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2021, Revista Serviço Social em Perspectiva
O cenário contemporâneo da política brasileira, que se encontra fortemente tensionado por dissensões entre a classe dominante no atual governo Bolsonaro, encontra-se agudizado diante da pandemia do novo coronavírus. A conjuntura, no entanto, incide negativamente sobre a classe trabalhadora, que é impactada pelas ações do governo federal em suas tentativas de salvaguardar a dinâmica capitalista em meio as incertezas e instabilidades que pairam sobre o mundo do trabalho. O presente artigo tem por objetivo realizar uma análise dessa combinação, que é a crise do governo Bolsonaro e o quadro pandêmico. Buscar-se-á fornecer elementos para uma interpretação crítica da realidade nacional atual, haja vista uma perspectiva histórico-crítica da trajetória brasileira sob a hegemonia neoliberal.
Este artigo visa demonstrar o fracasso do Brasil no combate ao novo Coronavirus. Em 20/05/2020, publicamos em vários websites o artigo O Brasil rumo ao colapso do sistema de saúde. Neste artigo afirmamos que a oferta de leitos vinham diminuindo dia a dia em várias capitais e que, considerando o ritmo de evolução da pandemia de Covid-19 no Brasil, as unidades de terapia intensiva (UTIs) disponíveis no país não seriam suficientes para atender a demanda. Parece que nosso prognóstico está se realizando porque o colapso do sistema de saúde está próximo devido à falta coordenação nacional no combate ao novo Coronavirus e a adoção da flexibilização do isolamento social. Esta situação está próxima de ocorrer em vários estados do Brasil cujas capacidades das UTIs estão próximas de colapsar devido à impossibilidade de atender a demanda.
Le Monde Diplomatique Brasil, 2020
Discuto se poderíamos falar de um "desgoverno Bolsonaro".
Cambiassu: Estudos em Comunicação
No início da pandemia de COVID-19, em 2020, no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro questionou a Organização Mundial da Saúde, não adotou lockdown no país e agiu contrariamente à maioria das nações. Politizou o assunto e, em seus discursos, Bolsonaro ampliou a polarização política, reforçando antagonismos. Busca-se compreender o ethos (imagem de si) que ele adotou nesse período, através da análise de discurso em Pêcheux (1983), Maingueneau (2008) e outros. O corpus foi constituído de sequências discursivas extraídas de pronunciamentos de Bolsonaro entre março a abril de 2020. Concluiu-se que o presidente usou um discurso negacionista, criando um ethos de defensor da economia, acirrando debates com desinformação e confrontando governadores e prefeitos com um antiethos de destruição dos empregos.
Resumo: Este artigo tem como objetivo enfatizar a importância do uso do método científico na busca de um remédio para a cura de pessoas infectadas pelo novo Coronavírus e de uma vacina para imunizar a população, bem como da ação coordenadora dos governos para evitar a propagação do vírus visando salvaguardar a saúde da população e evitar seus efeitos nefastos sobre a economia.
Documento entregue à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 do Senado Federal (28 de abril, 2021) Documento elaborado por: Ligia Bahia (médica especialista em saúde pública) Jamil Chade (jornalista) Claudio S. Dedecca (economista) José Maurício Domingues (sociólogo) Guilherme Leite Gonçalves (sociólogo do direito) Monica Herz (cientista social) Lena Lavinas (economista) Carlos Ocké-Reis (economista) María Elena Rodríguez Ortiz (advogada e socióloga) Fabiano Santos (cientista político)
Sexta-feira, 05 de março de 2021. Acordei bem cedo e, como moro perto da Unicamp, decidi pegar minha bicicleta e pedalar pelo campus. Ao adentrá-lo, vejo o lugar pelo qual me encantei desde a primeira vez que o vi há tantos anos. Mas já não é mais o mesmo lugar. Falta-lhe o mais importante: gente. Vou até à Arcádia 2 e por lá encosto minha bicicleta e me sento em um dos banquinhos. Nesse momento, sinto uma sensação de vazio a partir da visão angustiante do espaço também vazio de pessoas, o que, por alguns segundos, me faz fechar os olhos e voltar no tempo em que via diariamente professores, funcionários e, sobretudo, estudantes por ali passarem e se sentarem para ler e conversar. Depois desse breve momento nostálgico, ainda ali sentado, lembro-me também que, há exatamente um ano, escrevi uma breve crônica, publicada no Portal da Unicamp 3 , intitulada "Coronavírus e mudança histórica"... Na época, quando ainda não se usava o termo "pandemia" para se referir à COVID-19, mas