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2012, Revista Garrafa
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Literartes, 2017
Revista de Estudos Literários, 2019
Quais os dispositivos fi gurativos que cada mídia utiliza e qual prolongamento ela exercerá sobre a personagem? Como se dá a transposição intermidiáticada personagem? Em que aspectos a adaptação aproxima-se ou afasta-se da obra? Como os elementos visuais e sonoros realizam um alargamento do modelo mental que a literatura proporciona? Essas questões norteadores contribuem para a tessitura do artigo em que pretende-se discutir as questões de adaptações, da sobrevida das personagens, dos reaproveitamentos fi ccionais, das transposições midiáticas e de prolongamentos temáticos abordados a partir da obra de Rubem Fonseca.
Revista Cadernos de Estudos Sociais - FUNDAJ, 2014
Esta pesquisa tem como objetivo investigar e compreender o fenômeno da identificação cultural exercido pela juventude da Nação Xambá (Quilombo do Portão do Gelo-Olinda-Pernambuco), partindo da manifestação artística musical emanada pelo coco. Para consolidar este entendimento, o presente estudo procura elucidar as raízes da formação histórica e cultural da identidade Negra no Brasil. Junto a isso, a existência de uma comunidade quilombola em circunstâncias urbanas ganha relevância no estudo da identi-dade cultural na pós-modernidade. Para este estudo foi realizada uma abor-dagem teórica fundamentada nos pesquisadores que tratam dos conceitos de identidade étnica, cultura e musicalidade, apropriada ao método qualitativo, buscando estabelecer um discurso entre a interpretação da cultura Xambá, sua identidade cultural e uma análise crítica da realidade local comparada às tendências globais de identidade. Em vias de análise, busco agregar ao meio teórico-através de entrevistas e observações de campo-dados do ciclo atual das relações sociais vivenciadas neste local. A música manifestada pelo grupo de Coco Bongar, que reaviva personagens e as relações religiosas da Nação Xambá, é o elemento norteador de identificação e de continuidade cultural presenciada pela juventude. This research aims to investigate and to understand the phenomenon of cultural identification carried out by the youth of the nation Xambá (Quilombo do Portão do Gelo-Olinda-Pernambuco), starting from the musical artistic expression emanating from the Coco dancing. To enhance this understanding, the present study seeks to elucidate the roots of historical and cultural background of Black identity in Brazil. Along with this, the existence of a quilom-bola community in urban circumstances becomes relevant in the investigation of cultural identity in post-modernity. For this study a theoretical approach grounded in researches dealing with the concepts of ethnic identity, culture and musicianship, appropriated to the qualitative method, was performed in order to establish a discourse between Xamba interpretation of culture, cultural identity and a critical analysis of the local reality compared to global trends of identity. In the analysis process, I seek to add to the theoretical
2021
Dissertação de Mestrado em Educação Artística apresentada na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do CasteloEsta dissertação parte da reflexão sobre uma personagem que faz parte do imaginário coletivo das manifestações culturais ou folclóricas do carnaval espontâneo das ilhas de São Vicente, e Santo Antão em Cabo Verde, o XIMIBOI, mas que tende a esfumar-se na memória dos habitantes desses contextos. A investigação combina análise histórica e etnográfica das últimas seis décadas, através da análise e interpretação de relatos de oito informantes que fizeram parte da amostra, sobre um conjunto de práticas culturais e artísticas, oferecendo uma série de perspetivas sobre o fenómeno do XIMIBOI e as dinâmicas carnavalescas, como palcos mais ou menos espontâneos de crítica social e política, enfatizando a importância da transmissão de memória, e a aposta na permanente construção identitária. Em termos de metodologia optou-se por um paradigma qualitativo, seleciona...
