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Viso: Cadernos de estética aplicada
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Este artigo é uma tentativa de análise do GFP Bunny, bio-arte do artista plástico brasileiro Eduardo Kac, entendida aqui como uma obra de arte paradigmática da contemporaneidade, a partir de alguns conceitos provenientes da Estética de Kant, sobretudo daquelas noções que iluminam as antiquíssimas relações que a arte mantém com a natureza, dentre as quais irei destacar a teoria do gênio. O trabalho inclui uma longa “Nota Metodológica” que pretendeu, pelo menos, iniciar, sem chegar a qualquer solução, a discussão sobre a vigência (ou não) atual do par arte/natureza para pensar o problema.
Aufklärung: journal of philosophy, 2014
Satisfazer a exigência de interrogar a nossa condição de contemporâneos implica, desde logo, uma crítica do presente. Deste ponto de vista, tornase manifesto o facto iniludível de a Arte e a Revolução, enquanto práticas de ruptura criativa, estarem em crise. Daí que seja imperativo reler Guy Debord, que tanto recusou a estetização da política (a atitude histérica dos fascistas) como a politização da estética (a obsessão totalitária do estalinismo). Para uma hermenêutica da contemporaneidade, a sua obra é, por certo, um lugar incontornável. Proválo, em suma, constitui o desígnio deste ensaio.
Revista Estética e Semiótica, 1969
A moeda nacional de um país é uma das principais fontes simbólicas do seu referencial heráldico e pátrio. No caso do Brasil deste os períodos do império a unidade de circulação monetária possuiu ligações com as classes dominantes, estampando tanto numismaticamente como de forma impressa, figurações de personagens distantes do conhecimento geral da população. Esta opção simbólica se alterou no início dos anos de 1990 com o Plano Real que além de apostar nos sígnicos edênicos como referência identitária para moeda também carregava a missão de estabilizar a economia do país. O presente trabalho pretende explorar de que maneira esta opção da simbologia faunística e florística possui raízes históricas e geográficas muito mais profundas, fazendo com que a Unidade Real de Valor (URV) tivesse êxito tanto no cenário cambial como no identitário com a população.
Espécie de texto básico da arte conceitual, o texto de Kosuth foi publicado praticamente em todos os órgãos importantes de arte internacionais. Em 1969, apareceu nos Estados Unidos, em 1973 na França e agora, pela primeira vez, no Brasil. Embora passados seis anos, permanece como ponto de referência indispensável para a
2020
A natureza e a matéria dela extraída potenciaram a imaginação formal e a imaginação material do homem. Estas duas entidades fundacionais da acção artística conduzem àquilo a que se pode chamar uma poética da criação (Bachelard, 1942). Dele decorrem em boa parte, os conceitos de paisagem e a história da sua metamorfose. Ou, se quisermos, o problema constante do artifício versus a natureza. Ou, ainda, o problema de dar forma a um corpo ou, de como a imagem da sua representação se priorizou relativamente a ele, na cultura actual e, na arte em particular. O tacto, conseguido pela materialidade da escultura é o que permite a esta distinguir-se da imaterialidade da cultura actual, oferecendo-nos um porto de abrigo face à indiscernibilidade do mundo virtual. Neste contexto e através do meu trabalho escultórico, verificar-se-á como a problemática da Paisagem em Metamorfose: Declínio e Reedificação do Natural na Arte actual se inscreve nas questões em cima enunciadas.
Viso: Cadernos de estética aplicada, 2024
O artigo propõe uma reflexão sobre o realismo enquanto chave de interpretação de Após o fim da arte de Arthur Danto. Para tanto, o livro em questão é abreviado em sua tese do fim das narrativas mestras da arte atrelado a uma não distinção entre arte e realidade. Em seguida, retoma-se o circuito discursivo em que essa tese se inseria, e no qual outros debates eram suscitados em torno do realismo. Por fim, a tese pós-histórica é ressituada mediante as implicações realistas e controvérsias políticas que constelam ao redor dela.
KAA, Arte e Natureza, 2019
Catálogo com os resultados da primeira residência artística rural do Instituto Yvy Maraey, realizada em 2019. O programa abrigou artistas e pesquisadores, durante um mês, para práticas artísticas e interações em contexto rural. O catálogo documenta um conjunto de diferentes visões de mundo e de posturas próprias, que obviamente implicam éticas pessoais e culturais, a fim de organizar um painel plural sobre as relações e ambivalências do recorte Arte e Natureza.
Revista USP, 2007
TEIXEIRA COELHO é professor da ECA-USP e autor de, entre outros, Dicionário do Brasileiro de Bolso (ARX).
PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG
Este artigo revisita a noção de paisagem sob diferentes perspectivas, motivado em mover fronteiras conceituais por vezes muito rígidas e excludentes. Nesse movimento, um horizonte nos aproxima de outras percepções que sinalizam ser a paisagem uma experiência sensível do espaço. Nesse desejo de expansão conceitual, o estudo procura tocar em cosmogonias ameríndias com base nos escritos dos autores indígenas Ailton Krenak e David Kopenawa. Por fim, a partir de dois projetos artísticos interessados no enlace com a paisagem urbana, a vídeo-projeção Le petit pont, de Karina Dias, e BR-3, espetáculo do Teatro da Vertigem, procura-se evidenciar como a arte contemporânea repensa a noção de paisagem num exercício de reencontrar a terra: olhar a árvore, olhar o rio, olhar o céu.
Materiais para a Salvação do Mundo 2, 2022
Resumo: Neste artigo considero o problema das relações da arte com o tempo partindo de uma definição anti-essencialista de arte que é aceite hoje por muitos autores em estética, a definição intencional-histórica de Jerry Levinson. Segundo essa definição é arte aquilo que é proposto intencionalmente por um artista como arte contra um pano de fundo da história da arte, independentemente das características intrínsecas dos objetos. Para mostrar alguns problemas do apelo à história que é assim feito quando se trata de pensarmos naquilo que conta como arte exploro, apoiada no filósofo israelita Eli Friedlander, os pressupostos filosóficos da ideia de Walter Benjamin segundo a qual a arte é a única salvação (e a única revolução) possível e que dizem respeito, especificamente, à linguagem.
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Samaúma Revista da AMAAIAC - Edição comemorativa dos 20 anos da categoria dos Agentes Agroflorestais Indígenas, 2017
Signum, v. 25, n. 1, 2024, 2024
Dissertação apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre do Curso de Mestrado em Filosofia do Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal do Paraná. Orientador: Prof. Dr. Vinicius Berlendis de Figueiredo, 2009
Anais da III Semana de Pesquisa em Artes do Instituto de Artes da UERJ, 2009
Do objecto impessoal ao objecto auto-referencial, 2011