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2017, Mapa Etno-Histórico do Brasil e Regiões Adjacentes
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125 pages
1 file
Eedição revista e ampliada do icônico Mapa elaborado pelo Etnólogo teuto-brasileiro Curt Nimuendajú
Anthropos, 2020
(UFPA), 2017. 120 pp. ISBN 978-85-7334-317-5. <http://portal.iphan.gov.br/uploads/ publicacao/mapaetnohistorico2ed2017.pdf> O "Mapa etno-histórico" é considerado um dos trabalhos mais importantes da história da antropologia brasileira e já conquistou faz muito tempo um lugar destacado na etnologia sulamericanista. Para seu autor, o antropólogo brasileiro de origem alemã Curt Nimuendajú (1883-1945), foi o ponto culminante de toda uma vida dedicada à etnologia indígena, uma obra que condensa, de forma magistral, os conhecimentos adquiridos e acumulados em esforços quase incansáveis sobre os indígenas no Brasil e em territórios de países vizinhos. A publicação de uma nova edição do mapa e do livro que o acompanha era um desiderato da comunidade acadêmica há muito tempo, já que uma versão de 1981, publicada pelo IBGE e pela Fundação Nacional Pró-Memória e reimpressa em 1987, apenas podia ser adquirida em sebos por preços bastante elevados. Além disso, a nova edição de 2017 representa um avanço considerável em comparação com a anterior. Existiam quatro versões originais do mapa, cada uma contendo mais informações do que as anteriores. Todas foram elaboradas em processos artesanais demorados e exigiam um alto nível de concentração de seu autor-desenhador. A primeira, de 1942, está arquivada na Smithsonian Institution em Washington, DC; a segunda, de 1943, no Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG); e a terceira, de 1944, virou cinzas com o incêndio do Museu Nacional em 2 de setembro de 2018. Mas existe um quarto exemplar, não mencionado em nenhuma das edições impressas do "Mapa etno-histórico". Ele pode ser visto no Museu do Estado de Pernambuco (MEPE), no Recife. O fato de que esta quarta versão ficou pouco conhecida até 2017, quando ela foi mostrada ao público pela vez numa exposição do MEPE, é consequência de uma política de curadoria que privilegiou as restrições ao acesso e da divulgação. No entanto, sabe-se que tais miopias às vezes favorecem o protagonismo de outras iniciativas, o que aconteceu neste caso. Desse modo, a edição atual do mapa é baseada na digitalização das versões de 1943 e 1944 do MPEG e do Museu Nacional. A nova edição é oferecida em duas versões, impressa e digital. O mapa de 1981 não foi reimpresso, mas substituído por um novo desenho, contendo, em termos gerais, as mesmas informações, porém com mais cores e maior fidelidade aos traços originais. Além disso, a virtualidade permitiu acrescentar novas dinâmicas e destaques às informações do mapa. O resultado é um avanço considerável em qualidade visual das informações contidas na obra monumental. Todo o processo da digitalização e as características da nova edição são devida
Revista da ABPN, 2021
Resumo: Fruto de uma pesquisa realizada com 69 Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), entre outubro de 2020 e dezembro de 2020, via Lei de Acesso à Informação (LAI), este texto tem como objetivo apresentar aos/às estudiosos/as das relações raciais brasileiras, entre outros atores sociais, um Mapa das Comissões de Heteroidentificação Étnico-Racial das Universidades Federais Brasileiras, que pode ser útil no momento da revisão da Lei das Cotas, prevista para o ano de 2022. Por meio da pesquisa expressa no Mapa e nos dados contidos neste texto, constatou-se a existência de 94 Comissões de Heteroidentificação Étnico-Racial nessas universidades, com diversos modus operandi, embora se possa constatar um padrão: a utilização do critério fenotípico, com a presença do/a estudante, para aferição da sua identidade étnico-racial declarada às instituições de ensino. Também se constataram alguns problemas na implementação e/ou na operacionalização dessas comissões, como, por exemplo, o desrespeito a algumas determinações legais para o seu funcionamento, que, ao que tudo indica, tem sido prejudicial aos sujeitos de direito das subcotas étnico-raciais determinadas na Lei n. 12.711/2012: os estudantes pretos/as, pardos/as e indígenas.
