considerado ultrapassado.

Resumo para Avaliação Presencial 1 da disciplina de Alimentos & Bebidas

Ementa: O objetivo da disciplina é compreender a saúde em suas múltiplas dimensões teóricas, históricas e culturais. A partir de uma visão panorâmica, o curso irá se debruçar sobre questões fundadoras da perspectiva historiográfica da saúde, como a criação dos primeiros sistemas de saúde, debates sobre questões raciais, relações entre saúde e desenvolvimento, saúde e sexualidade, e, por fim, epidemias e suas consequências geopolíticas. A trajetória da história da saúde está diretamente relacionada a eventos-chave na experiência humana nos séculos XVIII ao XXI. Perspectivas comparativas e análises de realidades e trajetórias para além das europeias e estadunidenses serão privilegiadas. A bibliografia, assim, abordará de forma crítica a história da saúde de forma temática e cronológica, buscando apresentar aos discentes os inúmeros debates que envolvem a disciplina. Os textos escolhidos buscam permitir que, para além da apresentação e discussão das variadas questões relativas à medicina, à saúde e à doença, seja possível se dedicar às diversas concepções sobre estes temas existentes na literatura sócio-histórica. Além de livros e artigos acadêmicos, a disciplina apresentará para discussão fontes históricas escritas e visuais para o fomento do debate em sala de aula. Avaliação 1 A dinâmica do curso consiste em apresentação oral dos alunos e avaliação contínua da participação em uma perspectiva formativa. As apresentações deverão seguir o seguinte roteiro: a) Qual é o argumento do autor? b) Quais são os principais pontos do texto? Por fim, é necessário elaborar duas ou três questões para dinamizar o debate em sala de aula Atenção: cada aluno deve apresentar, ao menos, dois textos durante o curso. E cada aluno deve apresentar, no máximo, um texto por aula. Avaliação 2 Cada aluno deverá realizar um trabalho escrito, abordando TODOS os textos de duas aulas cujos textos ele não apresentou.

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Revista Estudos Históricos, 2024

Editorial de apresentação do Dossiê "Fome e Alimentação na História".

REVISTA DE ENSINO DE ENGENHARIA, 2021

O curso de Engenharia de Alimentos é um curso estratégico para o desenvolvimento do país, considerando sua característica agroindustrial. O objetivo deste trabalho foi levantar dados do perfil dos estudantes ingressantes e concluintes do curso de Engenharia de Alimentos da UFFS, considerando o panorama nacional. Esses dados foram levantados através de aplicação de questionários, de dados oficiais da universidade e governamentais. Os resultados mostraram que a maioria dos estudantes ingressantes no curso são mulheres, brancos e de fora da região onde a universidade está estabelecida. A escolha pelo curso não era a primeira opção, o que pode explicar a alta evasão do curso. Mesmo assim, observa-se alta empregabilidade na área e que os formados estão preparados para exercer a profissão, atendendo o mercado de trabalho. O estudo realizado abre possibilidades na busca por estratégias para melhoria contínua de cursos de Engenharia de Alimentos no Brasil.