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2008, ARS (São Paulo)
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Este artigo busca elaborar uma visão panorâmica e uma análise crítica sobre a vasta obra de crítica de arte desenvolvida por Mário Pedrosa entre os anos 1933 e 1981. Busca-se, através da compreensão contextualizada desta produção crítica, examinar as principais problemáticas relacionadas ao desenvolvimento das artes visuais no Brasil, procurando examinar como os diversos contextos sociais, políticos e culturais se expressam no trabalho de Mário Pedrosa e iluminam as próprias produções artísticas que eram objeto de sua reflexão.
CBHA, 2010
No exílio, em Paris, Mário Pedrosa reavaliou o significado da arte na sociedade na década de 1970. Reavaliação dos objetos da cultura, Pedrosa dizia, em 1975, que a classificação dos níveis culturais serviria como designação de privilégio e de distinção social na sociedade de classes em que a cultura preserva o status quo. Pedrosa acompanhou de perto as mudanças internacionais e, por isso, ele foi capaz de antecipar o surgimento da crítica de arte gangsterizada, do crítico-marchand.
MÁRIO PEDROSA E AS PRÁTICAS DISCURSIVAS DA CRÍTICA DE ARTE NO BRASIL: APONTAMENTOS PARA ‘UMA’ HISTORIOGRAFIA DA ARTE, 2017
RESUMO O presente ensaio analisa, em particular, a produção crítica de Mário Pedrosa, a partir de uma perspectiva ampla da crítica de arte e sua relação com a historiografia da arte no Brasil, evidenciando o intercâmbio de suas práticas discursivas. PALAVRAS-CHAVE Mário Pedrosa; crítica de arte; historiografia da arte. ABSTRACT The present essay analyzes, in particular, the critical production of Mário Pedrosa, from a broader perspective of Art Criticism and its relation with the Historiography of Art in Brazil, showing the exchange of their discursive practices. KEYWORDS Mário Pedrosa; Art Criticism; Historiography of Art.
2012
Mario Pedrosa foi reconhecido por sua contribuicao para o desenvolvimento da critica de arte brasileira e tambem por sua militância politica. Embora tenha se destacado por sua atuacao nesses dois campos, tambem desempenhou um papel central na formacao de um grupo de artistas no Rio de Janeiro e nos debates entre partidarios do abstracionismo e partidarios do realismo, que foram fundamentais para o processo de renovacao da arte moderna brasileira. Tendo em vista o envolvimento de Pedrosa em diversos campos de atividades, o objetivo deste artigo e investigar como seu empenho em aproximar-se dos artistas e tomar partido nas polemicas envolvendo os movimentos artisticos contribuiu para que ele se consolidasse como uma autoridade nos assuntos relativos a arte em um momento em que os criticos buscavam reconhecimento sob a chancela das universidades.
Revista VIS: Revista do Programa de Pós-Graduação em Arte, 2017
Em meados dos anos 1940, o crítico de arte Mário Pedrosa frequentou o Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II, onde estabeleceu contato com jovens artistas e com os internos dessa instituição, que faziam parte de um ateliê de pintura. O encontro com os trabalhos produzidos nesse ateliê suscitou uma reflexão do crítico acerca das relações entre razão e sensibilidade e sobre o estatuto da arte e do artista, dando origem à expressão “arte virgem”, cunhada por Pedrosa para descrever a criação artística de esquizofrênicos, crianças e primitivos. O objetivo deste trabalho é compreender como essa reflexão e a defesa da “arte virgem” contribuíram para que Pedrosa construísse os argumentos que utilizaria para auxiliar na criação de um grupo de artistas concretos no Rio de Janeiro.
Visualidades, 2009
A partir de meados da década de 1940 e durante a década de 1950, os escritos de Mário Pedrosa realçaram a importância revolucionária da dimensão estética. Se o reatamento entre arte e produção em massa parecia cumprir anseios democráticos e socializadores no mundo moderno, a dimensão estética era capaz de oferecer aos homens a amplitude da transformação social que se processava. Desde o construtivismo russo até as manifestações mais renovadas da tendência construtiva–entre elas, o concretismo–visavam objetivar o trabalho artístico, inserindo-o na atividade coletiva e emancipadora da sociedade baseada no planejamento da produção. Essa foi a grande contribuição da arte moderna, que aproximou o artista do trabalhador.
