Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2023, Biblos
https://doi.org/10.14195/0870-4112_3-9_6…
28 pages
1 file
Pensar a Segunda Grande Guerra Mundial implica pensar em dois tipos de guerra. A primeira pressupõe sobretudo a soberania do espaço exterior. No plano do segundo tipo de guerra, as necessidades eram outras e seria bem dentro dos limites do espaço conquistado ou mesmo do espaço alemão que tal guerra se tornaria eficaz. Estas guerras tinham dois objetivos distintos: por um lado, o imperialismo alemão queria o espaço; por outro, o antissemitismo, pretendia a eliminação física de populações específicas. O campo de concentração Auschwitz adquiriu uma capacidade simbólica, sendo considerado como o maior exemplo do mal moral, como o terramoto de Lisboa tinha sido exemplo do mal natural. Hitler e todos aqueles que participaram na Shoah eram pessoas comuns. Tinham as mesmas qualidades e defeitos que nós. E mais do que a inumanidade, o que está ali expresso é uma faceta da humanidade.
Veritas, 2023
Artigo está licenciado sob forma de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Revista Mídia e Cotidiano, 2021
O novo coronavírus e a condição da banalidade do mal The new coronavirus and the condition of banality of evil El nuevo coronavirus y la condición de la banalidad del mal Muriel Emídio Pessoa do AMARAL 1 Resumo A proposta deste artigo é reconhecer o sentido da banalidade do mal, desenvolvido por Hannah Arendt (1999), em acontecimentos contemporâneos ocorridos no Brasil durante a pandemia do novo coronavírus. De acordo com a autora, o mal é banal porque é praticado por pessoas convencionais que se abstiveram de pensar politicamente. A partir dessa ideia, por meio da análise de matérias jornalísticas divulgadas pelo site Catraca Livre, o artigo apresenta reflexões sobre as manifestações contra a quarentena e isolamento social e físico sugeridos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conter o avanço da doença. As manifestações ocorreram na cidade de São Paulo e ainda apoiaram a figura do presidente brasileiro Jair Bolsonaro.
Neste texto debato, a partir do conceito de "banalidade do mal" de Hannah Arendt, as razões que levam seres vulgares a realizarem acções terroristas, concluindo que isso se deve, como no Eichmann de Arendt, à pobreza de pensamento.
Este artigo traz a visão arendtiana sobre o mal na forma banal, com enfoque no julgamento de Oto Adolf Eichmann, em Jerusalém, após capturado pelos judeus na Argentina. Para melhor análise do tema, o texto é precedido do relato histórico dos principais personagens: Hannah Arendt e Adolf Eichmann. Assim, fica claramente demonstrada a visão de Hannah na sua análise sobre a motivação do acusado quando praticou atos atrozes sem utilizar o poder do pensar no exercício das suas funções. Palavras -chave: Hannah Arendt. Eichmann. Banalidade do mal. EICHMANN IN JERUSALEM : A REPORT ON THE EVIL BANALITY ABSTRACT This article brings Arendt's view of evil in ordinary way , focusing on the trial of Otto Adolf Eichmann in Jerusalem after captured by the Jews in Argentina. To better theme analysis , the text is preceded by the historical account of the main characters : Hannah Arendt and Adolf Eichmann . Thus, it is clearly demonstrated Hannah's vision in its analysis of the motivation of the accused when practiced atrocious acts without using the power of thinking about the performance of their duties . Words key : Hannah Arendt . Eichmann . Banality of evil . UM BREVE RELATO SOBRE HANNAH ARENDT Johannah Arendt, mais conhecida como Hannah, era de família judia tradicional e nasceu em Hannover no dia 14 de outubro de 1906. Apesar de crescer na Alemanha, sempre seguiu as tradições judaicas. Em 1913, Hannah perde seu pai para a sífilis, doença que o acometia desde antes do casamento com Martha, sua mãe, no qual acreditava que já estava curado.
2007
In diesem Text wird Hannah Arendts Begriff der Banalität des Bösen (banalidade do mal), den sie in Zusammenhang mit den Erfahrungen zum Eichmann-Prozess (julgamento de Eichmann) geschaffen hatte, mit früheren Äuβerungen von Günther Anders in ein ko-textuelles Verhältnis (co-textualidade) gesetzt. Motiviert ist diese Bezugsetzung nicht durch die Frage nach den tasächlichen Rezeptionsverhältnissen, sondern durch den Blick auf die sachliche Problemstellung, dass die von Arendt konstatierte Banalität des Bösen von Anders schon Jahre vor Arendt eingeführt und mit dem Horror der atomaren Bedrohung (ameaça nuclear) des Menschen in ein Komparationsverhältnis gebracht wurde. 1. Introdução Neste texto é tematizado um exemplo interessante de co-textualidade, ou seja de dialogismo intertextual latente: toda a bagagem semântica do famoso conceito da banalidade do mal de Hannah Arendt, foi já, anos antes da sua criação, empregue por Günther Anders num contexto comparativo, o qual ultrapassando a concepção da banalidade do mal de Arendt, procura indagar uma maldade absolutamente extrema e ainda mais banal. Do ponto de vista linguístico a bomba atómica será tanto o comparativo como o superlativo da banalidade do mal. Interessa-me aqui não esclarecer a questão de ter ou não havido uma recepção de Anders por parte de Arendt, mas sim procurar detectar um dialogismo intertextual quase anacrónico, que os próprios textos revelam de uma forma ainda mais clara, quando lidos numa cronologia inversa relativamente à data da sua publicação.
Estadão (blog O Estado da Arte), 2021
Não foi só a maneira desabrida e insensata com que o presidente Jair Bolsonaro agiu com o ministro da Defesa e com os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica que chama a atenção. Se for correto o que a imprensa divulgou, também é digna de nota a orientação que o presidente deu ao novo ministro, obrigando-o a anunciar aos comandantes militares que estavam demitidos, antes que eles pudessem colocar o cargo à disposição. O objetivo do inquilino do Planalto, como os jornais informaram, era mostrar força, de um lado humilhando os três comandantes e, de outro, reforçando a narrativa de que o presidente é quem manda.
Este ensaio pretende esboçar uma breve perspectiva teórica da obra de Roland Barthes, investigando noções como estilo, escrita e retórica, a partir de uma confrontação com o que chamou de “angústia da banalidade”, conforme está presente em Essais critiques (1964). Ela permite situar o lugar da literatura em sua obra tanto quanto compreender algumas de suas escolhas teórico-literárias.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Publico, p. 50, 2015
Perspectivas, 2021
As Vicissitudes dos Conceitos de Normal e Patológico: Relendo Canguilhem, 2011
Ensino Religioso Escolar: trabalhando o transcendental que existe no Humano
Derecho y Cambio Social, v. 12, 2015
Filosofia Unisinos, 2009
Revista Nova Hiléia, 2022
Revista Mestrado em Direito, Osasco, ano 10, n. 2, p. 185-199, 2010
Estadão (blog O Estado da Arte), 2021
MEDICINA EM FOCO EXPLORANDO OS AVANÇOS E AS FRONTEIRAS DO CONHECIMENTO
Cognitio Estudos Revista Eletronica De Filosofia Issn 1809 8428, 2006