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2019
Este trabalho se compreende na criação de um conjunto de obras que proporcionam uma reflexão encima do desenvolvimento da tecnologia como um traço inerente a raça humana, bem como suas falhas. Estas obras realizadas em diversos meios e materiais, durante os anos de 2017 à 2019 visam constituir-se como elemento perturbador para desestabilizar noções científicas e arqueológicas reestruturando ligações entre estes campos. Estas ligações revelam um espaço não linear e produzem novas relações formais e conceptuais. Este espaço totalmente caótico e mutável é por outro lado tangível de compreensão. Ao entrar neste paralelo podemos situar o ser humano como um gerador de informação no seu espaço exploratório e trazer à superfície a potencialidade da existência de um universo de dados ainda por desvendar ou decifrar. Ao refletir sobre estas questões várias relações emergem. A primeira delas fora projeções sob o avanço tecnológico, onde pontuo sintomas da evolução desenfreada das medias digitais. A segunda se desenvolveu em projeções sob o erro digital, relacionando a integração humana com a máquina. A Terceira relação se encontra no desvio, onde uma nova forma de criação surge encima do tema, desencadeando a quarta relação que se compõe na cristalização do tempo como fator essencial capaz de transmutar informação. Por fim, ao tratar de uma obra de caráter ficcional, um projeto de criação de um ambiente "desviante" da realidade, o estudo propõe a discussão da experiência do sujeito como viajante explorador, baseada na análise crítica dos desvios da ciência, utilizando a tecnologia como seu reflexo na sociedade e na criação artística .
Ciência da Informação em Revista
Este estudo tem como objetivo demonstrar o enquadramento da Ciência Aberta no filme O Óleo de Lorenzo, de 1992. Trata-se de um roteiro cinematográfico baseado em fatos reais que reproduz a luta de um garoto e de seus pais contra uma doença degenerativa, a Adrenoleucodistrofia (ALD). Além disso, o filme retrata o ambiente da pesquisa científica. Comovente, o filme apresenta um verdadeiro aprendizado para aqueles que o assistem. Com sobrecarga emocional, a história resgata valores como a persistência, superação, determinação, dedicação e amor ao próximo. No contexto científico, aborda questões éticas, desinteresse governamental, de pesquisadores e de fundações de apoio, mas também, o espírito desbravador de pesquisadores em início de carreira e de alguns já em vias de se aposentar. Este estudo, pode ser caracterizado como bibliográfico, documental e descritivo, sustentado por uma análise fílmica com foco na Ciência Aberta, presente nesta obra, como possibilidade de desenvolver investi...
Revista Educação Pública, 2022
Investigação Científica nas Ciências Humanas, 2019
O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. Conselho Editorial Ciências Humanas e Sociais Aplicadas APRESENTAÇÃO A obra "Investigação Científica nas Ciências Humanas-Parte 1" traz diversos estudos que se completam na tarefa de contribuir, de forma profícua, para o leque de temas que envolvem o campo das ciência humanas. O papel da investigação científica é amplamente debatido em todos os países desenvolvidos e consequentemente, faz parte de todas as agendas políticas. Assumamos, pois, a importância da investigação científica que levamos a cabo pela pertinência dos estudos desenvolvidos face à de outros, e pelo impacto dos resultados junto da comunidade científica. No caso da investigação científica em educação, é muito acentuada a relação entre investigação e política ou, se assim se quiser pensar, a dimensão política da investigação. Com efeito, a escolha dos temas reflete as preocupações dos investigadores, seja no aprofundamento de referenciais teóricos, seja na compreensão de problemas educativos e formas de os resolver. É possível afirmar que sem pesquisa não há ensino. A ausência de pesquisa degrada o ensino a patamares típicos da reprodução imitativa. Entretanto, isto não pode levar ao extremo oposto, do professor que se quer apenas pesquisador, isolandose no espaço da produção científica. Por vezes, há professores que se afastam do ensino, por estratégia, ou seja, porque do contrário não há tempo para pesquisa. Outros, porém, induzem à formação de uma casta, que passa a ver no ensino algo secundário e menor. Se a pesquisa é a razão do ensino, vale o reverso: o ensino é a razão da pesquisa, se não quisermos alimentar a ciência como prepotência a serviço de interesses particulares. Transmitir conhecimento deve fazer parte do mesmo ato de pesquisa, seja sob a ótica de dar aulas, seja como socialização do saber, seja como divulgação socialmente relevante. (DEMO, 2001) Para que se tenha um progresso na qualidade do ensino nos seus diversos nível é necessário que a pesquisa exerça o papel principal dentro e fora de sala de aula, e que apresente um elo para com a prática pedagógica do docente, promovendo uma formação crítica e reflexiva.
