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2015, Relatório de Estágio Docência - Ensino Fundamental II
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O presente relatório tem por intuito apresentar e refletir teoricamente sobre as atividades desenvolvidas durante o período de estágio docência, realizado na disciplina de Estágio de Ensino de Língua Portuguesa e Literatura I (MEN7001), no primeiro semestre de 2015, sob orientação da Profa. Dra. Nelita Bortolotto. No período de docência em classe, as acadêmicas Érica Marciano de Oliveira Zibetti e Maíra Sevegnani trabalharam a temática Vida e cultura indígena, que resultou na produção de contos publicados posteriormente em um blog da turma. Já no período de docência extraclasse, foram realizadas oficinas de contação de histórias para pré-adolescentes, que resultaram na apresentação de histórias de suspense contadas pelos alunos. Ambos os projetos foram realizados em turmas de oitavos anos, no Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina. Palavras-chave: Estágio docência; Vida e cultura indígena; Relatório.
Narrativas indígenas: histórias ou poemas?, 2020
Neste texto, escrito a propósito para palestra ministrada no I SELIM, que se deu na modalidade a distância na semana de 07/12/2020, defendo a existência de uma Literatura Indígena brasileira, não apenas resultante das inúmeras publicações de escritores indígenas nos últimos quarenta anos, mas já existente em território nacional muito antes da chegada dos colonizadores portugueses na virada dos séculos XV para XVI. Para essa defesa, no entanto, faz-se necessária a realocação dos mitos, lendas ou narrativas míticas para o âmbito da poética, para cujo empreendimento necessitamos, por um lado, repensar algumas questões, como aquela que contrapõe escrita e oralidade; por outro, nos dispormos a muito trabalho de retradução, ali onde os textos em língua nativa foram apagados, no percurso tradutório inicial, tornando-se meras histórias narrativizadas, e perdendo seu halo poético. Gostaria, de início, de mencionar dois volumes, um escrito por Daniel Munduruku e o outro por Gersen Baniwa. Trata-se de "O caráter educativo do movimento indígena brasileiro", publicado em 2012, resultante da tese de doutorado de Daniel, e "Educação para manejo do mundo-entre a escola ideal e a escola real no Alto Rio Negro", publicado em 2013, resultante da tese de doutorado de Gersen Baniwa, ambos excelentes para um conhecimento detalhado a respeito do movimento indígena brasileiro e de seus desdobramentos mais recentes. Faço essa referência inicial, pois o assunto de que tratarei tem íntima relação com o avanço do movimento indígena brasileiro, particularmente a partir da década de setenta do século passado, culminando com a Constituição de 1988 e com suas decorrências. Um dos fenômenos resultantes desse avanço-sendo também parte dele-foi a publicação crescente de volumes de livros de literatura escritos por indígenas de diferentes comunidades, sendo muitos deles voltados para o público infantil.
Revista História Hoje
O artigo reflete sobre os desafios de ensinar história no contexto atual de reformas curriculares na Nova Zelândia. Em particular, discuto meus aprendizados e obstáculos, como brasileiro e professor de uma universidade pública, para implementar um currículo de história pioneiro no país. Na primeira parte, apresento um breve histórico dos contextos de ensino de história na Nova Zelândia, com foco no atual de processo reformulação do atual currículo national neozelandês o qual, entre tantas mudanças significativas, se inspira em um princípio pioneiro intitulado mana ōrite mō te mātauranga, que pretende dar equidade epistemológica entre tradições de conhecimento indígenas e ocidentais. Na segunda parte, detalho e reflito sobre minhas próprias iniciativas em sala de aula ao repensar “o que” e “como?” ensinar história para futuro professores de história neozelandeses no atual contexto descolonizador de mudanças políticas e epistemológicas.
