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In Galáxia vol. 16, p. 61-77, 2008.
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O trabalho expõe e comenta, por meio de resumo de estudo de caso, a forma como os sites de encontro agenciam os conflitos íntimos e problemas de relacionamento que emergem com a sua subsunção aos protocolos de interação mercantil ocorrida no final do século XX. A primeira parte do texto apresenta e documenta o fenômeno, sumariando os achados de um trabalho de leitura da correspondência enviada a esses sites. A segunda parte aprofunda o exame dessa questão, situando-a em relação às formas de sociabilidade mais amplas. A terceira, enfim, faz uma análise interpretativa, procurando argumentar que se trata, em sua aparente irrelevância de significado, na verdade de um bom sinal para se conhecer os regimes de poder que subjazem à cibercultura e especular sobre qual é o seu impacto nas formas de sociabilidade que se articulam nessa nova plataforma do processo civilizatório.
Em meio a um mundo repleto de tecnologias e sob o regime de uma organização social cuja denominação, Sociedade da Informação, traduz e denuncia todo um processo de transição e de transformação dos meios e modos de produção, de comunicação e compartilhamento de informação busca-se, nesse trabalho, breve reflexão acerca da organização social contemporânea e consequente configuração cultural no contexto das comunidades virtuais e dinâmica das redes eletrônicas de comunicação, que caracterize a constituição da “consciência coisificada” em decorrência do “fetiche pela técnica”.
gitsufba.net
Discutir novas formas de sociabilidade em nossa contemporaneidade implica no abandono do concreto para dar lugar ao abstrato, conceito melhor aplicável ao ciberespaço, pois é nele e a partir dele que surgem novos olhares sobre a vida e consequentemente sobre tudo o que está a ela relacionado, inclusive a morte. Considerando o fato de que o ciberespaço comporta uma dimensão na qual a realidade virtual suprime a necessidade das experiências táteis eximindo a presença do corpo, selecionamos para fins de análise o site Interllitar que oferece o serviço de imortalidade virtual. Diante dessa perspectiva, este artigo se propõe e refletir sobre a forma como a morte vem sendo encarada em tempos de cibercultura pelos indivíduos cada vez mais conectados com a realidade virtual e cada vez mais alheios ao real.
Apresenta resultados de dissertação defendida junto ao Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Escola de Ciência da Informação da UFMG. Estuda redes sociais virtuais de informação sobre amor formadas por usuários do Orkut, focando-se no comportamento e na cultura informacional de tais usuários, bem como na representação social do amor por eles criada. Tem como objeto de estudo cinco comunidades virtuais: “Se é amor q... seja verdadeiro!”, “Amor e sexo em debate”, “Eu ACREDITO no amor”, “Amor, Respeito e Confiança” e “O mito do amor romântico”. Considera como universo empírico: em análise geral, as listagens de tópicos e de enquetes presentes nas referidas comunidades; em análise específica, cinco tópicos de definição do amor e 103 dos perfis de usuários mais ativos nas comunidades em estudo. Estrutura-se metodologicamente como um estudo de casos múltiplos incorporados. Triangula as metodologias dos estudos de usuários da informação, da análise de redes sociais e do estudo das representações sociais. Triangula os dados obtidos na análise documental dos fóruns e perfis, bem como das respostas dos questionários de 103 usuários e das entrevistas com dois dos proprietários das comunidades em avaliação. Traça o perfil informacional amoroso dos usuários, em sua maioria, adultos, mulheres, envolvidos em relacionamentos amorosos, desejosos por se casar, e que utilizam informações sobre amor para personalizarem seus perfis no Orkut. Caracteriza o comportamento informacional como sendo motivado por sentimentos de saudade da pessoa amada, extrema felicidade ou tristeza no amor e pelo interesse em estudar o amor. Configura a cultura informacional como sem normas e orientações explícitas na maioria das comunidades. Desenha as redes sociais virtuais de informação sobre amor e considera-as como redes de baixa densidade, centralidade e intermediação. Conclui que as redes sociais em estudo fornecem informação de ajuda e suporte aos seus usuários e funcionam como comunidades-cabide.
Este artigo tem como objetivo analisar as representações imaginárias sobre o amor e as relações amorosas por meio do ciberespaço. Indagados, todos poderíamos listar momentos pelos quais fomos tomados por esse sentimento chamado amor. Mas em quantos desses momentos nós realmente estávamos apaixonados? A palavra amor, recorrentemente, tem sido usada para designar qualquer laço de afetividade, sejam eles pessoais, virtuais ou até mesmo sexuais, como quando usamos a expressão “fazer amor” em substituição a palavra sexo. O amor é citado e reinventado em diversas atividades. Ele é filmado, encenado, cantado, escrito e declamado. Com o surgimento da internet e das relações em rede ele agora também é teclado e postado.