Revista do Edicc, 2012
A proposta deste texto-relato nasce da aproximação entre um filme sem imagens, um projeto de pesquisa que resiste a significar a divulgação científica e uma pesquisa de mestrado em busca de uma divulgação científica radiofônica. O que queremos com eles: discutir as possibilidades de se explorar e extrapolar os sentidos, as representações já fixadas acerca das coisas, do mundo. Neste momento, com enfoque especial aos assuntos relacionados à ciência e tecnologia com/pelos/nos sons. Acostumados com a relação de complementação entre o som-palavra-imagem, apostamos neste encontro: "Blue" (Derek Jarman, 1993), um filme-experiência sonora e visual, uma espécie de relato autobiográfico das experiências e reflexões do seu autor enquanto homossexual na luta contra a AIDS. "Escritas, imagens e ciências em ritmos de fabul-ação: o que pode a divulg-ação científica?" (Edital MCT/CNPq Nº 14/2009), um projeto de pesquisa que se dedica a questionar o que pode a divulgação científica que não se restringe a explicar as coisas e que busca, no encontro com a literatura, com as artes e com a filosofia, uma divulgação que se permite fabular. "Imagens-escritas (feitas) de sons: Ouvindo as biotecno-logias de rua" (Fapesp), uma pesquisa de mestrado que insistiu em resistir aos modelos de comunicação-recognição através do conceito de esquizofonia e rádio-arte a fim de pensar (des)conexões entre o que se ouve e o que se vê, o que se espera dessa audição e dessa visão em busca de uma escuta distinta sobre/com/das biotecnologias. Encontro e (des)encontros pelo desejo de provocar e conversar com as representações presas às imagens, às palavras e aos sons a fim de alcançar outros limites. Reinvenção estética tentando (des)construir padrões de escuta, de comunicação. Textura híbrida. Ex-pressão de pensamentos que exploram e extrapolam o que já está dado à audição e/ou visão. Ins-piração para se pensar divulgação científica e cultural!
2015
O objeto estudado e a tarefa de aprendizagem. O objetivo foi elaborar uma sintese teorico-metodologica da tarefa de estudo ou de aprendizagem no intuito de contribuir com a melhora da elaboracao e direcao desse tipo de tarefa. Essa sintese constitui o resultado de pesquisa realizada durante 2013 e 2014. Nesse percurso, foram necessarios dois procedimentos metodologicos. O primeiro foi a analise teorica da tarefa de estudo. O segundo procedimento consistiu na revisao de investigacoes experimentais que aplicaram os modelos logicos elaborados por Galperin e Davidov na elaboracao e direcao das tarefas de estudo. Conclui-se que a sintese teorico-metodologica que se apresenta sobre a elaboracao e direcao das tarefas de aprendizagem resulta-se interessante para o aperfeicoamento do processo de ensino-aprendizagem, da formacao de professores e da pesquisa experimental, pois abre portas para a renovacao dos metodos, dos programas escolares e das didaticas especiais. Abstract The study objec...
Se olharmos hoje para a ciência, o que vemos são as ciências. Não vemos a floresta, vemos as árvores. Não vemos a árvore, vemos as folhas. Vemos as disciplinas, as subdisciplinas, as especialidades. Por outras palavras, o que vemos é uma poeira, mais ou menos caótica, de programas e projectos de investigação altamente especializados, apoiados financeiramente por decisores, também eles especializados, e enquadrados em instituições nacionais e internacionais, públicas e privadas, umas de carácter político, outras militar, outras empresarial 1. Trata-se de uma situação recente. Ela teve a sua origem no século XIX e a sua máxima potenciação em meados do século XX. A título meramente indicativo, a National Science Foundation repertoreava na década de quarenta, nos EUA, cerca de 54 especialidades; em 1954, dava conta, só na Física, de 74 especialidades e, em 1969, também só na Física, de 154. A partir da década de oitenta, as especialidades passam a contar-se aos milhares. Uma situação ex...
Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica, 2020
Neste artigo apresentamos um recorte dos estudos de uma tese de doutorado em que estamos construindo a biografia intelectual de Beatriz Silva D'Ambrosio. Considerando o método biográfico, especialmente os estudos de Clandinin e Connelly, Dominicé, Dosse, Ferrarotti, Finger e Nóvoa, Lani-Bayle, Passeggi e Clementino e Pujadas Muñoz, abordam-se aqui os assuntos que constituem parte do legado científico da biografada para a Educação Matemática brasileira: as discussões sobre a insubordinação criativa na prática do professor e do pesquisador. São apresentadas algumas narrativas que elucidam a insubordinação criativa na concepção de Beatriz como um conceito que sensibiliza os profissionais para entender o outro e o contexto em que está inserido, honrar o compromisso assumido no exercício das atividades diárias, mobilizar saberes de forma a proteger a integridade dos estudantes e dos espaços formativos, neutralizar os efeitos desumanizadores da autoridade burocrática.
Revista Estud(i)os de Dança
Partindo do exemplo de um processo de Pesquisa Baseada na Prática desenvolvido no âmbito de uma investigação de doutoramento em dança, este artigo faz uma reflexão que foca a natureza e mais valias do conhecimento gerado pela prática artística em contraponto com a natureza do modo de conhecimento tradicionalmente associado à produção académica. Fundamentando-se em diversos autores do âmbito de estudos de Embodied Cognition, na análise dos conceitos de know-how e know-what de Gilbert Ryle (2009) e nas questões de linguagem e intersubjetividade de Daniel Stern (1985), o conhecimento desenvolvido pela prática artística é aqui exposto enquanto um conhecimento incorporado no qual se gera sentido através das perceções somáticas e sensoriomotoras, ao passo que o conhecimento académico é caracterizado essencialmente enquanto um modo de conhecimento teórico, onde se concebe e formula sentido através da estrutura da linguagem verbal. Desse modo, deduz-se que, num processo de Pesquisa Baseada...
2016
Heurística híbrida e processos criativos híbridos: uma reflexão sobre as metodologias da criação no contexto do hibridismo em artes 11 Agnus Valente Arte dentro e fora do corpo 29 Rosangela da Silva Leote O processo criador no ensino da arte e do design: paradigma da representação & paradigma da diferença 49 Solange Bigal Design contemporâneo: poéticas da diversidade no cotidiano 61 Mônica Moura 6 EVANDRO FIORIN-PAULA DA CRUZ LANDIM-ROSANGELA S. LEOTE A influência da estética na usabilidade aparente: aspectos para a criatividade e inovação no design de sistemas e produtos 81
CASA: Cadernos de Semiótica Aplicada, 2015
Considerando o expressivo volume de trabalhos que focalizam a divulgação científica hoje, apresentamos, neste artigo, um estudo de caso feito de uma perspectiva discursiva: interessa compreender como se constroem imagens científicas ou, noutros termos, como se consagram formas de ver objetos da ciência. Para tanto, levamos em conta, em termos de condições de produção, que os avanços na exploração espacial e na instrumentação em Astronomia possibilitaram o surgimento de imagens de objetos celestes com um nível de detalhe sem precedentes e permitiram, entre outras coisas, fotografar a Terra de uma perspectiva externa e global – e se erigiu aí um paradigma que é nosso objeto fundamental. Importa, também, da perspectiva histórica e sociológica assumida, que esses avanços coincidem com o desenvolvimento de dispositivos de difusão comunicacional em larga escala, que divulgaram essas imagens ditas científicas. Interessa-nos pensar, assim, no quadro da análise do discurso de tradição france...
PragMATIZES - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura
Este artigo parte do pressuposto de que a criação é um processo cognitivo, o qual sofre influências de fatores internos e externos. Portanto, a criação lida com a realidade percebida, com os elementos disponíveis para a sua elaboração, sendo afetada por agentes sociais, geográficos, culturais e temporais. Defende-se que a história, a memória e a apropriação do patrimônio material e imaterial estimulam a imaginação e o pensamento crítico. O objetivo do trabalho é demonstrar – com base em recursos bibliográficos, pesquisa documental e análise de projetos criativos específicos – que história, memória e patrimônio são formadores identitários – seu conhecimento e vivência nutrem a identidade individual e ajudam a construir a identidade coletiva – e de repertórios estéticos.
