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No Bico Da Coruja

2018, Fênix - Revista de História e Estudos Culturais

Este artigo resulta de uma breve incursão etnográfica no lugar conhecido como Bico da Coruja no Centro de Macaé/RJ. Apresenta uma análise de aspectos das relações intersubjetivas dos frequentadores (habitués). Através desta pesquisa no campo da música, mais propriamente do choro e do samba de raiz, investiga-se acerca das subjetividades e sociabilidades produzidas. Trata-se de uma reflexão sobre um lugar antropológico (Augé) de diferenciação à lógica hegemônica de lazer e entretenimento no que se refere aos campos cultural e artístico. Observa-se como resistência às tendências de laços sociais líquidos na urbanidade contemporânea.