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2021, Revista Desassossego
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Eu sou uma sala de espera para os meus companheiros, se vierem na piedade na ternura na humildade Esta é a minha aliança porque agora as obras que escrevo e tenho para escrever são múltiplas, como o silêncio.
Conceição/Conception, 2019
Resumo A matriz popular da linguagem circense, herança dos artistas das feiras medievais, tornou comum o número participativo, no qual membros do público são convidados a contracenar com artistas. Neste artigo, reflito sobre minhas primeiras aventuras na realização de números de técnicas aéreas com participação de membros da audiência, para propor uma relação de cumplicidade emocional como conduta ética na abordagem dos voluntários.
Às vezes, os crimes mais devastadores são aqueles que acontecem mais perto de nós.
Revista Feminismos, 2022
O presente artigo aborda dimensões pessoais e coletivas do cuidado em tempos de pandemia do coronavírus, enfatizando as especificidades relativas à experiência de mulheres que tem atravessado questões como: a sobrecarga com o trabalho doméstico, atenção aos filhos e demais familiares, excessivas atividades de home office, além da produção acadêmica. Esta última tem sido duramente impactada por todas as demandas citadas reiterando marcadores sociais, de gênero e raça sobre a vida de mulheres negras, como eu. Nesse momento difícil para a história da humanidade, é fundamental a reflexão sobre o papel de experiências religiosas como o Candomblé, religião de matriz africana, como herança de resistência daquelas/es que buscaram na fé estratégias de sobrevivência para viver num mundo no qual contra sua origem e cor da pele são impostas barreiras para sua condição social.
ALEA: Estudos Neolatinos - PPGLEN, UFRJ, 2018
O título do volume 20, número 2, da Alea: Estudos Neolatinos alude evidentemente, e em primeiro lugar, ao curso que Roland Barthes ofereceu no Collège de France em 1977. Nele abordava uma série de tópicos para pensar sobre uma vida não fascista, em que a palavra não tivesse como objetivo capturar o outro. A essa origem primeira soma-se a 27ª Bienal de São Paulo, realizada em 2006, que a modo de homenagem e como eixo curatorial, utiliza o título do curso de Barthes. O esquema dessa bienal, curada por Lisette Lagnado, interpelou as representações nacionais e afi rmou a arte como uma linguagem que atravessa fronteiras. Tratava-se de diluí-las num momento histórico de relativo otimismo para a América do Sul. O curso de Roland Barthes e a 27ª Bienal serviram de inspiração para um seminário de doutorado que oferecemos na Universidade Nacional de La Plata em 2014. Ali, a pergunta "como viver junto" começou a congregar uma série de refl exões que procuravam problematizá-la a partir de diversos eixos temáticos e teóricos. Sua insistência soava cada vez mais urgente e incerta, num mundo que começava a mostrar signos eloquentes de adentrar um caminho de escuridão. Os desastres ambientais, as migrações forçadas, as crises econômicas nos faziam perguntar que tipo de comunidade era possível imaginar em tempos de hegemonia neoliberal, e o que tinham a literatura e a arte para dizer sobre os imaginários comunitários. Este número de Alea é uma continuação de nossas inquietudes, enriquecidas agora com a contribuição de colegas professores e pesquisadores de diversas universidades latino-americanas. Embora não explicitado no índice, imaginamos um percurso que agrupasse em primeiro lugar um conjunto de refl exões que abordassem, sob diferentes perspectivas a relação entre viventes, incluindo aí o sujeito ocidental e suas relações com o mundo animal e
2020
A Sociologia e a Antropologia da Infância já vinham sinalizando que as crianças são protagonistas e participantes da vida em sociedade e, coerentemente, estas também deveriam ser assim consideradas nas pesquisas que as envolvem. Agora, a Geografia da Infância reforça estas mesmas defesas e colabora trazendo a perspectiva espacial/geográfica para essa arena. No presente texto, fazemos uma breve apresentação da Geografia da Infância destacando o diálogo já bem estabelecido deste campo de estudos com a chamada Teoria Histórico-Cultural, desenvolvida por Lev Semionovitch Vigotski e seus colaboradores. Em seguida, mostramos algumas produções (desenhos e falas) de autoria de crianças moradoras do bairro Dom Bosco, emJuiz de Fora-MG, a fim de defendermos o desenho como linguagem essencial à Geografia, que não pode ser subestimada, sobretudo para compreendermos melhor as vivências espaciais das crianças. E é a partir desses desenhos que demonstraremos o que vimos chamando de Bairro-Vivência...
