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2021
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Uma das belezas que vejo nos ensinamentos sobre a interdependência e a impermanência é a idéia de que somos todos interconectados, e de que tudo o que acontece é fruto de uma rede infinita de relações, encontros. Vejo então que agradecer é reconhecer os encontros que se tornaram fundamentais para a construção desse trabalho, e de mim mesmo. Assim, agradeço: À Daniela Varotto, minha companheira dessa vida (e de outras eu espero). Àrvore frondosa. Samaúma. Com seu tronco firme e copa gigante é abrigo nas horas difíceis, cúmplice nas alegrias, água para os momentos de seca. Com raízes firmes, bem plantadas no chão, é porto seguro na tempestade. Dani, voltei para casa. Ao Guilherme Varotto Plá, que nos escolheu, e que fica pacientemente na escada de acesso ao escritório convidando o pai para brincar, já vou! À meus orientadores, professora Sara Lopes e professor Cassiano Quilici, por sua presença constante, generosa, sempre atenta e disponível, e pelas tantas conversas, textos, planejamentos, amizade e carinho dispensados. Sou grato pela sabedoria, pela paciência, pelas provocações, por apostarem junto; a oportunidade de encontrá-los é um presente. Aos professores e técnicos administrativos do Instituto de Artes e do Departamento de Artes Cênicas, presentes nas correrias e calmarias, e sem os quais nada seria possível. Aos professores Tatiana da Motta Lima Ramos, Tânia Alice, Matteo Bonfitto e Mario Santana que aceitaram o convite de participar da banca. viii Á professora Verônica Fabrini que fez parte da minha banca de qualificação, junto ao professor Matteo Bonfitto. Suas contribuições foram fundamentais. Aos amigos queridos que formam a minha família de coração e que são estrelas
Revista Mundaú, 2021
O artigo discute os processos de feitura do filme Nas giras do vento, criado no âmbito da Formação Transversal em Saberes Tradicionais da UFMG, de modo compartilhado com a mestra Maria Luiza Marcelino, que ministrou, em 2017, a disciplina “Confluências quilombolas contra a colonização”. Trata-se de enfatizar o deslocamento do cinema para um contexto pedagógico, no qual o aprendizado de alunos, alunas e professores da universidade se encontra com a experiência de elaboração da história a partir da cosmologia afro-brasileira ligada a Umbanda, em um quilombo em Ubá, Minas Gerais. O artigo descreve os processos (nada lineares) que tornam o filme uma experiência multifacetada: sua inscrição nas imagens deixa traços de um trabalho que vem de longe, que o vento anuncia, transporta, transtorna, ensina e prossegue.
Religion du salut par l'image, le christianisme s'est vu dépossédé au 19 e siècle de sa capacité à donner un contenu spirituel à l'histoire. Restait l'art, qui devint la matrice de l'histoire: l'image ne projetait plus un avenir homologue au passé dont elle témoignait, elle de-venait capable de produire un avenir sans précédent. Notre siècle est l'héritier des Romantiques, qui firent de l'artiste un prophète et donnèrent à l'image ce pouvoir de façonner l'histoire, au risque que cette puissance nouvelle soit au service des totalitarismes.*
Traz o vento a sede de todos estes anos. Traz o vento a fome de todos os invernos. Traz o vento o clamor dos vales, do campo, do deserto. Traz o vento o grito das mulheres e dos homens fartos das sobras dos patrões. Vem o vento com a força dos novos tempos. Ruge o vento e levanta redemoinhos pela terra. Nós somos o vento e o fogo que arrasará o mundo com o amor de Cristo.
Foram muitas as contribuições de pessoas e instituições para esta pesquisa. Agradeço, especialmente, aos Mbya e aos Nhandéva, companheiros de viagem, com os quais convivi durante doze meses. A sua disposição em aceitar minha presença em momentos de convívio nas ruas e nas aldeias foi fundamental para a realização deste trabalho. Ao CNPq/PICDT/UNIOESTE pelo apoio financeiro e institucional durante todo o curso de doutoramento. À FUNAI, particularmente Imélio, o administrador do Posto Indígena Ocoy; aos missionários da Congregação do Verbo Divino e das Siervas del Espíritu Santo pelo apoio recebido durante minha permanência nas aldeias Nhandéva no Paraguai. Aos professores do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional (UFRJ), a quem devo minha inserção nos estudos de etnologia indígena. Sou grato, em especial, aos professores Eduardo Viveiros de Castro e Carlos Fausto que examinaram meu projeto de tese e o desenvolvimento da pesquisa em duas oportunidades em bancas de qualificação. Aos colegas professores do Curso de Ciências Sociais da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Campus de Toledo, pela solidariedade e apoio manifestados durante todo o período dedicado a este trabalho.
