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2021, Estudo prévio-Revista do Centro de Estudos de Arquitectura, Cidade e Território da Universidade Autónoma de Lisboa
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É com um gosto enorme que o João Quintela e eu (Ricardo Carvalho) estamos aqui no estúdio da Universidade Autónoma para fazer esta entrevista. Penso que é inevitável seres apresentado como o grande artista que és, mas também como pedagogo, professor, educadorocupação de grande parte da tua vida e que toca de muito perto o trabalho de inúmeros arquitetos e, em particular, o Departamento de Arquitetura da Autónoma. Queria dar-te as boas vindas e agradecer-te muito teres aceitado este convite, este repto, e dizer-te que na próxima hora vamos conversar sobre Arte, Arquitetura e sobre como é que se partilha, com os outros, uma visão do Mundo. Quero desde já cumprimentar o Ricardo Carvalho e o João Quintela pelas pessoas que são, pelos profissionais que provam que são e pelos amigos que sempre mostraram que vão sendo. O gosto é meu.
2007
No âmbito da exposição da escultura romana "Mensagens e Imagens" conversamos com vários escultores
ENTREVISTA R odeado de esculturas, pinturas, lembranças de viagens pelo mundo e livrosmuitos livros. É nesse ambiente pacífico e aconchegante que somos recebidos por Francisco Carlos Teixeira, ou simplesmente Chico Carlos. Antes mesmo de ligarmos os gravadores, a conversa já flui tranquilamente. Os temas principais são os livros, a mídia, as novas tecnologias, as fontes e o WikiLeaks -assuntos bastante caros ao criador do Laboratório de Estudos do Tempo Presente da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Apesar de estar recém-aposentado da universidade, o professor de História Contemporânea continua em atividade constante, seja pesquisando em arquivos pelo mundo (estava prestes a viajar para a Alemanha), seja participando de debates televisivos, orientando alunos ou concedendo entrevistas. Sempre perspicaz e por vezes polêmico, Chico Carlos respondeu paciente e brilhantemente às nossas questões, que com certeza esclarecerão os limites e possiblidades desse Dossiê, intitulado "Guerras, Conflitos e Tensões". Revista Cantareira (RC): Lembro-me de um livro recente que o senhor organizou e que traz um dado que o tema das guerras, especialmente da Segunda Guerra Mundial, são os temas em que há o maior número de publicações... Francisco Carlos Teixeira (FCT): A Segunda Guerra Mundial é o tema de História mais publicado no mundo, porque, enfim, os países que mais publicam livros -Rússia, França, Inglaterra, Alemanha, Itália, EUA, Japão -foram duramente envolvidos. As maiores editoras do mundo estão nesses países. Além de tudo, verdadeiramente mudou o mundo. Praticamente não há país que, de uma forma direta ou indireta não tenha se envolvido na guerra. Até mesmo o Brasil, embora não tenha sido tão direta, teve impacto. Então é o tema mais publicado em História. com Francisco Carlos Teixeira POR ERIC BRASIL NEPOMUCENO & GEFFERSON RAMOS REVISTA CANTAREIRA -EDIÇÃO 17 / JUL-DEZ, 2012 143 ENTREVISTA COM FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA RC: Para os historiadores, para os estudiosos, diante desse tamanho número de publicações, a originalidade não se torna um desafio ainda maior? FCT: É. O problema da originalidade é grande, mas também tem uma coisa: como é um tema daquilo que nós chamamos do contemporâneo, o que muitas vezes é até chamada de História do tempo presente, embora aqui tenha uma discussão sobre essa temporalidade -o tempo presente -ele ainda está sobre controle de sigilo. Então na verdade, a primeira classificação dos documentos normalmente é 25 anos, depois 50 anos, alguns 80 anos, outros 100 anos. Por exemplo, estou pensando nos arquivos britânicos. Então, na verdade, a cada 20 anos você tem uma nova coleção de documentos que é colocado a disposição do historiador. E o historiador acaba revendo vários pontos. Então eu acho que até os 100 anos, os últimos documentos classificados americanos, franceses e ingleses vão ser [liberados para pesquisa] em 100 anos, então até 2039... Por exemplo, os famosos interrogatórios de Hess, por que ele pegou um avião e voo para a Inglaterra, o salto solitário de Rudolph Hess sobre a Inglaterra. Esses documentos nunca foram abertos. A cada 20 anos você ainda tem documentos novos. Mas também, quer dizer, e aí tendo dificuldade com essa coisa do documento oficial, eu continuo achando que a gente precisa ter cuidado com documento oficial, mas ainda tem uma outra coisa, quer dizer, a cada vinte anos chegou uma abordagem nova. A primeira coisa [abordagem] da Segunda Guerra Mundial que era muito o Estado e suas personalidades, de Hitler a Roosevelt, passando por
Boletim Campineiro de Geografia, 2013
Perto de completar 87 anos de idade, o professor Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro nos recebeu para uma conversa em seu apartamento no bairro do Cambuí, em Campinas. Naquela tarde, pudemos ouvi-lo contar, em detalhes, memórias de sua juventude e de sua vida pessoal e de sua trajetória profissional - que se confundem, como ele mesmo diz, com a Geografia brasileira da segunda metade do século XX.
