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2021
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190 pages
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- Afinal, por onde teria andado Jesus após Sua crucificação e morte até a madrugada da Ressurreição? - Em que tipo de corpo Ele aparece aos seus discípulos? - O que ocorreu com Seu corpo carnal? - Qual é a síntese de Sua mensagem? Este livro nos leva a uma imersão na história do Cordeiro, criando um cenário a partir da Sexta-feira da Paixão até o Domingo da Ressurreição, baseando-se nos registros contidos nos Evangelhos Canônicos e no estudo cientifico do Sudário de Turim. Avançando no tempo, busca também compreender a importância da mediunidade ao longo dos séculos do cristianismo.
MODOS: Revista de História da Arte
Na passagem dos anos 1960 para os 1970, o artista brasileiro Waldemar Cordeiro (1925-1973) desenvolve suas primeiras obras em computer art a partir da aplicação do conceito matemático de “função derivada”. Na mesma época, organiza e participa de mostras e desenvolve uma série de ensaios antevendo que a utilização de recursos digitais seria um processo inevitável para o futuro da recepção da informação e da comunicação artística. Um olhar atento para a produção artística e teórica de Waldemar Cordeiro, depois de quase cinquenta anos de suas primeiras investidas no campo da arte e tecnologia, é uma excelente oportunidade não somente para revisitarmos sua trajetória, mas também para reescrevermos a história da arte digital e do pensamento sobre ela, colocando o Brasil e a América Latina em lugar central, e não periférico, em relação às narrativas europeias e estadunidenses. Waldemar Cordeiro e a Arteônica: reescrituras da arte digital no Brasil e na América Latina divide-se em três mom...
Proibida a reprodução parcial ou total desta obra sem autorização da Editora Manaós Todos os direitos desta edição reservados pela:
Texto publicado no site Outras Palavras e no Blog Somos Migrantes
BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean-Claude. Os Herdeiros: os estudantes e a cultura. Florianópolis: EDUFSC, 2014. 172 p.
A REVOLUÇÃO CENTENÁRIA Os centenários foram inventados no fim do século XIX. Em algum momento entre o centésimo aniversário da Revolução Americana (1876) e o da Revolução Francesa (1889) -ambos comemorados com as exposições internacionais de praxe -os cidadãos instruídos do mundo ocidental tomaram consciência do fato de que aquele mundo, nascido entre a Declaração de Independência, a construção da primeira ponte de ferro do mundo e a tomada da Bastilha, estava completando cem anos. Qual seria o resultado de uma comparação entre o mundo dos anos 1880 e o dos anos 1780?* Em primeiro lugar, em 1880 ele era genuinamente global. Quase todas as suas partes agora eram conhecidas e mapeadas de modo mais ou menos adequado ou aproximado, Com mínimas exceções, a exploração já não consistia em "descoberta", mas numa forma de esforço atlético, muitas vezes mesclado a importantes elementos de competição pessoal ou nacional; tipicamente a tentativa de dominar os ambientes físicos mais duros e inóspitos do Ártico e da Antártida. O norte-americano Peary chegaria em primeiro lugar ao Pólo Norte em 1909, vencendo nesse desafio seus competidores britânico e escandinavo; o norueguês Amundsen atingiu o Pólo Sul em 1911, um mês antes do desafortunado britânico capitão Scott. (Tais façanhas não tinham nem pretendiam ter a menor conseqüência prática.) A ferrovia e a navegação a vapor haviam reduzido as viagens intercontinentais ou transcontinentais a uma questão de semanas, em vez de meses -salvo na maior parte do território da África, da Ásia continental e de partes do interior da América do Sul -, e em breve as tornariam uma questão de dias; com a conclusão da Ferrovia Transiberíana, em 1904, seria possível viajar de Paris a Vladivostok em quinze ou dezesseis dias. Com o telégrafo elétrico, a transmissão de informação ao redor do mundo era agora uma questão de horas. Em decorrência, homens e mulheres do mundo ocidental -mas não só eles viajaram e se comunicaram através de grandes distâncias com facilidade e em número sem precedentes. Vejamos apenas um exemplo do que seria considerado uma fantasia absurda na época de Benjamin Franklin. Em 1879, quase um milhão de turistas visitaram a Suíça. Mais de 200 mil deles eram norte-americanos: o equivalente a PDL -Projeto Democratização da Leitura mais de um em cada vinte habitantes da totalidade dos EUA, considerando-se seu primeiro censo (1790).