Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
A estética encontra-se na base do conhecimento humano, ela é parte essencial do processo de ensino e de aprendizagem. O ato de conhecer nos impele a procurar por uma ordem íntima nas coisas, a estabelecer relações que produzam sentidos, que originem uma verdade. Ao conquistarmos essa verdade, essa justeza que acalma nossas inquietações diante do desconhecido, encontramos beleza. A busca pela beleza está na essência do ensinar e do aprender, independente da natureza dos conteúdos que separam as áreas do conhecimento humano. Uma Educação Estética para jovens e adultos pressupõe que na relação entre professor e aluno haja espaço para o sensível, requer o tratamento dos conteúdos escolares por meio de abordagens estéticas: aprendizagens fundadas na experiência, que impulsionem o sujeito a conduzir o mundo para dentro de si – um dos significados da palavra grega aisthèsis. A estética que habita a Arte pode e deveria estar presente em todas as disciplinas escolares, na prática pedagógica de qualquer professor, no olhar de cada aluno.
Revista Portuguesa de Filosofia, 2011
As escolas estaduais paulistas, que compõem a maior rede de ensino do Brasil, vivenciam diariamente atos e fatos de violência envolvendo estudantes com estudantes, estudantes com professores, professores com gestores e gestores com famílias. A tendência é que os impactos dessas ocorrências prejudiquem o ingresso, a permanência e, especialmente, o sucesso da aprendizagem dos estudantes. Em resposta, as autoridades educacionais do estado passaram a implantar programas e projetos para auxiliar no trato de tais violências escolares. Entre eles, a partir de 2010, passa a ser estudada e recomendada a Justiça Restaurativa (JR), implantando-se, em 2016, um projeto-piloto de intervenção, que se mantém atualmente e tem envolvido professores em práticas orientadas por essa abordagem. Tendo em vista que o diálogo constitui instrumento fundante de tal abordagem, neste artigo buscamos responder à seguinte questão de pesquisa: Qual o estatuto teórico do diálogo na implantação da JR, segundo as percepções dos professores das escolas da região da Brasilândia, Zona Norte do município de São Paulo, na prevenção às violências escolares? São analisados, por meio da Análise de Discurso, dados resultantes de sessões de grupo focal realizadas com professores dessa região que se utilizaram da abordagem para intervir nos fatos de violência nas escolas em que atuam. As categorias de análise empregadas foram Violências Escolares, Justiça Restaurativa e Diálogo, baseadas em referencial teórico extraído dos formuladores originais da JR, nas áreas do Direito e da Educação; da produção teórica sobre violência escolar e da estratégia do diálogo proposta por Paulo Freire, ademais de Prandis e Brancher. Os resultados de nossa investigação indicaram que os professores tendem a perceber o diálogo como elemento fundante da Justiça Restaurativa e a validá-lo positivamente nas ações de trato com as violências no ambiente escolar.
Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação (RESAFE), 1969
O presente artigo, em forma de ensaio, tem por objetivo iniciar uma reflexão sobre as potencialidades apontadas por Theodor W. Adorno em sua Teoria Estética no que tange a uma formação em direção à emancipação humana. Parte de uma questão sobre o que fazer em sala de aula e busca respostas a partir da compreensão da arte-mercadoria no âmbito da Indústria Cultural iniciando com as discussões de Adorno sobre música no rádio e sua relação com os processos de semiformação cultural, regressão da audição e dominação no Capitalismo Tardio. Adentra a Teoria Estética, último livro de Adorno, já em sua maturidade, e procura, em uma leitura conjunta dessa obra com a arte contemporânea, formular como uma teoria efetivamente estética, a partir da proposta de uma experiência viva realizada pelo autor pode apontar possibilidades de um processo que supere o esquematismo já sedimentado nos processos de subjetivação propiciados na vivência social atual e se realizar como força na luta por uma socieda...