A televisão brasileira tem sido espaço privilegiado para adaptações de histórias que saem dos livros de História do Brasil e vão para as residências em forma de telenovelas. Nesse sentido, esta pesquisa consiste num estudo de caso qualitativo da novela Lado a Lado, produzida pela Rede Globo de Televisão e ambientada no Brasil dos anos 1903 a 1910, que se debruça sobre o espetáculo de samba apresentado por Isabel no Teatro Alheira, na segunda fase da novela. O objetivo é analisar como a trama aborda o Brasil multicultural, conferindo ao samba o status de resistência dos negros recém-libertos no início do século XX e como estratégia de reiteração do preconceito em relação ao “Outro”, o não branco. Para tanto, as análises são orientadas pelo arcabouço teórico dos estudos pós-coloniais. Os resultados revelam que nas cenas coexistem dois discursos acerca do samba apresentado por Isabel: o discurso do colonialismo que deslegitima e arranca o status de arte do nascente samba e o discurso da valorização da cultura mestiça, como um atributo positivo da cultura brasileira, reverberando o multiculturalismo.
Itinerarios Revista De Literatura, 1998
Os caminhos que me levaram a deparar-me com uma bruxa no Nordeste começaram na Amazônia. Foi aí, entre os Tupari de Rondônia, que ouvi ao vivo, pela primeira vez, uma versão da história da cabeça voadora, que me deixou profundamente impressionada. Ouvir um mito de um narrador velho, nascido antes do contato com a sociedade brasileira, é um espanto muito maior que o da leitura. Registrei diferentes versões e enredos deste mito em muitas línguas e muitos povos, como os Aruá, Macurap, Ajuru, Arikapu, Jabuti, Tupari, Sateré-Mawé. Se as narrações me deixaram com a imaginação em fogo, eu mal me lembrava que Claude Lévi-Strauss dedicou um livro e meio a este tema {A origem das maneiras de mesa e boa parte de A oleira ciumenta), que fui reler com o maior proveito e curiosidade. Lembrei-me, então, também, que a lua de Macunaíma, de Mário de Andrade, que utilizou um mito Kaxinauá documentado por Capistrano de Abreu, é uma cabeça rolante.
RESUMO: O cangaço é um tema que tem sido discutido e analisado por diversas áreas das ciências humanas. Recentemente, alguns trabalhos acadêmicos e livros têm se ocupado em pesquisar aspectos como as imagens, as representações, as memórias e as identidades do cangaço. Nesse sentido, é que se pretende estudar o xaxado, o qual torna-se aqui um objeto de estudo pautando-se pelo que tem se visto na historiografia brasileira: a utilização de canções populares como fonte e objeto de estudo. Buscaremos compreender como o xaxado representa o cangaço e de que forma tem contribuído, a partir dessa representação, para formação de uma identidade e de uma certa memória social. PALAVRAS-CHAVE: história, memória, identidade,cangaço, xaxado.
Ensaio, 2013
Existe alguma relação do gênero de horror com nosso cotidiano? Podemos identificar reflexos de medos e tensões sociais nas histórias de horror contadas em filmes, séries, HQs, jogos eletrônicos, dentre outros formatos? Como é sabido, a narrativa cinematográfica hollywoodiana, produto da chamada indústria cultural, sempre dialogou com outros formatos. Foi assim com as histórias em quadrinhos, livros, televisão e jogos eletrônicos. Algumas décadas atrás, o cinema norte-americano parece ter buscado inspiração em outras cinematografias, como a soviética, francesa, alemão etc ., organizando o conteúdo de seus filmes em gêneros inspirados nestes modelos, como o horror, a ficção científica, etc. Na primeira década século XXI, alguns filmes de horror produzidos em Hollywood apresentam um aspecto em comum: são histórias filmadas incialmente pela cinematografia japonesa. Filmes como O Grito (2004) e O Chamado (2002), por exemplo, apresentam os mesmos enredos de títulos lançados anteriormente por diretores japoneses. Em face desta constatação, identifico um modelo para criação em filmes de horror, fundamentado no trabalho de Noel Carrol. Meu argumento sugere que o gênero de horror desenvolvido nos EUA incorpora traços da ameaça terrorista presenciada nos atentados realizados neste século, como os ataques à Nova York, em 11 de setembro de 2001, e mais recentemente na maratona de Boston. Como pano de fundo, sustento que parte das tensões incorporadas pelo gênero de horror pode ser resultado direto das conseqüências da globalização. Os filmes japoneses que foram refilmados pelos estúdios norte americanos mostram os meios de comunicação, como telefones, celulares, TVs etc., na condição de lugares de tensão, de onde fantasmas sedentos por vingança saem para atacar suas vítimas. Já outros filmes apostam na ameaça dos Zumbis, monstros que não demonstram possibilidade de negociação e parecem ser fruto de ataques terroristas com armas biológicas.
