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2016, SER Social
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Este texto analisa a inter-relação da cidadania na educação considerando dois aspectos: as influências vividas pelos momentos históricos e a formação para a cidadania proposta pela Lei nº 5.692/71. A formação para cidadania fez parte do projeto educacional do Regime Militar por meio da disciplina Educação Moral e Cívica. A cidadania é compreendida como direito à educação e, no âmbito da escola, como direito à participação, à formação de uma consciência crítica e ao respeito à diversidade. A realização desses direitos se dá de modo contínuo, nas relações sociais, ou seja, é permeado por conflitos, contradições, relações de dominação e de discriminações, mas também de ações afirmativas. Assim, a formação para cidadania proposta pela Lei nº 5.692/71 é uma formulação que perpassa um contexto histórico peculiar no país, não apenas isso, mas nos conduz a uma questão: como compreender o exercício da cidadania na lei sancionada, de forma que a luta pela mesma – a cidadania plena – não se c...
Revista Linguagem em Foco, 2019
Neste trabalho, objetivamos apresentar discussões sobre a conjectura dos ideais nacionalistas, evidenciados por meio de discursos diversos e práticas discursivas e ideológicas situadas, dispostos em textos relativos à educação no Brasil, e o contraste com o novo cenário educacional brasileiro com relação à adoção do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), pelo Ministério da Educação e Cultura do Brasil (MEC), como processo seletivo unificado das universidades federais brasileiras. Pautaremos a discussão em torno da polissemia dos termos "nacionalismo", "educação" e "ideologia" a partir dos pressupostos teóricos de John Dewey (1959) e Anísio Teixeira (1969), na tentativa de aclarar o quanto tais conceitos se relacionam mutuamente, gerando significados muito particulares nas relações sociais e nas representações que elas engendram. A partir de uma visada histórica, apresentamos ainda, um painel evolutivo-contrastivo de tais conceitos e suas implicações, ao...
Ao longo deste ensaio far-se-á um esforço para compreender o processo da criação do estado-nação, quais as suas consequências e, ainda, de que forma lidam com a multiculturalidade característica das sociedades actuais.
Intuitio, 2018
Mediante engajamento crítico com os escritos de Marilena Chaui sobre democracia e nacionalidade, o artigo defende que a nacionalidade é conducente à democracia na medida em que é capaz de criar um grau mínimo de união entre os cidadãos que os permite negociar os vários conflitos que os dividem sem pôr em questão a paridade participativa e o igual pertencimento de todos a um mesmo demos. Após reconstruir a crítica de Chaui à "nacionalidade", o artigo localiza uma passagem em que a própria filósofa redefine o termo de modo a torná-lo compatível com a democracia. A nacionalidade é compatível com a democracia quando, longe de impor uma representação homogênea e estática do povo que asfixia o conflito e denega a paridade participativa, opera como um referente dinâmico que permite aos cidadãos participar igualmente da política e negociar sem violência os conflitos que os dividem, evitando assim que os diferentes grupos políticos do demos se desintegrem em diferentes demoi. Subscrevendo a definição de Chaui da democracia, o artigo recorre à articulação entre nacionalidade e democracia feita por pensadores políticos das eras moderna e contemporânea (tais quais J. S. Mill, F. Hertz e D. Miller) e sugere que é justamente porque o conflito é um produto inevitável da convivência democrática que a existência de um grau mínimo de união e igualdade entre os cidadãos é indispensável para a manutenção da democracia. Ao satisfazer semelhante exigência, a nacionalidade pode ser considerada conducente à consolidação de uma democracia ao longo do tempo.