sim como a expressão "risco de pandemia", eu já havia apontado que universidades brasileiras, como a Unicamp (primeira, no país), suspenderam suas atividades de ensino e pesquisa. Todavia, na contramão disso, o presidente Bolsonaro, estava cumprimentando e tirando selfies com pessoas em uma manifestação, agindo, portanto, de forma displicente e irresponsável. Mais ainda, além de descumprir medidas de segurança, Bolsonaro, então, tratava com descaso e deboche a propagação do coronavírus, ao ter dito, entre tantas coisas, que havia um "superdimensionamento" da doença pela mídia. Um ano se passou e já estamos com quase 11 milhões de casos e mais de 261 mil mortos no Brasil 4. Diante desses números estarrecedores, deveríamos contar com 1 Professor e diretor associado do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp. E-mail: [email protected]. 2 A Arcádia é um espaço, assim carinhosamente chamado há muitos anos, localizado em uma área externa bem arborizada e com bancos e mesas no Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp, que já foi palco, inclusive, de muitas apresentações artístico-culturais e manifestações políticas históricas no instituto. 3 Coronavírus e mudança histórica | Unicamp 4 Coronavirus Update (Live): 116,312,031 Cases and 2,583,455 Deaths from COVID-19 Virus Pandemic-Worldometer (worldometers.info)
Revista Em Pauta, 2021
Muitos governantes no mundo consideram o combate ao Coronavirus como uma guerra contra um inimigo invisível. A condição indispensável para uma nação vencer a guerra é estar unida contra o inimigo comum, o Corinavirus. No Brasil, esta condição não é respeitada porque quem deveria comandar a luta contra o Coronavirus, o Presidente da República Jair Bolsonaro, está se opondo a ela ao desrespeitar sistematicamente todas as medidas restritivas à aglomeração de pessoas sob o pretexto de que é preciso salvar, também, a economia brasileira da debacle. Em sua ação para comprometer a luta contra o Coronavirus, Bolsonaro afirma que as pessoas devem voltar ao trabalho porque a Cloroquina cura a doença que não está comprovado pela OMS- Organização Mundial de Saúde e pelos cientistas em todo o mundo. O fato de Bolsonaro assumir esta atitude está incentivando um grande número de pessoas a deixarem o isolamento em que se encontram e voltarem para a rua como já está ocorrendo em várias cidades do Brasil.
Global Editora, 2018
Este livro é o mais importante fruto de uma densa pesquisa, cujo maior objetivo foi entender o impacto do pensamento do sociólogo pernambucano, formado ao longo dos anos 1930 e 40, na construção da nação realizada pelo Estado Novo de Getúlio Vargas. O livro analisa o negócio entre o sociólogo e o regime em torno da união das tradições regionais com a modernidade nacional. Durante a graduação em História, Gustavo leu as biografias "Um vitoriano dos trópicos", de Maria Lúcia Pallares-Burke, e "Gilberto Freyre: uma biografia cultural", de Enrique Larreta e Guillermo Giucci, e captou uma das lições presentes em ambos os livros: o regionalismo nordestino ainda estava por ser entendido em suas relações com as mudanças urbano-industriais iniciadas em 1930. O historiador decidiu, então, levar adiante essa empreitada no mestrado, lendo as obras de outros especialistas no tema e investigando muitos acervos documentais. Trabalho vencedor da 6ª edição do Concurso Nacional de Ensaios/Prêmio Gilberto Freyre 2016-2017, "Gilberto Freyre e o Estado Novo" é uma reflexão vigorosa e inovadora que aborda com extrema propriedade o entrelaçamento existente entre memória, história e invenção da nação.
Dispositiva
O presente estudo tem como objeto analisar o discurso presente no Instagram e Twitter do presidente Jair Bolsonaro, sobre a Covid-19, sob a perspectiva da pós-verdade. No presente trabalho observou-se quais as mensagens acionadas por Bolsonaro e de que forma o mesmo aborda a pandemia e o contexto brasileiro, em suas redes sociais oficiais. A análise realizada por meio da análise de conteúdo (BARDIN, 2011) traz como recorte temporal o período que compreende de 20 de junho a 20 de julho de 2020. No referido intervalo, o Brasil ultrapassou a marca de 50 mil mortos pela Covid-19, tornou-se o novo epicentro da pandemia e, ainda, houve a confirmação da contaminação de Bolsonaro pelo vírus. Assim, percebe-se uma postura negacionista do presidente frente ao cenário de pandemia, bem como, o ataque aos campos científico e jornalístico, o qual utiliza da desinformação e o silenciamento de discussões importantes para fazer prevalecer suas ideias.
