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2023, CPPD/UFPR
Aletria: Revista de Estudos de Literatura, 2009
Este artigo trata do uso que Lucrécio e Camões fizeram dos deuses da mitologia clássica, por razões pertinentes às convenções da poesia épica e a despeito de sua descrença na existência dos mesmos, sugerindo que ambos constróem os deuses para depois desconstruí-los de forma cabal e definitiva.
Romanitas, 2014
Riassunto: Dal Secondo Secolo a. C., gli autori romani cominciarono a scrivere una serie di opere che avevano la religio romana, le sue origini e i suoi rituali come tema centrale. Già nel Primo Secolo a.C. questo processo di creazione, di strutturazione di discorsi religiosi può essere inteso con chiarezza. I discorsi limitavano e ponevano nuovi significati concettuali agli spazi, alle pratiche e alle istituzioni religiose romane. Il nostro interesse è rivolto verso il poema De rerum natura, dell´epicureo Lucrezio (94/93-51/50 a.C.), inteso come uno dei principali sforzi di astrazione e sistematizzazione delle azioni e istituzioni religiose romane in un momento di grandi cambiamenti sociali e politici. Abbiamo analizzato il controverso proemio di L. I del poema lucreziano, chiedendoci quale è il luogo, quale la funzione della preghiera a Venere in questa opera che realizza una serrata critica filosofica alle forme tradizionali della religio romana.
Araripe, 2022
Resumo: O ensaio trata do problema da invisibilidade da matéria e do vazio em De rerum natura. Como é possível a Lucrécio sustentar, por um lado, que o ânimo é material e que o conhecimento é sensível, e, por outro, que os primórdios das coisas, bem como o vazio e os simulacros dos corpos, são invisíveis e, no limite, inacessíveis aos sentidos? O problema é desenvolvido mediante um comentário ao texto de Lucrécio que retoma criticamente a interpretação de Deleuze em Lógica do sentido, com foco na relação entre o caráter oculto da natureza e a diferença de velocidade entre, de um lado, sentidos e pensamento e, de outro, simulacros e corpos. A partir disso, o ensaio tira conclusões a respeito da natureza do discurso de Lucrécio sobre a natureza das coisas.
Resumo: Este ensaio se inicia discutindo os desvios de perspectiva cosmológica de um moleiro no século XVII, similar àquilo que fazia Lucrécio no primeiro século a.C. Ainda neste primeiro momento, apresento os aspectos gerais da "filosofia venusiana" de Lucrécio, enfatizando o tema deste ensaio-o amor-e desdobrando a "filosofia-cosmologia" lucreciana na possibilidade de amores inumeráveis existindo através do universo cintilante. O segundo movimento do ensaio concerne o tema do amor em De rerum natura, entrelaçado com outros temas, nos quais percebemos (i) a formulação de hipóteses históricas ligadas à emergência da civilização, (ii) as proximidades e distâncias entre Lucrécio e a filosofia contemporânea, (iii) o papel dos mitos naquilo que expressam do presente, (iv) a ambiguidade da ética lucreciana para olhos modernos e (v) a impertinência da religião para explicar a natureza das coisas. Finalmente, no terceiro momento/movimento do texto, realizo quatro exposições de produções filosóficas, literárias e cinematográficas nos quais o tema do amor aparece nitidamente, relacionando-os externamente ao pensamento lucreciano.
Cadernos do PET Filosofia
O presente artigo objetiva examinar o pensamento de Severino Boécio acerca da aporia dos termos universais e suas respectivas implicações nos séculos V e VI da era cristã. Tais pensamentos são postos por ele em seu Comentário à Isagoge de Porfírio, fazendo ligações com algumas das principais obras que contribuíram para com o assunto. Boécio acaba por aplicar os termos universais à pluralidade das coisas, demonstrando que podemos pensá-los num sentido singular, quando, por exemplo, os percebemos sensivelmente nas coisas individuais do mundo. Destarte, buscaremos explicar brevemente, nas páginas subseqüentes, as premissas propostas por Severino Boécio àquele que foi um dos problemas mais marcantes da filosofia medieval: o problema dos universais.
Humanitas, 2014
A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos. Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença. Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra. Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso.