Revista Brasileira de Ensino de Física, 2005
TRIZé a sigla para as palavras russas que, em português, significam Teoria para a Resolução de Problemas Criativos. O estudo de mais de dois milhões de patentes no mundo tem permitido identificar princípios universais de invenção. Ensinando estes princípios e com a ajuda de técnicas psicológicas de geração de idéias, a metodologia TRIZ pretende aprofundar e dinamizar o processo criativo. Neste artigo apresentamos algumas sugestões de como utilizar o método TRIZ na formação de estudantes de Física. Palavras-chave: TRIZ, criatividade, inovação, ensino. TRIZ is the acronym for the Russian phrase Theory of Inventive Problem Solving. Over two million patents have been examined, classified by level of inventiveness, and analyzed to look for principles of innovation. If these principles could be identified and codified, they could be taught to people to make the process of invention more predictable. In this paper we discuss some ideas to use this method in the preparation of Physics students.
Anais do I Seminário UFRJ faz 100 anos: História, desenvolvimento e democracia, 2018
A Revista Desvio surgiu a partir de uma ideia bastante objetiva: uma revista acadêmica dedicada a publicação de conteúdo bibliográfico, incluindo artigos, ensaios e críticas, dos estudantes de graduação da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O estopim dessa ideia emergiu da dificuldade de espaço para publicação, especialmente para estudantes de graduação, e, mesmo assim, a produção acadêmica é uma obrigatoriedade. Alguns parâmetros iniciais foram modificados: a equipe optou por aceitar produção acadêmica de qualquer estudante de qualquer universidade com interesse em publicar, mas priorizando estudantes de graduação, também foi acertado a inclusão de cadernos especiais sobre assuntos diversos, e por fim, a temática da revista, atualmente voltada para a publicação de produções sobre arte, memória e patrimônio. Após diálogos, divulgações e trabalho, em novembro de 2016 a primeira edição foi publicada. Estava disponível então, uma revista acadêmica feita exclusivamente por estudantes de graduação, em todas as suas etapas e sem fins lucrativos. O objetivo desse trabalho não é apenas divulgar o projeto em execução da Revista Desvio, mas sim, valorizar as realizações dos estudantes da Escola de Belas Artes, que mesmo com todas as adversidades encontradas, conseguem empreender ideias, executa-las e transforma-las em algo proveitoso para a comunidade acadêmica, especialmente a da UFRJ e dos estudantes de artes.
In press
Território que sabemos nosso, contudo algo inexplorado, um domínio distante. Conhecido pela tradição que nos faz chegar, de mistura com factos, ecos de parcialidades coevas ou posteriores, muitas vezes repetidos sem os passar pelo crivo da História, como se de História plena se tratasse. Aborda-se a ciência em tempo de Bocage tentando assumir a ingenuidade do naturalista que parte em “viagem filosófica” para reconhecer essa região, a sua topografia e os seus contornos, descrevendo e coleccionando o que ao palmilhar do caminho for aparecendo. Três viagens, a três diferentes províncias temporais, três vésperas: do Terramoto de Lisboa, da Grande Revolução Francesa, do novo século. Analisando documentos, questionando narrativas, a cartografia possível dessas expedições nas memórias, relatórios e correspondência de portugueses e estrangeiros de várias nacionalidades e vidas, oficiais do exército, clérigos, aristocratas, médicos, diplomatas. Que ciência conheceram em Portugal? Teriam ou não capacidade para avaliá-la? O que mudou com a reforma pombalina da Universidade de Coimbra? E o que foi mudando na Universidade de Coimbra após o afastamento de Pombal? E que papel teve a criação e a actividade da Real Academia das Ciências? Como se inseria a ciência no tecido económico e na vida quotidiana? Admite-se que tais “viagens filosóficas” contribuirão para melhor conhecer o cenário em que se traçou a vida do poeta.
EccoS – Revista Científica, 2013
O objetivo deste estudo foi identificar as características da produção científica brasileira em criatividade e educação, a partir da análise das teses e dissertações realizadas entre os anos (1990-2008) na base de dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Ministério de Educação do Brasil. Os resultados demonstraram a existência de 83 pesquisas, sendo 62 de mestrado e 21 de doutorado. Existe concentração dos trabalhos nas áreas da educação (54,22%) e da Psicologia (15,66%). A temática mais estudada foi Criatividade no ensino (31,33%) seguido da criatividade e professores (24,10%). Percebe-se que há um grande interesse pela criatividade entre os pesquisadores brasileiros, especialmente na área educacional, no contexto da educação formal. Entretanto, há lacunas em estudos em nível de Ensino Médio e Ensino Superior.
