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2016, Revista Letras Raras
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Este trabalho busca discutir questões de política linguística no Brasil e a exposição na mídia de assuntos linguísticos, refletindo, inclusive, sobre preconceito. De Pombal aos dias de hoje, algumas decisões governamentais sobre língua(s) e variedades linguísticas são aqui abordadas. Pouco conhecidas pelo público geral, apontam, contudo, para formas de preconceito, e/ou silenciamento, de minorias e, nos tempos modernos, podem ou não contar com algum tipo de divulgação. Discutimos o caso de veto presidencial ocorrido a um Projeto de Lei, que causou polêmica nos meios acadêmicos, em especial entre os linguistas, embora tal veto tenha tido pouca abordagem na mídia. Ele tratava de medidas para o ensino bilíngue, entre as comunidades indígenas brasileiras, valorizando suas línguas e culturas. Contudo, a mídia pode divulgar muito um assunto de interesse linguístico, como o que mencionamos de uma polêmica sobre um livro didático, apresentando, via de regra, posicionamentos preconceituosos. Assim, algumas razões são apontadas para a heterogeneidade, na mídia, no tratamento de assuntos políticos ligados à linguagem, de forma geral.
Alfa Revista De Linguistica, 2009
Sobre a presença da Sociolinguística Variacionista no ensino de língua, consulte, por exemplo, Gorski e Coelho (2006). 3 Uma leitura inicial acerca do conceito de línguas brasileiras poderia ser, por exemplo, Altenhofen (2007) e Morello e Oliveira (2007).
Letras & Letras, 2019
RESUMO: Analisamos, neste artigo, as políticas linguísticas de Moçambique a partir da sua história e da colonização portuguesa até a independência nacional, formação e consolidação do Estado-Nação, tendo como pressuposto o fato de que a diversidade linguística e cultural representada pelas línguas autóctones foi invisibilizada no período da colonização portuguesa e no pós-independência, em 1975, com a justificativa de que colocavam em causa os esforços da integração da população para a sua dominação, administração e consolidação da unidade nacional, da integridade territorial e do Estado-Nação. Entende-se, assim, que as políticas linguísticas de Moçambique resultaram da interface entre a herança colonial universalista/hegemônica e o desafio de construir a unidade na diversidade como estratégia de aprofundamento do pertencimento a uma sociedade plural, fazendo com que a independência política alcançada não tenha significado a independência linguística em virtude de que no país prevalece a norma-padrão do Português Europeu como regulador dos usos da língua portuguesa.
Este texto explora o papel desempenhado pela língua na construção racial das diferenças nos contextos coloniais e pós-independência. Para tanto, consideram-se os significados atribuídos à língua portuguesa no percurso colonial de Brasil e Angola. Tal reflexão dialoga com os trabalhos de colonialidade crítica, linguística colonial e política
Quando falamos de política da língua a propósito do português, facilmente reconhecemos que a expressão deve ser elevada ao plural, porque são vários os espaços em que o português actua, em cada um deles enfrentando necessidades que não se satisfazem de modo idêntico e reclamam, por isso, não uma, mas diversas políticas. Não cuidando agora da ou das políticas domésticas que regularão o ensino, a defesa patrimonial e a normalização da língua no interior das nossas fronteiras, deparamos com quatro conjuntos de problemas, agrupados geograficamente, todos eles relacionados de alguma forma com a condição do português como língua internacional. Cada um desses conjuntos requer uma política específica. As quatro distintas políticas de internacionalização do português são: uma política europeia, uma política global, uma política para o espaço lusofalante e finalmente, sem paradoxo, uma política de internacionalização para o espaço nacional. Por razões de oportunidade, escolho falar principalmente das últimas duas dessas políticas, começando por aquela que designei de política de internacionalização no espaço lusofalante. No conjunto dos países que têm o português como língua oficial, ele também é uma língua internacional, sendo veículo único da comunicação pública e privada entre nacionais desses países. Mas, ao contrário do que acontece com a maior parte das veiculares, que são línguas segundas para ambos os falantes, neste contexto a comunicação internacional faz-se na nossa própria língua materna. Que é nossa, mas serve para falar com estrangeiros que também a falam como sua. De quem é ela, afinal? É mais nossa, ou deles? E resulta melhor quando eles a falam, ou nós? Estas interrogações, e outras do mesmo tipo, criam uma sensação de partilha forçada, que é complicada por histórias nacionais de curso autónomo e nem sempre harmónico, que poderia ser resolvida através da conhecida metáfora do condomínio, mas que não raro desemboca em confronto de fortes pulsões antagónicas. O espaço lusofalante é percorrido por movimentos que aspiram a conservar ou a reforçar a unidade linguística e cultural, mas a que se opõem movimentos de separação, uns e outros produzindo afloramentos que não são fenómenos isolados, mas
Revista Sinalizar, 2018
ISSN 2177 0158 SOERENSEN, Claudiana; CORDEIRO, Priscilla de Paula; OLIVEIRA, Valdeci Batista de Melo (Organizadoras) Sociedade, mídia e o preconceito linguístico HECK, Diana Milena.-(UDC). COITO, Profª Drª. Roselene de Fátima.-(Orientadora -Unioeste).