* 2 Ao mesmo tempo, o mundo era muito mais densamente povoado. As cifras demográficas são tão especulativas, sobretudo no que tange ao final do século XVIII, que a precisão numérica é inútil e perigosa; mas não deve ser muito equivocado supor que os aproximadamente 1,5 bilhões de seres humanos vivos nos anos 1880 representavam o dobro da população mundial dos anos 1780. Os mais numerosos eram, de longe, os asiáticos, como sempre? Foram, mas enquanto em 1800 eles constituíam quase dois terços da humanidade (segundo estimativas recentes), em 1900 talvez fossem 55 por cento. O segundo maior grupo era o dos europeus (incluindo a Rússia asiática, esparsamente povoada). A população européia era em 1900 (430 milhões) quase com certeza mais do dobro dos, digamos, 200 milhões de 1800. Ademais, sua emigração em massa para outros continentes foi responsável pela mudança mais drástica que sofreu a população mundial: o aumento dos habitantes das Américas de cerca de 30 a quase 160 milhões entre 1S00 e 1900; e, especialmente, a América do Norte, que aumentou de cerca de 7 a mais de 80 milhões de habitantes. O devastado continente africano, sobre cujos dados demográficos, como se sabe, há pouca informação, cresceu mais lentamente que qualquer outro, talvez no máximo um terço nesse século. No final do século XVIII havia, talvez, três vezes mais africanos do que americanos (do norte e latinos), ao passo que no fim do século XIX é provável que houvesse substancial-mente mais americanos do que africanos. A reduzida população das ilhas do Pacífico, incluindo a Austrália, embora reforçada por uma migração européia de hipotéticos 2 a talvez 6 milhões de pessoas, tinha pouco peso demográfico. Contudo, enquanto num sentido o mundo estava se tornando demograficamente maior e geograficamente menor e mais global -um planeta ligado cada vez mais estreitamente pelos laços dos deslocamentos de bens e pessoas, de capital e comunicações, de produtos materiais e idéias -, em outro sentido este mundo caminhava para a divisão. Nos anos 1780, como em todos os outros períodos da história de que se tem registro, houve regiões ricas e pobres, economias e sociedades avançadas e atrasadas, unidades com organização política e força militar mais fortes e mais fracas. E é inegável que um abismo profundo separava a grande faixa do mundo que fora, tradicionalmente, o reduto das sociedades de classe e de Estados e cidades mais ou menos estáveis, administrados por minorias cultas e -feliz-mente para o historiador -gerando documentação escrita, das regiões ao norte e ao sul, sobre as quais se concentrou a atenção dos etnógrafos e antropólogos do final do século XIX e começo do século XX. Não obstante, dentro dessa ampla faixa onde vivia a maior parte da humanidade -que se estendia do Japão a leste ao litoral norte e central do Atlântico e, através da conquista européia, ao território americana -as disparidades, embora já acentuadas, ainda não pareciam insuperáveis. Em termos de produção e riqueza, para não falar de cultura, as diferenças entre as principais regiões pré-industriais eram, pelos padrões modernos, espantosamente mínimas de PDL -Projeto Democratização da Leitura digamos, 1 a 1,8. De fato, uma estimativa recente calcula que, entre 1750 e 1800, o produto nacional bruto per capita nos países hoje conhecidos como "desenvolvidos51 era basicamente? mesmo que na região agora conhecida como "Terceiro Mundo", embora isso provavelmente se deva ao enorme tamanho e peso relativo do Império Chinês {com cerca de um terço da população mundial), cujo padrão médio de vida à época devia ser superior ao europeu. 