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2016
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O artigo relata e discute a experiencia brasileira de programa de acao afirmativa na pos-graduacao, o Programa Internacional de Bolsas de Pos-graduacao da Fundacao Ford (IFP). Inicia situando o Programa IFP em cenario internacional e nacional, apontando a intensa desigualdade de acesso a pos-graduacao em decorrencia de cor/raca e regiao. O Programa surgiu no Brasil entre 2001 e 2013. O texto prossegue informando o conceito de acao afirmativa adotado e a observância aos principios nos processos seletivo e de acompanhamento. Sua estrutura segue as etapas indispensaveis a implementacao de um programa de acao afirmativa, a saber, difusao, selecao e acompanhamento de selecionados e egressos. O texto destaca a importância de avaliacao de processo e formativa e e acompanhado por tabelas e quadros com informacoes estatisticas.
2021
Affirmative action in Brazilian higher education began in the early years of the 21st century, to reform the chronic racial confinement of the university world. The law that imposes the adoption of socio-economic and ethnic-racial quotas by federal institutions does not require its application in postgraduate programs. But as of 2016 there is an accelerated process of implementing ethnic-racial quotas in public postgraduate courses, since the plurality of social origins and existential experiences among researchers favors the construction of a deep and especially critical/transformative scientific knowledge. It is necessary to move forward with affirmative actions in private postgraduate programs, in a participatory, dialogical process that considers the need to provide more academic and pedagogical visibility for epistemologies and lines of research aimed at understanding and transforming the social conditions experienced by the segments targeted by the quotas.
Revista Desenvolvimento Social, 2022
No presente artigo, busca-se contribuir para a discussão sobre a presença de estudantes indígenas na pós-graduação stricto sensu, com foco em programas de pós-graduação em educação das cinco principais universidades públicas localizadas no estado do Rio de Janeiro. Na primeira parte, analisam-se os editais de seleção dos anos de 2019, 2020 e 2021 desses programas, apontando certas características e procedimentos das políticas de ação afirmativa para os candidatos indígenas, identificando elementos que podem facilitar ou dificultar tal presença. Na segunda parte, com base na narrativa de uma das autoras que é a primeira indígena a ingressar por ações afirmativas no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal Fluminense, problematiza-se a invisibilidade dos povos indígenas no estado do Rio de Janeiro, principalmente dos que vivem em contexto urbano, e como essa realidade se reflete no direito ao acesso de políticas públicas diferenciadas e interculturais, sobretudo na educação superior. Identificam-se processos de abertura à presença de estudantes e intelectuais indígenas na universidade, mas que convivem com mecanismos institucionais racistas e excludentes, que precisam ser questionados. Palavras-chave: Ações afirmativas. Pós-graduação. Indígenas. Rio de Janeiro. Educação.
Portal Deviante, 2020
Texto sobre o funcionamento e efeitos da implementação das ações afirmativas na pós-graduação no Brasil, com base na experiência pioneira do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS), do Museu Nacional, UFRJ.
Revista Inter Ação
Trata-se de discussões acerca das trajetórias de sujeitos negros e de meios populares que acessaram e concluíram Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu (nível mestrado) com o auxílio de um programa de ações afirmativas na pós-graduação, o Programa Internacional de Bolsas da Fundação Ford. Utilizando-se os recursos da pesquisa qualitativa, por meio da entrevista narrativa episódica e da construção de retratos sociológicos foi possível conhecer e analisar as trajetórias escolares e de vida de cinco sujeito(a)s. Para a construção de trajetórias tão longas quanto improváveis, os sujeitos investigados foram desenvolvendo e reativando suas disposições em vários espaços e momentos, contando, além do próprio desejo, com a participação da escola, das famílias e dos movimentos sociais organizados, com destaque para o Movimento Negro.
Desde 2002, programas de pós-graduação de universidades públicas começaram a adotar ações afirmativas para ingresso em seus cursos. Tais políticas, contudo, permaneceram incipientes até recentemente e pouco analisadas pela literatura acadêmica, especialmente no que toca sua estruturação enquanto políticas públicas. Este boletim apresenta as principais características das políticas instituídas na pós-graduação de universidades públicas entre 2002 e janeiro de 2018. A partir dos documentos oficiais divulgados pelos programas e universidades, analisamos variáveis como as modalidades adotadas, desenho institucional, principais grupos de beneficiários e perfil dos programas de pós-graduação.
