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Uma análise subjetivista a respeito da moeda

2023, Brazilian Journal of Development Vol 9. No 5.

https://doi.org/10.34117/bjdv9n5-158

Abstract

Neste trabalho busca-se investigar de forma sintética a moeda sob o ponto de vista da Escola Austríaca de Economia. À luz do subjetivismo e do individualismo metodológico, busca-se evidenciar os motivos pelos quais o tratamento que a escola de pensamento dominante dá ao tema pode ser inadequado e, talvez, muito mais danoso do que muitos poderiam prever, visto que as teorias respaldadas por tais preceitos teóricos fundam as bases das politicas econômicas modernas.

Key takeaways

  • No entanto, apesar disso, não é comum encontrar nos trabalhos da corrente mainstream um tratamento teórico microeconômico do tema.
  • O termo "comum" não é usado à toa em tal definição, pois, para que um meio de troca qualquer seja elevado a condição de moeda, deve ser amplamente aceito.
  • Ou seja, como aponta Rothbard (2011), o poder de compra de uma moeda não é apenas o inverso de um nível médio de preços, na realidade é um conjunto heterogêneo e específico de bens que podem ser comprados com a moeda.
  • Desse modo, em uma economia onde não há mercados e preços não é possível utilizar a aritmética para racionalmente determinar que escolhas se deve tomar.
  • Os estágios de produção mais afastados temporalmente do consumo final, isto é, aqueles pelos quais passam os bens intermediários mais rudimentares, são mais beneficiados, em termos relativos, por uma taxa de juro menor.