Cadernos de Arte e Antropologia, 2023
a outras pesquisadoras nos debruçamos sobre as ausências dos arquivos, imaginando encontrar documentos que pudessem nos falar mais sobre mulheres e homens fundadores "da 13" e suas relações com a cidade. A obliteração da negritude na capital do Paraná é um fato, no qual o discurso do sul do Brasil branco venceu, apesar da sede do clube negro cravada no centro da cidade. Diante disto, justapor documentos é uma forma de construir outras camadas de memória, criando o que estou chamando de mapas mentais de imaginação etnográfica, com a sobreposição de documentos de naturezas variadas para evidenciar supostas "malhas" relacionais com a cidade. Na geografia cultural Salete Kozel desenvolveu um método compartilhado para compreender como os interlocutores da pesquisa semantizam o " lugar vivido" em mapas mentais. Num trabalho interdisciplinar entre geografia, artes, história e antropologia sugiro o uso de mapas mentais para: imaginar trânsitos de mulheres e homens negros em Curitiba no entre séculos e fabular memórias que foram soterradas nos escombros da destruição do patrimônio material e em imaginários 1 UFRN, Natal e Unirio, Rio de Janeiro. Geslline Giovana Braga é professora visitante do Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da UFRN-Universidade Federal do Rio Grande do Norte e pós-doutoranda em Memória Social na Unirio-Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Ativista feminista. Coordena a equipe de difusão do Mapeamento das Coleções Etnográficas no Brasil, realizado pela ABA-Associação Brasileira de Antropologia, com apoio do CNPq. Mestre em Antropologia Social pela UFPR-Universidade Federal do Paraná e Doutorado pela USP-Universidade de São Paulo. Realizou estágio pós-doutoral em Geografia Cultural na UFPR. Também é fotógrafa e realizadora de documentários.
Anais 14 Encuentro de Geógrafos de América Latina, Peru, 2013
O presente trabalho tem como objetivo apresentar o projeto de cartografia social e etnomapeamento realizado nas comunidades quilombolas ribeirinhas do rio Trombetas e aldeias indígenas do rio Mapuera, ambos situados no município de Oriximiná, noroeste do Estado do Pará, dentro da Amazônia Oriental. Este projeto é um dos eixos de trabalho do Programa Geogafia da Produção Alimentar vinculado a Universidade Federal Fluminense. Tal programa atua nestas localidades com o intuito de promover a soberania alimentar e fornecer ferramentas fundamentais para autonomia destes povos. O projeto tem como proposta de trabalho realizar o mapeamento participativo com a finalidade de instrumentalizar as populações tradicionais na luta política por seus direitos territoriais. A cartografia social é a metodologia que utilizamos pois, sendo a comunicação gráfica facilitadora no processo de identificação e afirmação do território, o estudo sobre a organização social e política destes povos torna-se essencial para compreender suas formas singulares de apropriação do espaço e suas relações com o meio externo. Tais relações podem ser compreendidas a partir do nível de dependência e/ou independência dessas populações perante os aparatos materiais e imateriais oferecidos pelos centros urbanos. As situações de risco às quais muitas vezes estas estão expostas também podem ajudar nesse processo de compreensão. Visto que é a alfabetização cartográfica o suporte no processo de ensino-aprendizagem dos fundamentos e noções cartográficas, que procura sempre valorizar e utilizar códigos linguísticos locais, propõe-se o etnomapeamento. Este apresenta-se como forma tanto de mediar o conhecimento sobre os recursos naturais que garantem as práticas de reprodução física e social do grupo para os indivíduos políticos que vivem dentro e fora deste território, quanto para espacializar problemas e pensar em soluções para os mesmos, isto é, repensar a organização do espaço vivido e realizar um novo planejamento do espaço cotidiano. Neste sentido o projeto busca como produto, além dos mapas confeccionados por diferentes atividades, sistematizar essas informações em formato de cartilhas que contenham conhecimentos geográficos constituintes das conjunturas histórica, cultural, política e ambiental destas comunidades.