Resumo: Apresentamos neste segundo número da Revista de Estudios Brasileños uma entrevista com o professor, historiador e analista político Carlos Guilherme Mota, professor emérito da Universidade de São Paulo (USP) e do programa de pós-graduação da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). O Professor Mota é um célebre e reputado historiador, com uma trajetória de mais de quarenta anos, ao longo dos quais publicou obras paradigmáticas para a compreensão do Brasil contemporâneo, tais como Nordeste, 1817; Ideologia da Cultura Brasileira; Viagem Incompleta: a experiência brasileira; ou o mais recente, História do Brasil, uma interpretação, em conjunto com Adriana Lopez, publicado em espanhol pela editora da Universidade de Salamanca em 2009 1. Além do trabalho como historiador, o Professor Mota desenvolve uma importante atividade como analista político em diferentes meios de comunicação no Brasil, destacando-se como uma das pessoas mais relevantes para explicar a realidade brasileira atual. Além disso, teve também um papel destacado na criação do Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Salamanca. Sobre todas essas questões interrogamos o Professor Mota. Autor: José Manuel Santos Pérez Profesor Titular del Departamento de de Historia Medieval, Moderna y Contemporánea de la Universidad de Salamanca; director de la Revista de Estudios Brasileños Revista de Estudios Brasileños, vol. 2, nº 2 Link: https://reb.universia.net/article/view/1216/carlos-guilherme-mota-profesor-universidade-presbiteriana-mackenzie-emerito-universidade-sao-paulo
Revista Percursos, 2015
1986), mestrado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro -Brasil (1994) e doutorado em Ciência da Informação pela mesma instituição (2001). É coordenador do Grupo de Trabalho 10 da ANCIB -Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência da Informação.
Monções: Revista de Relações Internacionais da UFGD, 2019
João Pontes Nogueira possui graduação em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1984), mestrado em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio, 1994) e doutorado em Relações Internacionais pela University of Denver (1998). Desenvolveu sua pesquisa de Pós-Doutorado na Universidade de Victoria (UVIC), Canadá, onde atou com professor visitante. É professor adjunto do Instituto de Relações Internacionais (IRI) da PUC-Rio desde 2000. Foi secretário executivo e diretor da Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI, 2005-2009), da qual foi um dos fundadores. Atua, principalmente, nos seguintes temas: teoria das relações internacionais, sociologia política internacional, desigualdade na política mundial, humanitarismo, e o lugar das cidades na política mundial. Foi diretor do IRI/PUC-Rio entre 2008 e 2012 e supervisor-geral do Centro de Estudos dos Países BRICS (BRICS Policy Center) durante o mesmo período. Foi editor-c...
