Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
…
20 pages
1 file
2009
A preservação de madeiras é uma ciência que remonta aos primórdios da civilização e que terá tido origem nas civilizações egípcia e chinesa. No século X a.C. já havia uma preocupação em tratar a madeira dos barcos com extractos de óleo de cedro, com o intuito de os proteger contra a biodegradação. No início do século XIX, devido ao enorme consumo de madeira na construção e reparação de barcos dos impérios coloniais, a falta de espécies duráveis, como cedros e carvalhos, obrigou ao uso de espécies menos resistentes, o que aumentou os problemas da biodegradação. Consequentemente, a preservação de madeiras voltou a ser uma área de estudo muito importante. Em 1832, Kyanizing usou com sucesso cloreto de mercúrio na preservação de madeiras e, em 1833, Theodor Hartig foi o primeiro a registar, através de um microscópio, as hifas de um fungo numa madeira atacada (Zabel e Morrell 1992).
The goal of this paper is to present a portrait of Setubal at the second half of the nineteenth century and transition to the twentieth century (1854/1914) through the study of the evolution of canning industry and city's growth. Using the methodology of Industrial Archaeology, maps of that period were compared allowing the identification of areas and moments of great urban growth. All factories established during that period were inventoried, which made possible the analysis of the changes and permanence occurred in these structures. -------------------------------------------------------------------------------- Neste artigo procurou-se fazer um retrato de Setúbal, na segunda metade do século XIX e transição para o século XX (1854/1914), através do estudo da evolução da indústria conserveira e do crescimento urbano da cidade. Usando metodologia própria da Arqueologia Industrial, fez-se a comparação de cartografia da época, permitindo identificar áreas e momentos de grande crescimento urbano. Inventariaram-se as fábricas de conserva fundadas durante este período, o que possibilitou a análise das transformações e permanências ocorridas nestas estruturas que marcam definitivamente a paisagem urbana.
PROMONTORIA: Revista de História, Arqueologia e Património da Universidade do Algarve, 2021
Tal como temos vindo a defender em anteriores trabalhos, têm sido vários os contributos a nível da investigação que, nos últimos anos, têm incidido sobre a obra cartográfica de José de Sande Vasconcelos, engenheiro militar colocado no Reino do Algarve aquando da implementação do Plano de Restauração concebido por Sebastião José de Carvalho e Melo, o ministro de D. José I tradicionalmente conhecido como Marquês de Pombal. Autor de mais de cento e cinquenta trabalhos cartográficos relativos ao Reino do Algarve, Sande Vasconcelos deixou um legado manifestamente notável, produzido entre 1772, ano do seu estabelecimento no Algarve, e 1808, ano do seu falecimento. É certo que a sua profícua obra, consubstanciada na produção de mapas de natureza geográfica, topográfica, corográfica, estatística e hidrográfica, destaca-se pelo levantamento da Arquitetura Militar do Algarve, nomeadamente, no que respeita ao registo e representação de fortalezas, fortes, baterias, aquartelamentos e outras estruturas da Arquitetura Militar da Idade Moderna. Porém, há também que ter em consideração a qualidade técnica, artística e descritiva evidenciada em produções menos conhecidas e menos comuns na sua obra cartográfica e de que são exemplo paradigmático o conjunto de vistas que representam a construção de Vila Real de Santo António ou as manobras militares realizadas aquando da inauguração da mesma. É nesse sentido que, tendo como balizagem cronológica o compasso de tempo compreendido entre 1774 e 1776, o presente artigo tem como objetivo abordar esta vila iluminista na cartografia militar de José de Sande Vasconcelos à guarda do Arquivo Histórico Municipal
La ciudad de Setúbal, gracias a su estratégica posición geográfica en la franja costera portuguesa, fue desde los tiempos más antiguos un importante centro de actividad industrial, que giró alrededor de uno de sus factores naturales más abundantes: el pescado. Gracias a esta abundante materia prima, la ciudad, ya desde el s. I e hasta mediados del s. XX, desarrollo toda una industria conservera que llegó a alcanzar a finales del s. XIX y primer cuarto del XX, unas cifras no igualadas por ningún otro centro industrial portugués. Pero, así como emergió con inusitada rapidez, también su ocaso lo fue en el mismo sentido. Las páginas siguientes tratan de esclarecer cómo surgió esta actividad industrial en el XIX, su desarrollo posterior, las personas que la hicieron posible e por qué se llegó a su ocaso.
A figura mais notável da História da Indústria Conserveira no Algarve, foi sem sombra para dúvidas João António Júdice Fialho, um homem inteligente e empreendedor, que nas primeiras décadas do século XX conseguiu conquistar os principais mercados europeus com as suas conservas de atum e de sardinha, mas também com as suas massas alimentícias, compotas e marmeladas. Foi dos poucos industriais das pescas que há mais de um século atrás soube visionar o conceito de globalização à escala atlântica, investindo na aquisição de modernos meios de transformação industrial do pescado, cujos avultados lucros lhe permitiram diversificar a produção e reinvestir noutros segmentos de mercado.
Monumentos, 2010
Conjugando uma série de genealogias ideológicas, formais e metodológicas Vila Real de Santo António foi a concretização de uma cidade ideal, utópica. Tem assim excepcional valor e vasta inserção culturais, que potenciam o accionamento de redes vocacionadas para a salvaguarda, divulgação e desenvolvimento integrados e racionais dos seus património e comunidades. Neste texto pretendo estimular e contribuir para a reflexão sobre essas potencialidades. (Também publicado na coletânea Fomos condenados à cidade: uma década de estudos sobre património urbanístico. Coimbra: Imprensa da Universidade. 2015)
QUEIROZ, José Francisco Ferreira / TEIXEIRA, José Guilherme Brochado - Os mostruários da Fábrica de Santo António do Vale da Piedade. Actas do II Congresso "O Porto Romântico", Porto, Escola das Artes da Universidade Católica, 2016, p. 226-234.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Instituto da Conservação da …
Apontamentos para a História das CULTURAS DE ESCRITA: DA IDADE DO FERRO À ERA DIGITAL HISTÓRIA DO ALGARVE 03, 2016
Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), 1980
Folium - Revista do Arquivo Municipal de Tavira, 2024
Vila Real de Santo António e o Urbanismo Iluminista (catálogo de exposição - Algarve - Do Reino à Região)), 2010
Estudos de Conservação e Restauro, 2013