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A filosofia de Hegel é comumente descrita como organicista. A presença ubíqua de metáforas orgânicas é uma característica marcante de sua obra. Mas o uso metafórico da vida está intimamente associada ao tratamento conceitual que recebe na Ciência da Lógica, onde a vida aparece como a forma básica do Si, realização imediata da unidade entre objetividade e subjetividade. De acordo com Hegel, há uma estreita ligação entre cognição e vida. Neste trabalho exploramos a vida como a categoria da Lógica e mostramos como ela expressa a unidade de sujeito e objeto, que é central para o projeto hegeliano de idealismo objetivo. Examinamos a estrutura autorreferencial do indivíduo vivente e como esta se liga à noção de falta, que caracteriza o processo vital, e expomos a isomorfia entre o fenômeno da assimilação e o conhecer. Mostramos, ao final, que a conexão entre a vida e cognição não se restringe à filosofia dialética, mas reaparece na biologia teórica contemporânea, em especial com a teoria da autopoiese de Francisco Varela, que aponta para a organização circular de organismos e enfatiza o caráter autoprodutivo do processo vital.
Hegel define as determinações de sua própria lógica como «movimentos vivos». Essas determinações estão articuladas com base em uma estrutura significativamente diferente daquela dos «ossos inanimados de um esqueleto, até mesmo embaralhados desordenadamente» da lógica formal. Como explicar essa diferença? Que tipo de modelos de racionalidade estão na base dessas duas concepções de lógica? Neste artigo, mostrarei que as principais características da lógica formal e da lógica especulativa estão baseada em dois modelos de racionalidade que correspondem ao que pode ser definidos como “mecanismo” e como “vida”. Nesse sentido, tentarei explicar por que a lógica hegeliana pode ser considerada uma lógica da vida e como ela constrói um modelo de racionalidade que é capaz de lançar luz sobre áreas da realidade que não são redutíveis às explicações dos sistemas lógicos formais. Mais precisamente, procederei da seguinte forma: 1. explicarei em que sentido a lógica formal está baseada em um modelo mecanicista da racionalidade; 2. explicarei em que sentido a lógica especulativa está baseada em um modelo de racionalidade organicista; 3. analisarei o papel da negatividade e da contradição dentro deste modelo de racionalidade; 4. nas considerações finais, tentarei lançar luz sobre o potencial explicativo do paradigma de racionalidade hegeliano em comparação com um paradigma de racionalidade baseado sobre a lógica tradicional.
Paraíso de Cantor & GNEFIL, 2025
Um livro introdutório onde busca-se apresentar como usar a lógica clássica e a informal na argumentação filosófica.
Phainomenon, 2010
This paper is divided into three parts. The first part addresses the main tenets of Husserl ‘s conception of formal logic, its different levels and its relationship with formal mathematics and formal ontology. It will, therefore, undertake a delimitation of the logical domain, in its autonomy, taking as its point of departure the presentation Husserl makes of this subject in his works of maturity, particularly in Forma/e und. transzendentale Logik. The second ·part shows why, for phenomenology, the analysis of objective logical configurations has to be completed by a subjective analysis of the intentional achievements in which these configurations have their genesis. ln other words, we will try to ground such an autonomy in. the very nature of logical reason. Finally, the third and last part, following the text of the first two sections of Erfahrung und Urteil, adresses the roots of the logical-categorical activity in the ante-predicative passive experience.
ma das questões mais antigas da ciência é como as células funcionam?; como, dentre tantas alternativas metabólicas, elas "escolhem" uma como principal?; por que a célula "prefere" sintetizar uma molécula em detrimento de outra?; por que células de um único organismo possuem metabolismo tão distinto?
Scientiae Studia, vol.12, n.4, 2014
resumo Este artigo explora alguns aspectos da noção de "mundo da vida" apresentada por Edmund Husserl, de modo a contribuir com o desenvolvimento do modelo da interação entre ciência e valores proposto por Hugh Lacey. Em particular, almeja-se mostrar a fundação das estratégias descontextualizadoras de pesquisa científica nas experiências concretas, compostas de diversos níveis de operações intencionais.
I Vardande Revista Electronica De Semiotica Y Fenomenologia Juridicas, 2014
Objetiva-se compreender a concepção de Direito e de Ciência do Direito que perpassam a produção teórica do jurista pernambucano Lourival Vilanova. Detido na análise lógica, Vilanova reconhece o direito enquanto fato social do mundo cultura, mas realiza um corte metodológico e focaliza como objeto de sua análise o aspecto linguístico do jurídico. Direito é, assim, para Vilanova, um objeto da experiência (suporte factual) de tipo deôntico: é experiência e também é linguagem (o direito positivado, que é a capa normativa). Por ser linguagem, em que estão as estruturas gramaticais, lógicas ou formais, o direito pode ser objeto da análise lógica: que suspende os demais elementos dessa experiência para buscar a estrutura lógica do direito. Enquanto sistema prescritivo, o direito pode ser objeto do sistema cognoscitivo (descritivo) da Ciência-do-Direito, que é ciência dogmática, com critério de pertencimento, coerência interna e completude (regra do terceiro excluído). Vilanova reconhece que a contribuição da lógica é bem pequena limitando-se a nos fornecer as estruturas formalizadas do direito, porém a ênfase excessiva no aspecto lógico, sem conseguir relacioná-lo adequadamente aos outros âmbitos de produção de conhecimento, pode contribuir a enfraquecer as demais abordagens e manter o isolamento temático.
2017
Anais do 35º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul - Área temática: EducaçãoNo ano de 2017 o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – Campus Caxias do Sul iniciou uma parceria com a Escola Municipal de Ensino Fundamental Angelina Sassi Comandulli, dando início ao projeto Lógica na Escola que tem como proposta a elaboração de atividades de lógica que são aplicadas quinzenalmente durante um período de vinte minutos em turmas de 1o ao 9o ano do Ensino Fundamental, com o objetivo principal de melhorar os índices na área de Matemática da Prova Brasil dos alunos de Ensino Fundamental da escola municipal. O projeto é recente e ainda está em desenvolvimento, porém os resultados obtidos até o momento segundo a diretora da escola são positivos, tendo uma boa aceitação por parte dos alunos. Este projeto além de auxiliar a escola a melhorar os índices da Prova Brasil em Matemática, também possui o intuito de incentivar os alunos a desenvolver o gosto...
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Revista De Filosofia De La Universidad De Costa Rica, 2012
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade, 2001
Vi Congresso Internacional De Ensino De Matematica 2013, 2013
Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação (RESAFE), 1969
Revista Digital de Ensino de Filosofia - REFilo
Estudos Semióticos, 2015
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Cognitio Estudos Revista Eletronica De Filosofia Issn 1809 8428, 2004
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