Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2021, Cadernos de literatura comparada
…
12 pages
1 file
Este artigo busca realizar uma análise não extensiva daquilo que foi escrito na imprensa portuguesa sobre Eça de Queirós na altura do seu primeiro centenário de nascimento, em 1945. São analisados escritos de intelectuais e ideólogos portugueses como António Ferro, António Eça de Queiroz, Vieira de Almeida e Rocha Martins publicados em jornais como o Diário de Notícias, A República e As Novidades. O objetivo do texto é analisar até que ponto, no contexto ditatorial em que se deu o centenário queirosiano, o debate sobre autor oitocentista tornou-se um substituto para os debates interditados pelas várias formas de repressão que dominavam a esfera pública portuguesa.
Revista de Estudos Literários
Tendo começado como jornalista, Eça, durante toda a sua vida, manteve- -se sempre ligado à imprensa periódica. E assim foi que nos acenou com a perspectiva de nele procurarmos apreender continuidades entre jornalismo e ficção. O presente estudo apresenta breve exame de uma faceta dessas aludidas continuidades. Ou seja, quando procedimentos comumente associados a romances e contos são usados em textos jornalísticos, no caso, o tratamento deslizante dado a personalidades históricas e artísticas, a intervenientes políticos, tornando-os personalidades-personagens.
sgcd.assis.unesp.br
Doutoranda -UNESP/Assis -CAPES) R RE ES SU UM MO O: : Conhecido por seus romances realistas que abordavam criticamente a sociedade de seu tempo, Eça de Queirós também pode ser considerado notável por seus textos jornalísticos. Apesar de morar na Europa, o escritor mantém um contato íntimo com a imprensa brasileira, colaborando, durante anos, em um conhecidíssimo periódico carioca: a Gazeta de Notícias. Neste periódico, atua, principalmente, na função de correspondente estrangeiro, tarefa que lhe abre portas para um novo projeto: o Suplemento Literário, de 1892. De correspondente, o autor de O primo Basílio passa a diretor e com este papel passa a selecionar as notícias europeias que serão lidas pelos brasileiros. Além de coordenar todo o processo de edição, imprime sua personalidade marcante nos editoriais deste informativo, sobretudo naquele que principia a publicação, em janeiro de 1892.
A partir da percepção da grande quantidade de referências a periódicos no romance Os Maias (1888), de Eça de Queirós, e dado o largo período do século XIX abarcado por seu enredo, buscamos fazer uma leitura na qual a história da imprensa periódica em Portugal e o romance iluminem-se mutuamente. As transformações sociopolíticas pelas quais o país passou desde a revolução liberal foram preponderantes para o desenvolvimento da imprensa. Assim, focando em algumas cenas do romance e no papel que os periódicos assumem na narrativa, acreditamos ser possível perceber como Eça via seu país e o que pretendia dele. Para isso, utilizamos como base de discussão, dialogando com Os Maias, o livro de José Tengarrinha, História da imprensa periódica portuguesa, cujo principal foco é precisamente a imprensa do século XIX
O artigo em questão traz à baila o resultado de pesquisa inédita acerca da recepção do autor português Eça de Queirós no Suplemento Literário de Minas Gerais (SLMG), de 1966 a 2016. Para a realização da pesquisa, visitamos três centros de referências: a coleção literária e cultural da Secretaria Estadual de Cultura, de Minas Gerais; a coleção de obras raras da biblioteca da Faculdade de Letras, da Universidade Federal de Minas Gerais; e a coleção eletrônica do Suplemento Literário de Minas Gerais. Após a realização da pesquisa de campo, analisamos o papel do SLMG no cenário do jornalismo cultural no Brasil, verificando, sobretudo, a participação na divulgação da literatura portuguesa, em especial, Eça de Queirós. Além disso, apresentamos os dados da pesquisa e a catalogação e análise das publicações sobre a vida e obra do autor realista no periódico mineiro no período proposto.
Revista Estudos do Século XX, 2007
A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos. Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença.
Nesse tempo ainda vivia, na sua solidão nas montanhas da Umbria, o divino Francisco de Assis -e já por toda a Itália se louvava a santidade de Frei Genebro, seu amigo e discípulo.
