Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
Revista de Psicanálise Stylus
…
7 pages
1 file
A partir da observação de Lia Silveira na chamada para o XXI Encontro Nacional da EPFCL-Brasil, que articula a frase de Lacan segundo a qual “o sentido do sintoma depende do futuro do real”, faço a proposta de uma inversão que reduplica, na topologia do oito interior, o que Lacan já denotava em sua frase, mas para apostar em nossa função de psicanalistas como instrumento para sustentar que o futuro do real não nos leve aos caminhos da Revolução dos bichos, de Georges Orwell, ou do Admirável mundo novo, de Aldous Huxley. Incorporo a distinção entre o sintoma em A terceira, de Lacan, e o sintoma como revelador de uma mensagem do inconsciente, distinção feita por Colette Soler em sua segunda conferência durante o referido encontro, e a articulo com a função do psicanalista na psicanálise em intensão e em extensão. Esta proposta clama pela responsabilidade nossa, como analistas, de sustentar a causa freudiana, na contramão dos discursos dominantes, que, se não barrados, nos levarão para...
Um. Nossas fantasias e nossas necessidades são roteirizadas. Uma mão invisível alinha os processos supostos a nos conduzir. As sociedades deslizam-se vagarosamente da época das representações – teatro das instituições, comédias ou tragédias dos poderes, espetáculo das relações de força – àquela das programações: da cena ao roteiro. Ao cidadão não é mais solicitado tanto ser um espectador – engrenagem da representação e, ao mesmo tempo, ator por delegação – quanto a permanecer no seu lugar de consumidor, impotente até mesmo para compreender o programa do qual ele participa. Demasiadamente desigual, o jogo não é mais um jogo. Face a esta crescente roteirização das relações sociais e intersubjetivas tal como é divulgada (e finalmente garantida) pelo modelo " realista " da telenovela, o documentário não tem outra escolha a não ser se realizar sob o risco do real. O imperativo de " como filmar " – coração do trabalho do cineasta – coloca-se como a mais violenta necessidade: não mais como fazer o filme, mas como fazer para que haja filme? A prática do cinema documentário não depende, em última análise, nem dos circuitos de financiamento, nem das possibilidades de difusão, mas simplesmente do bem querer – da boa graça – de quem ou o quê escolhemos para filmar: indivíduos, instituições, grupos. O desejo está no posto de comando. As condições da experiência fazem parte da experiência. Abrindo-se àquilo que ameaça sua própria possibilidade (o real que ameaça a cena), o cinema documentário resgata, ao mesmo tempo, a possibilidade da continuidade da representação: é a trilha do documentário que serpenteia de " Alemanha Ano Zero " (Roberto Rossellini) a " E a Vida Continua " (Abbas Kiarostami), de " Pela Continuação do Mundo " (Pierre Perrault) a " Pouco a Pouco " (Jean Rouch). Os filmes documentários não são somente abertos para o mundo: eles são atravessados, furados, transportados pelo mundo. Eles se apresentam de uma maneira mais forte que eles mesmos, maneira que os ultrapassa e, ao mesmo tempo, os funda. Dois. Hoje em dia os roteiros não se contentam mais em organizar o cinema de ficção, os filmes de televisão, os jogos de vídeo, as agências matrimoniais, os simuladores de vôo. A ambição deles ultrapassa o domínio das produções do imaginário para colocar em sua responsabilidade as linhas de ordem que enquadram aquilo que se deve precisamente nomear " nossas " realidades: da bolsa de valores às pesquisas, passando pela publicidade, meteorologia e comércio. Os " previsionistas " não são utopistas e o poder dos programadores não é virtual. Assim, mil modelos regulam os dispositivos sociais e econômicos que nos mantêm em sua dependência. Mas todos procedem de um motivo
Revista Diadorim, 2017
Neste texto, são discutidos aspectos relativos ao ensino de gramática no âmbito da disciplina Gramática, Variação e Ensino, do Profletras. A partir de uma abordagem autoetonográfica, evidencia-se que o ensino produtivo de gramática parte inicialmente da desconstrução de dogmas acerca de fatos da língua que perpassam as práticas dos professores-mestrandos de Língua Portuguesa.