2006
Dedico este trabalho a minha mãe e meu pai que nunca mediram esforços na minha trajetória educacional. Dedico especialmente a Fernando Augusto, pelo carinho, amor, confiança e ajuda constante durante a elaboração desse trabalho. AGRADECIMENTOS À minha família e meus amigos, em especial Andréia Dutra, pela acolhida em sua casa e pelas longas horas de debate acerca da educação. Também ao professor orientador, Dr. Levino Bertan pela dedicação. À professora, Dra. Maria Regina Clivati Capelo, pela amizade e carisma. À CAPES. "[...] nada é fixo para aquele que alternadamente pensa e sonha [...]" Gaston Bachelard RESUMO Este trabalho tem por objetivo "revelar" a questão estética no cotidiano dos ambientes educacionais não formais e seu valor educacional. Dessa forma, confiro à estética um caráter facilitador que pode nos ajudar a compreender e a interpretar o passado, a realidade presente e a nós mesmos em processo de auto reflexão. Para análise da questão, tomei como base adolescentes entre 11 e 16 anos que freqüentam a escola formal e, no contra-turno escolar participam de um grupo de educação não formal. No trabalho solicitei que eles fotografassem o que viam de belo em seus lares, em seu cotidiano. Não se trata de uma beleza vaga inalcançável, mas de encontrá-la no dia-a-dia, imprimir nos objetos que o cercam este sentido e assim registrá-los. O que chamou a atenção foram as relações de beleza encontradas na vida diária desses adolescentes. Nas imagens feitas, observei que o belo para eles está ligado ao cotidiano e às lembranças do social. Há sempre uma referência sentimental de beleza em relação a si mesmos, a outros membros da família e aos objetos úteis. Assim eles trazem quintais, salas, armários de cozinha, paredes, plantas em vasos, flores naturais e artificiais, cães, gatos, porcos, bois, passarinhos, televisores, computadores, latinhas, luneta, Bíblia, livros, árvores, desejos, lembranças, segurança, enfim, o mundo chamado "sua casa" e a visão da janela para fora dela. As artes têm a capacidade de trabalhar esse olhar pensante, de atuar com todos os que delas se utilizam, numa direção de aprofundamento, de aprendizado, de crítica e de contemplação. Palavras-chave: Arte e educação. Estética. Educação.
Palíndromo
Resumo O artigo apresenta paisagens artísticas e pedagógicas que refletem sobre educação estética, desdobradas em experiências e movimentos cartográficos presentes nos trabalhos do Grupo de Pesquisa [Entre] Paisagens, CNPq/ UDESC. Este se constitui de duas Linhas de Pesquisa, sendo que a primeira investiga o processo de criação em Arte, e a segunda o processo de criação em Arte e Educação, propondo reconfigurar outras paisagens nas formações de artes visuais, tanto em licenciatura quanto em bacharelado. A finalidade do grupo é promover articulações entre formação docente e formação poética de modo a evidenciar seu aspecto relacional. Assim, o artigo apresenta algumas dessas paisagens desenhadas pelos projetos ancorados no GP, em que cada pesquisador investiga diferentes concepções e eixos teóricos que se entrecruzam com a filosofia.
Esta pesquisa analisa as transformações no olhar de alunos adultos em sua passagem pela escola. O foco do trabalho está no papel da Educação Estética para jovens e adultos – tratada aqui como Educação do Olhar. Ao mesmo tempo que afirma a necessidade de uma Educação Estética para esse público, o trabalho examina os efeitos que esse tipo de escolarização provoca na visão de mundo de um adulto e de que forma contribui para os seus processos de letramento. A natureza do estudo é qualitativa e ele foi realizado no Curso Supletivo do Colégio Santa Cruz, uma escola particular localizada na cidade de São Paulo, que oferece cursos de Educação de Jovens e Adultos. Os sujeitos desta pesquisa são alunos que freqüentaram a fase inicial do Ensino Médio, durante 2004 e 2005. A autora atuou como professora e pesquisadora, concomitantemente, deste grupo de alunos. O trabalho é fundamentado na Fenomenologia e nos estudos do filósofo Maurice Merleau-Ponty. A análise dos dados é realizada à luz de uma compreensão da Estética tangível a todas as áreas do conhecimento humano e propõe procedimentos metodológicos que evidenciem os aspectos estéticos dos conhecimentos produzidos nas diferentes disciplinas, como um meio para atingir os aspectos mais conceituais desses saberes. A pesquisa analisa também um projeto pedagógico, considerado estético, e demonstra como o trabalho coletivo na escola de jovens e adultos, por meio de projetos centrados nas relações entre as disciplinas, contribui efetivamente para reunir conhecimentos prévios dos alunos e conhecimentos escolares, desenvolver práticas sociais de uso da escrita e promover a formação de indivíduos plenamente letrados.
Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação, 2015
Revista de Educação Pública
Neste ensaio abordamos o tema da pedagogia da imagem e intencionamos responder à seguinte questão: o que revela a fotografia para uma pedagogia da imagem? Ao examinarmos a imagem técnica e dialética amparados na filosofia de Vilém Flusser e Walter Benjamin temos como objetivo estabelecer uma relação entre imagem fotográfica, estética e pedagogia. Como resultado, argumentamos que, mesmo na incessante reprodução técnica, enxergamos caminhos para uma pedagogia da imagem a partir da fotografia quando esta tem o potencial de ecoar além da técnica e dos aparelhos fotográficos, possibilitando processos de criação e imaginação que superam a vida automatizada pelos aparelhos.
Revista Mídia e Cotidiano, 2021
O objetivo desse artigo é compreender o (entre)lugar, o qual tem seu ponto de intersecção na imagem/obra e na educação estética. Temos vivido há algum tempo sob o signo do hibridismo na imagem e na educação estética, o que implica passagem atemporal e um caos nas materialidades. Ou seja, um processo contínuo de (re)interpretação e mesmo de (re)invenção da existência humana na tentativa de nos mantermos vivos em nossos pensares e sentires. Com abordagem bibliográfica/narrativa a pretensão é apresentar a imagem e a educação estética (entre)laçadas nas fronteiras da não verdade e no subterrâneo dos deslocamentos, das incertezas e das subjetividades, que caminham no obscuro campo da estética. A imagem esconde-se e (re)aparece em múltiplos sentidos redesenhando nossa compreensão e não-compreensão. Nesse território (des)conhecido se atravessam as relações éticas, estéticas e educacionais, (re)significadas nos processos de sensibilidades de si, do outro e do imprevisível mundo em que habit...
Pro-Posições
Resumo Este estudo busca refletir sobre a relação entre mediação de leitura de imagem e educação estética, cuja metodologia é a Pesquisa Educacional Baseada em Arte (Peba). Os dados foram produzidos em um encontro de mediação para crianças de 6 a 7 anos de idade, com a participação do artista Marcelo Urizar. O estudo baseia-se nas discussões de Martins sobre mediação cultural, de Duarte e Schiller sobre educação estética e de Heidegger e de Larrosa sobre o conceito de experiência. Entre algumas percepções, compreende-se que, quando a mediação é dialógica, de forma a propor a nutrição estética e a fruição, as possibilidades de educação estética e de ressignificação para o sujeito amplificam-se.
Resumo: Julgamos que a moda, representada pelos figurinos midiáticos oferece elementos para refletir sobre a ordem social cultural nos primeiros anos do século XXI. A moda da propagação de si pela estética (compreendida como a linguagem do belo) em ação no corpo humano deve ser analisada levando-se em conta o modelo dominante de forma a atingirmos o núcleo da interrogação. É à partir do cenário contemporâneo que podemos refletir, pesquisar e analisar o impacto dos modelos difundidos na sociedade tendo como vetor a estética.