Cartografia do QUilombo do Linharinho
Vivência: Revista de Antropologia
REVISTA DA ANPEGE, 2023
Considerations about the geographies of ethnic-racial relations and the black geographies in Brazil Consideraciones sobre las geografías de las relaciones étnico-raciales y las geografías negras en Brasil Brazilian Geography has been questioned, mainly since the 2000s, to recognize the ethnic-racial element as a constituent of space and, therefore, as an object of study of the discipline. The agents of this provocation are mainly a group of geographers, for the most part, blacks, who preserve their individualities but seek to act collectively in order to build a black perspective on Geography. This group has its roots in the historic struggle of black Brazilian movements for access to education and, more recently, to access the institutional spaces of knowledge production. In this context, this article presents an overview of what has been called “Geographies of ethnic-racial relations” and “Black Geographies” in Brazil. We produced a synthesis of the readings in this field, focusing on the main approaches, readings, and themes. Finally, we present a proposal for an agenda to complexify and expand the interpretation of Black Geographies.
Revista Eletrônica: Tempo - Técnica - Território / Eletronic Magazine: Time - Technique - Territory
Essa Nota Técnica tem como objetivo básico descrever os procedimentos realizados e indicar utilização do visualizador do Mapa Temático Preliminar dos Lugares de Memória do Tráfico Atlântico e da História dos Africanos e seus Descendentes Escravizados no Brasil realizado a partir da sistematização e levantamento dos 100 sítios geográficos catalogados pela pesquisa realizada junto ao LABHOI/UFF, em parceria com o projeto “Rota do Escravo-Resistência, Liberdade, Herança”, da Unesco (2014). Apresentamos uma descrição sobre os procedimentos gráficos e espaciais utilizados na construção do documento cartográfico, tais como, legenda, ícones eletrônicos, simbologia e distribuição espacial de lugares representados no produto nos suportes digital e analógico.
o objetivo do projeto As Cienci.s Sociais no Brasil: Tendeneias e Perspectivas nao e uma av~Jiac;ao institueional das ciencias socials brasileiras, e sim urn balanc;o teorico. Ao enqua-Jrar a discus sao em termos de etnolog;a (instirucionalmente) brasikira, porem, ele suseita por fors:a quest6es referentes as particularidades da disciplina tal como praticada no pais, sua dependencia de paradigmas furmulados no exterior e outros assuntos conexos, que exigem urn tratamento diferente de urn simples 'estado da arte', 112 EDUARDO VIVEIROS DE CASTRO ETNotOGlt\ BRASILEIRA I 113
Educação & Sociedade, 2014
As crianças, como sujeitos sociais, lidam com o espaço conferindo-lhe significados próprios, a partir de diferentes dimensões de sua identidade, entre elas a geracional. Se os espaços urbanos são via de regra construídos pelos adultos, nos processos de circulação são produzidas formas singulares de relacionar-se com a cidade pelos sujeitos infantis. Neste sentido, busca-se investigar como crianças vizinhas em uma mesma região urbana utilizam os espaços localizados na fronteira entre bairros de classe média e uma favela. Foi desenvolvida uma proposta de cartografia etnográfica dos "espaços com crianças", buscando apreender os usos (im)previstos e as brechas que encontram para se apropriar da cidade, apesar das demarcações impostas pelo mundo adulto.
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Espaço e Cultura, 2021
Orientador: Ilmar Mattos. Rio de Janeiro: PUC, 2005
PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade
Universidade Federal Fluminense, 2019
Arquitetura Revista, 2018
Revista Eletrônica: Tempo - Técnica - Território / Eletronic Magazine: Time - Technique - Territory, 2018
CARTOGRAFIAS DO IMAGINÁRIO: INTERPRETAÇÕES GEOGRÁFICAS DA PAISAGEM BRASILEIRA EM MAPAS EUROPEUS DO SÉC. XVII, 2019
Revista Clio