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Cadernos de Saúde Pública
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Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições, desde que o trabalho original seja corretamente citado.
Cadernos de Saúde Pública
O artigo descreve a trajetória percorrida para responder aos desafios teóricos e metodológicos da pesquisa sobre empresas e grupos empresariais do setor saúde no Brasil que reorganizaram suas estruturas societárias, diversificaram atividades e ampliaram operações financeiras. Tais movimentos de concentração e expansão empresarial foram analisados mediante a aproximação do referencial da financeirização do capitalismo contemporâneo à análise de empresas e grupos empresariais selecionados. As estratégias empresariais foram classificadas em três dimensões: estrutura patrimonial societária, financeira contábil e influência na agenda pública. Seus respectivos indicadores orientam a organização de informações de distintas fontes para empresas e grupos empresariais no período de 2008 a 2017. O estudo traça um perfil do intenso e complexo processo de reorganização empresarial do setor saúde. Contudo, a natureza exploratória da investigação, bem como as dificuldades de acesso a informações e...
2018
Este texto e um versao resumida e revista de um capitulo do livro Financeirizacao do Capitalismo em Portugal, Ed. Actual, 2016.
CONHECIMENTO PARA QUÊ? CONHECIMENTO PARA QUEM?
Pode-se dizer que o capitalismo atualmente vive sob a sombra do capital financeiro, proposição com a qual concordam diversos autores, como Arrighi (1996), Chesnais (1998), Harvey (2004; 2013) e outros. Conforme destaca Paulani (2011), o valor dos ativos financeiros mundiais cresceu demasiadamente nos últimos anos (ações e debêntures, títulos de dívidas pública e privada e aplicações bancárias), enquanto o PIB cresceu muito menos. Além disso, o capital financeiro – portador de juros, vem se autonomizando do capital real, especificamente daquele intrínseco às instalações, máquinas e equipamentos produtivos. Ou seja, boa parte de nossa riqueza mundial é constituída por capital fictício.
Cadernos de Saúde Pública
O objetivo deste trabalho é analisar a dimensão patrimonial de mudanças em empresas e grupos econômicos do setor saúde no Brasil entre 2008 e 2017. Busca-se compreender as estratégias de acumulação em um contexto de financeirização, compreendida como padrão sistêmico da riqueza no capitalismo contemporâneo. As mudanças patrimoniais foram analisadas de forma descritiva e exploratória a partir de diferentes fontes. Foram estudadas 58 empresas dos subsetores de planos de saúde, farmácias, hospitais, diagnóstico, indústria farmacêutica e organizações sociais. Foram coletados dados sobre forma jurídica, propriedade e controle; operações patrimoniais; atividades econômicas e assistenciais. A despeito da heterogeneidade das empresas e suas estratégias, os resultados apontam o aumento da presença de investidores nacionais e internacionais, mudanças na organização interna, na estrutura do capital, no financiamento e diversificação de atividades. As que mais se destacam buscaram ativamente a ...
As portas são inúmeras, a saída é uma só, mas as possibilidades de saída são tão numerosas quanto às portas".
Trabalho, Educação e Saúde, 2008
O trabalho procura dialogar com os achados apresentados por Luciana Dias de Lima em seu texto sobre federalismo fiscal e financiamento descentralizado da saúde no Brasil, mediante a apresentação de resultados parciais e inéditos de um estudo, realizado no período 2006-2008, sobre estratégias de financiamento da atenção básica em municípios com mais de 100 mil habitantes do estado de São Paulo. O estudo envolveu a execução de dois módulos relacionados entre si: coleta e análise de dados secundários, buscando relacionar indicadores de financiamento da saúde no plano local com níveis de desempenho da atenção básica, e entrevistas semi-estruturadas com gestores de saúde de municípios selecionados. Os resultados mostram, de um lado, que os diferentes modelos de atenção básica existentes nos municípios, assim como os níveis diferenciados de eficácia e efetividade dos sistemas municipais de saúde, estão relacionados com o padrão de financiamento e gasto com saúde nesses municípios; de outr...
Blucher Engineering Proceedings, 2016
Este artigo tem como objetivo analisar o movimento de internacionalização do setor de serviços de saúde em nível internacional, com destaque para o movimento de fusões e aquisições e avaliar os impactos desse processo sobre a economia brasileira.
Diagn Tratamento, 2010
direito e saúde apresentam grandes desafios para o futuro dos sistemas de saúde, não só no Brasil, mas em grande parte do mundo. Dado que o setor saúde necessita de permanente regulação para resolver imperfeições de mercado, o poder judiciário passa a ser, por excelência, o campo de aplicação para a solução de conflitos entre as necessidades e direitos instituídos e as instituições públicas e privadas de saúde. Lenir Santos, advogada especializada em direito sanitário e coordenadora de projetos do Instituto de Direito Sanitário Aplicado (IDISA), vinculado à Universidade Estadual de Campinas, recentemente organizou uma coletânea de artigos intitulada Direito da Saúde no Brasil. 1 Publicada pela Saberes Editora, trata de distintos temas como a relação entre direito à saúde e qualidade de vida, integralidade da assistência, normas sanitárias, financiamento à saúde e política de sangue e hemoderivados. Este artigo trata de alguns temas discutidos no livro, aprofundando-se em aspectos associados aos dilemas entre judicialização, integralidade e financiamento da saúde no Brasil e no contexto internacional. A implementação dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) deve ser feita com cautela de modo a não ferir sua sustentabilidade. Numa sociedade desigual e com recursos escassos, o princípio da cobertura universal nem sempre pode estar em harmonia com o princípio da integralidade do acesso, a depender de como este princípio se encontra definido. O Ministério da Saúde, por exemplo, num texto publicado em 2006, demonstrou que se fossem atendidas as necessidades de uso de interferon peguilado para todos os portadores de hepatite C, estimados em 1% da população brasileira, teriam sido gastos 25 bilhões de reais, ou seja, 64% do orçamento do Ministério da Saúde naquele ano. 2 Em qualquer país do mundo o aumento da cobertura em saúde é desafiado pelos limites do que se deve cobrir, especialmente nos dias de hoje, quando a Saúde é o setor que produz mais inovações tecnológicas, as quais representam muitos bilhões de dólares que se adicionam anualmente ao gasto do setor. A avaliação e o controle baseados em evidência sobre o uso de novas tecnologias são um aspecto fundamental para que se possa autorizar ou não a incorporação de novos procedimentos, terapias, exames, tecnologias e medicamentos. Economista sênior da Saúde do Banco Mundial.
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Revista FSA, 2014
Economia e Sociedade
JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750
Revista Políticas Públicas, 2014
Ciência & Saúde Coletiva, 2006
A Problemática da Política Social, 2019
Cadernos do Desenvolvimento, 2021
Empório do Direito, 2018
Cadernos de Saúde Pública, 2014
Revista Do Servico Publico, 2014
BNDES Setorial, 2017
Revista de Gestão em Sistemas de Saúde, 2017
Revista interdisciplinar em saúde