Agradeço em primeiro lugar à minha orientadora, Dominique Tilkin Gallois. Foi a partir de seu investimento e confiança, desde o início de meu trabalho como bolsista no Núcleo de História Indígena e do Indigenismo, e depois junto aos Wajãpi do Amapá, que pude desenvolver toda a série de questionamentos que são hoje essa pesquisa. Agradeço também a ela pelos instrumentos teóricos, e pelas reflexões das disciplinas 'tradição, memória e oralidade' e 'redes de saberes ameríndios'. Agradeço também aos meus colegas nesses cursos por nossos ricos debates. Agradeço aos Xavante, aos Kanak, aos Wajãpi a todos os povos indígenas por seus exemplos infindáveis de possibilidades de ser. Espero ver um tempo em que suas criatividades 'proliferem' para além do âmbito da reflexão antropológica. Agradeço à Clarice Cohn e Vagner Gonçalves pelas contribuições durante meu exame de qualificação para este mestrado. Agradeço aos pesquisadores ligados ao Núcleo de História Indígena e do Indigenismo pela escuta atenta e pela discussão de meu projeto de pesquisa, assim como pelos interessantes debates no âmbito das reuniões do Projeto Temático 'Redes de Relações Ameríndias' das quais pude participar. Agradeço aos professores das disciplinas do mestrado pelos instrumentos teóricos e críticos que me auxiliaram no desenvolvimento desta pesquisa. Agradeço aos funcionários do Departamento de Antropologia por sua ajuda nas questões práticas do mestrado. Agradeço a CAPES pela minha bolsa de pesquisa. Agradeço à Bonnie e Jean-Pierre Chaumeil por me haverem tão bem recebido em Paris, no EREA, pelo acesso ilimitado a que tive a todos os materiais da biblioteca, pelas apresentações e discussões no Séminaire des Américanistes. Agradeço a todos os meus colegas do mestrado, companheiros fundamentais nesse percurso. Agradeço aos meus amigos-amados e a todos que de uma forma ou de outra participaram em quem eu sou hoje. Agradeço ao Ludo, que me acolheu em sua vida, em sua casa e em seu coração, pela amizade, carinho, tranqüilidade e bom humor, pela música, tardes de guitarra para me 'fazer companhia', e suas saladinhas delícia. Agradeço à minha mãe, Mirian, ao meu pai Ivo (in memoriam) e às minhas irmãs Isadora e Melanie. É a essa minha velha e nova família que dedico este trabalho. Índice Intro duç ão Resumo dos Capítulos | 15 Orientações Teórico-metodológicas |17
A linguagem é um fenômeno simbólico e, como tal, decorre do uso de símbolos. A literatura, seja ela qual for, é um produto da linguagem e, portanto, também decorre do uso de símbolos. Os símbolos são, pois, nossa unidade primordial, "primes" de nossa análise. Cabenos revisar algumas proposições teóricas que foram feitas para eles.
Nau Literária, 2013
This article focuses on memory, orality and storytelling as a strategy of the pedagogical work of teachers in basic education schools in indigenous communities Roraima, and the indigenous oral narrative focus of the continuing education course "The Interactional Process in Classes Mother Tongue: Text in Context" by the Center for Training of Education Professionals Roraima-CEFORR. The course is a joint action with the "Bridges Project," the research group coordinated by Prof. Drª. Stella Maris Bortoni-Ricardo, of UNB, which aims to equip teachers in classroom activities concerning the development of reading, exercise of orality and textual production, in order to recognize the linguistic and cultural diversity to work taking into account the traditional practices as legends, folk tales, memory. The State of Roraima has a strong presence of indigenous culture in their social and population. In this context, we observe the occurrence of conflicts demarcation of indigenous lands, generating the prejudice and socioeconomic and ethno cultural devaluation of indigenous peoples, whether in language, its history or its traditions and, on the other hand, a strong political organization and the existence of practices aimed at preserving the memory of the communities served through oral tradition, which has one of the elements in the narratives producers identities, in a perspective of literary studies and interface to sociolinguistic studies in relation to theory continues. In using this theory to the research of Brazilian Portuguese, explores different categories of sociolinguistic variation: diatopic, diastrática, diamésica, diafásica and diachronic, as the object of investigation. Here, we explore the effect diamésica from orality to writing, the recording of oral histories and traditional experienced by indigenous peoples. Having as a methodological approach to collaborative ethnography of linguistic studies, it was adopted for collecting and generating data , oral history and record with the formation of a portfolio with texts of various genres produced by the students, under the supervision of teachers and teacher students with the guidance of the course tutor. It is hoped that teachers build with a set of records of their oral practices to serve the repertoire for the production of knowledge of cultural practices for enjoyment in school practices .
Museologia & Interdisciplinaridade, 2015
O artigo busca, a partir das narrativas expográficas das exposições de curta e longa duração do Museu Histórico e Arqueológico de Lins, refletir sobre as formas de representação dos grupos indígenas em instituições culturais locais e seus desdobramentos nas comunidades indígenas e no próprio município de Lins.