1 No século XVIII, os europeus podem ter achado o Celeste Império um lugar lealmente muito estranho, mas nenhum observador inteligente o teria considerado, em qualquer sentido, uma economia ou civilização inferior à européia, e menos ainda um país "atrasado", Mas, no século XIX a defasagem entre os países ocidentais, base da revolução econômica que estava transformando o mundo, e os demais se ampliou, primeiro devagar, depois cada vez mais rápido. Ao redor de 1880 (segundo o mesmo cálculo), a renda per capita do mundo "desenvolvido" era cerca do dobro da do Terceiro Mundo; em 1915 seria mais do que o triplo, e continuava aumentando. Em torno de 1950 (para destacar o contraste), a diferença era de I a 5; em 1970. de 1 a 7. Ademais, a defasagem entre o Terceiro Mundo e as áreas realmente desenvolvidas do mundo "desenvolvido", ou seja, os países industrializados começaram mais cedo e se ampliou ainda mais acentuadamente. O PNB per capita já era mais do dobro que o do Terceiro Mundo em 1830; em 1913, cerca de sete vezes maior.* A tecnologia era uma das principais causas dessa defasagem, acentuando-a não só econômica como politicamente. Um século após a Revolução Francesa, tornava-se cada vez mais evidente que os países mais pobres e atrasados podiam ser facilmente vencidos e {salvo se fossem muito grandes) conquistados, devido à inferioridade técnica de seus armamentos. Tratava-se de um fato relativamente novo. A invasão do Egito por Napoleão. em 1798, opôs os exércitos francês e maiêutico com equipamento comparável, As conquistas coloniais das forças européias haviam sido realizadas não par causa de armas milagrosas, mas devido a uma maior agressividade, crueldade e, "cima de tudo, organização disciplinada,4 Contudo, a revolução industrial, que se fez presente nos conflitos armados em meados do século (cf., A Era do Capital, cap. 4), fez a balança pender mais ainda a favor do mundo "avançado" graças aos explosivos potentes, às metralhadoras e ao transporte a vapor (ver cap. 13). Eis por que o meio século transcorrido entre 1880 e 1930 seria a idade de ouro. ou melhor, de ferro, da diplomacia de canhoneira. Portanto, ao abordar 1880, estamos menos diante de um mundo único do que de dois setores que, combinados, formam um sistema global: o desenvolvido e o defasado; o dominante e o dependente, o rico e o pobre. Mesmo esta descrição é enganosa. Enquanto o (menor) Primeiro Mundo, apesar de suas consideráveis disparidades internas, era unido pela história e por ser o portador conjunto do desenvolvimento capitalista, o Segundo Mundo (muito maior) não era unido senão por suas relações com o primeiro, quer dizer, por sua dependência potencia! ou real. O que PDL -Projeto Democratização da Leitura "Oriente Próximo": por isso, o sudoeste da Ásia veio a ser conhecido como "Oriente Médio", Por outro lado, os dois Estados que mais fizeram por repelir os turcos eram ou se tornaram potências européias, apesar do atraso notório da totalidade ou de parcelas de seus povos e territórios: o Império Habsburgo e, acima de tudo, o império dos czares da Rússia. Assim, grandes extensões da "Europa" estavam, na melhor das hipóteses, na periferia do centro do desenvolvimento econômico capitalista e da sociedade burguesa. Em alguns deles, a maioria dos habitantes vivia visivelmente num século diferente do de seus contemporâneos e governantes -como no litoral Adriático da Dalmácia ou na Bukovina, onde, em 1880, 88% da população eram analfabetos, contra 11% na Baixa Austrália, que fazia parte do mesmo império. Muitos austríacos cultos partilhavam da opinião de Metternich de que "a Ásia começa onde a estrada para o Oriente sai de Viena", assim como a maioria dos italianos do norte encaravam a maioria dos italianos do sul como uma espécie de bárbaros africanos; mas em ambas as monarquias as áreas atrasadas eram apenas uma parte do Estado. Na Rússia, a questão "européia ou asiática?" caiava muito mais fundo, já que praticamente...
Fichamento, 2018
Fichamento de "A era dos Direitos", de Norberto Bobbio, desenvolvido para a cadeira de Direitos Humanos, do Programa de Mestrado Acadêmico da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS).