Revista Mídia e Cotidiano, 2021
O novo coronavírus e a condição da banalidade do mal The new coronavirus and the condition of banality of evil El nuevo coronavirus y la condición de la banalidad del mal Muriel Emídio Pessoa do AMARAL 1 Resumo A proposta deste artigo é reconhecer o sentido da banalidade do mal, desenvolvido por Hannah Arendt (1999), em acontecimentos contemporâneos ocorridos no Brasil durante a pandemia do novo coronavírus. De acordo com a autora, o mal é banal porque é praticado por pessoas convencionais que se abstiveram de pensar politicamente. A partir dessa ideia, por meio da análise de matérias jornalísticas divulgadas pelo site Catraca Livre, o artigo apresenta reflexões sobre as manifestações contra a quarentena e isolamento social e físico sugeridos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conter o avanço da doença. As manifestações ocorreram na cidade de São Paulo e ainda apoiaram a figura do presidente brasileiro Jair Bolsonaro.
Boletim ANPOCS, 2020
Falo sobre bolsonarismo e o fenômeno da produção da ignorância no contexto da COVID, através de recursos e narrativas usados como políticas sistemáticas que buscam disseminar a desinformação.
2020
O ano de 2020 esta sendo marcado pela pandemia do novo coronavirus. Como a epoca da Gripe Espanhola, em 1918, mais uma vez uma pandemia viral provoca terror no mundo pelo somatorio das suas vitimas fatais. Em diversos lugares do planeta, corpos sem vida sao enfileirados e faltam caixoes e coveiros para os ritos funerarios. Entre palavras de ordem que sao ecoadas por segmentos das elites empresariais que tem como egide a manutencao dos lucros de grandes cooperacoes e rentistas, medidas profilaticas obrigatorias para conter a pandemia de COVID-19, doenca provocada pelo novo coronavirus, promovem um momento para que o planeta consiga melhor. Uma pausa! Mais uma vez, constata-se que a dinâmica planetaria nao depende da existencia dos humanos para seguir seu curso. Frente a este cenario analitico, os autores deste texto apresentam uma reflexao sobre a pandemia do novo coronavirus e uma possibilidade de intervencao nestes tempos de catastrofes por meio da criacao de um Observatorio Antrop...
Coronavírus em tempos de crise humanitária, 2020
RESUMO: O artigo que se segue, baseado na metodologia exegética das obras de pensadores das ciências humanas, formula reflexões acerca de um evento cujo distanciamento e imparcialidade são impossíveis. O caráter ensaístico da escrita é, neste sentido, exigência do próprio evento em análise. Escrevemos com o triplo objetivo de (a) refletir para compreender, (b) para enfrentar e resistir ao problema, (c) não para forne-cer respostas, mas para enfatizar a relação entre o problema da pandemia, em si mesmo grave, mas que sinaliza um a crise humanitária inserida no âmago do capitalismo. Dessa forma, o presente artigo aborda a pandemia do coronavírus de maneira que possibilite contribuir para uma melhor compreensão do fenômeno que estamos experienciando. Para isso, de início, analisa-se a atual pandemia em suas relações com a moder-nidade e seu caráter globalizante. Em seguida, destaca-se as consequências das políticas neoliberais que tor-naram o cenário pandêmico em uma crise dentro da crise. Para tanto, desembocando no dilema que o neo-liberalismo impõe à humanidade, o lucro ou as pessoas, expõem-se nitidamente as fissuras do capitalismo. Por fim, analisa-se a atuação da necropolítica e da vigilância na pandemia. Os resultados da pesquisa indicam que a gravidade dos impactos da pandemia resulta (a) da tensão moderna entre segurança e perigo, isto é, do desenvolvimento das tecnologias e do potencial destrutivo de nossa técnica, (b) do desenvolvimento da lógica neoliberal capitalista, que, em conclusão, elege vidas como supérfluas e enuncia a crise global do capitalismo. Palavras-chave: Pandemia. Crise. Coronavírus. ABSTRACT: The following article, based on the exegetical methodology of the works of humanities thinkers formulates reflections on an event whose detachment and impartiality are impossible. The essayistic character of writing is, in this sense, a requirement of the event itself under analysis. We write with the triple objective of (a) to reflect to understand, (b) to confront and resist the problem, (c) not to provide answers, but to emphasize the relationship between the pandemic problem, serious in itself, but that signals a humanitarian crisis inserted the heart of capitalism. Thus, this article addresses the coronavirus pandemic in a way that makes it possible to contribute to a better understanding of the phenomenon we are experiencing. To this end, the current pandemic is firstly analyzed in its relations with modernity and its global character. Then, the consequences of neoliberal policies that turned the pandemic scenario into a crisis within the crisis are highlighted. To do so, ending in the dilemma that neoliberalism imposes on humanity, profit or people, the fissures of capitalism are clearly exposed. Finally, the role of necropolitics and surveillance in the pandemic is analyzed. The search results indicate that the severity of the pandemic impacts results from (a) the tension between safety and danger, namely, the development of technologies and the destructive potential of our technic, (b) of the development of neoliberal capitalistic logic that, in conclusion, elects lives as superfluous and enunciate the global crisis of capitalism.