A MARgem - Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Letras e Artes, 2020
O presente artigo propõe-se a revisitar a obra O morro dos ventos uivantes, da autora Emily Brontë, a partir de um olhar atento aos aspectos românticos e góticos nela presentes, bem como ao seu estilo de escrita, marcado por um profundo sentimentalismo. O relacionamento entre os protagonistas do romance será analisado a partir da observação do sentimentalismo sombrio e melancólico por trás da relação, e que caracteriza profundamente a escrita de Brontë. Busca-se desvendar o estilo narrativo desenvolvido pela autora e seus reflexos em Wuthering Heights, explorando a dinâmica psicológica presente na trama, que caracteriza seus personagens pela quebra de padrões - ao entregarem-se aos sentimentos de loucura e raiva – e se reflete nas cenas de relacionamento e conflito entre eles. Além disso, busca-se explorar a construção e influência da paisagem neste romance, também muito marcada por tais sentimentos, e percebendo assim seu papel e importância na narrativa.
A representação da História no romance O tempo e o vento inclui três das mais importantes correntes filosóficas assimiladas pelos intelectuais no final do século XIX e início do XX. Nos diálogos entre os personagens Rodrigo Cambará, Rubim Veloso e Jairo Bittencourt encontramos referências ao positivismo de Augusto Comte, ao evolucionismo social de Spencer e ao super-homem de Nietzsche. Esses diálogos falam sobre um período crucial da história cultural e política brasileira e ajudam a caracterizar a postura ideológica dos personagens.
Feliz quem confia à razão a gerência de toda a sua vida" Sêneca. A vida feliz "Portanto, cavalgai o melhor que puderes" A canção de Rolando Aqui começa a primeira parte, em que se dá notícia do "Livro do Cavalgar que El-Rey D. Eduarte copilou" Quando, em 1820, José Xavier Dias da Silva noticia ter encontrado, na Biblioteca Nacional de Paris, um manuscrito contendo duas obras do rei D. Duarte 1 , uma delas, o Livro da ensinança de bem cavalgar toda sela 2 , parecia estar fadada a ocupar posição secundária devido a seu caráter "meramente desportivo". O "rei filósofo" se ocupou da redação do LE durante boa parte de sua vida. Iniciou-a ainda infante 3 e nela trabalhou até sua morte. Houve, segundo o próprio autor informa, um longo período de interrupção: Conti/nuarey esta leytura em que passa de quatro ãnos pouco screvy, com o propósito e teençon no começo scripta, spedyndome della mais brevemente. Ca por os grandes cuydados que se me recrecerom depois que pella graça de deos fuy feito Rey, poucos 1 SILVA, José Xavier Dias. Acerca do "Leal Conselheiro" d'El-Rei D. Duarte, e do "Livro da Ensinança de bem cavalgar". Annaes das Sciencias, das Artes e das Letras, Paris, n. 8, v. 1; n. 9, v. 1, abril-julho 1820. p. 3-24; 92-118. 2 DUARTE (Dom). Livro da ensinança de bem cavalgar toda sela. Ed. Crítica de Joseph M. Piel. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1986. A obra, daqui por diante, será referida como LE e suas citações acompanhadas do números das páginas entre parênteses. 3 "Coméçasse o livro da enssynança de bem cavalgar toda sela, que fez Elrrey Dom Eduarte de Portugal e do Algarve, e senhor de Cepta, o qual começou em seendo Iffante." (p.1. Grifo nosso).
Sílvio Silva (Portugal) Palavras-chave: Espaços Públicos, Regeneração do aglomerado urbano, Globalização, Agentes Culturais. Keywords: Public spaces, Regeneration of urban agglomeration, Globalization, Cultural agents.
Lumina
Este artigo investiga a função narrativa do som no documentário Sopro (2013), de Marcos Pimentel, um documentário poético sobre a existência humana e os mistérios da vida e da morte. A partir da observação do cotidiano de uma família residente no Parque Estadual de Ibitipoca, em Minas Gerais, no Brasil, a obra expressa os ciclos da vida, entre dia e noite, nascimento e morte. Interessa-nos compreender de que forma determinados sons ambientes são destacados e apresentados à escuta para que, em diálogo com as imagens, criem um sentido simbólico que vai além da representação figurativa. Com base na antropologia do imaginário de Gilbert Durand (1988), nos estudos do ambiente sonoro, de Murray Schafer (2011), da escritura do sonoro, de Daniel Deshays (2006), bem como na teoria da audiovisão, de Michel Chion (2008), levantamos a hipótese de que, a partir de uma escuta reflexiva, os sons do ambiente são compostos no documentário enquanto símbolos dos ciclos da vida. Os resultados da anális...
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Revista Fato Típico, ano II, n. 4, pp. 14-15, 2010
Editora da UFRGS eBooks, 2020
A Palo Seco - Escritos em Filosofia e Literatura, 2020
Limite: Revista de Estudios Portugueses y de la Lusofonía, 2015
Mulheres na Ciência: Conhecendo a trajetória de pesquisadoras da UFRB, 2022
Revista Eletrônica Casa de Makunaima, 2020
Significação: Revista de Cultura Audiovisual, 2021
Revista Brasil Brazil: Revista de Literatura Brasileira, 2021
Anais do III SEMINÁRIO MÚSICA CIÊNCIA E TECNOLOGIA, 2008
Pequena filosofia do voo (contos), 2022