2014
UID/PAM/00417/2013 PTDC/CPC-HAT/4703/2012O “cordeamento” constituía um procedimento administrativo camarário corrente na gestão de Lisboa nos séculos XVII e XVIII1, que designava o auto de medição das fachadas e das vias públicas realizada pelo mestre ou medidor das obras da cidade utilizando por instrumento a vara de medir da marca da cidade2. Desta forma se garantia que as obras não tomavam nada do “público”, ou seja, procurava-se manter a largura das vias e fazer cumprir a regulamentação das fachadas. Todas as obras em edifícios ou muramentos de propriedades, desde que voltadas para o espaço público, ficavam, assim, sujeitas à submissão de uma petição a aprovar pelo Senado da Câmara, após a realização do cordeamento. Este procedimento aplicava-se, também, às casas religiosas. O conjunto de Livros de Cordeamentos, conservado no Arquivo Municipal de Lisboa, é constituído por 39 volumes que registam as petições de privados, os despachos do Senado da Câmara e os autos de vistoria (ou...
" Modernidade " , amplamente utilizado pela historiografia geralmente como sinônimo de " modernização " é atribuído no Brasil a meados do século XIX e início do XX, mas na verdade está presente em diferentes temporalidades em várias cidades brasileiras. Este estudo pretende abordar a questão, comparando cidades muito próximas geograficamente, mas distantes no tempo histórico. Trata-se de seis cidades localizadas no entorno da baía da Babitonga, no nordeste de Santa Catarina: Joinville, São Francisco do Sul, Araquari, Balneário Barra do Sul, Garuva e Itapoá. A chegada da modernidade para essas cidades ocorreu em tempos diferentes, sendo que, em algumas, ela mal começou. O olhar da população dos municípios envolvidos, registrados através de matérias de jornais, entrevistas em formulários e gravadas e outros documentos escritos é o foco das imagens do moderno que serão discutidas neste artigo. Entender o tempo histórico é, muitas vezes, bastante difícil, já que na maioria das vezes ele não corresponde ao tempo físico, aquele do calendário. Diferentes comunidades em diferentes localidades podem conviver, em um mesmo tempo físico, diferentes realidades que, historicamente, poderiam ser atribuídas a tempos também diferentes. Enquanto em uma cidade convive-se com as tecnologias mais avançadas de automação, sinônimo da contemporaneidade, em outra não se dispõe sequer de energia elétrica, coexistindo, em um mesmo país, práticas típicas do século XIX e do XXI. Essa afirmação pode ser útil para se discutir um conceito amplamente utilizado pelos historiadores e que, sem levá-la em conta, poderá parecer anacrônico: o conceito de modernidade. Tratado, no Brasil, geralmente, como um conceito datado e ligado principalmente às mudanças ocorridas em meados do século XIX e início do século XX, percebem-se múltiplas interpretações e diferentes temporalidades para esse conceito que muitas vezes é tratado como sinônimo de modernização 1. Inicialmente é preciso diferenciar modernidade de modernização. Segundo Raymundo Faoro 2 , o primeiro pode ser entendido como um processo natural conquistado por uma comunidade ou nação, enquanto o segundo é imposto por uma clique para retornar clique para retornar clique para retornar clique para retornar
Revista Música Hodie, 2014
A história tecnológica eletrônica, sua utilização e as transformações decorrentes de seu aproveitamento na música são a tônica desse trabalho que trata dos instrumentos de produção sonora por meio eletrônico. Abrange os instrumentos que produzem sinteticamente a sonoridade de instrumentos convencionais ou daqueles que criam virtualmente qualquer som, bem como da utilização de instrumentos de registro sonoro aproveitados para fins de composição musical. Nesse contexto, aborda as grandes mudanças paradigmáticas que promovem o estabelecimento de novas estéticas.
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Tempo de feira (crônicas), 2019
Revista de Estudos de Cultura
Ladoeiro: Pedaços de uma História, 2015
Hitória de Pescador: Pequeno Guia de educação Patrimonial, 2023
Belle Époque: efeitos e significações, 2018
Cordero Virtual, 2016