Anais de Filosofia Clássica, 2020
O século XXI começa com muitas viradas interpretativas com relação aos pensadores pré-socráticos, entre os quais Parmênides de Eleia. Investigo como os conteúdos cosmológicos contidos nos fragmentos do Poema podem ser integrados ao programa parmenídeo de conhecimento da verdade pelo pensamento. Neste caminho vislumbram-se descobertas científicas relativas à Lua, a Vênus e outras. Proponho ainda que uma antiga forma de integrar o conhecimento de conteúdos astronômicos ao conhecimento de conteúdos relativos à geração e ao sexo, que compõem os assuntos físicos do Poema, dá-se na forma de uma interpretação erótica do mundo, regido por Eros e por Afrodite.
Humanidades em Diálogo, 2024
Este ensaio pretende estabelecer relações de diferença e de proximidade entre Epicuro e Lucrécio, tendo em vista o problema existente na leitura tradicional que reduz o pensamento lucreciano a uma mera tradução ao latim do pensamento de Epicuro. Se tanto Epicuro quanto Lucrécio chegam a praticamente os mesmos resultados no âmbito da física, como pretendo mostrar, o primeiro trata estes resultados com uma sobriedade austera (porém,não ascética), enquanto o segundocom uma volúpia mística de caráter venusiano.Essa inflexão mística de Lucrécio terá como uma de suas consequências – parcialmente denida – a elaboração de uma ética também distinta daquela de Epicuro, como veremosn a terceira parte deste ensaio, assim dividido em três momentos: física, mística e ética.
Humanitas, 2010
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Revista Re-Produção, 2022
Neste artigo, derivado da apresentação realizada no VIII Encontro "Tradução dos Clássicos no Brasil", empreendo uma demonstração de paralelos importantes entre a configuração poética da filosofia de Epicuro por Lucrécio em Sobre a natureza das coisas e da filosofia de Pitágoras por Ovídio nas Metamorfoses, com ênfase na recuperação intertextual do primeiro poema realizada por Ovídio da relação entre poesia e filosofia no discurso de Pitágoras, no livro XV de seu poema.
ro ou up ps s. .g go oo og gl le e. .c co om m/ /g gr ro ou up p/ /d di ig gi it ta al ls so ou ur rc ce e CONTRA-CAPA Neste volume EPICURO ANTOLOGIA DE TEXTOS (séc. IV/lII a.C.) Pensamentos sobre a filosofia, a teoria do conhecimento, a física e a ética-de um dos maiores filósofos da Antigüidade. LUCRÉCIO DA NATUREZA (séc. I a.C.) Num longo e belo poema, Lucrécio expõe a doutrina atomista criada por Leucipo e Demócrito e desenvolvida por Epicuro. CÍCERO DA REPÚBLICA (51 a.C.) As várias formas de governo são analisadas à luz do ecletismo filosófico de um dos maiores nomes do pensamento romano. SÊNECA CONSOLAÇÃO A MINHA MÃE HÉLVIA (séc. I a.C.) DA TRANQÜILIDADE DA ALMA (séc. I a.C.) MEDÉIA (séc. l a.C.) APOCOLOQUINTOSE DO DIVINO CLAUDIO (séc. I a.C.) Obras representativas de um dos mais importantes filósofos estóicos da Roma Antiga, no tempo de Calígula e Nero. MARCO AURÉLIO MEDITAÇÕES (séc. II) Reflexões morais do imperador-filósofo, adepto do estoicismo.
Hypnos - Revista digital de filosofia greco-romana, 2023
This article focuses on analyzing passage 4.1030-1287 of Lucretius’s poem De rerum natura, in which the poet-philosopher discusses love and sexual pleasure. In this sense, we present, initially, some considerations for understanding the place of pura voluptas in the classification of natural and non-necessary desires according to Epicurus, passing on to expose what Lucretius means by calling vulgivagaque Venus and that term’s relationship to the simulacra of love that torment lovers. Our objective is also to analyze whether there is, among the manifestations of Venus, the possibility of a more measured love that would be a type of conjugal or marital love
Resumo: Esta pesquisa é dedicada ao estudo das variações na figuração da Vênus, conforme representadas: por Botticelli, no Nascimento de Vênus; por Giorgione, na Vênus Adormecida e por Ticiano, na Vênus de Urbino, observadas a partir de uma possível influência das definições de beleza presentes nos tratados e diálogos sobre o amor. Investiga em que medida as descrições de beleza apresentadas no Comentário sobre o Banquete, de Marsilio Ficino; nosAssolanos, de Pietro Bembo; e no Livro do Cortesão, de Baldassare Castiglione – com as respectivas gradações entre um conceito puramente metafísico e uma concepção cada vez mais física da beleza – especialmente a feminina – podem estar representadas nas pinturas escolhidas. Em Botticelli, tema, interpretação e expressão visual encontram-se perfeitamente alinhados, sob uma chave neoplatônica. As Vênus relacionadas ao contexto veneziano encontram-se também, de acordo