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Metaverso

ALCEU

Abstract

O artigo analisa a proposta do professor Scott Galloway, da Universidade de Nova York, no SXSW, em Austin, Texas, em abril de 2022. Ele fez críticas ao que Mark Zuckerberg, criador do Facebook, hoje Meta, apresentou como sendo o futuro da Internet, dizendo que não seria viável um metaverso baseado em realidade virtual. Esta ideia tem suas razões. Uma delas é a dificuldade de se implementar uma estrutura visual para manter o metaverso, além dos custos dos equipamentos necessários para se ter acesso a ele. Há outros motivos para se pensar que os ideais de Zuckerberg não são os mais fáceis e simples de se cumprirem, que serão analisados no decorrer desta exposição. Falas do próprio Zuckerberg, e de pessoas ligadas a ele, e matérias sobre metaverso servirão de base para reflexão, além de outros pontos relevantes para se demonstrar como a ideia pode ser considerada plural e inclusiva.

Key takeaways

  • Scott Galloway propõe, então, um outro tipo de metaverso que não o tal "Zuckerverse".
  • Deste modo, a ideia de um metaverso em que a visão seja preponderante não é exatamente condição para que a própria concepção de tal ambiente seja possível.
  • 2023 pesquisa não utiliza tanto o termo metaverso, mas sim ambientes imersivos, por considerar este mais abrangente e mais realista com o que já se tem atualmente.
  • Para que isso não mais aconteça, o metaverso teria que ser pensado como algo plural e inclusivo.
  • Ao mesmo tempo, buscar alternativas, neste caso, indica também que não se pretende criar um espaço como as redes sociais digitais -notadamente aquelas, como o Facebook, do qual Zuckerberg (não coincidentemente) é dono -, em que as desigualdades, as polarizações e, muitas vezes, a exclusão e a intolerância são caraterísticas bem marcantes.