Ações Afirmativas no ensino superior nordestino , 2021
Esta obra comemora e celebra criticamente os cinco anos de criação da Licenciatura em Ciências Sociais da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)-curso que começou a funcionar em 2015. A oportunidade da publicação nasceu como fruto de um Edital denominado Sucesso na Graduação, de iniciativa da Editora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (EDUFRB), lançado no mês de abril de 2020. Buscava estimular estudos de destaque provenientes de trabalhos de conclusão de curso e produções de programas institucionais de iniciação científica (PIBIC), iniciação extensionista (PIBEX) e educação tutorial (PET). Acrescentemos, no caso das licenciaturas, os programas de iniciação à docência (PIBID) e Residência Pedagógica (RP). Ademais, algumas experiências de estágio supervisionado também constituem essa obra. Enfatizamos, por último, que são trabalhos orientados, realizados, coordenados, supervisionados e construídos em parceria com docentes lotados no Colegiado da Licenciatura em Ciências Sociais. Neste sentido, torna-se um caminhar que buscava valorizar: a) a formação de professores-pesquisadores; b) a construção de uma profissionalidade educativa crítica; c) a docência como um ato político emancipatório; d) o magistério comprometido socialmente, e) o labor docente e formação engajada no território de atuação; f) o espírito colaborativo e g) a imersão propositiva nas interações com as escolas da região. Em 2015, portanto, começou a funcionar o curso de Licenciatura em Ciências Sociais, tendo como perspectiva a construção de saberes e que tivessem um olhar crítico para os dilemas locais e mundiais. O curso de Licenciatura em Ciências Sociais da UFRB está localizado no Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL) em Cachoeira/Bahia. Atualmente no CAHL estão funcionamento onze cursos de graduação: Artes Visuais (licenciatura e bacharelado), Ciências Sociais (licenciatura e bacharelado), Cinema e Áudio-Visual, Comunicação, Propaganda e Publicidade, Gestão Pública, História, Museologia e Serviço Social. O CAHL conta com cinco cursos de pós-graduação, sendo dois Latu Senso (Especialização em Gestão Cultural e Especialização em História da África, Cultura Negra e do Negro no Brasil) e cinco Strictu Sensu (Mestrado Acadêmico em Ciências Sociais:, Mestrado Acadêmico em Política Social e Territórios, Mestrado Acadêmico em Arqueologia e Patrimônio, Mestrado Acadêmico em Comunicação e o Mestrado Profissional em História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas. A Licenciatura em Ciências Sociais possuí como objetivo formar professores-pesquisadores de educação básica com formação teórica e pedagógica em Antropologia, Ciência Política e Sociologia. Dessa maneira, foi elaborada uma matriz curricular que se estrutura em seis eixos: antropológico, político, sociológico, metodológico, educacional e com atividades e componentes complementares. A singularidade do curso em tela ocorre em três aspectos. Primeiro, é diferente por propor um currículo integrado com o Bacharelado em Ciências Sociais (componentes como Sociologia I, II e III, Antropologia I, II e III e Ciência Política I, II e III). O aluno da licenciatura irá cursar disciplinas específicas, que articulam as ciências sociais à questão educacional, desde o primeiro semestre (como Ensino de ências sociais, com docentes engajados/as na formação de professores/as e alunos e alunas com potencial transformador do ensino de ciências sociais no Recôncavo da Bahia, do estado e do país. Ansiamos, por fim, que esse rico material acadêmico aqui agrupado possa ser base para novas pesquisas, horizontes e possa servir como partilha, fortalecimento do saber, que se quer aberto, plural e acessível, e que seja também um momento de formação coletiva/ aprendizados, sendo sementes para novas semeaduras. Excelente leitura para todos e todas. Sumário Ensino de sociologia: um panorama histórico Érica
Levantamento das políticas de ação afirmativa (gemaa), 2019
Este estudo apresenta resultados do processo de criação de ações afirmativas em cursos de pós-graduação acadêmicos (mestrado e doutorado) de universidades públicas. A pesquisa se baseou na análise dos editais de seleção de 2.763 programas de pós-graduação acadêmicos de universidades públicas divulgados, de janeiro de 2002 a janeiro de 2018. Os dados coletados apontam para uma difusão significativa desse tipo de política nos últimos 4 anos, com 26,4% dos programas possuindo algum tipo de ação afirmativa em janeiro de 2018.
Poiésis - Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação
Tendo em vista o contexto do “Pré-Acadêmico Afirmação na Pós”, que pela primeira vez em sua história ocorreu de forma completamente remota devido à pandemia de COVID-19, objetivamos, por meio desse artigo, analisar suas prerrogativas, especificidades e demandas. A partir de um conjunto de reflexões e ações a respeito das Políticas de Ações Afirmativas no Brasil, apresentaremos um breve panorama do “Pré-acadêmico” seus objetivos, características, perfil quantitativo e qualitativo e seus desafios. Embora, atualmente, o “Afirmação na Pós” não se constitua enquanto uma política ou uma ação institucionalizada dos Programas Pós-graduação de mestrado e doutorado, acreditamos que se trata efetivamente de uma ação realizada através do Programa Ações Afirmativas na UFMG, e sua práxis, se materializa pelos sujeitos implicados com a proposta: professores, estudantes e cursistas.
Boletim GEMAA, 2018
Neste boletim analisamos as políticas de ação afirmativa adotadas por programas de pós-graduação acadêmicos (mestrado e doutorado) de universidades públicas brasileiras no período de 2002 a janeiro de 2018.
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Cadernos de Pesquisa, 2020
Juventudes universitárias: ingresso e permanência em perspectiva, 2023
2016
Tese de Doutorado em Ciência Política, 2019
Perspectiva Filosófica
Research, Society and Development
Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), 2016