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Domínios de Lingu@gem
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Este artigo é resultado da pesquisa de iniciação científica desenvolvida no UNIFEG e teve como objetivo analisar as músicas denominadas "rotineiras" das escolas de Educação Infantil de Monte Santo de Minas. Tentamos comprovar como a música veiculada na escola, por meio do seu discurso, pode colaborar ou não para a perpetuação do ethos capitalista. Apresentada de maneira lúdica na escola, a música caracteriza-se como discurso e, como tal, transmite uma "ideologia" implícita. Com isso, imputa, nas crianças, "uma nova ordem", que formam e en-formam sentimentos e atitudes que, na maioria das vezes, tem o objetivo de controle.
Soares, Magda (2003) Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica. 128 p. ISBN 85-86583-16-2 Resenha elaborada por Michelle Brugnera Cruz 3 de Setembro, 2007
É possível usarmos na adoração músicas que não foram originalmente compostas para a igreja?
Cadernos de Linguística
Em minha proposta de letramento, a relação entre ser alfabetizado e ser letrado não élinear, o que acarreta um giro teórico e metodológico na questão, visto que deixamos deconsiderar indivíduos empíricos que fazem uso da língua escrita, e sim posições de sujeito dentrodo continuum do letramento, o que implica considerar o lado da perda. Refiro-me às práticasorais, que coexistem com a economia escriturística. Defendo a proposta de um continuum, agraduação de um saber sobre a escrita, que seria independente de variáveis tais comoalfabetização, escolaridade e escolarização. Senso assim, não é a língua que é considerada comoparâmetro, mas os discursos que servem de suporte às práticas letradas. Também a dicotomialíngua oral/língua escrita não serve mais, devido à interpenetração. O que está em questão não ése o sujeito é alfabetizado, mas em que medida ele pode ocupar a posição de autor. Mobilizarei osconceitos de dispersão e deriva para descrever o processo de autoria. O sujeito ocupa ...
Acolhendo a Alfabetização nos Países de Língua Portuguesa, 2007
Pesquisas e(m) Letramento, 2024
A obra que entregamos aos leitores é atravessada pela era das linguagens líquidas, da sociedade digital e das identidades múltiplas e apresenta o resultado de pesquisas sobre o constructo Letramento em diferentes programas de pós-graduação. Os textos deste livro abarcam modelos e práticas sociais cognitivas, interacionais e políticas de leitura, de escrita e de oralidade em diversos contextos com o fito de promover reflexões teóricas e práticas sobre as suas múltiplas concepções.
Educação, 2021
O presente artigo apresenta parte dos resultados de pesquisa qualitativa, desenvolvida por meio de entrevistas semiestruturadas e de observação participante, que teve como objetivo compreender os modos de participação nas culturas do escrito de mulheres camponesas que atuam como lideranças comunitárias no interior da Bahia. Buscamos analisar, especificamente, o lugar ocupado por movimentos e rituais vinculados à Igreja Católica, como as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), a Pastoral da Criança, a catequese e a missa. A pesquisa mostrou que a atuação em instâncias religiosas efetivamente contribui para que as mulheres ampliem seus modos de participar nas culturas do escrito, marcadas, no contexto estudado, pela interação com outras dimensões da linguagem, como o oral, o visual e o gestual. Constatamos, ainda, que os sentidos atribuídos ao lido e ao escrito são regulados pela comunidade de leitores da qual participam.
Revista Criação & Crítica, 2021
Quanto mais a língua tende a seu limite mais se aproxima de uma notação musical e da própria música. Deleuze & Guattari, Mil platôs. Nos seus primórdios, o que hoje entendemos por literatura não apenas subordina-se à música, como estabelece com ela uma simbiose. É o que nos lembra Segismundo Spina, em Na madrugada das formas poéticas, remetendonos às origens mágicas e encantatórias da poesia, como nos griots, contadores e cantadores de histórias africanos, que nasceram, segundo o mito, da transmissão de uma "linguagem estranha, cheia de imagens e flores", incompreensível e incompreendida por muitos. Teria sido necessário que essa língua fosse encarnada no canto de um músico para poder enfim ser ouvida e ter lugar na comunidade. Falar nessa relação Literatura & música é, portanto, remeter-se a uma história longa, ancestral, dessas duas artes; a longa história de seus começos, suas interações, sua separação e seus reencontros, e que passa por muitas épocas e culturas. Uma relação que será a todo tempo retomada, refeita, repensada, dos modos os mais plurais. É essa pluralidade que o presente dossiê busca apresentar, talvez buscando acenar à região desconhecida que Rimbaud acreditava ser acessível apenas à música das palavras ou a essa língua que, dizia Novalis, compunha uma relação musical entre almas, canto e encantamento, doado pelo som, pelo ritmo. Uma das linhas de força aqui presentes é essa, que explora o potencial encantatório da palavra poética, literária, tanto na poesia quanto na prosa. Seja a partir de reflexões de cunho mais teórico-filosófico, como no caso de "Literatura e música: voz, escuta e reencantamento"; seja nas análises mais cerradas ao texto literário e seus procedimentos de escrita, na proposta de escutas no e do texto. São artigos em que a abordagem das potencialidades sonoras da palavra encontra caminhos extremamente frutíferos para aproximações à obra de autores conhecidos por sua prosa sonora. Casos como o de Thomas Mann, presente tanto em "Silenciosa música da prosa? O potencial de performatividade de A montanha mágica de Thomas Mann", como em "Un fonógrafo poderosísimo: La invención de Bioy Casares y los ecos de Thomas Mann", na relação de Casares com sua obra; Marguerite Duras, numa leitura que analisa, juntamente ao romance, as músicas aí mencionadas, "O amante da China do
, cujas preleções evidenciaram rara e feliz associação entre profundidade de conhecimento e clareza na exposição de ideias.
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Letras & Letras, 2015
Biblioteca Escolar em Revista
ducação: diálogos convergentes e articulação interdisciplinar 3, 2021