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2020, Viso: Cadernos de estética aplicada
O artigo discute a relação entre o circuito artístico curitibano e a Bienal de Arte de Curitiba, que se encontra em sua 14a edição. Para fazê-lo, retomo, em linhas muito gerais, a formação de um circuito artístico moderno no Brasil e passo ao exame de como este circuito se estruturou em Curitiba nas décadas de 60/90. Em seguida, aponto as características da Bienal de Artes de Curitiba e arrisco comentar como tem sido a relação do evento com o circuito local.
Anais do 5º Encontro de Pesquisadores dos Programas de Pós-Graduação em Artes Visuais do Estado do Rio de Janeiro, 2020
O texto apresenta uma discussão sobre pontos de fricção na arte contemporânea compreendidos a partir de seu estado em constante reformulação na atualidade principalmente estimulados pela exploração dos agentes desse circuito por meio da aplicação de novas métricas conceituais, espaciais, discursivas e relacionais para a produção atual.
LUZ, A. R., 2023
Este texto aborda um estudo de caso do Circuito Universitário da Bienal de Curitiba (CUBIC), umarede de arte universitária vinculada à Bienal, nas suas quatro primeiras edições entre 2013 e 2019,a partir de uma arqueologia e uma analogia crítica. Apresenta-se a história do circuito, osprocedimentos e estratégias que o levaram a ser um dos eventos recentes mais importantes paraa arte contemporânea na cidade e na região sul do Brasil, ganhando vulto e relevância própriosdiante do evento hospedeiro maior e conectando países do eixo Mercosul. A metodologia dapesquisa aponta a utilização das teorias de Didi-Huberman no estudo das lacunas como métodoarqueológico e de transposição conceitual para o estudo do CUBIC como uma rede heterotópica dearte institucional. E por último é feita uma relação entre o CUBIC e as JAC´S de Walter Zanini (1967-1974), apontando o modelo de arte em rede em contextos universitários como uma importanteforma de resistência para momentos de crise cultural e repressão da extrema direita no país.
Viso: Cadernos de estética aplicada , 2020
Neste artigo proponho uma discussão sobre a Bienal de São Paulo e a trama de forças políticas e artísticas que a enredam desde a primeira edição, bem como as relações conflitantes com a comunidade artística e as instâncias governamentais intensificadas ao final dos anos de 1960. Ao trazer este caso ao debate, contribuindo com a reflexão sobre as bienais e seus efeitos em contexto locais, tenho em perspectiva a Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba, que está em sua 14ª edição e vem se consolidando na capital paranaense.
Visualidades
Resumo Este artigo tem como objetivo discutir a participação de joalheiros em edições da Bienal de São Paulo durante as décadas de 1960 e 1970, fato pouco conhecido e divulgado no estudo dessas exposições. A partir de documentos pertencentes ao Arquivo da Fundação Bienal de São Paulo e de catálogos das exposições, o texto discorre sobre fatos para a adesão da exposição de joias no evento de arte, citando nomes e momentos importantes que influenciaram a abertura da Bienal para as joias artísticas. This paper aims to discuss the participation of jewelers in the São Paulo Bienal during the 1960's and 1970's, a few known and popularized fact when we read about Bienal's history. By documents owned by Bienal of São Paulo Foundation Archieves and the catalogues from anterior editions, the text discusses the facts that made possible the adhesion of the jewelry exhibition in the art event, analyzing how the jewel exposition has worked and the names of the participants jewelers.Re...
2006
Uma avaliação das estratégias e dos procedimentos do projeto de intervenções urbanas. Publicado pela revista ARS, v.4 n. 7, 2006.
RUA
A reflexão apresentada nesse artigo pauta-se na relação entre o pixo e os diversos espaços artísticos (galeria, museu, espaço público e privado), considerando os diferentes embates surgidos na área teórica, relativos aos conceitos que envolvem o uso das imagens e seus significados nas pesquisas sobre história da arte e o campo da cultura visual. Tais processos são abordados visando uma melhor compreensão sobre como essa prática ocorre a partir de 2008, em interação com o circuito artístico brasileiro. Adiante, a pesquisa mostra desdobramentos dos eventos de 2008, os acontecimentos recentes da pixação na Feira ArtRio 2019 e a exposição Língua Solta, ocorrida no Museu da Língua Portuguesa em São Paulo (2021). Tal panorama busca apontar ambiguidades e convergências entorno do pixo presente no campo das artes.
