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2003, Medicina
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RESUMO: Importante foco de atenção em Saúde Pública tem sido a avaliação de determinados micronutrientes no ser humano, em especial aqueles que se encontram associados à vulnerabilidade orgânica, conseqüente ao desiquilíbrio ou à deficiência desses micronutrientes. Entre os micronutrientes, a hipovitaminose A tem sido objeto de realce devido à significante prevalência em populações de países em desenvolvimento. Este artigo aborda a Vitamina A, enfocando seu metabolismo e as repercussões deletérias, decorrentes de sua deficiência sobre o organismo, suas manifestações no ciclo gravidopuerperal, e sua interação em situações clínicas, específicas.
Revista Panamericana de Salud Pública, 2002
A deficiência de vitamina A é considerada um dos problemas de saúde pública de fácil prevenção mais importantes em diversos países, inclusive o Brasil. Assim, o objetivo do presente trabalho foi revisar a literatura sobre carência de vitamina A publicada entre 1970 e 2000, disponível nas bases de dados MEDLINE e LILACS, e avaliar a hipovitaminose A na América Latina e no Brasil. A pesquisa revelou que até os anos 1980, a atenção dada pela saúde pública à vitamina A se concentrou na importância dessa vitamina para a visão. Na segunda metade dessa década, estudos epidemiológicos sugeriram que, em nível populacional, a deficiência subclínica de vitamina A também poderia ser deletéria para certas etapas do metabolismo, com grande influência sobre os índices de morbidade e mortalidade infantil. Em todas as regiões brasileiras para as quais existem dados, foi constatada a carência marginal de vitamina A, com alta prevalência em diferentes faixas etárias, o que não se justifica com a tecnologia e os recursos atualmente disponíveis. É preciso que se assuma o compromisso de reduzir a deficiência de vitamina A para garantir o desenvolvimento adequado das próximas gerações. Deficiência de vitamina A, indicadores, programas e políticas de nutrição e alimentação, inquéritos nutricionais.
Revista de Saúde Pública, 1995
Objetivou-se avaliar a distribuição e a magnitude da deficiência de vitamina A e o consumo dietético de 161 crianças de 6 a 72 meses de idade, de áreas rurais do Município de Cansanção-Bahia, Brasil. Os níveis de retinol sérico foram medidos pelo método espectrofotométrico (Bessey-Lowry modificado por Araújo e Flores, 1978). A média do retinol sérico distribuiuse homogeneamente entre as diferentes faixas etárias. Níveis inadequados de retinol sérico (deficiente <10,0 µg/dl e baixos <20,0 µg/dl) foram detectados em 44,7% das crianças, caracterizando a deficiência como problema de saúde pública. Os níveis de retinol sérico não mostraram associação estatisticamente significante com sexo e idade das crianças, contudo as menores de 24 meses apresentaram prevalência mais alta de níveis inadequados. A principal fonte de vitamina A, disponível para essas crianças, é representada pelos carotenóides, em especial beta-caroteno. Foi observada maior diversificação no consumo dos alimentos ...
Revista de Nutrição, 2005
OBJETIVO: Com o presente estudo, procurou-se identificar a prevalência da hipovitaminose A em escolares da zona rural do município de Novo Cruzeiro, MG, bem como possíveis fatores predisponentes para sua ocorrência. MÉTODOS: A amostra foi constituída de 241 crianças, de seis a catorze anos de idade, de quatro escolas rurais. Os níveis séricos de retinol foram interpretados pelos critérios do Interdepartmental Committee on Nutrition for National Defense. A importância epidemiológica da hipovitaminose A foi avaliada segundo os critérios da Organização Mundial da Saúde. Foram adotados como fatores predisponentes da hipovitaminose A, as parasitoses intestinais, a desnutrição energético-protéica, o consumo inadequado de fontes de vitamina A e a renda familiar per capita. Por se tratar de um estudo transversal, com variáveis dicotômicas, empregou-se o teste qui-quadrado na análise estatística. RESULTADOS: Identificou-se a hipovitaminose A em 29,0% dos indivíduos estudados; 23,2% deles apr...