Ainda que seja já de praxe começar os agradecimentos pelo orientador, aqui eu o faço de modo extremamente sincero: agradeço imensamente à professora Ana Gonçalves Magalhães que, em 2016, a partir de uma disciplina optativa sua que eu cursava no MAC-USP (quase como forasteiro que observava tudo aquilo como algo distante e de difícil acesso), viu em mim alguma coisa que lhe despertou confiança para me convidar a adentrar o mundo tão rico da arte que, como disse Pedrosa, é "necessidade vital". Além disso, não é necessário salientar o seu trabalho como pesquisadora: o currículo fala por si, e reflete uma pessoa muito rara dentro do meio acadêmico, de erudição ímpar. Agradeço aos professores da minha banca de qualificação: a professoressa Maria Cecilia Casini e o prof. Ricardo Fabbrini, de presteza e interesse enormes em relação à pesquisa que lhes foi apresentada e, agora, também à prof.ª Ana Candida de Avelar. Reitero o agradecimento a Cynthia, Carlos e Francisco, fundamentais neste período da minha vida; agradeço ao Raphael Fernandes Lopes Farias que me ajudou muito a entender o mundo da academia e a conseguir minha primeira publicação, além de sermos afinados no mesmo diapasão em muitos aspectos da vida; agradeço sobremaneira à minha irmã, Virgínia Rodrigues, que me fez dar o primeiro em relação ao ensino superior, ainda imberbe; destaco também o papel importantíssmo de Willyam Yatsu Horcel, que me deu força e estímulo para que eu conseguisse ingressar na graduação na USP, porta de entrada para todas as minhas ações no mundo acadêmico; por fim, agradeço aos amigos próximos que, apesar de este mundo caduco estar cada vez mais difícil, mantiveram a lucidez e um modo de enxergá-lo mais autenticamentenesse sentido, destaco Danielle Hernandes, "Danizita"e Marco Antônio Teixeira Júnior, que realmente se mostra um "intelectual", apesar de eu ter certeza de que sua discrição não vai gostar de eu ter dito isso. De qualquer forma, é pessoa rara, com repertório amplo, sensibilidade e inteligência, e mesmo discordando sempre de mim, nossas conversas (que quase viram discussão) são muito frutíferas. Contemporanea, de Roma, ao MASP, à instituição Estorick Collection, de Londres, ao setor de documentação do MAC-USP, à Galleria Laocoonte (Roma/Londres), ao Marco Guardo, diretor da Biblioteca dell'Accademia Nazionale dei Lincei (Roma) e caro amigo, companheiro na apreciação da ópera, minha maior paixão; agradeço também aos fotógrafos Romulo Fialdini, Nelson Kon, Flavio Demarchi e Vittorio Pavan pela presteza em relação aos meus pedidos de publicação de suas obras. Agradeço à secretaria do PGEHA, especialmente ao Paulo Marquezini, à Sara V. Valbon e também à CAPES. Agradeço também à Renata Rocco, grande pesquisadora da arte italiana e uma pessoa extremamente "solar". Por fim, agradeço à minha mãe, Rosa, que pode não adentrar o meu mundo, mas nunca me impediu de viver nele, apoiando-me em vários sentidos. Te amo. O clássico na Itália não é uma escola, é uma permanência espiritual, um rio profundo que vem do fundo do tempo, e não cessa de passar. Está por isso mesmo acima do tempo. Os revolucionários são apenas afluentes que acabam absorvidos na grande corrente. (PEDROSA, 1947) A presente pesquisa tem por objetivo verificar, sistematicamente, como Mário Pedrosa, durante toda a sua trajetória crítica, observou, interpretou e valorou a arte moderna italiana. Isto se mostra particularmente importante justamente pelo fato de a arte italianatanto a antiga como a modernater se mostrado algo perene no sistema das artes brasileiro. Para tanto, foi lida a obra crítica completa do pensador, coletando-se um corpus em que figuram artistas e pensadores da arte italianos tratados por ele. A partir disso, foi interpretado o modo como via a arte moderna da Península (ainda que com muitas referências àquela da tradição).
Sociedade e Estado, 2020
Resumo O crítico de arte Mário Pedrosa destacou-se, entre o final de década de 1940 e o início da década de 1950, ao contribuir para a formação de um núcleo de arte concreta no Rio de Janeiro, juntamente com o artista e professor Ivan Serpa. Enquanto Serpa reuniu esses artistas em suas aulas de pintura, debatendo os trabalhos que eram ali apresentados, Pedrosa fez de sua casa um espaço para apresentar as ideias que estava desenvolvendo em sua tese sobre a percepção da forma na obra de arte. O objetivo deste trabalho é analisar o papel ocupado por Pedrosa na construção de um projeto artístico, em relação àquele desempenhado por Serpa, atuando como mediador em diversos níveis: apresentando os novos artistas ao público na condição de crítico, e atuando como um “teórico” no interior de um grupo de artistas.
Estudos Históricos (Rio de Janeiro), 2011
Pelo me nos des de as duas úl ti mas dé ca das do sé cu lo XX, mu i to tem se fa la do so bre a acu mu la ção e o co le ci o na men to de cul tu ra ma te ri al nas so ci e da des con tem po râ ne as. Se já Berg son ha via dis cu ti do a me mó ria como tem po vi vi do, par te da du ra ção in ter na e da pró pria ex pe riên cia, e de cer to Halb wachs ha via trans pos to a dis cus são para a me mó ria co le ti va, é a par tir dos anos 1980 que a discus são pa re ce ga nhar es pe ci al re le vân cia nos me i os aca dê mi cos. Em 1984, Pi er re Nora cha ma va a aten ção para a cons tru ção dos mu se us na ci o na is como lu ga res de me mó ria e um novo modo de ex pe ri men tar o pas sa do na mo der ni da de. A ex
Aurora.
O artigo aborda a crítica de Mario Pedrosa à modernidade, em três momentos diferentes de sua trajetória intelectual: 1) no início dos anos de 1950, quando o crítico chama a atenção para a formação de uma sensibilidade estética em uma sociedade dominada pela técnica e racionalidade; 2) ao final dessa década, quando Pedrosa expõe seu receio com relação à cultura de massa e à aceleração do tempo; e, 3) nos anos de 1975 e 1978, quando ele se posiciona contra o desenvolvimentismo progressista. Argumenta-se que à crítica à modernidade em Pedrosa, se aproxima do debate sobre cultura versus civilização inscrito na Kuturkritik de tradição alemã.
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Arte Além da Arte — 1º Simpósio de Relações Sistêmicas da Arte, 2018
Revista Extraprensa, 2010
MovimentAção, 2018
MODOS: Revista de História da Arte
MODOS: REVISTA DE HISTÓRIA DA ARTE, 2021
Semina: Ciências Sociais e Humanas, 2008
Novos Estudos CEBRAP, nº 58, 2000
Sociologias Plurais, 2021
ouvirouver, 2016
Revista Maracanan, 2019