Arteriais - Revista do Programa de Pós-Gradução em Artes
ResumoNa virada do século XIX para o XX, estados como Pará e Amazonas viveram grandes transformações tanto na vida política quanto cultural. Suas capitais e os costumes de suas gentes buscavam refinamento a partir dos padrões burgueses europeus e a apreciação das chamadas belas artes em muito contribuíram para esse objetivo. Nesse contexto, favorecido pela grande circulação de dinheiro provocada pelo comércio da borracha, os estados em questão se tornaram atrativos para aqueles artistas em busca de novos mercados. O que o presente artigo aborda, portanto, é, através do caso da viagem do pintor fluminense Antônio Parreiras para o Norte, como se dava a articulação entre esses mercados e como circulavam as obras de arte, pensando que esse deslocamento não é só geográfico, mas também de questões que permeiam nossa leitura da história da arte no Brasil. Com isso, entendemos esse trânsito e as trocas provenientes dele, como essenciais para a formação coleções e, com elas, de novas narrati...
Anais Completos do I ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS SOBRE QUADRINHOS E CULTURA POP, 2011
O presente artigo, primeiramente, traça as origens do humor gráfico baiano, identificando os artistas que foram indispensáveis para o seu desenvolvimento. A busca pela expressão de elementos regionais e culturais nas HQ’s baianas, reflexo do contexto histórico-social no qual o artista está inserido, nos levou ao estudo dos trabalhos de Antônio Cedraz, Flávio Luiz e Marcos Franco, principalmente. A partir das declarações desses quadrinhistas em entrevistas, definiu-se o atual quadro desta categoria artística, relacionado ao reconhecimento editorial e público de suas produções. A Bahia é retratada a partir da linguagem dos quadrinhos e cartuns, repletos de signos, capturados ao longo dessa pesquisa, apontando uma possibilidade interessante de representação e, conseqüentemente, valorização da cultura regional.
ARTE CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA - agentes, redes, ativações, rupturas, 2021
Tendo como recorte um período especialmente frutífero da arte visual brasileira, esta antologia se apresenta como uma espécie de percurso, no qual espera-se que o saldo final revele algo mais instigante, abundante e reflexivo que uma mera compilação de textos avulsos. São ensaios que dialogam entre si, complementando-se, escritos por artistas, pesquisa- dores, críticos e curadores de arte em plena atividade. Imaginamos o livro como um mapa, abreviado e conciso, mas indicativo de um território vasto e vibrante: a produção crítico-teórica de/sobre a arte contemporânea brasileira nas primeiras duas décadas do século XXI. De 2000 a 2020: o arco histórico que abrange parte dos anos FHC e os governos petistas de Lula e Dilma, incluindo as manifestações de 2013 e suas consequências imediatas até o primeiro ano do governo atual – uma per- versa ruptura que exige da arte (e da sociedade como um todo) atenção e ativa militância.
Neste artigo abordo a história da arte contemporânea tomando por base a cidade de Belém, a partir da participação de artistas provenientes da mesma em eventos do circuito nacional de arte. Investigo principalmente as participações em edições da Bienal Internacional de São Paulo, entre as décadas de 1960 e 1980. Busco identificar as características compartilhadas por esta produção e compreender as relações estabelecidas entre Belém e outros centros de produção e legitimação da arte contemporânea.
Este texto busca romper a visão cientificista do espaço urbano e a atuação tautológica dos planejadores sobre ele. Para isso, busca uma interligação entre visões transdisciplinares da realidade, passando da teoria da arte, à teoria do espaço e à teoria da sociedade. Não se trata de tentar construir uma ponte entre a cisão histórica da Arte e do Urbanismo, mas, buscar no espaço intersectante desta "cisão", aquela brecha (possibilidade) que é ao mesmo tempo limite, espaço de troca (dialética) e espaço comum entre os dois.
FRAGMENTOS-CONSTRUÇÃO I Academicismo e Modernismo em Santa Catarina, 2010
Muitos dos fatos e dados aqui apresentados são de conhecimento da comunidade acadêmica que estuda o tema de forma geral, todavia necessitam vir ao corpo do texto, considerando que é objetivo ressaltar a importância da presença da Academia Imperial de Belas Artes e da Escola Nacional de Belas Artes no cenário das artes visuais em Santa Catarina.
2021
O estudo antropológico na cena urbana possui peculiaridades em relação aos estudos realizados em comunidades tradicionais. Na paisagem urbana os grupos se inserem em contextos mais amplos dentro de redes complexas com inúmeras interações e significados. José Guilherme C. Magnani (2005) buscou uma forma de análise em que considera os atores sociais com suas especificidades e o espaço no qual atuam, sendo este último produto e fator determinante da prática social, e não simples cenário. Magnani formulou categorias de análise a partir dessa ideia de se considerar o espaço como elemento passível de estudo. Neste trabalho buscamos uma análise das contribuições metodológicas que a utilização do conceito de circuito pode trazer à pesquisa etnomusicológica urbana, especificamente no estudo de contextos juvenis que envolvam a música popular.