Revista Pedagógica, 2021
Resumo O objetivo deste estudo é analisar o modelo de política linguística educacional proposto nos primórdios do século XXI, de 2000 a 2004 pelo município de Blumenau/SC, que pretendeu a manutenção da língua alemã no currículo escolar, introduzida na região a partir das políticas imigratórias do século XIX e ainda praticada por comunidades de fala. Esse trabalho se enquadra nos debates acerca do campo de pesquisas da política linguística, tendo como referenciais Spolsky,
Estudos Linguísticos e Literários
O objetivo do presente artigo é analisar as políticas linguísticas regionais de integração no âmbito educativo entre os Estados Membros do Mercado Comum do Sul (Mercosul), com destaque para a promoção do idioma espanhol no Brasil. Para atingir este objetivo, a metodologia utilizada foi a análise das normas jurídicas do bloco mais relevantes neste aspecto: o Protocolo de Intenções (1991); o Acordo de admissão de títulos, certificados e diplomas para o exercício da docência do espanhol e do português como línguas estrangeiras nos Estados Membros (2005); assim como a estrutura orgânica e principais atividades do Setor Educacional do Mercosul (SEM) na direção do apoio ao ensino do idioma espanhol no Brasil. O presente estudo permitiu observar que a aplicação da Lei Federal Nº 11.161/2005, recebeu importante contribuição do Mercosul para sua implementação no país através da normativa específica do bloco para a integração educacional.
Políticas linguísticas e ensino de línguas, 2024
A obra apresenta, em sua primeira parte, textos que relacionam políticas linguísticas a questões diversas como toponímia, linguagem neutra, preconceito de gênero, norma padrão, funções sociais da Libras e a educação escolar indígena brasileira. A segunda parte da obra traz textos que relacionam o ensino de línguas ao plurilinguismo indígena fronteiriço no MS, a percepções de alunos sobre a cultura boliviana em Campo Crande/MS e à abordagem de fake news em livros didáticos. O eBook é organizado por Patrícia Graciela da Rocha, Ivonete Nink Soares e Lucas de Souza Machado, tendo acesso gratuito no site da Pimenta Cultural.
Calidoscópio, 2009
Política linguística e ensino de língua 1 Language policy and language teaching RESUMO-O objetivo deste trabalho é introduzir uma discussão sobre a relevância da política linguística para o ensino de língua. Para tanto, lanço mão da variação linguística, por ser um dos eixos sobre os quais se assentam as questões de ensino. Pode-se afi rmar que, apesar dos avanços dos estudos da linguagem na construção de uma pedagogia da leitura e da produção de texto, nosso grande desafi o está, atualmente, na construção de uma pedagogia da variação linguística. No encalço de fundamentos para esse debate, desenvolvo alguns desdobramentos sobre o tema, buscando refl etir sobre a necessidade de equipar uma língua para que ela desempenhe determinadas funções, bem como sobre as implicações de tais ações para a qualifi cação do ensino. Palavras-chave: ensino de língua, política linguística, pedagogia da variação linguística.
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Diálogos em Política Linguística, 2025
Línguas e Instrumentos Linguísticos
Revista Muitas Vozes, 2012
REVISTA ESCRITA, 2010
Matraga - Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ, 2016
Fragmentum, 2013
Revista de Letras Norte@mentos
C-Legenda - Revista do Programa de Pós-graduação em Cinema e Audiovisual
Revista Confluência, 2024
Revista (Entre Parênteses)
Revista De Letras, 2014
Revista Linguasagem, 2018
POLÍTICA LINGUÍSTICA E POLÍTICA PÚBLICA: UMA PROPOSTA DE INTERSEÇÃO TEÓRICA, 2016