2018
RESUMO No século XXI, os modos de lidar com o corpo foram sendo alterados pela lógica neoliberal. Essas mudanças nas relações do poder econômico estabeleceram transformações socioculturais capazes de desenvolver diferentes estratégias ocidentais no cuidado de si, tornando possível o surgimento de uma figura social: o sujeito-empresa. Nesse ensaio, pretendemos apresentar a hipótese de que há uma lógica de governamentalidade, baseada na ideia de empreendedorismo de si, sendo articulada no fenômeno do culto ao corpo contemporâneo. PALAVRAS-CHAVE: poder; governamentalidade; culto ao corpo; neoliberalismo; empreendedorismo de si.
Práxis Educacional, 2018
Este artigo apresenta os princípios da Psicologia Histórico-Cultural sobre a concepção de sujeito, fundamentada nas ideias de Vigotski. O texto aborda os pressupostos históricos, epistemológicos e ontológicos desta abordagem em Psicologia, destacando, em um segundo momento, os postulados fundamentais da mesma sobre os Processos Psicológicos Superiores (PPS) e a mediação semiótica. Para tanto, o estudo da linguagem ganha destaque aqui, por atravessar todos os conceitos da Psicologia Histórico-cultural, tornando-se fundamental para discutirmos o propósito deste artigo. Em suma, o trabalho destaca a concepção de um sujeito constituído e construído socialmente, sendo, portanto, historicamentedeterminado e culturalmente inserido em contextos específicos.
Universidade Federal de São João Del-Rei, 2020
2019
O pensamento de Agamben provou-se extremamente atual e pungente, uma vez que o estado de excecao e o homo sacer, ser matavel, coexistem nas chamadas democracias liberais. Apesar da natureza legal dos direitos humanos nos Tratados Internacionais e nas Constituicoes dos Estados nacionais, tais garantias parecem ser insuficientes, para a protecao dos mais vulneraveis, os homo sacer do seculo XXI. A partir da analise dos textos deste filosofo e dados organizados pelo Forum Brasileiro de Seguranca pretende-se demonstrar a existencia de espacos de excecao e do homo sacer na realidade brasileira.
SinaiS do futuro no preSente Coletivo educ-ação Coletivo Educ-ação andré Gravatá Camila piza Carla Mayumi eduardo Shimahara COLETIVO EDUC-AÇÃO São paulo -Sp -Brasil Capa alice Vasconcellos e Manuela novais (projeto gráfico), andreia Marques (ilustração) Projeto gráfico alice Vasconcellos e Manuela novais Ilustrações alice Vasconcellos e Juliano augusto Edição e revisão Lorena Vicini, renan Camilo e thaíse Macêdo (prova3 agência de Conteúdo), elidia novais e Luis Ludmer. Diagramação Luiza Libardi (prova3 agência de Conteúdo) Você tem a liberdade de: Compartilhar Copiar, distribuir e transmitir a obra. Remixar Criar obras derivadas.
Artigo para a edição de abril de 2018 da revista Mente & Cérebro sobre a psicanálise e a contemporaneidade.
Estamos diante da 4ª Revolução Industrial combinada com tecnologia de nuvem, com o uso de redes inteligentes capazes de agendar manutenções de máquinas, prever falhas em processos e propor mudanças na produção. Há uma descentralização do controle dos processos produtivos e o uso em escala de dispositivos inteligentes interconectados que só tende a crescer. Essas mudanças ao longo de toda a cadeia de produção e logística são profundas e agregam eficiência para diversos setores como saúde, energia, transporte, logística, varejo, construção, agronegócio e manufatura.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Revista Conjuntura Economica, 2002
Educere et educare, 2007
Universum (Talca)
Revista do Patrimonio, 2017
Anais do(a) Encontro de Pesquisa Educacional do Nordeste - Reunião científica da ANPED, 2020
Revista Rascunhos - Caminhos da Pesquisa em Artes Cênicas
Revista de Letras Juçara, 2017
Todas as Letras: Revista de Língua e Literatura, 2014