Revista Cantareira, 2013
S empre sorridente e disposto a conversar com alunos e colegas pelos corredores, o professor Carlos Gabriel Guimarães nos recebeu para um descontraído bate-papo. Se o tema pode parecer pesado para alguns, História Econômica, o professor nos mostra que no bom-humor e simpatia as horas podem passar rapidamente. Nessa entrevista, Carlos Gabriel Guimarães coloca em prática uma de suas tradicionais frases nas aulas no departamento de História da UFF: "Bate, mas bate com carinho, sempre. Nada com bazuca. [risos]". Não se esquiva de assuntos polêmicos e não evita opinar sobre o campo da história e as políticas públicas de nossa sociedade. Revista Cantareira: Como o senhor começou a pesquisar história econômica? Carlos Gabriel: Eu comecei com a história econômica já na época da Graduação porque eu sou um ex -engenheiro químico (risos). Então, eu tenho uma certa facilidade com os métodos quantitativos e no estudo da História eu me enquadrei muito bem ainda naquilo, vamos dizer assim, daquela hegemonia do Ècole dos Annales e do marxismo na História aqui na Uff, onde os métodos quantitativos ainda tinham professores que não só trabalhavam com a metodologia, mas também com a história econômica, vista como uma sub área na História, mas que não é. Na verdade, a história econômica no Brasil é uma subárea da teoria econômica, que é subárea da economia (pra você ver que história econômica nem da história faz parte. [Risos] Mas ainda tive essa presença na época [anos de 1980] não só porque eu tinha uma tradição na matemática, mas também porque eu tive colegas que trabalharam com métodos quantitativos. Por exemplo, eu trabalhei com Cesar Honorato na dissertação de Mestrado que foi interessante, sobre o orçamento do Amaral Peixoto, fui monitor de história econômica. Na época, nosso curso de História tinha três disciplinas obrigatórias de história econômica: história econômica geral I, II e III -e que eu acho que faz falta, viu?! [risos]. Faz falta porque a história econômica, no meu entender, não pode ser tratada como você chamou muito bem atenção, ou seja, o quadro geral é o quadro econômico e daí temos as especificidades. Não é isso. A história econômica, assim como a história política e a cultural, no meu entendimento, com Carlos Gabriel Guimarães POR ERIC BRASIL NEPOMUCENO & HEVELLY ACRUCHE REVISTA CANTAREIRA -EDIÇÃO 18 / JAN-JUL, 2013 127 ENTREVISTA COM CARLOS GABRIEL GUIMARÃES
ENTREVISTA R odeado de esculturas, pinturas, lembranças de viagens pelo mundo e livrosmuitos livros. É nesse ambiente pacíico e aconchegante que somos recebidos por Francisco Carlos Teixeira, ou simplesmente Chico Carlos. Antes mesmo de ligarmos os gravadores, a conversa já lui tranquilamente. Os temas principais são os livros, a mídia, as novas tecnologias, as fontes e o WikiLeaks -assuntos bastante caros ao criador do Laboratório de Estudos do Tempo Presente da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Apesar de estar recém-aposentado da universidade, o professor de História Contemporânea continua em atividade constante, seja pesquisando em arquivos pelo mundo (estava prestes a viajar para a Alemanha), seja participando de debates televisivos, orientando alunos ou concedendo entrevistas. Sempre perspicaz e por vezes polêmico, Chico Carlos respondeu paciente e brilhantemente às nossas questões, que com certeza esclarecerão os limites e possiblidades desse Dossiê, intitulado "Guerras, Conlitos e Tensões". Revista Cantareira (RC): Lembro-me de um livro recente que o senhor organizou e que traz um dado que o tema das guerras, especialmente da Segunda Guerra Mundial, são os temas em que há o maior número de publicações... Francisco Carlos Teixeira (FCT): A Segunda Guerra Mundial é o tema de História mais publicado no mundo, porque, enim, os países que mais publicam livros -Rússia, França, Inglaterra, Alemanha, Itália, EUA, Japão -foram duramente envolvidos. As maiores editoras do mundo estão nesses países. Além de tudo, verdadeiramente mudou o mundo. Praticamente não há país que, de uma forma direta ou indireta não tenha se envolvido na guerra. Até mesmo o Brasil, embora não tenha sido tão direta, teve impacto. Então é o tema mais publicado em História. com Francisco Carlos Teixeira POR ERIC BRASIL NEPOMUCENO & GEFFERSON RAMOS REVISTA CANTAREIRA -EDIÇÃO 17 / JUL-DEZ, 2012 143 ENTREVISTA COM FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA RC: Para os historiadores, para os estudiosos, diante desse tamanho número de publicações, a originalidade não se torna um desaio ainda maior? FCT: É. O