Leituras de Walter Benjamin, 2007
Carla Milani Damião As considerações que se seguem procuram contextualizar a noção de épico no período histórico da República de Weimar, do qual ressaltamos a teoria e a atividade artístico-militante de Brecht, bem como a interpretação que Benjamin faz do "teatro épico" junto às noções que possuem um alcance maior em seus escritos, como a de interrupção e a de montagem. Brecht já havia amadurecido sua concepção teórica de "teatro épico" quando em 1936 escreve "Teatro de diversão ou teatro pedagógico" ("Vergnügungstheater oder Lehrtheater", in Schriften zum Theater). Nesse artigo ele deixa transparecer que a denominação de "teatro épico" englobaria tudo quanto se chamava de teatro moderno na Berlin da década de 20. "Ser moderno", no teatro berlinense, russo e americano-embora distintos entre si-, significava empregar "inovações técnicas e artísticas". De maneira que essa "modernização" teria ocorrido, internacionalmente, nos grandes centros dos países industrializados. O termo épico no teatro, portanto, conjugar-se-ia necessariamente com o emprego de novas tecnologias, como a mecanização do palco e a projeção de filmes e slides. A definição clássica de épico 2 baseia-se, como se sabe, na diferença entre os dois grandes gêneros: a epopéia e a tragédia. Esses gêneros diferem inicialmente quanto à extensão e à métrica. A epopéia é ilimitada no tempo, ao passo que a tragédia necessariamente tem sua ação circunscrita a um tempo e lugar determinados. Enquanto a tragédia não pode apresentar várias ações que se desenrolem no mesmo período de tempo, a narrativa épica consegue apresentar uma variedade de episódios. Distinguem-se ainda quanto à exposição: na epopéia, o poeta fala, em parte, na primeira pessoa, 1 Texto publicado em SELIGMAN-SILVA, M. (ORG,). Leituras de Walter Benjamin. São Paulo, Editora Annablume/FAPESP, 2007, 2ª edição, p.186-201.
Circuito De Iniciacao Cientifica, 2012
No final do século XIX, surgiram os primeiros personagens de marca, figuras cujo papel era ilustrar cartazes e embalagens de alimentos e que, com o tempo, tiveram sua imagem associada às marcas com que vinham. Cativaram o público com seu aspecto amigável e muitos se tornaram sinônimos dos seus produtos. Além de transmitir as qualidades dos produtos, podiam diferenciar as marcas de suas concorrentes. Os personagens podem ser reais ou fictícios. Os reais podem ser humanos ou animais. Os fictícios, além de humano e animal, podem ser vegetal ou algo inanimado. Nos dois últimos casos, os personagens sofrerão o processo de antropomorfização, ou seja, adquirirão características humanas. A partir do momento em que esse ícone ganha vida própria, articula a imagem da marca com a sua própria imagem e se apresenta em situações diferentes. O mais apropriado seria chamá-lo de mascote (GOMES, 2005). Independente de como são representados, atraem adultos e crianças. O Baianinho, personagem da Casas Bahia, existe há três décadas e, até hoje, tem lugar na publicidade da empresa. Passou por atualizações de visual, como todo personagem duradouro, para acompanhar as tendências e exigências do público contemporâneo. Características e funções Personagens e mascotes são veiculados como representantes de uma marca ou produto e criam laços de afetividade com o público a que se destinam. Humanizam marcas que poderiam ser consideradas distantes e conquistam a simpatia das pessoas com facilidade. Segundo Porto (2006), uma mascote bem executada pode ser extremamente eficaz institucional e emocionalmente. Alguns personagens, voltados para o público infantil, despertam a atenção por seu carisma e projeção nas embalagens e, do mesmo modo, são excelentes atores para campanhas na própria embalagem do produto que anunciam, assim como em outros suportes promocionais. Mas vale ressaltar que os personagens, mesmo infantilizados, também favorecem marcas direcionadas a adultos.
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Chuta que é macumba: questões sobre o estereótipo do umbandista, 2019
Revista de Antropologia
Revista Tempo & Argumento, 2018
Maloca - Revista de Estudos Indígenas, 2022
Educação & Formação, 2023