Anais Leirienses - Estudos e Documentos, 2020
Corrigem-se muitos dos mitos sobre a permanência de Eça de Queirós em Leiria e apresenta.se algumas outras histórias sobre ele em Leiria
This article presents the results of a critical-analytical study of the texts published in the “Entrevista” section about Eça de Queirós, between 1981 and 2011, in the Jornal de Letras, Artes e Ideias _JL_ in Lisbon, verifying how the JL interviews are a source documentary for the history, biography and criticism of the Portuguese author. To carry out the research, visits were made to two reference centers: Centro de Documentação e Apoio à Pesquisa (CEDAP), Universidade Estadual Paulista, Assis, and Sala de Materiais Especiais, “Florestan Fernandes” Library, Universidade de São Paulo. After collecting, cataloging and analyzing the interviews about Eça de Queirós in JL, observing the frequency, variations in the content of cri-ticisms with the change in the staff (critics, writers, researchers) and socio--political-cultural context, we noticed that in the 30 years in the Lisbon newspaper, it was possible to observe the dialogue between the publications about Eça no JL with the most renowned critics about Eça, in order to prove the value of the texts of this periodical, observing how they continue the critical tradition about the Portuguese author or break in relation to what has already been produced about Eça.
Portugal-China: 500 Anos, 2014
No tempo de Eça de Queirós, o Oriente estava na moda. E também na ordem do dia, do ponto de vista político, pois que por lá se decidiam questões relevantes de que dependiam poderes imperiais e interesses económicos. Mas nesse mesmo tempo, o Oriente era vastíssimo e incluía muitas terras, muitas gentes e muitas culturas. Do chamado Próximo Oriente ao Japão, dito do Sol Nascente para quem o considerava a partir de um lugar de observação eurocêntrico, iam distâncias consideráveis. Entre a Europa e o Japão estava o Império do Meio (entenda -se: no centro do planeta), ou seja, a China que resistia aos ventos da Revolução Industrial e que só pela força militar usada nas chamadas Guerras do Ópio se foi abrindo ao comércio com o Ocidente. A pouco e pouco, os estrangeiros deixaram de ser, como até então, bárbaros. Arrastam -se estas tensões e os derivados conflitos bélicos por várias décadas, ao longo do século , com consequências que o Eça da segunda metade de Oitocentos conhecia bem, sendo, como era, leitor atento da melhor imprensa de então.
Mediapolis – Revista de Comunicação, Jornalismo e Espaço Público
Este artigo pretendeu compreender como a literatura portuguesa da segunda metade do século XIX representou ficcionalmente os homens da ‘imprensa’. Tendo como referência estudos de história cultural e de história do jornalismo, em particular, o cotejo dessas representações ficcionais trouxe à superfície algumas tensões socioculturais que estiveram na génese da construção identitária dos jornalistas e na cisão do campo da imprensa que foi determinante para a autonomia da profissão. A análise de personagens, figurantes e espaços de quatro romances de Eça de Queirós – O Crime do Padre Amaro (1875), O Primo Basílio (1878), Os Maias (1888) e A Capital (1925) – permitiu concluir i) que a presença destas personagens nos romances de Eça testemunha a importância que a profissão de jornalista assumia no xadrez sociocultural urbano da segunda metade do século XIX; ii) que, sujeitas a uma figuração caricatural, estas figuras são reveladoras da desconfiança e desprezo que esta nova classe profiss...
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Literaturas brasileira e portuguesa: movimentos, 2023
Revista Letras, 2014
Claraboia, 2014
Anais do SETA-ISSN 1981-9153, 2008
Revista Outros Tempos, 2021
Veredas: Revista da Associação Internacional de Lusitanistas, 2016
sgcd.assis.unesp.br
Revista Crioula, 2012
ITINERÁRIOS – Revista de Literatura (UNESP- Araraquara), 2017
REVISTA ANTHESIS , 2020
A Cor das Letras, 2019
in Studia Universitatis Babes-Bolyai. Philologia, 2017
História Unisinos, 2019
Hérica Lene Brito. Revista Dispositiva, v. 7, n. 11. Dossiê Mídia e memória, 2018