Neste ensaio pretendo apresentar as ideias do filósofo francês Luc Ferry em sua obra “Aprender a Viver”, que tratará sobre a problemática da finitude da vida humana, analisando as reações e soluções que o homem encontra através da filosofia e da religião como meio de superação da finitude da vida humana e propor suas ideias para como viver com essa realidade.
Revista Brasileira de Alfabetização
O artigo tem como objetivo analisar a trajetória de Larissa, ao longo de três anos, em uma Escola Municipal de Educação Infantil em Belo Horizonte. Com base no diálogo entre a Psicologia Histórico-cultural e a Etnografia em Educação, focalizou-se, especificamente, a relação que Larissa estabeleceu com os letramentos. Tal relação foi se transformando ao longo do tempo – as significações de Larissa para os letramentos foram do uso do corpo ao uso da unidade fala-pensamento e se entrelaçaram na unidade de análise [vivências-letramentos], coletiva e individualmente. A unidade de análise [vivências-letramentos] significa colocar as pessoas no centro das práticas culturais, o que implica ir além dos usos sociais da leitura e da escrita de modo individual, ou seja, implica colocar as pessoas nas atividades coletivas, colaborativas e não fazer separação entre realidade externa e as pessoas que vivenciam os letramentos
A cultura nos faz acreditar que os atos simples não precisam ser avaliados. Um homem urinando em outro diante de uma câmera, eu não julgo Ah, mas Kant disse que julgar é o que podemos alcançar de mais sublime Eu vou te responder, eles dois estão sorrindo Ah, mas sorrir é falso, é estética pura, é convencimento, é luxúria Então eu vou te apontar a saída, vai lá, saia Ah mas você devia ser mais democrático, devia dialogar mais com as diferenças, devia carregar a mala Devia ser mais honesto com a ciência, e ler ao menos um pouco de física, de matemática Devia ao menos ler a bula da comida, devia concordar com Derrida sobre a mentira Você devia ao menos ter acenado positivamente, categoricamente, devia ter visto o eu, o nós, o vós Devia ter feito um poema enquanto votava. Devia ter votado na Alemanha de 1933, devia ir lá e votar, aquele voto maroto, de zoeira, que você faz com alegria, devia rir, como aqueles dois homens envolvidos com a urina Eu não devia te responder, estou apontando a porta dos fundos, da rua e dizendo saia de mim Ah, mas responder é a saída? Saia de mim? Um exorcismo? O que você vai dar ao outro, quantos compartimentos você tem? De quantas coisas você pode falar?! qual o caminho da tua afetividade irmão? Quantas rotas, quantas palavras, que tipo de castelo você quer para o rei? E o rei não é você. Não precisa ter o rei, é só sair por aquela porta, só ir, que a história te acompanhe, ela vai mordendo teu calcanhar Sentiu a dor nos pés? É a história te mordendo, mordendo teus passos, para onde você vai, e para onde você for vai estar lá o pôster do fascismo. Uma bota te convidando para a festa. E você vai, é o mesmo, o mesmo, o mesmo barco sem rota, sem comando, você olha e deseja um comando, você espera um comando, você é um animal preparado para entrar em pânico diante de homens se urinando mutuamente em um vídeo da internet, você sabe o que Kant diria, você fecha os olhos, você respira
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Alicerces e Adversidades das Ciências da Saúde no Brasil 4, 2019
Pensamiento Actual, 2017
Revista de História, 2019
Revista Acadêmica Escola Superior do Ministério Público do Ceará