2000
RESUMO. Este trabalho teve como objetivo determinar a prevalência de hipovitaminose A em crianças de 0 a 59 meses da região semiárida do Estado de Alagoas, Brasil. Trata-se de um estudo observacional de delineamento transversal envolvendo amostra probabilística de 652 crianças. A condição de hipovitaminose A foi assumida quando o nível sérico de retinol, determinado por cromatografia líquida de alta resolução, era inferior 20 μg/dL (0,70 μmol/L). O nível médio de retinol sérico foi de 23,4 ± 15,0 μg/dL (IC 95%: 22,3 a 24,6). A prevalência de hipovitaminose A foi de 44,8%, com uma maior proporção de casos no sexo feminino (54,5% vs. 45,5%; razão de chances = 1,41; IC95% = 1,02 a 1,95). Não houve diferença entre as médias de retinol entre as cinco faixas etárias estudadas, mas a prevalência de hipovitaminose A foi marginalmente superior (p=0,09) no grupo entre 12 a 23 meses. Conclui-se que A prevalência de hipovitaminose A encontrada foi cerca de 2,2 vezes maior aquela (20%) estabelecida pela Organização Mundial de Saúde para caracterizar a situação como um grave problema de saúde pública. Portanto, sua prevenção e controle devem receber prioridade máxima por parte dos gestores de políticas públicas do Estado e dos municípios da região, visando reverter a situação e garantir um melhor padrão de saúde e qualidade de vida à população. Palavras-chave: Deficiência de vitamina A, pré-escolares, Alagoas, Brasil.
Revista de Saúde Pública, 1978
Realizaram-se exames clínico-nutricionais e bioquímicos em 109 crianças, de 2 a 7 anos de idade, filhos de migrantes nacionais em trânsito pela Central de Triagem e Encaminhamento (CETREN), na Capital do Estado de São Paulo, Brasil, em que se pesquisaram sinais clínicos de xeroftalmia e níveis sanguíneos de caroteno e vitamina A. As conclusões apontaram existir hipovitaminose A a nível bioquímico, no grupo estudado, não constituindo a xeroftalmia um problema de saúde pública.
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 2003
A hepatite A é conhecida desde as antigas civilizações chinesa, grega e romana, mas o primeiro relato escrito se deu no século 18. O agente é um picornavírus, do genêro Hepatovírus e o RNA viral possui fita simples. Existem sete genótipos. Nas infecções naturais, os anticorpos das classes IgM e IgA são os mais precoces, aparecendo junto com as primeiras manifestações clínicas, mas podem surgir apenas no final da primeira semana de doença. A infecção pelo vírus da hepatite A resulta em infecção assintomática, infecção sintomática anictérica, ou em infecção sintomática ictérica. A forma fulminante da hepatite não é freqüente. O diagnóstico etiológico é feito pela pesquisa dos anticorpos anti-VHA da classe IgM, geralmente, pelo método de ELISA. Nenhum medicamento, exceto os sintomáticos, devem ser prescritos. A imunoprofilaxia passiva é feita pela injeção intramuscular de gamaglobulina anti-A e a imunoprofilaxia ativa através da vacinação.
Revista Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo
Introduction: Vitamin D is the only vitamin synthesized in the skin through the sun, and its defi cit is associated with an increase in global mortality. However, there are few studies of the prevalence of vitamin D defi ciency, manly among populations without risk factors for hypovitaminosis D. The primary goal of this study is to determine the prevalence of hypovitaminosis D in a population between 19 and 64 years old, without other morbidities that affect the metabolism of vitamin D. Methods: Observational descriptive transversal study. In all 313 patients included in this study we measured the levels of 25-hydroxy vitamin D in the venous blood, between the 1st of February and the 30th of April of 2016. Results: Of the 313 participants, 219 collected venous blood sample for the measurement of 25-hydroxy vitamin D. The majority (70.9%) was female, with a mean age of 47 years and a mean Graffar index of 3. The mean body mass index was 25 kg/m2 and 26.2% referred to be smokers. The majority (69.9%) were professionally active and worked in a daytime regime and indoors. The weekly median of sunlight exposure and use of solar protection was null. A percentage of 83.65% of the participants presented inadequate levels of 25-hydroxy vitamin D, and the average of analytical result in this parameter was 16,93 ng/dL. Discussion and Conclusion: The majority of the population presents inadequate levels of vitamin D. This study may