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Perspectivas
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Trata-se de estabelecer um paralelo entre três leituras da história (lectio historiae), gestadas no interior do cristianismo medieval, que resultaram em diferentes propostas de governo do mundo. A primeira é o De civitate Dei de Agostinho de Hipona (s. V), em que há a clara oposição entre a cidade de Deus e a dos homens. A segunda é a de Joaquim de Fiore (s. XII), em que se destaca o prognóstico de uma nova ordem monástica, que irá governar o terceiro estado espiritual. A terceira vem de A cidade das damas de Cristina de Pisano (s. XIV), entendida como o primeiro projeto do governo da cidade por mulheres. Como resultado apontamos a tensão latente ou declarada entre o modelo cíclico e o linear, que vai desde sua total negação do primeiro por Agostinho até a sua incorporação por Joaquim de Fiore e, de algum modo, por Cristina de Pisano. Além disso, testamos a hipótese de que a história propriamente dita continua a ser tratada pelo cristianismo medieval da perspectiva greco-romana: com...
Revista Genero Direito, 2013
Resumo: O presente artigo analisa a condição da mulher na Idade Média a partir da investigação da educação feminina nesse período histórico. Nesse contexto, destacaram-se as obras de Christine de Pizan, que foram escritas por uma mulher e para mulheres, trazendo uma narrativa do cotidiano feminino e, principalmente, um relato sobre a condição social da mulher construída pelos homens, caracterizada pela dominação e deturpação da realidade.
2013
, orientadora desta dissertação, pela amizade, por todo empenho, sabedoria, compreensão e, acima de tudo, exigência. Gostaria de ratificar sua competência, participação com discussões, correções, revisões e capacidade de incentivo que fizeram com que concluíssemos este trabalho. À Profa. Dra. Marcella Lopes Guimarães, pela amizade e disponibilidade nas nossas conversas sobre História Medieval e tantos outros assuntos no facebook, obrigada também por suas colaborações e anotações acerca da História Medieval no momento da qualificação. À Dra. Beatriz Polidori Zechlinski pelo carinho e desprendimento ao compartilhar suas ideias, seus livros, seu projeto de pesquisa e sua tese comigo desde o início desta pesquisa e ter contribuído com suas discussões sobre escrita de mulheres na qualificação desse trabalho. À Secretária do Programa de Pós Graduação em História da UFPR Maria Cristina Parzwski por seu cuidado, amizade e por ter tantas vezes facilitado a vida de nós estudantes, cuidando das matrículas (manualmente em tempos de greve) e lembrando-me dos prazos, indo muito além de suas funções. Obrigada por sua disposição, competência e dedicação. Aos meus amigos, Leandro Francisco de Paula, sou eternamente grata, por você ter me presenteado com Cristina de Pizán e André de Souza Carvalho, obrigada por ler meus textos opinar e sempre ter palavras de incentivo. Às minhas amigas Karina Dalledone e Natália Guerellus pelas leituras e palavras de incentivo, mesmo longe, vocês estão sempre perto. À Elen Biguelini pelos livros e artigos que me mandou de Portugal e pela ajuda nas traduções do francês. À Georgiane Vasquez que me ouviu, me entendeu e me ouviu nas muitas vezes que eu precisei falar, reclamar e chorar.
Indígenas do Brasil, o que sois vós? Selvagens? Os seus bens já não gozais… Civilizados? Não… vossos tiranos Cuidosos vos conservam bem distantes Dessas armas com que ferido tem-vos. De sua ilustração, pobres caboclos! Nenhum grau possuís! … Perdestes tudo, Exceto de covarde o nome infame… Nísia Floresta, em A lágrima de um caeté. RESUMO: O presente trabalho resgata, de forma breve, a história da atual cidade de Nísia Floresta (RN), a fim de demonstrar a existência de uma relação bastante próxima entre Papary, primeiro nome da cidade, e a sua santa padroeira, Nossa Senhora do Ó. A relação observada nos textos históricos possibilitou dar voz aos moradores da cidade para analisar como eles a percebem (representações sociais). Com efeito, durante a primeira metade do século XX, percebemos nessa história, uma "presença" marcante: a mulher Dionísia Gonçalves Pinto, ou simplesmente Nísia Floresta. Nesse sentido, objetivamos realizar uma relação entre os significados que os moradores atribuem aos fatos que envolvem a antiga Papary, Nísia Floresta e Nossa Senhora do Ó, personagens importantes para a história local. Com pesquisa etnográfica e documental realizada na cidade, concluímos que existe algo ainda inexplicável no tocante ao processo de nominação da cidade. Palavras-chave: Papary. Nísia Floresta. Nossa Senhora do Ó. Representações sociais.
Simpósio Gênero e Políticas Públicas
A proposta desta análise é identificar desajustes no planejamento ou nas diretrizes de política urbana que promovam o tratamento desigual entre homens e mulheres no espaço público. Tratar das questões de gênero no âmbito da cidade é relevante e atual, por isso há a necessidade de debruçar sob a temática com a devida acuidade. Pensar a cidade sob a perspectiva feminina é compreender a necessidade de constituir espaços democráticos, em que a liberdade, igualdade e segurança são preservados para todos. Utilizando o método explicativo-documental, com fundamentação teórica em estudos que abordam a formação do espaço urbano no Brasil e nas pesquisas sobre gênero, esta análise resulta na compreensão das produções acadêmicas sobre o tema. Busca-se pontuar sobre a necessidade do planejamento urbano sob perspectiva feminina, suscitando questões pertinentes sobre gênero e cidade, e prováveis soluções para a formação e consolidação de espaços públicos democráticos e inclusivos para todos.