La representacion audiovisual de la cienca en el entorno digital, 2021
Este artigo é dedicado a um exemplo pioneiro de comunicação de ciência na história da televisão portuguesa: a participação do biólogo celular Miguel Mota no programa televisivo Cientificamente (1976-1978). Mota colaborou na escrita de diversos episódios, para além de autorizar a inclusão de trechos de filmes em microscopia da sua autoria. O nosso estudo foi motivado principalmente por três fatores: 1) a ausência de investigações suficientemente rigorosas no estado da arte; 2) o acesso a fontes documentais exclusivas (os manuscritos preparatórios originais de Miguel Mota, as cópias digitalizadas dos seus filmes em microscopia, e o testemunho de José Moura Nunes, cocriador de Cientificamente); 3) a densidade epistemológica do exemplo em análise, sendo o resultado cumulativo de diferentes canais e lógicas de comunicação (manuscritos, gravações fílmicas, modelos televisivos, entre outros). Adotámos uma metodologia mista, efetuando uma pesquisa histórica a partir da análise textual de artefactos que documentam o processo de colaboração entre Mota e a direção de Cientificamente. Em luz dos resultados conseguidos, e por oposição a um entendimento simplista de objetividade, argumentamos que a resolução dos desafios epistemológicos implicados na divulgação de conhecimento científico especializado para um público geral é um processo inevitavelmente criativo.
À sombra do mundo errado: Design e alienação, 2022
As reflexões registradas nesta pesquisa bibliográfica e exploratória tem como objetivo destrinchar as relações entre design e alienação apontando o papel que ele ocupa nas relações de produção capitalistas. Calcados em uma abordagem marxista, primeiramente conceituamos o trabalho enquanto atividade vital, que constitui toda vida social, para em seguida apresentar a alienação como fenômeno que se desenvolve a partir da destruição dos aspectos positivos da atividade produtiva, estruturando-se através das mediações de segunda ordem como a propriedade privada e a divisão do trabalho. Buscamos também atestar como a alienação se faz presente na teoria do design, demonstrando como esta última é largamente apologética, oscilante e contraditória, frequentemente eternizando o estado de coisas existentes no capitalismo. A essas reflexões se juntam considerações sobre a forma de manifestação da alienação na atividade projetual, que faz com que suas potencialidades se restrinjam à produção de mercadorias e acabem por gerar efeitos aviltantes sobre os designers. Ao fim da exposição, nossas conceituações se sintetizam em um debate acerca da ação revolucionária dos designers no capitalismo e sobre a possibilidade histórica da superação de sua alienação em uma sociedade comunista.
2018
O presente ensaio, de alicerces hermeneuticos, tem por base potencializar interlocucoes com Domenico de Masi (2010; 2017) sobre o ocio criativo, para pensarmos a educacao nesse seculo. Debatemos sobre a importância de desenvolvermos o ocio criativo no periodo de isolamento em que estamos vivendo, levando em consideracao tres desdobramentos que fazem surgir novas potencialidades e que trazem implicacoes para os processos de educar, a saber: trabalhar com o intuito de produzir riquezas e de aprender, estudar para criar novos conhecimentos e divertir-se, brincar para criar o bem-estar. E nesse sentido que o ocio criativo surge com uma potencia produtora de novos sentidos e significados para agenciar rupturas educativas e construir agregacoes (inter)subjetivas. Concluimos que o ocio criativo e assinalado com potencial para inumeros aprimoramentos humanos a acao, visto que estamos num mundo marcado por constantes transformacoes tecnologicas e por imprecisoes do futuro, que e multifacetad...
Pimenta Cultural, 2023
ARTEVERSA: arte, docência e outras invenções está dividido em quatro seções que apresentam traduções de materiais de estudo e escritos de pesquisadoras/es do ARTEVERSA - Grupo de Estudo e Pesquisa em Arte e Docência, da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), marcando o caráter inventivo, não hierárquico e móvel com que têm apostado nas relações entre arte, sobretudo no que concerne às produções e processo artísticos contemporâneos e educação.
Linkedin, 2021
Discuto como a ciência está se estabelecendo como uma nova utopia deste século, bem como outras características poucos disseminadas dessa cultura, já dita a mais importante do século passado.
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