com os autores pesquisados, vinculadas ao tema dos dois amores – celeste e terrestre – conforme o Comentário, mas distanciam-se, cada vez mais, da expressão da beleza idealizada, preconizada por Ficino, aproximando-se, progressivamente, de uma beleza totalmente física. Na Vênus de Urbino, de Ticiano, o valor simbólico do tema mitológico é quase completamente absorvido pela materialidade da expressão visual, fazendo da pintura, na opinião de alguns estudiosos, apenas um pretexto para a exibição de maestria técnica na representação de belos corpos. Abstract: This research is focused on the variations of the visual representations of Venus, as painted by Botticelli, in The Birth os Venus; by Giorgione, in The Sleeping Venus and by Titian in The Venus of Urbino, considering a possible influence of the definitions of beauty presented in treatises and dialogues on love. Inquires to what extent the descriptions of beauty featured in Marsilio Ficino’s Commentary on Plato’s Symposium, in Pietros Bembo’s Gli Asolani and in Baldassare Castiglioni’s The Book of The Courtier – with the respective gradations from a pure metaphysical concept, towards an increasingly physic definition of beauty – specialy the feminine – may be represented in the selected paintings. In Botticelli, theme, interpratation and visual representation are aligned under a Neoplatonic key.The Venuses related to the Venetian context are also, according to the authors studied, related to the theme of the two loves – heavenly and natural – in accordance with the Commententary – but they increasingly move away from the idealized expression of beauty recommended by Ficino, approaching, progressivelly, a fully physical one. In Titian’s Venus of Urbino, the symbolic value of the mythological theme is almost completely absorbed by the materiality of the representation, turning the image, according to some scholars, into just a pretext for displaying technical mastery in the representation of beautiful bodies.
Livro | PDF | 123 páginas | 1,94 Mb
Ugo Volli, um professor de Filosofia da Linguagem da Universidade de Bolonha, faz neste livro um estudo da Astrologia abordando-a do ponto de vista semiótico, enquanto linguagem estruturada como sistema de conceitos distribuídos por vários níveis de discurso — em que os planetas indicam faculdades psicológicas, os signos dão colorido a esses aspectos psíquicos, as casas são áreas de atividade ou de interesse onde se jogam tais aspectos assim qualificados — e com uma apertada rede de oposições, analogias, traços distintivos e outras categorias estruturantes que irão produzir a narrativa mais abrangente que é o horóscopo individual. A máquina da Astrologia é aqui desmontada peça a peça, nos seus modos de funcionamento, nos seus jogos de linguagem, lançando-se uma nova e esclarecedora luz sobre a razão de ser deste antiquíssimo “saber” e sobre a sua capacidade de persuadir e de explicar, que ao longo dos séculos tem suscitado o entusiasmo e a adesão de tanta gente.
XIV Encontro de História da Arte - UNICAMP, 2019
Esta comunicação é dedicada ao estudo das variações na figuração da Vênus, conforme representadas: por Sandro Botticelli, no Nascimento de Vênus; por Giorgione da Castelfranco, na Vênus Adormecida e por Ticiano, na Vênus de Urbino. Investiga em que medida as definições e descrições da beleza presentes: no Comentário sobre o Banquete, de Marsilio Ficino; nos Assolanos, de Pietro Bembo; e no Livro do Cortesão, de Baldassare Castiglione – com as respectivas gradações entre um conceito puramente metafísico e uma concepção cada vez mais física da beleza – podem estar representadas nas pinturas escolhidas.
Vénus: deusa e planeta n'Os Lusíadas, 2024
A deusa Vénus é uma figura fundamental n’Os Lusíadas, a protetora de Vasco da Gama e da sua armada ao longo de toda a epopeia. Neste texto, com recurso a ferramentas informáticas, vamos verificar que também Vénus como planeta acompanhou a armada durante a primeira viagem marítima para a Índia.
2007
This study focuses on the relationship between cosmography, Phaedrus 243e - 257b, and the cycle of souls, showing the bonds between heavenly speculation, the models of religious thought and human behaviour. By considering the path taken by winged souls, we will study the scope of the word "cosmos" and its derivates, and also interpret this image as presented by astral religion, that is, according to the homology (agreement) among the movements of the planet-gods on the heavenly spheres and the movements of human souls. Key-words: cosmography, cycle of souls, astral religion, palinodia, cosmical schemes.
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