2011
The following text presents an interpretation of The Metropolis and Mental Life in light of the theory of psychoanalysis. The central point of this interpretation is the Simmel’s extraordinary intuition regarding the interrelation between city and psychic. The text considers that this relation allows the association of Simmel’s feeling of (un)rooting to the Freudian notion of abandonment. It is assumed that the city works as a psychic function of substitutive nature, from where the subjective ways of the city derive. The conclusion states that the city, even in its material sense, is not apart from the subject, but is rather a phenomenon that is marked by the subjectivity which characterizes everything that is human.
Museologia & Interdisciplinaridade, 2018
Na Zambézia, em Moçambique abundam histórias centradas em mulheres, mas cuja proeminência não está refletida nos livros de história oficial. As Donas, latifundiárias que floresceram entre os séculos XVII e XIX são das poucas mulheres cujo poder está reconhecido nos textos de história. O presente artigo discute formas em que mulheres vivendo atualmente na Zambézia recordam as Donas, e como as suas memórias contrastam com material de arquivo existente. A coleção de memórias interage criticamente com o conhecimento erudito existente sobre as Donas, e trás lógicas de recordação que desafiam, contradizem, mas também adicionam a factos históricos estabelecidos e aceites.
Ide, 2011
A palavra amor é velha; o sentimento mais ainda, portanto. Desgastada pelo uso, é o único signo que temos para designar os vários sentimentos abrigados sob seu guarda-chuva. A imprecisão da palavra amor re ete precisamente a nossa incapacidade de de ni-lo. Admirar o mestre que reflete em nós sua humanidade é uma forma de amor. Quando tocados por ele, somos tomados de alegria e esperança. Amar meus pais, que inventaram uma vida possível para mim, é outra intensa forma do amor, como o amor à mulher e ao filho, em quem prolongo minha vida transitória. Amar uma ideia é uma elevada forma do sentimento. Quantas empolgaram gerações e, transformadas em ação, alteraram a máquina do mundo! Ao marxismo, muitos dedicaram a vida: maneira de amar a humanidade em geral, como atesta o André Malraux d'A condição humana. Já a freira recolhida ao Convento da Luz, em São Paulo, tem amor religioso, que denomina fé, outra pobre palavra imprecisa. O retrato pendurado na parede quer conservar em nós o amor por seres ou lugares, como uma Itabira que dói. Na memória carregada de afeto, o amor pode ressurgir repentinamente. É um combustível poderoso, o amor; sua energia move pessoas e famílias, ligando-as; se fenece, elas podem murchar, como rosas pálidas. Os elos se soltam, algo se apaga; às vezes de repente, às vezes lentamente.
Revista Ambivalências, 2022
A proposta deste artigo se volta a uma leitura do graffiti enquanto fenômeno urbano em diálogo com a estrutura da cidade como espaço de disputas a partir de uma perspectiva de gênero, buscando contribuir para uma discussão sobre o transitar das mulheres pelo ambiente público “por sobre os ombros” de grafiteiras que ressignificam estes espaços, apoiadas na representação de entendimentos sobre uma cidade pensada e planejada segundo uma ideia de universalidade do humano, ou seja, uma perspectiva hegemônica do masculino em detrimento do feminino. O texto busca refletir sobre a experiência das grafiteiras na Grande Aracaju, a partir de relatos apreendidos durante saídas para grafitar, junto a suas práticas cotidianas. Nesse contexto questões como o medo da cidade e a hostilidade de gênero são analisadas como formas de experimentar a cidade, compartilhando assim algumas impressões dessas saídas, apresentando as falas de algumas interlocutoras junto às impressões da autora sobre os caminho...
Amor, Desejo e Poder na Antiguidade: Relação de …, 2003
Mirem-se no exemplo das mulheres de Atenas". Esta sentença popular alude à perfeição de um papel feminino e ao cumprimento de expectativas modernas quanto ao papel social das mulheres. A metáfora das mulheres de Atenas pode ser, assim, em nosso "meio", expressão do apaziguamento político e social e o sinônimo da obediência feminina ao comando masculino, em todas as esferas da vida.
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Risco : Revista de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo, 2023
In O HOmem que Amava Rapazes e Outros Ensaios. Rio de Janeiro, Aeroplano, 2002, 2002
2013
Psicologia Clínica
URBS: Revista de Estudios Urbanos y Ciencias Sociales, 2019
Tensões entre o Urbano e o Digital: discursos, arte, política(s), 2022
Monografia, 2019
HELENE, Diana. A Marcha das Vadias: o corpo da mulher e a cidade. In: REDOBRA 11 [ano 4, número 1], CORPOCIDADE 3, 2013, PP. 68 -79 (acesse online: http://www.redobra.ufba.br/wp-content/uploads/2013/06/redobra11_08.pdf), 2013
Seminario Internacional de Investigación en Urbanismo, 2024