Revista Contrapontos, 2012
A presença da leitura literária na escola, visando à educação estética dos estudantes, é uma das metas do projeto Educação, Linguagem e Práticas leitoras II (UCS/CNPq), em virtude da importância da literatura para a formação humana. Contudo ela não é um componente curricular no Ensino Fundamental brasileiro e, no geral, está presente nas salas de aula apenas como apoio a outras disciplinas, desconsiderando-se aspectos específi cos acerca da sua natureza artística. Este artigo, a partir de estudos de Larrosa (2003), Huizinga (1993) e Bordini e Aguiar (1993), analisa um projeto de literatura em que o leitor é o foco do processo, aplicado a estudantes de 8º ano do Ensino Fundamental. O texto utilizado no projeto de leitura é Meninos do mangue, de Roger Mello (2001), construído por meio de uma narrativa de moldura e valendose da linguagem verbal e visual. O estudo sinaliza que a implementação da leitura literária por meio de uma proposta que acolhe o repertório e as expectativas do leitor pode ser um caminho que dá voz ao estudante, a fi m de que exerça sua autoria, contribuindo para a sua educação estética.
Revista Dialectus - Revista de Filosofia
O presente ensaio tem como objetivo apresentar elementos que permitam promover reflexões acerca da formação do indivíduo na sociedade administrada, sua relação com os modos de produção e circulação da cultura, seus processos, instituições, possibilidades e limites. Para tanto, pauta-se na revisão bibliográfica para exploração de conceitos teóricos de autores da primeira geração da Escola de Frankfurt - em especial Herbert Marcuse, Theodor W. Adorno, Max Horkheimer e Walter Benjamin - para analisar: o processo de produção material sob o qual a cultura se desenvolve; a formação do indivíduo sob a égide desta cultura; as transformações dos estímulos artísticos e suas consequências para a percepção sensorial; o papel das instituições no desenvolvimento e/ou ajustamento do espírito e os benefícios e armadilhas da correlação entre distintas áreas do saber para produção de conhecimento científico. Abstendo-se da necessidade de indicar resultados e conclusões pontuais, esta análise visa pro...
Dialogia, 2014
Saberes Plurais: Educação na Saúde
A obra Sobre a estética, de Edgar Morin, está organizada em oito capítulos. O tema abordado ao longo das 125 páginas do livro é a estética ou emoção/sentimento estético. Definida como um componente integrante da sensibilidade humana, a estética pode, segundo o autor, voltar-se tanto para a arte, como para a natureza, ou referir-se a aspectos da vida cotidiana, ou ainda da imaginação, através da combinação de cores, sons, narrativas, e outras formas de arranjos. Morin destaca que temos a capacidade de estetizar obras não destinadas especificamente a fins estéticos. O texto compõe uma escrita consistente e recheada de exemplos que apontam para a importância dada pelo autor à estética na formação humana. A obra é indicada de maneira especial aos educadores interessados na produção de uma metamorfose pedagógica. É também recomendada aos educadores comprometidos com a construção de uma Pedagogia Complexa manifestada nas tramas do Pensamento Complexo de Morin e sensibilizados na perspecti...
2018
This article aims to “meander” among several theories from aesthetic, artistic and educational fields to build an ontological narrative about what we can really understand today as aesthetic education. To do so, we develop commentaries to some thinkers, such as G. Lipovetsky, J. Serroy, G. Spivak, E. Morin, J. Dewey, N. Bourriaud e K. Mandoki,to comprehend globalization as a complex concept, and how it affects our understanding of aesthetics as philosophical field of knowledge, but also as sensitive experience, as aesthesis. But, this article also, and above all, enquires how aesthetic education can effectively and positively act in the global world we live in, through a contemporary aesthetic “gaze”, with its diversity of points of view and fields of study.
Revista Educação e Linguagens
A partir do estado da questão, objetivamos identificar o que dizem as teses publicadas no Brasil sobre a educação estética por meio de vivências literárias na formação inicial de professores no curso de Pedagogia. Foram localizadas 20 teses na CAPES e BDTD – IBICT, dessas, duas foram selecionadas. Como resultados, a tese de Moraes (2015) evidenciou que: i) não há uma só proposta de educação estética na universidade; ii) a apropriação de saberes artísticos é fundamental para os trabalhos educativos. Já a tese de Queiros (2019) demonstrou: i) carência de políticas que se efetivem numa prática coerente com a realidade dos leitores; ii) deficiência de leitura literária na graduação; iii) falta de entusiasmo por parte dos graduandos; e, iiii) ausência de protagonismo frente à própria formação. Esperamos que a pesquisa possa contribuir para ampliar e possibilitar referenciais para refletir sobre a temática apresentada.
