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2023, The faces of fascism - Part V
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É muito difícil estudar o fascismo a partir do seu traço racista. Estamos acostumados a lidar com o racismo estruturado no Brasil em função da herança escravagista/escravocrata. Dentre os vários aspectos que compõem as faces do fascismo e suas nuances, o racismo ocupa um lugar de destaque em sua história e em seus desdobramentos. É preciso também salientar que nem todos os fascismos ou regimes fascistas desembocaram em regimes racistas, de todos os fascismos, o nazismo foi aquele que aprofundou e levou às últimas consequências uma máquina estatal racista que se confunde com uma economia escravagista. O holocausto vivido pela população judaica, sob o regime do nacional-socialismo é parte constitutiva de um regime que elaborou um arcabouço teórico que teve início ao final do século XVIII e deitou raízes profundas na Alemanha de Hitler.
The faces of fascism - Part I, 2023
Study of the origins of fascism, the revolt, the first theorists and the bases that gave historical support to fascism.
The faces of fascism - Part II, 2023
Este é um estudo sobre o papel do Estado para os regimes fascistas, bem como as contradições inerentes entre a forma histórica do Estado e do Capital, precisamente pelo facto de o modo de produção capitalista impor aos regimes fascistas as determinações de um sistema que já não conhece fronteiras nacionais.
The faces of fascism - Part III, 2023
A evolução das forças produtivas e dos meios de produção alcançava patamares nunca testemunhados pelas sociedades capitalistas entre os séculos XVIII e XIX. A ciência passa a exercer um papel central no interior da lógica do capital. Em outras palavras, a ciência deixou de ser um lugar próprio de sonhadores e visionários, para se colocar a serviço do próprio capital. A ciência foi transformada em forma material, cujo produto é aquilo que passamos a considerar hoje como tecnologia, o processo produtivo e a exploração do mais-valor relativo se deveram ao desenvolvimento científico das forças de produção, o que exigiu, nova configuração da classe trabalhadora.
The faces of fascism - Part VI, 2023
O fascismo e suas faces merecem atenção especial, mesmo após décadas de sua derrota militar, em 1945. Devemos considerar a relação intrínseca, atávica e visceral de todos os fascismos com o modo de produção capitalista. eles são o fruto e a expressão das profundas contradições inerentes há um movimento real do sistema produtor de mercadorias que na atualidade deve ser observado em termos globais. O capital engendra relações sociais de extrema violência, é um sistema social marcado pela brutalidade e pela barbárie, não há em sua natureza absolutamente nada que possa ser considerado como motivo de confiança para uma paz social. A sua condição revela, em todas as esferas das relações de produção exploração, um conteúdo profundamente marcado pela concorrência e pela guerra. Os fascismos nascem das entranhas mais profundas que retorcem a sociedade para que possa produzir capital e destituir a condição humana em toda a sua grandeza.
Atenea, 2023
Onovo lançamento de Traverso, As novas faces do fascismo, procura se inserir na crescente discussão sobre a ascensão global da extrema direita. Voltado para uma proposta de defi nição de um “pós-fascismo”, Traverso divide o seu livro em duas grandes partes, subdivididas em seis capítulos. Na primeira, analisa as permanências e mudanças entre fascismo e “pós-fascismo”, passando por dois pontos que identifi ca como essenciais: identitarismo de direita e a uti-lização do Islã como inimigo desumanizado para estes grupos. Já na segun-da parte, o autor volta sua atenção para os aspectos teóricos do fascismo, em oposição a outros conceitos como populismo e totalitarismo.
The faces of fascism - Part IV, 2023
Em uma primeira quadra histórica nos princípios do fascismo, a produção de mercadorias ainda não havia atingido um grau tecnocrático relativo à sua capacidade sensual de capturar os sentidos e os desejos dos consumidores, em outras palavras, dos trabalhadores em geral. É nesse sentido que em grande medida a sociedade industrial produz, mas não se expande na forma de mercados cada vez mais atraentes no sentido da aquisição e consumo das mercadorias, com suas qualidades metafísicas. É a partir da segunda metade do século XX que os processos de produção e ampliação da forma social mercadoria, ganharão força e serão uma realidade estrutural tanto quanto a base estética da produção fabril.
Faces de Clio, 2022
Este artigo propõe uma discussão sobre o fascismo como conceito genérico, o entendendo como a manifestação simultânea de quatro outros conceitos, a saber, reacionarismo, populismo, autoritarismo e nacionalismo. Privilegia-se a análise do politólogo Robert Paxton, trabalhando uma noção do fascismo como processo inerente à política de massas contemporânea, uma versão degenerada da democracia de massas, e que responderia por cinco estágios que vão desde seu surgimento até sua radicalização ou entropia. A partir dessa análise, será possível elucidar algumas de suas principais características e utilizar a chave de Paxton para apreender fascismos contemporâneos. Aprofundando a hipótese de que o fascismo não morreu em 1945, é pertinente por permitir ampliar o estado da arte ao analisar algumas de suas principais idiossincrasias e sua ameaça à democracia agonística.
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