problema da originalidade é grande, mas também tem uma coisa: como é um tema daquilo que nós chamamos do contemporâneo, o que muitas vezes é até chamada de História do tempo presente, embora aqui tenha uma discussão sobre essa temporalidade -o tempo presente -ele ainda está sobre controle de sigilo. Então na verdade, a primeira classiicação dos documentos normalmente é 25 anos, depois 50 anos, alguns 80 anos, outros 100 anos. Por exemplo, estou pensando nos arquivos britânicos. Então, na verdade, a cada 20 anos você tem uma nova coleção de documentos que é colocado a disposição do historiador. E o historiador acaba revendo vários pontos. Então eu acho que até os 100 anos, os últimos documentos classiicados americanos, franceses e ingleses vão ser [liberados para pesquisa] em 100 anos, então até 2039... Por exemplo, os famosos interrogatórios de Hess, por que ele pegou um avião e voo para a Inglaterra, o salto solitário de Rudolph Hess sobre a Inglaterra. Esses documentos nunca foram abertos. A cada 20 anos você ainda tem documentos novos. Mas também, quer dizer, e aí tendo diiculdade com essa coisa do documento oicial, eu continuo achando que a gente precisa ter cuidado com documento oicial, mas ainda tem uma outra coisa, quer dizer, a cada vinte anos chegou uma abordagem nova. A primeira coisa [abordagem] da Segunda Guerra Mundial que era muito o Estado e suas personalidades, de Hitler a Roosevelt, passando por
Revista Apotheke, 2018
Artista Visual e Designer Gráfico. Doutor em Arte e Cultura Visual [2016] pela Universidade Federal de Goiás, Mestre em Cultura Visual [2009] e graduado em Artes Visuais com habilitação em Design Gráfico [2003] pela Universidade Federal de Goiás - FAV/UFG. Tenho experiência nas áreas de Artes Visuais e Comunicação. No campo da pesquisa, meu interesse reside no fortalecimento de práticas de criação com enfoque nos processos e na mediação de experiências com desenho, direção de arte, história da arte e teoria da imagem. Minha atuação docente transita pelos seguintes temas: design thinking, editorial, identidade visual, estudos da imagem, processos autorais e autobiográficos e à pesquisa com desenho contemporâneo. Atualmente vivo e trabalho em Goiânia/GO.
Hoje iniciamos uma série de entrevistas com intelectuais e militantes da luta negra no Brasil. Nosso primeiro entrevistado é Renato Noguera, lósofo e professor da UFRRJ, que fala sobre o surgimento de uma tendência na loso a brasileira chamada Afroperspectividade. Renato e outros pesquisadores tentam formular conceitos recorrendo às tradições indígena, africana e afro-brasileira. Se Nietzsche buscou inspiração nas guras europeias clássicas de Apolo e Dionísio para suas formulações sobre a arte moderna, Renato Noguera e outros pesquisadores recorrem a guras como a Mãede-santo e a conceitos como o de drible. O tripé referencial desta empreitada vem de Abdias do Nascimento, Viveiros de Castro e Mole Asante. A proliferação conceitual de Deleuze dá o exemplo, segundo Renato, a ser superado. Nesta entrevista, falamos também sobre o conceito de epistemicídio (de Suely Carneiro), sobre as loso as africanas -a anterior à grega e a contemporânea -e sobre como jovens negros em contextos violentos podem se descolonizar através da Filoso a. Renato ainda critica a ideia de mestiçagem e faz um balanço da aplicação das leis 10.639 e 11.645/08 que preveem o ensino de histórias e culturas indígenas, africanas e afro-brasileiras em nossas escolas. Há um pensamento negro e crítico ganhando espaço nas universidades brasileiras. Renato Noguera e outros pesquisadores do Afroperspectividade são uma de suas frentes mais interessantes no campo losó co.
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Revista Cadernos de Clio, 2013
Discursos Fotograficos, 2013
Confluências Revista de Tradução Científica e Técnica, 2006
Contribuições Geográficas, 2009
Revista Digital de Ensino de Filosofia - REFilo
Cadernos Literatura Comparada 41, 2019
Revista Apotheke, 2024
Conexão Ciência, 2018
Educacao E Filosofia, 2012
Pauta Geral - Estudos em Jornalismo, 2016
Revista Metaxy, 2023
Trans/Form/Ação, 2013
Cadernos do NUPPOME 8 VF / ISSN 2596-285X ano 3, número 8, agosto de 2021, 2021
Revista Espaco Academico, 2011
Risco: Revista de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo (Online), 2010
Monções: Revista de Relações Internacionais da UFGD, 2019
Esbocos Revista Do Programa De Pos Graduacao Em Historia Da Ufsc, 2008
Boletim Campineiro de Geografia, 2014
Revista Pos Ciencias Sociais, 2011
Complexitas – Revista de Filosofia Temática, 2016