Akrópolis - Revista de Ciências Humanas da UNIPAR, 2021
A pandemia de coronavírus provocou diversas mudanças de hábitos, costumes, lazer e saúde, causando discordâncias de opiniões e sofrimentos psíquicos entre a população. O presente artigo, tem por finalidade, abordar a partir de uma visão fenomenológica existencial, a liberdade vivida durante a situação da pandemia. Buscando promover uma reflexão a partir dos conceitos fenomenológicos existenciais, como responsabilidade, facticidade, projeto original, entre outros. Relacionando esses com as orientações e protocolos sugeridos durante o período pandêmico. Diante da importância deste tema, atualmente, e na procura de empoderar a ciência, pretende-se compreender como a liberdade têm ocorrido neste período e quais questões a permeiam. Além disso, as escolhas tornaram-se cada vez mais fundamentais para a existência, impactando diretamente na vida de todos e indicando a nossa responsabilidade para com toda a humanidade, ainda mais em um momento em que muitas pessoas correm risco em virtude d...
Covid-19 e Sociedade (NO PRELO), 2020
Observar tais fatos é inferir dados sobre a realidade que nem sempre se produzem de maneira uniforme, conforme a vontade e os apanhados restritos de um pesquisador. É assim que constatamos, a princípio, que os fenômenos produzidos pelo novo coronavírus, de maneira alguma está submetido a condições tão precisas. Tudo nesse momento se produz em condições desconhecidas, mas há um surpreendente movimento de tentar atrelar suas interferências a partir de fenômenos sociais já conhecidos, considerando novos fatos sociais que surgem à medida que o vírus avança e sujeitar tais ao que já conhecemos para além dos dados biológicos. O que sabemos até aqui é que embora a afetação biológica seja muitas vezes mortal, o produto dessa desordem biológica se dá e se perpetua no seio social. É de suma importância destacar que é necessário um estudo ininterrupto, perseverante, atento e longo, para comprovar definitivamente interligações sobre as incidências de um vírus nas relações sociais, nos fatos, funções e instituições sociais. Afinal, não há como compreender a extensão das problemáticas do vírus a partir do momento em que ele se manifesta e interfere na vida social, sem compreender e analisar contextos de forma contínua e expressiva. A questão aqui é evidenciar como esse movimento de incidências interfere, agrava e/ou atenua fraturas e desigualdades, e de que forma se dá.
Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais 2019, 2019
Resumo: Este artigo trata da atualização do tema da dissertação apresentada ao programa de pósgraduação da Escola de Serviço Social da UFRJ no ano de 2017. A violência perpetrada contra mulheres no ambiente do parto é o tema central deste estudo assim como seu aprofundamento na atual conjuntura. Vinculamos a Violência Obstétrica como expressão da violência de gênero e efeito da vitalidade do patriarcado. O corpo da mulher é inscrito no interior de um processo produtivo onde a mulher enquanto sujeito central do parto é alijada de seu papel de poder. O parto não foi sempre um espaço de opressão das mulheres, demonstramos como esse espaço foi se tornando um espaço de violação da mulher e poder do homem. A violência obstétrica é a violência vivida na assistência ao pré-natal, ao parto e no pós-parto, mas neste trabalho utilizo o recorte ambiente do parto para referirme ao momento em que a mulher está em processo de parto.
Revista Augustus
Em 2020, o mundo enfrenta uma Pandemia, caracterizada como Covid-19, que é uma doença respiratória altamente transmissível, o que levou mais de 180 países a uma das maiores crises sanitárias e econômicas de todos os tempos. O atual cenário exige respostas rápidas por parte dos governos, nos mais diferentes setores e contextos, sobretudo, nos países periféricos, onde há uma massa populacional carente de direitos fundamentais. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo a análise das ações de resposta do governo brasileiro frente aos desafios impostos pelo Covid-19. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental realizada durante os meses de março e abril de 2020. Destaca-se a importância da atuação do Estado brasileiro, por meio das políticas públicas de distribuição de renda e do seu aparato institucional, como suportes essenciais nesse momento de crise. Os resultados apontam que o Brasil realizou intervenções como medidas de preservação da vida e da economia por meio ...
Esteira Social, 2020
A incerteza actualmente é a palavra que tem mais peso que a própria pandemia do novo Coronavirus, porque a vivemos no nosso dia a dia, não só por causa do aquilo que estamos atravessando de momento, que é a incerteza da saúde publica.
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