serve as a reference for future investigations. VITA D: The Prevalence of Hypovitaminosis D in Oporto Metropolitan Introdução: A vitamina D é a única vitamina sintetizada na pele através do Sol, estando o seu défi ce associado a um aumento da mortalidade global. Porém, existem poucos estudos de prevalência do défi ce de vitamina D, sobretudo em populações sem fatores de risco para hipovitaminose D. O objetivo primário deste estudo é determinar a prevalência de hipovitaminose D na população entre os 19 e 64 anos, sem co-morbilidades que afetem o metabolismo da vitamina D. Material e Métodos: Foi realizado um estudo observacional, transversal descritivo. Aos 313 utentes incluídos no estudo, foi doseado o nível de 25-hidroxivitamina D, no sangue venoso, entre 1 de fevereiro e 30 de abril de 2016. Resultados: Dos 313 participantes, 219 realizaram doseamento de 25-hidroxivitamina D. A maioria (70,9%) era do sexo feminino, com uma média de idades 47 anos e um índice de Graffar mediano de 3. O índice de massa corporal médio foi de 25 kg/m2 e 26,2% referiram tabagismo ativo. A maioria (69,9%) apresentava um emprego ativo e trabalhava em regime diurno e no interior de edifícios. A mediana de exposição solar por semana e do uso de proteção solar originou um valor nulo. Dos participantes, 83,65% apresentava níveis inadequados de 25-hidroxivitamina D, sendo que a média do resultado analítico deste parâmetro foi de 16,93 ng/dL. Discussão e Conclusão: A maioria da população apresenta níveis inadequados de vitamina D. Este estudo poderá servir de termo para futuras investigações.
Cadernos de Saúde Pública, 1998
O estado nutricional de vitamina A foi avaliado, através dos níveis de retinol no sangue do cordão umbilical, em 253 recém-nascidos assistidos em duas maternidades públicas do Município do Rio de Janeiro. Independentemente da idade gestacional e do peso ao nascer, a prevalência de valores baixos de retinol (< 1,05 µmol/l) foi elevada (55,7%). Em crianças com baixo peso, essa prevalência chegou a 68,7%. Confirmando uma série de observações de outros autores, não se observou qualquer associação entre estado nutricional, avaliado antropometricamente, e níveis de retinol. Os resultados mostram que, na amostra investigada, a prevalência de hipovitaminose A nos recém-nascidos é comparável às cifras que se encontram nas regiões mais pobres do mundo, e sugerem a necessidade de se prestar especial atenção a esse grupo populacional por ser, entre os grupos de risco, o mais vulnerável aos efeitos deletérios da carência marginal de vitamina A, em razão do rápido crescimento nos primeiros mes...
Revista De Saude Publica, 2004
OBJETIVO: Determinar a prevalência da deficiência de vitamina A em uma amostra de base populacional de crianças. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de corte transversal realizado de maio a junho de 1998, no Estado de Sergipe, envolvendo 607 crianças de seis a 60 meses de idade. As informações foram obtidas por meio de entrevistas domiciliares com os responsáveis pelas crianças. A coleta de sangue foi realizada por venipuntura e a dosagem do retinol sérico pelo método da cromatografia líquida de alta resolução. Para a análise simultânea das variáveis do estudo, aceitou-se o valor de p<0,05 para testar as associações de significância estatística. RESULTADOS: Encontrou-se um valor médio de retinol sérico de 0,87 µmol/l (±0,38) entre as crianças investigadas. A prevalência de níveis considerados baixos (0,35 a 0,69 µmol/l) foi de 22,5% e de níveis considerados deficientes (<0,35 µmol/l), de 9,6%, resultando em 32,1% de crianças com níveis inadequados de retinol sérico. A distribuição de retinol sérico se mostrou associada com a renda per capita e o indicador peso/idade. Não foi encontrada associação estatisticamente significante com idade e sexo das crianças e com as variáveis maternas. CONCLUSÃO: A deficiência de vitamina A das crianças pré-escolares constitui um importante problema de saúde pública. A hipovitaminose-A está relacionada principalmente à baixa renda per capita da família e baixo peso infantil.
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Revista Da Sociedade Brasileira De Medicina Tropical, 1999
Acta Amazonica, 2002
Cadernos de Saúde Pública, 1995
Bases Conceituais da Saúde 2, 2019
Brazilian Journal of Health Review
Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., 2013
Revista De Saude Publica, 1996
Revista de Psiquiatria Clínica, 2012