SUMÁRIO ocorrem como sistema, em que a participação do interator é imprescindível para que a obra aconteça. Arte digital, em nosso entendimento é arte-ciência-tecnologia. Entre as produções envolvidas pelo conceito: instalações multimidiáticas, performances multimídia, telepresença, web arte, net art, software art, hacktivismo, ciberarte, ciberinstalações, ambientes imersivos, arte transgênica, nanoarte, vida artificial, biotecnologia, machinima, arte pública interativa, gamearte, mobile arte, obras envolvendo física, robótica, neurociência, engenharia, informática, realidade aumentada, dispositivos móveis (gps, tablets...), genética, sonoridade digital, satélites, mídias interativas e generativas, mecatrônica, apps, entre outras. Também é importante mencionar que nas exposições, eventos e festivais abordados, misturam-se à arte digital, muitas vezes, o vídeo e a fotografia. Em paralelo a isso, reconhecemos as especificidades da arte digital e buscamos encontrar o seu lugar no sistema da arte, algo que a fotografia e o vídeo já conquistaram.
Ciências Sociais Unisinos, 2017
O campo artistico e delimitado por um discurso que impoe formas de interpretar, consagrar e produzir arte conforme as regras que foram impostas. Essa imposicao e questionada, pois nao esta explicito quem detem o poder de autorizar ou nomear o que e arte. Os produtores de arte estao submissos a um campo de forca delimitado por meio de um discurso regionalista do campo artistico. Torna-se necessario um dispositivo na forma de habitus para que a criacao artistica fora dos limites da regiao dominante tenha forca suficiente de transformacao por meio de seu fator de distincao. Esse dispositivo de distincao e a criatividade. Como resposta as censuras impostas a acao criativa por meio de discursos regionalistas dominantes, este artigo foi desenvolvido com o objetivo de defender a criatividade como um habitus do campo artistico. Para tanto, fez-se uso das teorias de Pierre Bourdieu sobre campo (e, mais especificamente, o artistico), poder simbolico, regiao e habitus. Concluiu-se que a teoria...
Anais do 33º Encontro da ANPAP, 2024
O artigo busca investigar as edições da Bienal do Mercosul, realizadas na cidade de Porto Alegre desde 1997, sob o aspecto "extramuros" de suas exposições, que logo no início demostraram um interesse em se espraiar pelo tecido urbano, implicando a cidade como um grande laboratório de arte. Dentro deste recorte, a pesquisa tratou de analisar as variações de obras de caráter "extramuros" ao longo das edições, com especial interesse pelos trabalhos tridimensionais, pari passo com as propostas curatoriais. O resultado é uma miríade de proposições instaladas em espaços públicos abertos da cidade, que variam entre esculturas de grande escala, passando por intervenções urbanas temporárias, até instalações permanentes incorporadas à paisagem urbana porto-alegrense.
Ponto Urbe, 2013
Tendo em vista que o NAU participou da organização das três edições deste evento realizado pela Ação Educativa, propus ao Diretor de Cultura dessa Ong que idealizou e é o principal responsável pela iniciativa, acompanhar a programação deste sábado, pela zona sul de São Paulo. Na realidade, o evento todo se espalhou por 45 espaços e equipamentos culturais na periferia-incluindo CEUs, Fábricas de Cultura, bibliotecas, Arte e Cultura nas Bordas da cidade
2017
Neste artigo procura-se interpretar a producao cultural de rua, tendo em vista sua relacao com os tipos urbanos e sua intervencao politico-estetica no cotidiano da cidade, a partir do trabalho desenvolvido por escritores que vendem suas obras no Centro da cidade do Rio de Janeiro. Entre outras atividades, os artistas de rua atuantes na capital realizam saraus periodicos que sao importantes momentos de conhecimento e consagracao das obras produzidas por sujeitos a margem ou ainda nao estabelecidos no mercado cultural. Demonstra-se de que maneira discursos e disputas sobre usos da cidade sao produzidos durante eventos e encontros de cultura de rua, que comumente homenageiam personalidades locais e afirmam a necessidade de se ocupar as areas urbanas abertas com cidadania obtida atraves da arte. Palavras chave: arte de rua; saraus; poesia; espaco publico; Rio de Janeiro.
Interação - Revista de Ensino, Pesquisa e Extensão
Este artigo trata da cultura e arte urbana na Região Metropolitana de São Paulo. Aborda-se a construção de identidades, de territórios existenciais e de imaginários urbanos por meio do grafite como expressão de arte urbana no ABC Paulistas. São consideradas também culturas políticas e políticas culturais alternativas como produtos derivados deste processo. Desta forma, sujeitos e grupos ligados à arte urbana, com suas formas de expressão partem da ideia de que quanto maior o alcance, a complexidade, a multiplicidade das expressões de arte urbana, maiores são as possibilidades de reconfiguração identitária, de culturas políticas, e do próprio universo artístico e cultural, com destaque para as culturas juvenis, organizadas em redes plurais na cultura digital.
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