Pontos de Interrogação — Revista de Crítica Cultural
Desde a promulgação dos seus direitos na Constituição de 1988, as assinaturas coletivas dos povos indígenas no Brasil são representativas de uma série de narrativas identitárias configuradas pelos próprios indígenas para dizerem quem são, onde e como querem viver e como desejam ser vistos e respeitados. Há, no entanto, uma lacuna significativa na abordagem dessas textualidades quando pensadas como práticas (auto) biográficas, produzidas tanto no protagonismo coletivo dos povos em suas lutas políticas, quanto na emergência autoral do sujeito histórico indígena, no campo da crítica etnográfica e literária no Brasil. É na esteira desse cenário que pretendemos apresentar uma discussão sobre os povos indígenas em práxis biográficas e autobiográficas, analisando o que dizem as assinaturas coletivas, presentes nessas narrativas, e como os nomes próprios dos chamados índios no Brasil são construídos e significam em nome do grupo.
Revista Tellus, 2018
Considerando a forma como a historiografia tem observado a oralidade das sociedades indígenas nos estudos etno-históricos, propomos refletir sobre caminhos teóricos e metodológicos para a escrita das Histórias Indígenas, no que concerne à utilização da tradição oral como fonte de pesquisa histórica. Para tanto, contextualizaremos a emergência do protagonismo indígena na história do Brasil e os debates em torno da oralidade e historicidade desses povos. Debateremos as aproximações entre a história oral e a etnografia através da necessidade de experiências polifônicas em trabalhos acadêmicos. Conclui-se a necessidade de aproximar a história oral da etnografia no que tange aos trabalhos de campo do historiador com populações indígenas. O engendrar-se da história oral e da etnografia no saber-fazer do historiador torna-se instrumento para acessar as histórias indígenas e também possibilita escrevê-la junto dos seus protagonistas indígenas.
O objetivo Geral da análise é a captação das linhas gerais da discussão acerca da cultura Guarani em seus traços mais característicos como a linguagem, a religião e o sonho. A metodologia da pesquisa foi efetivada através da coleta de dados a partir de fontes primárias e secundárias. A delimitação temporal abrangeu desde a chegada dos jesuítas no Paraguai em 1558, até a sua expulsão das possessões espanholas em 1767. A opção teórica metodológica visou conferir historicidade ao objeto, buscando-se fugir da abordagem dominante. Ao dar historicidade ao objeto impôs a análise desvendar as contradições e os antagonismos resultantes da conquista europeia. Concluímos que a palavra, a terra, o sonho e a religião não se explicam por si só, porém, são elementos essenciais que possibilitam entender as teias de relações sociais desenvolvidas historicamente. Desvelamos que nada do que pertence à cultura pode ser estanque, porque ela se insere em uma realidade onde a mudança é um aspecto fundamental.
Revista Serie Estudos, 2013
O que proponho, neste texto, é uma leitura, entre tantas possíveis, de obras de literatura infantil e infanto-juvenil que chegam às escolas. No foco de minha atenção estão alguns dos livros distribuídos às escolas públicas pelo Programa Nacional Biblioteca na Escola -PNBE -que abordam a temática indígena. Analiso algumas dessas obras, não para averiguar sua relevância, autenticidade ou a veracidade dos relatos, mas para indagar sobre as relações de poder que produzem e posicionam sujeitos indígenas e não indígenas nestes textos, levando em conta os saberes articulados ao caracterizar, posicionar, produzir as diferenças. Para a análise, apoio-me em noções de linguagem, representação, identidade, diferença, poder e verdade, tendo como principais aportes teóricos os escritos de Stuart Hall, Homi Bhabha e Foucault. As obras literárias analisadas neste estudo assumem diferentes perspectivas a partir das quais produzem, caracterizam e posicionam os povos indígenas: algumas delas dão visibilidade aos índios como sujeitos essenciais, fixos, presos ao passado, habitando naturalmente determinados lugares; outras ampliam este foco, permitindo pensar que os povos indígenas não são iguais entre si, não falam as mesmas línguas, não mantêm as mesmas práticas culturais e convivem em ambientes diversos, incluindo os centros urbanos.
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Nau Literaria, 2013
Revista Brasileira de Linguística Antropológica
TEOLITERARIA - Revista de Literaturas e Teologias ISSN 2236-993, 2011
Revista de Antropologia, 2022
O eixo e a roda, 2022
Educação em Revista, 2013
Muitas Vozes, 2014
Literaturas de autoria indígena, 2022
Relatório Figueiredo: atrocidades contra povos indígenas em tempos ditatoriais (Org Jane Beltrão), 2022
PASOS. Revista de Turismo y Patrimonio Cultural
Entretextos, 2006
Revista Palimpsesto, 2021
Revista Brasileira de História Oral, 2019
CURY, José. Desejo de imagem: notas sobre "cultura" e três cineastas indígenas. Monografia para o curso Comunicação Social – PPGCOM/UFMG: Belo Horizonte. 2014, 2014