ZITO MACARIO JULIO, 2016
Nacionalismo Profético no Discurso Samoriano: Uma Educação para a Cidadania 1 Zito Macário Júlio2 Resumo O trabalho analisa o conteúdo de um discurso proferido pelo então presidente Samora Machel, na cidade da Beira, em 1975. Ao buscarmos um discurso ainda prematuro no contexto da construção da nação moçambicana (1975), enfatizamos a tese segundo a qual Samora Machel acreditava que a educação humanizante evitaria o colapso sócio-económico de Moçambique. A inclusão social e a humanização da coisa pública, são peremptoriamente sublinhados nesse discurso. Para muitos, era impossível concretizar o que Samora exigia para o povo moçambicano. Por exemplo, Samora Machel sublinha no discurso que “o dever de cada um de nós é dar tudo ao povo. Sermos últimos quando se trata de benefícios. Primeiro quando se trata de sacrifício. Isso é que é servir o povo” (MACHEl, 1975). Como se pode depreender, parece tudo um sonho samoriano. De facto, numa sociedade em que o outro é legado para o segundo plano devido ao capitalismo selvagem que hoje se consolida em Moçambique, vale a pena compreender o porque da dúvida. Hoje, tudo o que é serviço público, é visto como sinónimo de mediocridade, lugar de gente sem posse financeira pois o mau atendimento, a corrupção, o nepotismo, a arrogância, a falta de entrega entristecem o quotidiano de quem procura esses serviços. Este estado de coisas nos faz acreditar que o homem novo com o qual Samora sonhou, está dissolvido na riqueza do seu umbigo e tudo faz para eternizar as assimetrias sócio-económicas e a pobreza em Moçambique. Palavras-chave: Nacionalismo, Profecia Samoriana, Educação, Cidadania 1 Artigo apresentado na Conferência sobre “30 anos com Samora reflectindo sobre a Educação em Moçambique”, na UP-Gaza, de 18 e 19 de Maio de 2016. 2 Mestre em Literaturas Africanas em Língua Portuguesa na Universidade Pedagógica – Maputo e docente na Universidade Pedagógica – Tete, onde lecciona as cadeiras de Literaturas Africanas em Língua portuguesa, Literatura Luso-Brasileira e Estudos Literários. Email: [email protected]
AUTORIA: ROSANGELA MARIA DE NAZARÉ BARBOSA SILVA E COAUTORA: WILMA DE NAZARÉ BAÍA COELHO Resumo: Este texto analisa a inter-relação da cidadania na educação considerando dois aspectos: as influências vividas pelos momentos históricos e a formação para a cidadania proposta pela Lei nº 5.692/71. A formação para cidadania fez parte do projeto educacional do Regime Militar por meio da disciplina Educação Moral e Cívica. A cidadania é compreendida como direito à educação e, no âmbito da escola, como direito à participação, à formação de uma consciência crítica e ao respeito à diversidade. A realização desses direitos se dá de modo contínuo, nas relações sociais, ou seja, é permeado por conflitos, contradições, relações de dominação e de discriminações, mas
RURIS (Campinas, Online)
Este artigo se debruça sobre a relação entre nacionalismo e culinária, tratando especificamente da consagração de uma cozinha nacional portuguesa, a qual só teve lugar no decurso do regime nacionalista do Estado Novo (1933- 1974). Estabeleço um contraste entre essa situação e a de finais do século XIX, começos do século XX, quando a cozinha francesa era a favorita das classes dominantes. Observo esse processo de mudança apoiando-me na observação etnográfica e na pesquisa em fontes históricas e colocando a caso português numa perspectiva comparada.
ArtCultura, 2011
RIDENTI, Marcelo. Brasilidade revolucionária. São Paulo: Editora Unesp, 2010, 192 p.
2009
Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>. All the contents of this chapter, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution-Non Commercial-ShareAlike 3.0 Unported. Todo o conteúdo deste capítulo, exceto quando houver ressalva, é publicado sob a licença Creative Commons Atribuição-Uso Não Comercial-Partilha nos Mesmos Termos 3.0 Não adaptada. Todo el contenido de este capítulo, excepto donde se indique lo contrario, está bajo licencia de la licencia Creative Commons Reconocimento-NoComercial-CompartirIgual 3.0 Unported.
A sociedade contemporânea convive com situações sociais, políticas e econômicas que suscitam o desejo de paz, de tolerância e de justiça. A escola é uma instituição essencial na organização social, pois por ela passam crianças, adolescentes e jovens por um período de tempo importante de sua formação e de construção da sua identidade. Nesse processo, o projeto político-pedagógico (PPP) tem um papel fundamental, pois gera uma ação intencional e propõe uma direção a partir de um compromisso construído coletivamente e articulado com os interesses da educação em âmbito estadual e nacional. O objetivo deste artigo é apresentar os resultados de uma pesquisa qualitativa realizada em escolas da rede estadual de Belo Horizonte-MG e mostrar a importância da formação humanista nos PPPs, pois eles oferecem elementos que ajudam as escolas a realizar seus objetivos, a enfrentar os desafios e a planejar seu futuro rumo à formação de jovens cidadãos.
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Interfaces Científicas - Educação, 2016
Lusíada, Direito, Porto, nº 5 - 1º semestre (2012), 2012
Revista Estudos Historicos, 1996
Linguagens, Educação e Sociedade
Contencioso Administrativo Especial, Coord. Tiago Serrão e José Duarte Coimbra, CJP, CIDP. Coimbra: Almedina, 2021
Revista da Escola Superior de Guerra, 1969
Revista HISTEDBR On-line
Tensões Mundiais
Revista de Gestão e Avaliação Educacional
Caderno Espaco Feminino, 2008
Joana A Coutinho e John Kenendy Ferreira
Economia e Sociedade
Revista Historia de la Educación Latinoamericana, 2008