Utilizando os resultados de uma etnografia midiática realizada em uma comunidade on--line de fãs do reality show Big Brother Brasil (BBB) este artigo discute algumas questões centrais acerca da "cultura da convergência". As análises trazidas aqui apresentam um contraponto à ideia de que as dinâmicas entre fãs de produtos culturais como o BBB necessariamente implicariam na formação de uma "inteligência coletiva", conforme defendido por acadêmicos como Henry Jenkins e Pierre Lévy. Os fãs da versão nacional do formato, por exemplo, parecem estar mais preocupados com disputas por prestígio, hierarquia e capital subcultural do que com o desenvolvimento de um conhecimento comum, capaz de desafiar interesses econômicos e corporativos.
Comunicação e Sociedade, 2013
A revolução tecnológica crescente arrasta consigo uma profunda revolução para o homem e para a sua cultura. É consensual entre as informáticos a importância da representação, da simulação, da comunicação, no desenho dos programas que concebem, cuja capacidade interactiva está para além das relações numéricas das ciências da computação. Os dispositivos de simulação são cada vez mais frequentes e sofisticados, Com expressivo papel na vida pessoal dos seus utilizadores e, consequentemente, nas relações interpessoais e sociais. Compreender a especificidade deste meiode comunicação é o nosso propósito neste artigo.
Organicom
Buscamos provocar reflexões acerca da sofisticação dos processos de vigilância e controle organizacionais sobre os indivíduos, na ambiência digital. Para isso, acionamos noções de poder e vigilância (FOUCAULT, 1996; DELEUZE, 1992; CASTELLS, 2010; HAN, 2018), com vistas a cotejá-las com suas reconfigurações na sociedade hodierna. Elencamos comportamentos organizacionais que revelam o refinamento desses processos e, concomitantemente, dilemas éticos infocomunicacionais dessa ambiência digital. Entendemos, com essas articulações, a emergência de um fenômeno que denominamos ciberdocilidade, orquestrado pelas relações organizacionais.
Ex-Aequo, 2017
O presente artigo versa sobre a exposição de imagens femininas e de suas múltiplas for-mas de exploração, fetichização e espetacularização em contextos de ampla divulgação e circulação através da cibercultura. Toma-se como recurso a revisão historiográfica, mas especialmente a construção de ambientes virtuais de grande exposição imagética feminina, podendo constituir violência e crime. Deste modo, o objetivo é abordar as representações de mulheres – corpos e sexualidades – no ciberespaço, perpassando temas como cibercultura, culturas juvenis, dominação masculina e violência contra a mulher, marcos legais específicos e ciberfeminismos.
Sessões do …, 2007
A tecnologia tem auxiliado na proliferação dos jogos eletrônicos e contribuído para fazer desta "brincadeira" um elemento da cultura que contribui para o desenvolvimento social de inúmeros jogadores. Conhecido como um brinquedo masculino, os games ganham espaço no ciberfeminismo, em que as usuárias, independente da classe social, jogam diversos jogos, mas apresentam a feminilidade neste ambiente formando tribos através de uma moda específica e pela comunicação visual dos jogos.
Revista Sítio Novo, 2021
Paulo Freire deixou um grande legado humanístico e social no campo educacional, através de inúmeras obras reconhecidas internacionalmente, que refletem sobre os processos educativos emancipatórios na atualidade. Este trabalho tem por objetivos verificar as perspectivas no que tange a amorosidade e a afetividade nos processos educacionais, problematizando-os em contexto de cultura digital. A metodologia utilizada foi a análise de seis obras de Paulo Freire, nas quais verificou-se a dialogicidade entre os termos elencados para este estudo e sua abordagem em contexto de cultura digital. A amorosidade e a afetividade abordadas sob o pensamento político-pedagógico freiriano apresentam-se como possibilidades de potencializar a transformação social e democratização do ensino neste contexto.
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ex aequo - Revista da Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres
Sessoes Do Imaginario Cinema Cibercultura Tecnologias Da Imagem, 2006
Revista Psicologia em Pesquisa
Civitas - Revista de Ciências Sociais, 2011
Psicologia em Estudo, 2015
Civitas - Revista de Ciências Sociais
Do classiline ao bate-papo UOL, pioneirismo nas redes sociais no Brasil, entre dinâmicas amorosas e sexuais, 2020
Vii Connepi Congresso Norte Nordeste De Pesquisa E Inovacao, 2012
Revista de Cultura Teologica, 2014