Resumo: Este artigo teve por objetivo analisar teses e dissertações depositadas no Banco de Teses e Dissertações do Portal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) entre os anos de 2014 a 2019 sobre a Educação Estética na formação continuada de/as professores/as da Educação Infantil. Como referenciais teóricometodológicos foram utilizados a psicologia histórico-cultural e a pedagogia histórico-crítica, pois essas teorias apresentam subsídios para refletir, planejar e organizar a práxis pedagógica. No processo de busca, encontrou-se um total de 06 trabalhos, sendo 01 tese e 05 dissertações. Para a análise das publicações foram elaborados quadros e gráficos, nos quais foram distribuídas informações relevantes sobre as pesquisas analisadas. Além disso, utilizou-se a técnica de Análise de Conteúdo, proposta por Bardin (2016), por meio da qual foram elaboradas categorias de análise. A partir dos resultados, verificou-se uma escassez de produções científicas e a necessidade de estudos e pesquisas sobre a temática. Palavras-chave: Educação Estética. Formação continuada. Educação Infantil. Teses e Dissertações.
Resumo: O texto problematiza as relações entre a experiência e a educação estética na formação de professores de Artes Visuais, apontando a necessidade de reflexão acerca de memórias e vivências infantis, visando possibilitar o reconhecimento de ideias e/ou concepções sobre a arte e o grafismo da criança. Para tanto, utilizo as minhas vivências e experiências escolares, na condição primeira de aluna e posteriormente, de professora, que me motivam a refletir sobre a formação de docentes na universidade, hoje. A arte tem a capacidade de produzir sensações e sentidos nos sujeitos, conduzindo-os a saberes integrados em seus corpos, tornando-os mais perceptíveis aos seus contextos de vida. Necessitamos urgentemente de espaços de formação, discussão e reflexão sobre a arte e seu papel na vida contemporânea -uma educação estética. A vivência prática conduzirá o arte/educador a questionamentos frente às situações que se apresentam, revisando sua formação e atuação em sala de aula. O confronto, a possibilidade de vivenciar uma situação semelhante à da criança, propiciará a ampliação de sua própria expressividade e sensibilidade.
História da Educação, 2016
Resumo Neste texto se analisam imagens de cotidiano de sala de aula apresentadas nas capas de dois números da Revista Atualidades Pedagógicas publicados em 1955 e 1960. A partir dessas imagens, tomadas como fontes históricas, analisamos o papel que as imagens poderiam cumprir na construção de uma estética escolar associada à valores que estavam vinculados à escola brasileira da década de 1950 no Brasil. Alguns traços dessas tentativas de estetização e sensibilização moral podem ser identificados em representações de salas de aula, uniformes e posturas dos alunos, vestuário de professores e imagens de sala de aula e laboratório, que estavam em crescente valorização nessa época, marcada pelo desenvolvimentismo e pelo espírito modernizador da sociedade brasileira.
Linguagens Revista De Letras Artes E Comunicacao, 2014
This is an article that aims to discuss the aesthetic training in Bachelor of Arts courses. The subjects were students of Degree Courses in Visual Arts and Music of Regional University of Blumenau-FURB. The methodology of the research is guided on the Theory of Social Representations of Serge Moscovici (2003), which consists of free word association, called "evocations" about a particular concept. In this study, we asked participants to indicate words associated with "Aesthetics". Data collection was carried out in the 2 nd Semester of 2012. It can be seen in the results that there are naturalized and consensual discourses on the concept of Aesthetics. The article relates the concepts of Aesthetics mentioned by the scholars, placing them in historical, social and cultural contexts.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.